Quanto à Terra média, quem espera encontrar hobbits e anões pode se decepcionar. Roverandom não tem nada a ver com Terra Média, embora tenha passagens assim:
"Antes que entrassem nos Mares Sombrios e alcançassem a grande Baía do Reino Encantado (como o chamamos) para lá das Ilhas Mágicas e vissem muito ao longe, no extremo oeste, as Montanhas de Casadelfos e a luz da terra das Fadas sobre as ondas. Roverandom achou que conseguiu vislumbrar a cidade dos Elfos na colina verde ao pé das Montanhas, um coruscar branco na distância…"
Roverandom é um livro rico, está cheio de lendas, jogos de palavras, mitologia e influências de muitas outras histórias infantis encantadoras. Alguns exemplos? O Soldadinho de Chumbo, de Hans Christian Andersen, Sylvie and Bruno e Through the Looking Glass de Lewis Carroll e The Garden Behind the Moon, de Howard Pyle. Temos também o Rei Artur, deuses da mitologia grega e passagens que remetem a outros livros de Tolkien ( como The Book of The Lost Tales ou o poema do professor "Why The Man in The Moon Came Down Too Soon").
Magia pura, um livro delicioso, feito para encantar crianças e pessoas grandes.
[…] que ao produzir ilustrações para O Hobbit, Tolkien emprestou os traços de um livro anterior, Roverandom, que ele escreveu para seu filho Michael, que acabara de perder seu cachorro de brinquedo favorito. […]
[…] que ao produzir ilustrações para O Hobbit, Tolkien emprestou os traços de um livro anterior, Roverandom, que ele escreveu para seu filho Michael, que acabara de perder seu cachorro de brinquedo favorito. […]