Maria Pretinha
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Station Eleven "é o retrato de um mundo antes e depois de ser destruído por uma epidemia. As vidas de diferentes personagens se cruzam através das décadas nessa história que analisa as relações que nos sustentam e a natureza efêmera da fama e da beleza no mundo tal qual o conhecemos". Essa é a descrição no site da editora Intrínseca, que promete lançar o livro no Brasil ainda no primeiro semestre de 2015.
Station Eleven é um livro pós-apocalíptico, sim, senhoras e senhores, mas seu trunfo está em não se resumir ao apocalipse, explorando o antes e o depois do "fim da civilização", sem se deter no momento da queda - explorado quase à exaustão por inúmeros outros títulos.
"Because survival is insufficient" (Porque a sobrevivência é insuficiente) parece nortear Mendel, que não está particularmente preocupada em narrar como as personagens conseguiram fugir da morte, mas sim com o significado de estar vivo. A frase, retirada do seriado Jornada nas Estrelas, aparece tatuada em uma das personagens e estampada na caravana de músicos e atores chamada "A Sinfonia Viajante", que no ano 20 do novo calendário viaja de povoado em povoado encenando Shakespeare.
A história de Mandel se alterna entre dois momentos: o antes e o depois de o mundo sucumbir a uma evolução da gripe suína que começou na Geórgia e se espalhou pelo mundo em poucos dias, com um tempo de incubação de 4 horas e a morte depois de 24 a 48 horas. O antes segue o ator Arthur Leander, que morre de um ataque do coração enquanto encena "Rei Lear" na noite em que a epidemia atinge o Canadá e os Estados Unidos. O depois segue a Sinfonia, 20 anos no futuro. Como primeiro ponto de ligação entre os dois está Kirsten Raymonde, atriz mirim que assistiu à morte de Arthur e agora encena Sonhos de Uma Noite de Verão com a sinfonia viajante, mas outras relações entre os personagens vão aparecendo gradativamente.
Station Eleven não explora o "como sobreviver", mas o "como viver". E até onde eu vi faz isso divinamente.
***
Ainda estou na metade do livro, mas já indico para todo mundo. Quando terminar volto aqui para falar mais!
Station Eleven é um livro pós-apocalíptico, sim, senhoras e senhores, mas seu trunfo está em não se resumir ao apocalipse, explorando o antes e o depois do "fim da civilização", sem se deter no momento da queda - explorado quase à exaustão por inúmeros outros títulos.
"Because survival is insufficient" (Porque a sobrevivência é insuficiente) parece nortear Mendel, que não está particularmente preocupada em narrar como as personagens conseguiram fugir da morte, mas sim com o significado de estar vivo. A frase, retirada do seriado Jornada nas Estrelas, aparece tatuada em uma das personagens e estampada na caravana de músicos e atores chamada "A Sinfonia Viajante", que no ano 20 do novo calendário viaja de povoado em povoado encenando Shakespeare.
A história de Mandel se alterna entre dois momentos: o antes e o depois de o mundo sucumbir a uma evolução da gripe suína que começou na Geórgia e se espalhou pelo mundo em poucos dias, com um tempo de incubação de 4 horas e a morte depois de 24 a 48 horas. O antes segue o ator Arthur Leander, que morre de um ataque do coração enquanto encena "Rei Lear" na noite em que a epidemia atinge o Canadá e os Estados Unidos. O depois segue a Sinfonia, 20 anos no futuro. Como primeiro ponto de ligação entre os dois está Kirsten Raymonde, atriz mirim que assistiu à morte de Arthur e agora encena Sonhos de Uma Noite de Verão com a sinfonia viajante, mas outras relações entre os personagens vão aparecendo gradativamente.
Station Eleven não explora o "como sobreviver", mas o "como viver". E até onde eu vi faz isso divinamente.
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Ainda estou na metade do livro, mas já indico para todo mundo. Quando terminar volto aqui para falar mais!