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São Paulo terá seu próprio Rock in Rio para 600 mil pessoas: o The Town

Fúria da cidade

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Sonhava em fazer um evento em São Paulo, diz Roberto Medina, criador do Rock in Rio - Montagem: Pedro Antunes

'Sonhava em fazer um evento em São Paulo', diz Roberto Medina, criador do Rock in Rio Imagem: Montagem: Pedro Antunes

São Paulo "ganhou" um Rock in Rio para chamar de seu.

E a versão paulistana tem nome e conceito próprios, diferentemente de outras aventuras da família Medina fora do Rio de Janeiro - as edições realizadas em Madri, Lisboa e até Las Vegas pareciam mais uma "franquia" do que um festival com identidade própria.

Foi anunciado hoje o The Town, o novo megafestival a ser realizado na capital paulista e criado pelo grupo que estabeleceu o Rock in Rio como o maior festival de música do Brasil, com edições a partir de 1985.

"Sonhava em fazer um evento em São Paulo, mas precisava ter a cara da cidade. É um enorme prazer e uma responsabilidade ainda maior idealizar e produzir um evento tão grandioso, um projeto único, à altura dessa grande cidade, que foi a inspiração para a criação de The Town."Roberto Medina, criador e presidente do Rock In Rio e do The Town

Dias e atrações​


O festival será realizado em cinco dias - 2, 3, 8, 9 e 10 de setembro de 2023 -, no Autódromo de Interlagos, a mesma casa do Lollapalooza Brasil (que recentemente anunciou o line-up da edição de 2022, detalhada aqui na coluna).
As primeiras atrações confirmadas são Criolo e IZA.

Maior que Lollapalooza​


Se no Rio de Janeiro, a área do festival se torna a Cidade do Rock, em São Paulo, o Autódromo de Interlagos será chamado Cidade da Música nos dias de The Town.

A previsão é reunir mais de 100 mil pessoas por dia. A organização prevê um total de público 600 mil ao longo dos cinco dias, que terão à área de 350 mil m² destinada ao festival.

A projeção de público é maior do que se viu, por exemplo, na última edição do Lollapalooza realizada no Autódromo. Em 2019, o festival reuniu 246 mil pessoas em três dias: 78 mil na sexta; 92 mil no sábado; e 76 mil no domingo.

Vai competir com o Rock in Rio?​


Vice-presidente executiva do Rock in Rio e The Town, Roberta Medina revelou que 25% dos ingressos vendidos do Rock in Rio Card, para a edição do Rock in Rio de 2021, vieram de São Paulo.

Segundo ela, a organização, eles promoveram uma pesquisa entre o público paulistano e ouviram de 85% das pessoas uma resposta positiva sobre frequentar um "Rock in Rio paulistano".

"Nova" Cidade do Rock e reforma no Autódromo​


O Autódromo de Interlagos será "totalmente repaginado" com uma reforma promovida pela Prefeitura de São Paulo, como foi mostrado na coletiva de imprensa que revelou os planos do festival.

O The Town prevê o investimento de cerca de R$ 300 milhões para construir, em São Paulo, uma estrutura de entretenimento além da música como se vê no Rio de Janeiro, que tem até roda-gigante e montanha-russa área do Rock in Rio.

O retorno, diz a organização, será de R$ 1,2 bilhão ao Estado de São Paulo. Também devem ser gerados 27 mil empregos, entre diretos e indiretos.

"A grandiosidade dos números, os diversos espaços e tudo que estamos planejando em termos de palcos e atrações vão tornar The Town um evento onde todos vão querer estar, tanto as marcas quanto os fãs"Luis Justo, CEO de The Town e do Rock in Rio

Palcos e mapa do festival​


O projeto do festival, assinado pelo arquiteto João Uchôa, antigo parceiro dos Medina no Rock in Rio, inclui palcos gigantes, outros menores, espaços para performances artísticas e praça de alimentação gourmet.

O principal palco do festival será o Skyline, cujo design será inspirado na arquitetura paulistana. Serão quatro shows realizados ali, como costuma ser no palco Mundo do Rock in Rio, com artistas nacionais, internacionais e até queima de fogos.

O segundo palco é o The One. A ideia da programação dele é similar ao Palco Sunset: promover encontros exclusivos e dar espaço a artistas em ascensão.

O New Dance Order, palco dedicado à música eletrônica, é o mesmo do Rock in Rio.
No mapa da Cidade da Música está previsto a São Paulo Square, cuja estética replicará construções ícones do centro de São Paulo, como a Catedral da Sé e a Estação da Luz. Ali, a trilha sonora será de jazz, blues, além de apresentar performances artísticas e dança.

O espaço Factory, inspirado em fábricas paulistanas, terá inspiração na cultura hip-hop com shows de trap e rap e performances de street dance.

O The Town também prevê a Arena Metrópolis, com diferentes sessões de apresentações - ainda não ficou claro qual tipo de performances podemos esperar de lá.

Por fim, o mapa do festival terá o City Market, um espaço para alimentação com a promessa de reunir restaurantes e chefs famosos da cidade.

Ah, sim, se você for VIP, aguarde uma confortável área com espaço para 5 mil pessoas por dia com estacionamento e acesso exclusivo.

Ainda não há informações sobre valores de ingressos, início de vendas e outros detalhes sobre o line-up do The Town.


 
Ainda mais que não tem a palavra Sampa no nome. É a maior cidade do país jogando na lata do lixo uma oportunidade de ter seu nome lembrado mundialmente.
 

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