Tar-Mairon
DARK LORD AND LOVING DAD
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Mordor, Ano 1.000. Segunda Era.
Sauron, após concluir a construção do primeiro módulo de Barad-dûr*, examina satisfeito a sua obra, porém é interrompido por uma voz que ecoa em sua mente dizendo, em tom solene e autoritário, "Salve, Mairon!".
Sauron, irritado, diz para si mesmo "Ah, minha profana paciência! Morgoth resolveu finalmente aparecer.".
Melkor, surpreso e também irritado, retruca de forma desdenhosa"Peço perdão caso minha visita o incomode, Sauron.".
¨'Sauron', há muito, deixou de ser um termo ofensivo para mim, caro Morgoth. Mas, devido à sua pouca capacidade intelectual, é melhor que eu nem perca o meu tempo tentando lhe explicar o que é uma síntese dialética.", responde calmamente Gorthaur.
"Como estamos filosóficos...", debocha Melkor.
"Saiba que minha filosofia realizará mais do que você, com todo o seu poder, jamais sonhou realizar", diz Sauron ainda de forma calma.
Daí Morgoth ruge "Mas foi graças ao MEU poder! À MINHA energia vital, que você pôde erguer esta fortaleza em poucas horas, pois, se você dependesse apenas do seu poder inato, você levaria dias para fazê-lo. Foi graças à MINHA energia que você pôde fazer algo de útil daqueles macacos falantes** transformando-os em feiticeiros, se não fosse por ela, você teria de transferir o seu poder a eles.".
Sauron, muito sereno, responde "O 'seu' poder não é mais seu, hoje ele é um dos constituintes da matéria de Arda. E, se eu posso manipulá-lo, é graças ao meu esforço e às minhas capacidades inatas, nada lhe devo, Morgoth. 'Sua' energia, e até mesmo a sua história e o seu nome agora são meus para que eu os use como bem entender e nada há que você possa fazer para me impedir disto. Veja tal fato como uma justa indenização por sua traição, meu 'Mestre' (até então, a palavra 'mestre' não havia sido usada com tamanho desdém na Terra)".
Estarrecido com tanta insolência, Melkor diz de forma venenosa ''É, eu percebi o desprezo em seus olhos quando você me viu sendo acorrentado. Malditos sejam você e o seu desprezo! Que você morra sufocado por ele! Maia imbecil! Achou que realizaria o seus sonhos de grandeza através de mim? Idiota patético! Tanto foi chamado de 'o Admirável' que achou que ninguém poderia ludibriá-lo... Mas você foi ludibriado por mim, seu néscio! Você foi, para mim, apenas uma espada e, principalmente, um escudo. Mairon, seu canalha ingrato! MAIRON, EU SOU O SEU SENHOR! Mairon, se não fosse por mim..."....
Gorthaur, entediado, limita-se a - em sua mente - acessar o menu iniciar e a clicar em "Necromancia" e daí em "Contatos" e em seguida em "Morgoth" e por fim escolhe a opção ''bloquear Morgoth''. E. retoma o trabalho de inspeção de sua obra há pouco concluída.
THE END
* Barad-dûr teve sua construção retomada em 1.600 SE e foi completada neste mesmo ano.
** Seres humanos.
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Mordor, Ano 1.000. Segunda Era.
Sauron, após concluir a construção do primeiro módulo de Barad-dûr*, examina satisfeito a sua obra, porém é interrompido por uma voz que ecoa em sua mente dizendo, em tom solene e autoritário, "Salve, Mairon!".
Sauron, irritado, diz para si mesmo "Ah, minha profana paciência! Morgoth resolveu finalmente aparecer.".
Melkor, surpreso e também irritado, retruca de forma desdenhosa"Peço perdão caso minha visita o incomode, Sauron.".
¨'Sauron', há muito, deixou de ser um termo ofensivo para mim, caro Morgoth. Mas, devido à sua pouca capacidade intelectual, é melhor que eu nem perca o meu tempo tentando lhe explicar o que é uma síntese dialética.", responde calmamente Gorthaur.
"Como estamos filosóficos...", debocha Melkor.
"Saiba que minha filosofia realizará mais do que você, com todo o seu poder, jamais sonhou realizar", diz Sauron ainda de forma calma.
Daí Morgoth ruge "Mas foi graças ao MEU poder! À MINHA energia vital, que você pôde erguer esta fortaleza em poucas horas, pois, se você dependesse apenas do seu poder inato, você levaria dias para fazê-lo. Foi graças à MINHA energia que você pôde fazer algo de útil daqueles macacos falantes** transformando-os em feiticeiros, se não fosse por ela, você teria de transferir o seu poder a eles.".
Sauron, muito sereno, responde "O 'seu' poder não é mais seu, hoje ele é um dos constituintes da matéria de Arda. E, se eu posso manipulá-lo, é graças ao meu esforço e às minhas capacidades inatas, nada lhe devo, Morgoth. 'Sua' energia, e até mesmo a sua história e o seu nome agora são meus para que eu os use como bem entender e nada há que você possa fazer para me impedir disto. Veja tal fato como uma justa indenização por sua traição, meu 'Mestre' (até então, a palavra 'mestre' não havia sido usada com tamanho desdém na Terra)".
Estarrecido com tanta insolência, Melkor diz de forma venenosa ''É, eu percebi o desprezo em seus olhos quando você me viu sendo acorrentado. Malditos sejam você e o seu desprezo! Que você morra sufocado por ele! Maia imbecil! Achou que realizaria o seus sonhos de grandeza através de mim? Idiota patético! Tanto foi chamado de 'o Admirável' que achou que ninguém poderia ludibriá-lo... Mas você foi ludibriado por mim, seu néscio! Você foi, para mim, apenas uma espada e, principalmente, um escudo. Mairon, seu canalha ingrato! MAIRON, EU SOU O SEU SENHOR! Mairon, se não fosse por mim..."....
Gorthaur, entediado, limita-se a - em sua mente - acessar o menu iniciar e a clicar em "Necromancia" e daí em "Contatos" e em seguida em "Morgoth" e por fim escolhe a opção ''bloquear Morgoth''. E. retoma o trabalho de inspeção de sua obra há pouco concluída.
THE END
* Barad-dûr teve sua construção retomada em 1.600 SE e foi completada neste mesmo ano.
** Seres humanos.
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