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  • Peter Jackson vai dirigir O Hobbit, e em 3D

    Bomba! Bomba! Peter Jackson será o Diretor de "O Hobbit" e mais, o mesmo será filmado em 3D. Pelo menos é o que afima o MarketSaw, um blog focado em filmes 3D que afirma ter fontes quentíssimass (sim, mais de uma!) sobre o assunto. Afirma também que os filmes serão lançados em 2010 e 2011 – uhum, dois filmes leia mais sobre isso aqui – seguidos do relançamento da trilogia O Senhor dos Anéis convertidas para 3D em 2012, 2013 e 2014.

     

    Peter Jackson, magro e feliz
    As notícias são ótimas e agora é esperar pra ver. Enquanto isso, você
    pode ir acompanhando as novidades na seção O Hobbit da Valinor, neste e
    neste artigos. E como nos alertou Thiago "Ispaine" Tizzot  (lá da editora Arte & Letra), o filme O Hobbit está listado no IMDB como  Anunciado/Em Produção. Abaixo segue a íntegra da notícia:

    Peter Jackson irá, de fato, DIRIGIR "O Hobbit"! Já é minha segunda
    fonte afirmando isso. Você pode estar 100% CERTO de que isto
    acontecerá. A história será dividida em dois filmes separados como
    previamente imaginado com o segundo se relacionando muito mais com "O
    Senhor dos Anéis" do que o primeiro.

    Espere, como se isso não fosse suficiente, aqui está a melhor parte: "O
    Hobbit" será em 3D. Sim. Você ouviu isso em primeira mão no MarketSaw –
    ambos os filmes do Hobbit será filmados em 3D. E MAIS, a New Line e
    Peter Jackson pretendem converter a trilogia O Senhor dos Anéis em 3D
    também e relançá-la nos cinemas entre 2012 e 2014! O quanto isso é uma
    grande novidade, ahn? Material impressionante!! E eu obtive esta
    notícia de uma fonte, não duas.

    Claro que isso são notícias exclusivas e ainda não foram anunciadas
    pela New Line ou pelo Peter Jackson. Se minhas fontes estiverem 100%
    corretas (e eu tenho plena confiança nelas, acredite em mim) então
    veremos anúncios relativamente logo uma vez que "O Hobbit" não é um
    projeto trivial com certeza e precisa ser construído.

    O que isto quer dizer para a indústria de filmes em 3D? Significa
    validação total. Quer dizer que se você estiver fazendo um grande filme
    de hoje em diante, melhor que seja em 3D. George Lucas ainda tem a
    intenção de converter todos os filmes de Guerra nas Estrelas em 3D
    também. A validação é imensa para a indústria de filmes como um todo e
    para os freqüentadores de cinema! Vamos torcer para que minhas fontes
    estejam corretas, como normalmente estão.

    ATUALIZAÇÃO DE MESMO DIA: Aqui está um trecho do meu e-mail com uma de minhas fontes a respeito do ELENCO:

    Peter Jackson, um Hobbit
    "Sem informação de elenco ainda. Mas eles estão tentando trazer de
    volta Sir Ian McKellen, Andy Serkis e Hugo Weaving. Para este três
    atores as chances são realmente boas. Eu não estou certo sobre as datas de lançamento, mas acho que 2010 para
    o primeiro filme e 2011 para o segundo, é o que estão tentando trazer
    para o calendário de todo mundo. Isto faria sentido com minha
    informação de que se seguiria com a Trilogia convertida em 2012 – 2014.
    Isto tudo está acontecendo, mas deve ser dito que existe a
    possibilidade de +/- 1 a 2 anos para a coisa toda. “Se eu souber mais,
    tentarei te contar”

    Eu suspeito fortemente que Jackson irá filmar "O Hobbit" de cabo a
    rabo, pois ele é um profissional experiente e sabe muito bem que isso
    tudo vai nadar em dinheiro. E, como minha fonte destacou, encontrar uma
    janela para encaixar a agenda de todo mundo será bem difícil.

    Fonte: 

    MarketSaw

     

    Leia Mais:

    Seção Hobbit – O Filme

    A Preqüência de O Senhor dos Anéis

    SdA nO Hobbit

     

  • Sam Raimi diz que "O Hobbit" é de Peter Jackson

    sam_raimi.jpgApesar dos boatos de que Sam Raimi (“Homem-Aranha”) seria o diretor de “O Hobbit”, o próprio cineasta declarou que o longa-metragem é de Peter Jackson (“King Kong”).
     
    A briga de Jackson com os estúdios New Line Cinema insinuava
    que o premiado diretor não retornaria à temática criada por J.R.R.
    Tolkien. Entretanto, com as negociações mais próximas de uma decisão
    final e os nervos acalmados, parece que será mesmo Jackson a contar a
    história de Bilbo Bolseiro.

    Raimi declarou ao site ComingSoon: “Não
    existe escolha melhor do que Peter Jackson para dirigir ‘O Hobbit’. Eu
    sou fã da trilogia ‘O Senhor dos Anéis’ e Peter Jackson é um brilhante
    cineasta. Acredito ser ele o cara que todos adorariam ver dirigindo ‘O
    Hobbit’. Ouvi dizer que a New Line e Jackson estão conversando, não sei
    de nada em primeira mão, espero que ele dirija e nos dê sua brilhante
    versão do livro. Se ele decidir não dirigir e produzir apenas eu
    adoraria ser considerado para assumir a função de diretor
    ”.

    Não há nada confirmado, mas os rumores são favoráveis à equipe que realizou a aclamada trilogia “O Senhor dos Anéis”. Ian McKellen (“X-Men”) já revelou que voltaria ao papel de Gandalf.

    “O Hobbit” narra a história de Bilbo, tio de Frodo, vivido em “O Senhor dos Anéis” por Ian Holm (“O Dia Depois de Amanhã”).
    Bilbo se envolve em uma fantástica aventura com Gandalf e um grupo de
    anões em busca de um tesouro roubado. É durante a longa viagem que
    Bilbo encontra o Um Anel, entregue a Frodo anos mais tarde.

    Dos personagens apresentados em “A Sociedade do Anel”, apenas
    Gandalf e Bilbo são mencionados em “O Hobbit”. Como a obra é anterior a
    “O Senhor dos Anéis” e se passa muito antes dos acontecimentos
    que levam Frodo e a sociedade do anel a destruírem o objeto mágico, é
    extremamente improvável que Ian Holm retorne ao papel. A menos que faça
    uma participação como a imagem mais velha de Bilbo.

     
    Indicação: gugamateusbr 
  • Paz na Terra-média?

    O último número da revista norte americana Entertainment Weekly veio com uma longa reportagem sobre toda a confusão que supostamente estaria atrasando as filmagens de O Hobbit. Uma vez que a matéria traz mais do que a "boa notícia" de que Peter Jackson está conversando com a New Line sobre o filme, mas também um panorama geral sobre a briga entre o diretor e o estúdio, que segundo o autor vem de muito antes do que pensamos, a Valinor trouxe até vocês uma tradução completa do artigo.
     
    Chamamos a atenção para o fato de que a reportagem possui muitas fontes não confirmadas e que o ideal é manter ainda um certo pé atrás quando o assunto é O Hobbit. Então, fiquem agora com a reportagem "O Hobbit: Paz na Terra-média?" escrito por Benjamin Sevtkey e traduzido por Ana "Lovejoy" Bittencourt.
     
     

    Capa da EW

    Capa da EW

    O Hobbit: Paz na Terra-média?

    Fãs têm desejado há tempos que o diretor de "O Senhor dos Anéis",
    Peter Jackson, dirija "O Hobbit" de J.R.R. Tolkien, mas uma terrível
    batalha judicial com a New Line tem tornado isto impossível. Agora,
    finalmente, parece que um cessar-fogo pode estar próximo.
    (por Benjamin Sevtkey)

    No mês passado, no jornal acadêmico Science, paleontólogos apresentaram
    uma nova evidência de que eles tinham descoberto um parente ignorado do
    homem pré-histórico. Oficialmente, eles têm classificado as espécies de
    Homo floresiensis
    – não oficialmente, eles o têm chamado de "hobbits" – mas seja lá como
    o chamam, o que eles encontraram foram restos fossilizados de 18.000
    anos de um hominídeo de cerca de um metro de altura, queixo curto e o
    cérebro do tamanho de uma bola de beisebol¹.

    Enquanto isso acontece, eles estão escavando hobbits em Hollywood
    também. Do tipo com uma queda por anéis e com um dom para conseguir
    bilhões nas bilheterias. Até umas poucas semanas atrás, estava
    parecendo que essa ninhada estaria extinta também, dizimada por
    senhores negros mais poderosos do que o próprio Sauron – advogados da
    indústria do entretenimento. Mas agora a batalha judicial que manteve a
    prequel‘ de O Senhor dos Anéis (O Hobbit) suspensa por anos – uma amarga disputa entre o diretor de O Senhor dos Anéis,
    Peter Jackson, e o co-diretor da New Line, Robert Shaye – pode
    finalmente estar próxima de uma conclusão. Pela primeira vez, há uma
    razão para estar prudentemente otimista. Durante a publicação deste
    artigo, nenhum acordo foi anunciado e detalhes sobre as negociações são
    vagos (nem a New Line ou os representantes de Jackson comentaram com a
    EW sobre qualquer aspecto dessa história), mas fontes próximas a eles
    nos contaram que estão percebendo muito menos gelo no ar, e que um
    acordo pode ser alcançado o que poderia ajudar a conduzir a obra-prima
    inicial da Terra-média de J.R.R. Tolkien para as telas antes do fim da
    década. "Têm ocorrido negociações", disse um informante. "Há agora um
    começo de negociação entre Peter Jackson e a New Line que está correndo
    paralelamente aos procedimentos legais."

    Tudo bem, não é o tipo de declaração de paz que faz com que os sinos da
    igreja toquem. Mas é uma grande melhora comparado a apenas 10 meses
    atrás, quando Shaye e Jackson brigaram na imprensa e o co-diretor do
    estúdio contou bravo para um repórter que o diretor era arrogante
    demais para seu gosto, adicionando "Eu não quero mais trabalhar com
    aquele cara." Além disso, em Hollywood, qualquer movimento em um
    projeto há muito tempo em negociações é notícia importante. Foi O Hobbit,
    afinal de contas, que primeiro introduziu ao mundo o amável e
    assustador universo da Terra-média. O romance se passa 60 anos antes de
    "O Senhor dos Anéis", e para muitos leitores que chegaram aos
    trabalhos de Tolkien quando crianças, ainda retém um brilho mais quente
    na memória do que a intimidadora e algumas vezes lenta trilogia. Seu
    herói é Bilbo Bolseiro, um tímido hobbit caseiro que é arrastado por um
    mago e 13 anões para uma aventura durante a qual ele leva de um dragão
    chamado Smaug um tesouro roubado e do malvado Gollum um certo anel
    todo-poderoso. Apenas alguns membros do elenco de O Senhor dos Anéis
    retornarão neste primeiro conto. Mas a história tem precisamente os
    mesmos temas – de lealdade e coragem inesperada – que fizeram a série
    do Anel enorme. E por enorme nós queremos dizer gigantesca, com cada
    filme ganhando cerca de um bilhão de dólares no mundo todo entre 2001 e
    2003, com mais 17 Oscars, incluindo os de Melhor Diretor e Melhor
    Filme. Em Hollywood, em outras palavras, O Hobbit é aquela criatura mágica rara – uma certeza.

    E é isto que faz essa bagunça judicial tão obscura. Que desentendimento sobre O Senhor dos Anéis poderia ser tão importante, tão pessoal, que ambos os lados jogariam fora um potencial de bilhões de dólares de lucro por isso?

    A ironia é que há um tempo atrás, Peter Jackson e Bob Shaye deram para
    cada um os melhores presentes de suas carreiras. Em 1998, o pedido de
    Jackson de fazer O Senhor dos Anéis
    como três filmes separados – ao contrário de dois, ou mesmo um – foi
    rejeitado por quase todos os estúdios em Hollywood. Shaye e a New Line
    eram sua última esperança, um fato que o diretor camuflou ligando
    algumas vezes para remarcar a reunião com a New Line por causa de sua
    agenda supostamente cheia. Jackson e Shaye formaram um par estranho: um
    Kiwi² tímido sempre de calças curtas e pés descalços, e um dos últimos
    ases de Hollywood, que gostava tanto de seus óculos escuros que uma vez
    Jack Nicholson o chamou de "Bobby Shades"³ O que Jackson e Shaye tinham
    em comum era um tipo de indiferença absoluta ou sem medo sobre o que as
    outras pensavam ser um suicídio financeiro ou criativo. Shaye autorizou
    o sonho de Jackson do trio de filmes de 100 milhões de doláres sobre
    elfos e anões. (Nem mesmo Harvey Weinstein teve estômago para isso;
    ele disse para Jackson que assinaria apenas para dois. Por ser um
    produtor executivo, ele ficou com um pedaço da bilheteria de qualquer
    forma). E Jackson deu para Shaye uma franquia de 3 bilhões de dólares e
    uma nova imagem para sua companhia. A New Line, que Shaye lançou 40
    anos atrás ao descobrir clássicos B como Reefer Madness e vendendo-os em seu apartamento, não é mais conhecida por A Hora do Pesadelo e Austin Powers.

    Invariavelmente, há tensão entre estúdios e diretores durante a
    produção. A New Line aprendeu rapidamente que apesar de ser grata por
    seu trabalho, o diretor e sua parceira, Fran Walsh, não eram pessoas a
    serem empurradas por aí. Então tiveram brigas e mágoas de magnitudes
    variadas de ambos os lados, todas compostas pela idéia da indústria do
    cinema de que Shaye tinha literalmente apostado seu estúdio em O Senhor dos Anéis. A primeira indicação de que tudo não estava bem veio por volta de 2003. O segundo filme de O Senhor dos Anéis (As Duas Torres),
    ganhara seus bilhões de dólares e os membros da produção começaram a
    perceber que eles não estavam exatamente compartilhando o dinheiro.
    (Duas fontes próximas da produção lembram de um ator principal
    recebendo um cheque de merchandising de 45 centavos). Eventualmente,
    após os atores mais populares perceberem que estavam ocupados demais
    para fazer mais publicidade para os filmes, a New Line entregou
    relutantemente alguns bônus. (Os atores menos conhecidos já moveram um
    processo alegando que o estúdio reteve a renda do merchandising.) Então
    vieram ruídos do produtor Saul Zaentz. Ele tinha trazido os direitos
    dos filmes da trilogia O Senhor dos Anéis e O Hobbit da United Artists em 1976 – a parceira da United Artists, MGM, retém os direitos de distribuição de O Hobbit
    – e em 2004, Zaentz também moveu um processo, afirmando que a New Line
    não estava pagando tudo o que devia para ele em direitos. Seu caso foi
    resolvido um ano depois por uma quantia não divulgada, mas a essa
    altura Jackson já estava ocupado com a prestação de contas da New Line.

    Ninguém gosta de ter que prestar contas, mas isto é uma rotina na vida
    de Hollywood. Shaye, entretanto, parece ter levado o pedido de
    prestação de contas de Jackson para o lado pessoal. "Isso o amargurou",
    repara um observador. "É como se pensasse, ‘Eu dei a grande
    oportunidade para esse cara – e ele salta fora?" Shaye aparentemente
    tinha esquecido que Jackson não era apenas um Kiwi afável. Quando a New
    Line começou a planejar a venda de objetos cenográficos e fantasias em
    leilão, Jackson interveio e disse que ele gostaria de tê-los, tanto por
    razões sentimentais quanto por um museu que ele planejava construir um
    dia. O estúdio resistiu. Jackson então chamou a atenção para o fato de
    que ele nunca tinha assinado um contrato para a versão estendida em DVD
    de O Retorno do Rei.
    Ele informou à New Line que aceitaria alegremente as fantasias e
    objetos cenográficos como pagamento – a sugestão sendo de que ele
    poderia não trabalhar no DVD de outra maneira. As versões estendidas
    tinham se tornado de longe uma fonte de renda mais lucrativa do que
    qualquer um poderia ter predito. Jackson conseguiu seus objetos
    cenográficos. A relação entre diretores e o estúdio naquele ponto caiu
    para algum lugar entre desagradável e não existente.

    Em novembro de 2003, Jackson e Walsh sentaram-se em seu cinema
    particular na Nova Zelândia, fazendo retoques de última hora no
    terceiro filme, O Retorno do Rei.
    "Os fantasmas estavam bons, mas aos meus olhos os heróis estavam um
    pouco grandes", disse Jackson sobre a seqüência conhecida com "A Senda
    dos Mortos". Ele desenhou círculos na tela com um marcador laser, então
    seguiu em frente para o pedaço onde Sam Gamgi retorna para casa e
    abraça sua família. A cena precisava de um pequeno retoque. Jackson
    perguntou para sua equipe de efeitos especiais quanto tempo isto
    levaria. “Dez dias”, contaram para ele. "Não, não, não, não", ele
    respondeu. "Dez dias causariam um ataque cardíaco em Los Angeles."
    Walsh sorriu. "Isto não seria tão ruim," ela disse. Quando uma risada
    nervosa se espalhou pelo cinema, Jackson disse: "Vamos votar, pessoal?"

    Se a prestação de contas irritou Shaye, o pior ainda estava por vir. Em
    fevereiro de 2005, Jackson iniciou seu processo contra a New Line,
    afirmando que o estúdio não estava fornecendo a documentação para os
    auditores. O processo não pedia qualquer quantia em dólar por danos,
    mas insistia em Jackson ser autorizado a examinar os livros de
    contabilidade do estúdio, para procurar por questões do tipo: como a
    New Line, uma divisão da Time Warner, vendeu os direitos auxiliares de
    seus filmes. (A Entertainment Weekly também é propriedade da Time
    Warner). De vários modos, a New Line fechou contratos com companhias
    dentro da família Time Warner, como a Warner Bros. Records e o canal à
    cabo TBS. Se Jackson conseguir mostrar que a New Line pode ter assinado
    mais acordos lucrativos com companhias de fora, ele poderá solicitar
    uma renda significante.

    Em todo caso, uma vez que o processo foi iniciado, O Hobbit
    estava fadado a acabar. A New Line chegou a se aproximar de Jackson
    para falar sobre fazer o filme pelo menos uma vez, no outono de 2006,
    prometendo resolver a disputa (e pagá-lo a quantia apropriada) se ele
    concordasse em fazer o filme. Mas não duas vezes. Jackson continuou a
    insistir que um acordo deveria vir antes. E ele já tinha começado a
    fazer King Kong. Para a Universal.

    O ponto alto veio em novembro do ano passado, quando Shaye literalmente "demitiu" Jackson de O Hobbit. Jackson levou a briga diretamente ao público. "[Nos falaram] que a New Line não quer mais nossos serviços em O Hobbit,"
    Jackson escreveu uma nota no site TheOneRing.net. "Esse foi um foi um
    aviso de cortesia para que soubéssemos que o estúdio está agora está
    querendo contratar um outro diretor." Shaye surtou. Em janeiro de 2007,
    ele atacou Jackson com uma tirada agora famosa. "Eu não me importo mais
    com Peter Jackson", disse para o site Sci Fi Wire. "Ele acha que nós
    devemos algo para ele, após termos pago mais de um quarto de bilhões de
    dólares!"

    Shaye não parecia estar blefando. A New Line começou a ver O Hobbit
    conduzido por outros diretores. Como Sam Raimi. ("Peter Jackson pode
    ser o melhor diretor do planeta no momento," disse o diretor de
    Homem-Aranha para a EW em março, mas "se Peter não quiser dirigir…")
    Não é que alguém tivesse pensado que essa era a melhor idéia.
    "Francamente, qualquer um seria uma segunda escolha," disse um
    executivo do cinema de alto escalão. "Não será o filme que as pessoas
    querem." Certamente não será o que Ian McKellen quer; o ator que
    interpretou Gandalf na trilogia está conduzindo uma campanha de um mago
    só para conseguir colocar Jackson novamente atrás das câmeras, pedindo
    para os dois lados que acertem suas diferenças. "Eu adoraria revisitar
    a Terra-média com Peter," ele escreveu em seu site. A personagem de
    Viggo Mortensen, Aragorn, não aparece no enredo de O Hobbit,
    mas mesmo ele não consegue imaginar o filme sendo feito sem Jackson.
    "Ele é o candidato ideal," Mortensen disse para a EW. "No fundo do
    coração, a New Line sabe que ele é ideal." Muitos fãs argumentariam que
    Jackson não é apenas ideal para O Hobbit como também
    indispensável. Sua visão é agora a mesma de Tolkien – como é o trabalho
    de suas empresas de efeitos especiais, Weta Workshop e Weta Digital.
    "Os fãs assistiriam a um filme dirigido por outra pessoa?" pergunta o
    editor-chefe do TheOneRing.net, Michael Regina. "Talvez 90% iria, mas
    eles ficariam chateados com isso. Partiria o coração deles."

    Não seria o cenário mais ensolarado para Bob Shaye e a New Line também.
    Na realidade, o tempo está ficando curto para o lançamento do filme. Em
    uma data não muito distante, os direitos de O Hobbit
    retornarão para Zaentz. Muitas pessoas acreditam que é 2010. Assim,
    para fazer o filme, a New Line teria que renegociar – assumindo que
    Zaentz gostaria de fazer negócio com eles novamente – em termos muito
    mais caros e com maior competição por causa dos outros estúdios. E pode
    haver um outro prazo: Shaye e o co-diretor do estúdio Michael Lynne têm
    apenas até o final de 2008, quando seus contratos com a New Line estão
    para expirar. É pouco tempo para adicionar um último triunfo de Tolkien
    em seu legado.

    Mas agora a verdadeira pressão sobre a New Line está vindo dos
    tribunais. No último mês, a companhia foi multada em 125 mil dólares
    por não ter entregado os documentos de contabilidade solicitados. Mesmo
    nas semanas anteriores a isso, havia sinais de que a intransigência da
    New Line começava a se desmanchar. "Deixando de lado nossas brigas
    pessoais", Shaye disse para o L.A. Times em agosto, "Eu realmente
    respeito e admiro Peter, e adoraria que ele estivesse criativamente
    envolvido de alguma forma em O Hobbit."

    Finalmente, uma bandeira branca.

    É claro, mesmo que o processo se resolva amanhã, ainda existirão alguns detalhes a resolver antes que O Hobbit
    comece a ser feito. Como um roteiro, por exemplo, que ninguém de fato
    escreveu. No passado, Jackson sugeriu que faria dois filmes, com o
    segundo sendo um arco de história entre O Hobbit e o começo de O Senhor dos Anéis.
    Apesar de Tolkien nunca ter escrito um romance ligando as eras, ele
    deixou pistas em textos mais curtos e epílogos que poderiam servir de
    base para um roteiro. Esta não seria a primeira vez. Em O Senhor dos Anéis,
    Jackson, Walsh e a roteirista Philippa Boyens aumentaram a história de
    amor entre as personagens de Mortensen e Liv Tyler a partir do material
    presente nos apêndices escritos por Tolkien.

    Além disso, é difícil imaginar Jackson tendo tempo de dirigir um filme de O Hobbit, imagine dois. Ele logo começará a filmar sua adaptação para o best-seller The Lovely Bones na Pensilvânia. E depois disso, está escalado para fazer Tintin com Steven Spielberg. Há uma especulação de que a New Line pode oferecer para ele como acordo a produção executiva de O Hobbit,
    deixando-o escolher um diretor e cuidando da produção. Isto poderia ser
    o suficiente para evitar que os corações dos fãs se partissem, mas
    seria o suficiente para Jackson? Surpreendentemente, após tudo o que
    ele passou – oito anos fazendo O Senhor dos Anéis e outros
    tantos na corte brigando por isso – o Condado ainda o encanta. Na
    realidade, Jackson pode ser a única pessoa que nunca perdeu a esperança
    sobre o filme. Mesmo em 2003, quando a relação com a New Line estava
    bastante fraca, Jackson ainda dava livros de O Hobbit como presente. "Ótimo livro," ele escreveu em uma cópia. "Fico imaginando como será quando o filme sair?"

    Fonte: EW.com

    ¹ O termo utilizado foi "Wiffle ball", que é uma bola utilizada para jogar uma variação ‘indoor
    do beisebol, tendo dimensão semelhante à bola utilizada no segundo jogo
    mas sendo mais leve, uma vez que é perfurada e de plástico.

    ² Kiwi é um termo utilizado para ser referir às pessoas nascidas na Nova Zelândia.

     
    ³ Trocadilho com a pronúncia do sobrenome do co-diretor (Shaye) com a palavra Shade, utilizada para óculos escuros.

  • Peter Jackson ganha a primeira na disputa pelos lucros de SdA

    rings.jpg
    O diretor neo-zelandês Peter Jackson venceu o primeiro round em sua batalha jurídica contra o estúdio New Line Cinema, de Hollywwod, sobre os lucros provenientes de "O Senhor dos Anéis". Um juiz imputou à New Line, o financiador do projeto, uma multa de U$ 125.000 (mais ou menos R$ 250.000) por falhar em entregar documentos sobre o caso, exijidos pela corte.
     
     
    O Hollywood Reporter disse que os advogados de Jackson poderão ter permissão de inspecionar os arquicos da New Line se o estúdio não realizar diversas auditorias dentro do prazo de 21 dias. A New Line também precisará contratar alguém independente para coletar documentos eletrônicos, incluindo e-mails, disse.

    Peter Jackson processou a New Line dois anos atrás sobre os lucros obtidos, inclusive na venda de DVDs, pelo primeiro filme da trilogia O Senhor dos Anéis. Quando o processo de Jackson foi criado ele não especificava a quantia requisitada, mas os advogados deste revelaram que acreditam que Jackson recebeu pelo menos U$ 100 milhões a menos do que deveria com relação aos três filmes, que obtiveram mais de U$ 4 bilhões ao todo.

     
    Fonte: The Dominion Post  
  • Raimi para a Wizard Universe: "Não estou envolvido n'O Hobbit"

    Presente na Comic Con para a divulgação do filme ’30 Days of Night’, Sam Raimi foi entrevistado pela Wizard Universe . Como era de se esperar, a pergunta de um milhão de dólares foi repetida mais uma vez, mas desta vez a resposta veio como uma bomba para os que esperavam vê-lo dirigindo O Hobbit.
     
     
    Foi perguntado para Raimi: "Você está envolvido n’O Hobbit?", que respondeu: "Eu não estou envolvido. Eu respeito mutíssimo o diretor [Peter Jackson] e ele pode dirigi-lo algum dia, então não". Soa estranho para quem estava constantemente na primeira posição dos possíveis diretores para O Hobbit, não?
     
    sam_raimi.jpg
    Intrigados com a falta de repercursão sobre a afirmação de Raimi, o site TheOneRing.net foi direto na fonte tentar entender o que aconteceu. Aparentemente, a resposta de Raimi foi só uma forma de deixar claro que estava ali para falar de ’30 Days of Night’, e não sobre a possibilidade de que ele dirija O Hobbit.
     
    Então, para deixar claro para todos os fãs, ainda não há nada definido (ou seja, a confirmação do nome dele dentro ou fora da lista da produção de O Hobbit), e caso seja noticiada apenas a resposta de Raimi para a Wizard Universe, não deixem de contextualizá-la para que não se espalhe mais boatos sobre o filme.
     
    Fontes: Wizard Universe  
  • O Hobbit: PJ + Sam Raimi?

    Como anunciamos ontem, a New Line Cinema quer Peter Jackson em "O Hobbit". Mas isso não necessariamente quer dizer que ele seria o diretor do filme. Como bem disse o chefão da New Line, Robert "Bob" Shaye, "Apesar de nossas brigas pessoais, eu realmente respeito e admiro
    Peter e amaria tê-lo envolvido criativamente de alguma forma em "O
    Hobbit
    ".
     

     

    peter_jackson.jpg

    P. Jackson

    É aí que a boataria toda retorna, com o nome de Sam Raimi voltando à tona. Segundo o

    244.raimi.sam.100506.jpg

    Sam Raimi
    IESB.net, Raimi poderia estar no dilema entre dirigir o remake de "Fúria de Titãs" e "O Hobbit", possivelmente pendendo mais pro lado da Terra-Média. Peter Jackson então entraria como produtor ou algo do tipo, no filme da aventura de Bilbo.

     

    Será? Por enquanto são só mais boatos, sem nenhuma confirmação oficial. 

     

  • New Line quer PJ em O Hobbit

    Segundo o Stuff.co.nz, Bob Shaye, cabeça da New Line Cinema, disse ao The Los Angeles Times que o estúdio tem falado com os representantes de Peter Jackson, em uma tentativa de conseguí-lo para a direção de "O Hobbit".

     

    Aos que não se lembram ou não sabem, PJ processou a New Line por causa de problemas envolvendo os lucros de "O Senhor dos Anéis".

    "Apesar de nossas brigas pessoais, eu realmente respeito e admiro Peter e amaria tê-lo envolvido criativamente de alguma forma em "O Hobbit", disse Shaye. 

    Tempos atrás, PJ foi chamado de "arrogante" por Bob Shaye, quando o diretor e sua parceira Fran Walsh publicaram uma carta na internet dizendo que devido às questões judiciais com a New Line eles não tinham outra escolha a não ser deixar de lado a idéia do filme de "O Hobbit".

    Sir Ian McKellen (o Gandalf de SdA), que está na Nova Zelândia para uma apresentação da peça teatral "Rei Lear", disse nesta quinta-feira que não há dúvidas que a reprise de seu papel em "O Hobbit" seria discutido com PJ e Walsh.

    O porta-voz de Peter Jackson comentou na última noite: "Peter e Fran sempre quiseram fazer 'O Hobbit', mas se isso vai acontecer ainda está para ser decidido."

  • Elijah Wood dá sua opinião sobre a ausência de PJ em "O Hobbit"

    Em entrevista ao Chicado Sun-Times, Elijah "Frodo" Wood disse: "Não tenho falado com Peter, mas fiquei muito desapontado com a notícia. Peter Jackson é o homem que trabalhou por mais de 10 anos desenvolvendo esse mundo. Agora, eles devem seguir adiante em um novo projeto com outro diretor e isso não vai parecer a mesma coisa ou dar a mesma sensação."

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  • McKellen triste pela ausência de PJ em "O Hobbit"

    "O Hobbit" é o assunto da vez. E vai continuar sendo por um longo tempo, ao que tudo indica. Esta semana, Peter Jackson disse que não será o diretor. Sir Ian "Gandalf" McKellen, já declarou estar triste com a situação.

     

     

    “É difícil de imaginar outro diretor dando continuidade ao que ele criou no mundo de Tolkien”, disse Sir Ian em seu site.

    Contudo, o ator mostra-se otimista, e espera que PJ, New Line e MGM
    entrem logo em um acordo, para que o filme seja produzido rapidamente.

    Enquanto isso de acordo com a Reuters, os fãs planejam um
    boicote aos filmes da New Line e colocaram listas no site
    theonering.net com nomes e endereços de executivos do estúdio e da Time
    Warner (empresa proprietária da New Line), para onde cartas de
    protestos podem ser enviadas. 


    Fonte: Cinema em cena.


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  • Peter Jackson não vai dirigir O Hobbit

    Enfim, está confirmado: Peter Jackson não vai dirigir O Hobbit. O cineasta enviou um comunicado ao site TheOneRing.net explicando que a New Line desistiu de trabalhar com ele e sua equipe. A decisão do estúdio se deve a um processo que Jackson e sua WingNut Films moveram contra a New Line em razão da distribuição dos lucros de O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel. Quando surgiu a chance de Jackson voltar ao universo de Tolkien, com a MGM anunciando seus planos de fazer dois filmes, o diretor informou à New Line que só aceitaria fazer parte do projeto se o processo fosse resolvido antes.
     

    Segundo Jackson, Mark Ordesky (executivo e produtor da New Line) ligou para Ken Kamins (diretor da WingNut) na semana passada e comunicou que a New Line não quer mais trabalhar com Jackson, e que outro diretor está sendo procurado. "Ordesky disse que a New Line possui um prazo limitado para utilizar os direitos de O Hobbit que eles adquiriram de Saul Zaentz (isto nunca nos foi transmitido antes), e porque nós não vamos discutir os filmes até que o processo esteja resolvido, o estúdio vai contratar outro diretor", disse. Zaentz é o produtor da versão animada de O Senhor dos Anéis, de 1978.

    Jackson acrescentou que o co-presidente da New Line, Michael Lynne, chegou a oferecer a resolução do processo em troca da garantia de Jackson na direção de O Hobbit, pois "é assim que as coisas são feitas". Ele teria afirmado que Jackson faria muito mais dinheiro aceitando esse acordo.
    "Em nossas mentes, esta não é a razão certa para se fazer um filme, e se um filme de O Hobbit seguisse adiante nessa base, ele estaria condenado. Decidir fazer um filme deve vir do coração – não se trata de uma questão de conveniência comercial. Quando você aceita fazer um filme, você está assumindo um forte compromisso e você precisa ser guiado por uma paixão absoluta para querer levar a história para a tela. É esta paixão, e somente ela, que dá ao filme sua imaginação e coração. Para nós, não se trata de uma decisão comercial feita a sangue frio," declarou Jackson.

    O diretor ainda disse que o segundo filme que a MGM e a New Line querem fazer é uma espécie de prequel para O Senhor dos Anéis, mostrando os eventos que aconteceram entre O Hobbit e A Sociedade do Anel.

    Fonte: Cinema em Cena.


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