Salamanca
=]
Ah, perdão, mas esses livros são muito fodas.
Queria só passar por aqui pra deixar rapidamente a impressão que eu tive com "A Espada na Pedra", pois estou sem condições de discutir o livro com quem já leu os dois, uma vez que ainda estou no começo do segundo.
Bom, depois do monólogo do Panda eu não tenho muito mais o que dizer! É muito legal mesmo. Ainda que o estilo tenha uma faceta infantil, de certa forma, uma das características mais marcantes do White é a capacidade que ele tem de fazer com que olhemos as entrelinhas - e isso não é tarefa para qualquer criança. Às vezes você se depara com uma frase e dá aquela sensação wow, porque você percebe que o autor quis ir muito mais além do contexto histórico: ele está falando do mundo real - e nem sempre são coisas belas, e nesses casos essas passagem soam como críticas. E isso é admirável.
Só a serviço de exemplo, eu fiquei impressionado quando li este trecho, situado no fim do primeiro capítulo de "A Rainha do Ar e das Sombas":
"Realmente, eles a amavam. Talvez todos nós sejamos assim: damos a melhor parte de nossos corações, sem crítica, àqueles que, em troca, mal pensam em nós."
O impacto que eu senti foi, na verdade, uma empatia pelos personagens do livro, afinal, quem pode não se identificar com uma sentença como essa? É essa capacidade que White tem de fazer brotar temas reais numa história fictícia e completamente fantasiosa que faz a obra mais especial. Nesse sentido, eu consigo enxergar até uma certa semelhança entre "O Único e Eterno Rei" e "O Pequeno Príncipe".
Isso aí, agora vou continuar lendo este segundo volume e esperar ansiosamente pelo próximo.
Queria só passar por aqui pra deixar rapidamente a impressão que eu tive com "A Espada na Pedra", pois estou sem condições de discutir o livro com quem já leu os dois, uma vez que ainda estou no começo do segundo.
Bom, depois do monólogo do Panda eu não tenho muito mais o que dizer! É muito legal mesmo. Ainda que o estilo tenha uma faceta infantil, de certa forma, uma das características mais marcantes do White é a capacidade que ele tem de fazer com que olhemos as entrelinhas - e isso não é tarefa para qualquer criança. Às vezes você se depara com uma frase e dá aquela sensação wow, porque você percebe que o autor quis ir muito mais além do contexto histórico: ele está falando do mundo real - e nem sempre são coisas belas, e nesses casos essas passagem soam como críticas. E isso é admirável.
Só a serviço de exemplo, eu fiquei impressionado quando li este trecho, situado no fim do primeiro capítulo de "A Rainha do Ar e das Sombas":
"Realmente, eles a amavam. Talvez todos nós sejamos assim: damos a melhor parte de nossos corações, sem crítica, àqueles que, em troca, mal pensam em nós."
O impacto que eu senti foi, na verdade, uma empatia pelos personagens do livro, afinal, quem pode não se identificar com uma sentença como essa? É essa capacidade que White tem de fazer brotar temas reais numa história fictícia e completamente fantasiosa que faz a obra mais especial. Nesse sentido, eu consigo enxergar até uma certa semelhança entre "O Único e Eterno Rei" e "O Pequeno Príncipe".
Isso aí, agora vou continuar lendo este segundo volume e esperar ansiosamente pelo próximo.