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Se for para fazer isso, faz o pedágio urbano de uma vez que é uma ideia mais razoável. Este sim faz com que quem contribui para engarrafar as regiões mais críticas da cidade pague por isso.
O Prefeito que fizer isso em São Paulo declara sua morte política no mesmo dia. É igual um cpaitulo dos Simpsons, que eles precisam criar um novo imposto para arrecadar mais, porém não podem simplesmente "criar um novo imposto", pq ai todo mundo vai querer matar o cara, então eles aumentam a taxação em um monte de outras pequenas coisas que escampam do olhas publico, e conseguem assim arrecadar.
 
É discutível realmente, mas é necessário mesmo repensar todo o transporte particular em São Paulo, por isso algumas medidas serão extremamente impopulares, mas esperamos que no médio.longo prazo ele surta efeitos práticos. Não podemos esquecer que quanto mais gente usar o transporte público, mais forte a pressão para que ele melhore.

Desculpa, Fela, mas "medidas impopulares" nesse caso parece eufemismo para medida autoritária. Aliás, é bastante curioso isso. O governo incentivo a compra de automóveis e subsidia o preço da gasolina e depois precisa de medidas impopulares tipo essa? Acaba logo com o subsídio da gasolina, muito mais fácil.

Sobre a lógica de "quanto mais gente, mais pressão", eu concordo. Só não concordo que essa maior demanda por transporte público seja forçada. Anda de busão ou metrô quem quer, ué.
 
Desculpa, Fela, mas "medidas impopulares" nesse caso parece eufemismo para medida autoritária. Aliás, é bastante curioso isso. O governo incentivo a compra de automóveis e subsidia o preço da gasolina e depois precisa de medidas impopulares tipo essa? Acaba logo com o subsídio da gasolina, muito mais fácil.
Nem sempre uma medida autoritária eh uma medida impopular, na verdade costuma ser o oposto, mas continuado: J'a se fala no fim do subsidio da gasolina, além do que a Petrobras a muito tempo vem clamando por um aumento de preço da gasolina, que aparentemente vai sair.
Sobre a lógica de "quanto mais gente, mais pressão", eu concordo. Só não concordo que essa maior demanda por transporte público seja forçada. Anda de busão ou metrô quem quer, ué.
Não se muda toda uma mentalidade de transporte em uma cidade como São Paulo apenas acreditando no calculo entre "proveitoso/menos proveitoso" . Medidas mais incisivas precisam ser tomadas, ou se não aceitamos que a cidade daqui a pouco tempo simplesmente não andara mais.
 
Outra medida interessante seria, ao invés de limitar o número de garagens, criar um imposto sobre impacto viário.

Quem constrói um prédio de escritórios de 35 andares na região central de São Paulo, Rio, BH ou de qualquer outra cidade grande está atraindo tráfego para uma região que já está congestionada. Tanto os donos dos escritórios quanto seus clientes terão que se deslocar para a realização dos serviços.

E a relação congestionamento x número de veículos na rua não cresce de forma linear, mas explosiva. Se você bota 10000 carros a mais na rua, piora um tanto. Mais 10000, piora um tanto muito maior. Uma diferença pequena no tráfego, a partir de certo ponto, pode aproximar uma região muito rapidamente de seu colápso viário.

Como um edifício qualquer tem uma área pequena de térreo - pela qual todo mundo tem que entrar, variando seu tamanho só para cima, ele "foca" o trânsito para um único ponto - o que é muito mais catastrófico que o campus de uma universidade, com várias entradas, por exemplo.

Quer construir? Constrói do jeito que você quiser. Mas paga pela bagunça que você provoca. E claro, o dinheiro desse imposto deve ser destinado ao transporte. Mas como sabemos, na nossa política do caixa único nada funciona assim...
 
Outra medida interessante seria, ao invés de limitar o número de garagens, criar um imposto sobre impacto viário.

Quem constrói um prédio de escritórios de 35 andares na região central de São Paulo, Rio, BH ou de qualquer outra cidade grande está atraindo tráfego para uma região que já está congestionada. Tanto os donos dos escritórios quanto seus clientes terão que se deslocar para a realização dos serviços.

E a relação congestionamento x número de veículos na rua não cresce de forma linear, mas explosiva. Se você bota 10000 carros a mais na rua, piora um tanto. Mais 10000, piora um tanto muito maior. Uma diferença pequena no tráfego, a partir de certo ponto, pode aproximar uma região muito rapidamente de seu colápso viário.

Como um edifício qualquer tem uma área pequena de térreo - pela qual todo mundo tem que entrar, variando seu tamanho só para cima, ele "foca" o trânsito para um único ponto - o que é muito mais catastrófico que o campus de uma universidade, com várias entradas, por exemplo.

Quer construir? Constrói do jeito que você quiser. Mas paga pela bagunça que você provoca. E claro, o dinheiro desse imposto deve ser destinado ao transporte. Mas como sabemos, na nossa política do caixa único nada funciona assim...
Mas isso já meio que acontece, praticamente todo shopping ou prédio comercial grande e até alguns residenciais que forem considerados Polo Gerador de Tráfego tem que fazer obras de compensação viária pedidas pela CET. Pelo menos aqui em SP.
 
Já que estamos falando sobre autoritarismo, aí vai mais um bom exemplo: Novo plano diretor vai limitar vagas de garagem em prédios

Se não bastasse a medida ser autoritária, o sábio secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo ainda solta essa:



Oi? Que pacto é esse? Achei que as pessoas, dentre outras coisas, queriam transporte público decente. Quem falou em prejudicar o transporte particular? Claro, ao invés de proporcionar uma oferta decente de transporte público, é melhor forçar a demanda (ou então aumentar a renda dos estacionamentos particulares).

Nussa, se fosse por aqui eu iria preferir que aumentasse o imposto em relação aos andares de cada prédio (e investiria o aumento no transporte) porque pode ser um sinal de defasagem na cobrança da taxa do uso urbano do espaço em relação ao crescimento econômico do país. Em nações com pouco espaço físico (tipo Japão) a família que adquire um carro extra (e deseja ficar andando no centro) precisa de planejamento por causa do imposto (até para jogar o carro velho no lixo precisa pagar a mais) e ficaria livre para escolher pagar mais em imposto existente sem tirar essa opção do cidadão.
 
Última edição:
Mas isso já meio que acontece, praticamente todo shopping ou prédio comercial grande e até alguns residenciais que forem considerados Polo Gerador de Tráfego tem que fazer obras de compensação viária pedidas pela CET. Pelo menos aqui em SP.

Mas, se for só obra, trata-se apenas de um gasto pontual de dinheiro para adequar-se às exigências da prefeitura. O impacto viário é contínuo, e esta contrapartida em obras não ajuda em nada a desafogar o trânsito que o empreendimento provocou em seu entorno. O imposto continua sendo justo.
 
Nem sempre uma medida autoritária eh uma medida impopular, na verdade costuma ser o oposto, mas continuado: J'a se fala no fim do subsidio da gasolina, além do que a Petrobras a muito tempo vem clamando por um aumento de preço da gasolina, que aparentemente vai sair.

Não se muda toda uma mentalidade de transporte em uma cidade como São Paulo apenas acreditando no calculo entre "proveitoso/menos proveitoso" . Medidas mais incisivas precisam ser tomadas, ou se não aceitamos que a cidade daqui a pouco tempo simplesmente não andara mais.

Reajustes pontuais no preço da gasolina além de não resolverem muita coisa, ainda por cima custam meses e meses de conversa e negociação. Quer medida mais incisiva do que aumentar na veia o custo de dirigir? Liberem o preço da gasolina e pronto. Só que isso não vai acontecer. Adivinha pq?
 
Mas, se for só obra, trata-se apenas de um gasto pontual de dinheiro para adequar-se às exigências da prefeitura. O impacto viário é contínuo, e esta contrapartida em obras não ajuda em nada a desafogar o trânsito que o empreendimento provocou em seu entorno. O imposto continua sendo justo.
Cara, você é politico? Brasileiro já não paga impostos suficiente?
 
Cês tão malucos mesmo. Limitar vaga de garagem? Imposto viário? É só parar de controlar o preço da gasolina. É realmente surreal essa mentalidade de querer controlar todas as variáveis ao mesmo. O que acontece, no final das contas, é que pra compensar uma distorção (subsídio para a gasolina e incentivos para compra de automóveis) acabam sendo necessárias outras distorções e mais outras e mais outras. Esse é um típico pensamento da esquerda autoritária.

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Governo estuda alta de 6% no preço dos combustíveis para ainda este ano

De acordo com o especialista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura, o preço nas refinarias da Petrobras acumula defasagem de 28% em relação ao preço internacional.

Aleluia, mas ainda é pouco.
 
Última edição:
Cara, você é politico? Brasileiro já não paga impostos suficiente?

Esse é um problema. Tal imposto seria criado sem uma compensação para manter o nível da carga tributária.

Mas o imposto, a princípio, incidiria mais sobre grandes empreendimentos que sobre o cidadão comum. Grandes edifícios comerciais até geram um impacto viário x, mas prédios comerciais do mesmo tamanho fazem-no num nível 10x.

Eu não estou querendo discutir o nível de carga tributária. Mas, dado que o Estado depende de tributação para existir, estou propondo um que eu acho que seja justo. E, além de tudo, é proporcional ao uso.

E Grimnir, não sei se o projeto deste imposto é tão autoritário assim, a não ser, é claro, que você seja minarquista ou anarcocapitalista, mesmo que em essência. Aí não dá nem para discutir :lol: . Essa tarifa realmente limita certas liberdades do mercado, mas estão longe de ser uma corrente ou uma mordaça. Acho que ela acaba por modular o mercado. Não quer pagar o imposto, ou pagar bem menos? Não construa nas áreas críticas do tráfego.
 
Sinceramente, não é que as medidas sejam absurdamente autoritárias. O problema é que não deveriam ser prioritárias considerando a "lista" de ações para reduzir o tráfego urbano.
 
Não sei ET, esse criar novo imposto pode desincentivar a construção de prédios em um determinado local o que economicamente falando não é bom.
Você não pode culpar o construtor do prédio por um erro do estado, pois se o tráfego aumenta, não é por que o prédio foi construído, mas sim por que o estado não oferece um transporte de qualidade, o que faz com que o cidadão prefira enfrentar um grande congestionamento do que usar o transporte urbano. Por exemplo aqui na bernardo monteiro, tem vários prédios, pouquíssimos tem estacionamento, muito aqui na empresa preferem pagar 350 reais de estacionamento do que vir trabalhar de o nibus todos os dias, o que sairia muito mais barato, mas levaria o dobro ou mais do tempo, além de não ter conforto algum.
Isso acredito eu, é um erro gigante no pensamento da esquerda brasileira, principalmente dos mais radicais. Culpar demais o setor privado por erros de gestão pública, pois por mais contraditório que possa parecer, o setor privado é o que mais da chance de igualidade para o povo, pois é quem cria maior número de empregos, é o setor que mais gera desenvolvimento econômico, além de promover ascensão. Você não pode também ficar onerando demais este setor para promover um "bem maior" e acabar desestimulando completamente.
 
O novo plano diretor para a Zona Leste de SP promete melhorar bastante o transito em SP. Pelo que vi, qualquer estabelecimento comercial que abrir por lá fiará 20 anos sem pagar impostos para a prefeitura, o que ajudaria a desafogar a região central/sul e levar mai trabalho par aa zona mais populosa de SP.

To fazendo pesquisa pela FAU-USP com a urbanista Raquel Rolnik, e discutimos sobre isso na ultima reunião, é incrivel como o trabalho em SP é totalmente concentrado no centro/sul e a Zona Leste é uma grande "região dormitório".

Mas sobre a taxação, de boa Grinmir, não é nada autoritário, é que vc é liberal demais e acha que toda intervenção estatal tem sempre um caráter autoritário, mas sinceramente, esse termo ta totalmente mal empregado (não digo por você, mas de uma forma geral nos últimos tempos).

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Não sei ET, esse criar novo imposto pode desincentivar a construção de prédios em um determinado local o que economicamente falando não é bom.
Você não pode culpar o construtor do prédio por um erro do estado, pois se o tráfego aumenta, não é por que o prédio foi construído, mas sim por que o estado não oferece um transporte de qualidade, o que faz com que o cidadão prefira enfrentar um grande congestionamento do que usar o transporte urbano. Por exemplo aqui na bernardo monteiro, tem vários prédios, pouquíssimos tem estacionamento, muito aqui na empresa preferem pagar 350 reais de estacionamento do que vir trabalhar de o nibus todos os dias, o que sairia muito mais barato, mas levaria o dobro ou mais do tempo, além de não ter conforto algum.
Isso acredito eu, é um erro gigante no pensamento da esquerda brasileira, principalmente dos mais radicais. Culpar demais o setor privado por erros de gestão pública, pois por mais contraditório que possa parecer, o setor privado é o que mais da chance de igualidade para o povo, pois é quem cria maior número de empregos, é o setor que mais gera desenvolvimento econômico, além de promover ascensão. Você não pode também ficar onerando demais este setor para promover um "bem maior" e acabar desestimulando completamente.
A questão ér que diversos erros do setor publico foram provocados por necessidade de atender interesses do setor privado. Não se esqueça que São Paulo era a terra das montadoras, e que o consumo de carros aqui sempre foi incentivado pelo estado, inclusive o sucateamento do transporte publico, assim como a total falta de investimento no metro durante anos sempre foi feito ppelo interesse do estado em privilegiar as montadoras. Setor privado no Brasil tá totalmente casado com o setor público, acreditar que o estado malvado "onera" os privados é absurdo, o capitalismo no Brasil sempre se constituiu com uma relação de interesses mutua entre ambos os setores.
 
Felagund disse:
A questão ér que diversos erros do setor publico foram provocados por necessidade de atender interesses do setor privado. Não se esqueça que São Paulo era a terra das montadoras, e que o consumo de carros aqui sempre foi incentivado pelo estado, inclusive o sucateamento do transporte publico, assim como a total falta de investimento no metro durante anos sempre foi feito ppelo interesse do estado em privilegiar as montadoras. Setor privado no Brasil tá totalmente casado com o setor público, acreditar que o estado malvado "onera" os privados é absurdo, o capitalismo no Brasil sempre se constituiu com uma relação de interesses mutua entre ambos os setores.

O que você falou continua sendo a causa da política do governo federal em incentivo a venda de veículos. Nesse ponto, por questões históricas, o PT é especialmente sensível a pressões de montadoras.

É difícil atribuir um culpado para o problema da mobilidade urbana na atualidade. A falta de planejamento das cidades em criar vários pólos para não sobrecarregar um região só é um problema de longo prazo. E o que o ET propôs seria uma tentativa de reverter um pouco a situação.

Mas um problema que eu vejo da atualidade em relação a mobilidade é o desencontro de políticas federais com as municipais/estaduais.
 
A questão ér que diversos erros do setor publico foram provocados por necessidade de atender interesses do setor privado. Não se esqueça que São Paulo era a terra das montadoras, e que o consumo de carros aqui sempre foi incentivado pelo estado, inclusive o sucateamento do transporte publico, assim como a total falta de investimento no metro durante anos sempre foi feito pelo interesse do estado em privilegiar as montadoras. Setor privado no Brasil tá totalmente casado com o setor público, acreditar que o estado malvado "onera" os privados é absurdo, o capitalismo no Brasil sempre se constituiu com uma relação de interesses mutua entre ambos os setores.

Mas ai você cria absurdo Fela.
Por exemplo, o fato do governo ter se vendido as transportadoras, não pode causar um aumento de imposto as construtoras. O setor privado não é uma coisa única, ele é a união de vários setores, diferentemente do setor público, que é o estado. Você punir determinados setores, pelo fato de ter beneficiado outros, só cria ainda mais diferenças na sociedade. E ainda assim o erro continua sendo do setor público, pois fez uma má gestão, visando benefícios mútuos (poi é claro que os dois lados ganham alguma coisa) e não benefícios para a sociedade. Um erro cometido anos atrás, não pode justificar um erro a ser cometido agora.
 
Mas ai você cria absurdo Fela.
Por exemplo, o fato do governo ter se vendido as transportadoras, não pode causar um aumento de imposto as construtoras. O setor privado não é uma coisa única, ele é a união de vários setores, diferentemente do setor público, que é o estado. Você punir determinados setores, pelo fato de ter beneficiado outros, só cria ainda mais diferenças na sociedade. E ainda assim o erro continua sendo do setor público, pois fez uma má gestão, visando benefícios mútuos (poi é claro que os dois lados ganham alguma coisa) e não benefícios para a sociedade. Um erro cometido anos atrás, não pode justificar um erro a ser cometido agora.

Mas eu não vejo o estado punindo um certo setor para incentivar outro, pelo contrário, o que costuma acontecer é o governo tentar agradar a todos os lados, prejudicando assim a nós, povo, pois especulação imobiliária, produção automobilística, subsidio a gasolina e etc servem muito bem para os postos, as concessionárias e as construtras, mas transforma uma cidade comoSão Paulo em um caos completo. Vou dar um exemplo:

No Morumbi, a prefeitura mudou o zoneamento de 1 para 3, permitindo assim prédios altos e comércio, o que aconteceu então: Um monte de gente se mudou, escritórios apareceram, um monte de carro começou a circular e o Morumbi simplesmente não tem uma via larga o suficiente para dar vazão a tudo isso, muito menos ônibus e metro o suficiente. Resultado: A região, na hora do rush, não anda. E a mudança de zoneamento se deu por pressão das construtoras, assim como a mudança do zoneamento na Mooca, mais recentemente.
 
Mudando de assunto...

"Os meios liberais são amplamente manipulados por uma socialite carioca que me odeia desde que lhe recusei meus favores sexuais, de valor aliás duvidoso. Essa senhora fez e fará o diabo para mostrar que tudo na direita irá melhor sem o Olavo. Espero que aliás vá mesmo, pois quanto menos eu tiver a ver com a direita brasileira, melhor. Ela mobiliza várias fortunas para esse fim, e a esquerda tem tanto medo dela e de seus parceiros quanto de um pum de passarinho."

Olavo de Carvalho

Isso procede, Grimnir?

:think:
 
@Fela: Olha q legal, nos concordamos. Tb acho q nao tem q ter incentivo pra montadora ou subsidio pra gasolina. A situacao do trafego urbano eh consequencia de uma serie de decisoes do governo que sempre desejou manter a economia aquecida. Agora estamos com trafego surreal, mas ning tem muita coragem pra aumentar a gasolina. Pq? Por causa da inflacao. O q fazer? Inventar outras solucoes q visem empurrar as pessoas pro transporte publico, como limitar o numero de vagas de garagem dos novos predios. Mais uma vez o governo joga para a esfera privada um problema da esfera publica.

@Pagz: Esse Olavo eh um gostosao mesmo. Acho que a mulher que tava querendo ele era a Ayn Rand.
 
Eu acho legítimas decisões com objetivo de se manter a economia aquecidas desde que feitas com estrutura e inteligentes. Mas no foi o caso a forma que o governo federal tratou com o mercado automobilístico. Por exemplo a questão das montadoras funcionam na base da chantagem mesmo. Ou há o incentivo ou são demitidos os funcionários.

Outro ponto, a esfera privada não funciona em uma bolha que tem o luxo de falar para esfera pública se vira quando há um pepino. Se for assim nunca nada vai ser solucionado. Mas soluções poderiam ser debatidas entre as duas partes. Um exemplo de solução para mobilidade urbana, sem o aumento de taxa, é o fim do chamado horário comercial e a flexibilização dos horários dos trabalhadores. Mas novamente esferas públicas e privadas tem que buscar solução.
 
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