A revista americana Total Film publicou uma nova reportagem sobre O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos em que Peter Jackson fala sobre o último filme da trilogia e Evangeline Lilly fala sobre a resolução do arco narrativo de Tauriel, apesar de não deixar claro como exatamente acaba a história da personagem.
Dada a brevidade da reportagem, o texto abaixo traz a tradução na íntegra:
Elfos, Homens, Anões, Orcs. E, bem, Águias. Conheça os cinco exércitos que se chocam sobre o ouro de Smaug no capítulo final da trilogia de Peter Jackson que adapta a obra de J.R.R. Tolkien. Para ser justo, é mais do que uma luta de quatro contra um, com o principal vilão Azog, o Profanador (Manu Bennett), e sua horda de orcs tomando cada canto. Mas, apesar do enorme confronto ser o clímax da série, ainda há muitos arcos individuais para amarrar, com Jackson prometendo que haverá muitos pequenos momentos dos personagens entre as lutas.
“Estamos desenvolvendo mais histórias com os Elfos e com Gandalf”, explica Jackson. “Estamos desenvolvendo o personagem Bard, o Arqueiro (Luke Evans). Nós conseguimos expandir o que já existia, adicionar algumas coisas à mitologia e abri-la um pouco mais. O que estamos tentando fazer é que ocorram mais conflitos e resoluções durante o curso da batalha, de modo que ela não tenha somente ação. Há uma trama envolvendo os personagens, embora estejam cercados e lutando contra Trolls, Orcs e outras coisas”.
Além da batalha que dá nome ao filme, podemos esperar o ataque flamejante de Smaug (Benedict Cumberbatch) à Esgaroth, história que ficou em suspense no fim de A Desolação de Smaug, e o confronto de Gandalf (Ian McKellen) com o vilão Sauron. Há também a continuação das aventuras do hobbit Bilbo (Martin Freeman), do Anão Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage), do príncipe-élfico Legolas (Orlando Bloom) e Tauriel (Evangeline Lilly), um dos poucos personagens que só existem nos filmes e que provou seu valor na saga de Jackson em A Desolação de Smaug.
“No terceiro filme é que se resolve a sua história”, conta Lilly para a Total Film sobre a guerreira e arqueira. “É claro que ela é uma elfa, então vive para sempre. Ainda não tem um fim. Apenas uma resolução para essa parte específica de sua história.” Essa resolução, ela diz, tem a sua marca pessoal também… “Esta equipe de roteiristas, Peter, Fran e Philippa é a equipe de roteiristas que mais colabora entre si; a mais aberta e generosa que eu encontrei e está há dez anos nesse negócio. Desde o primeiro momento eles disseram ‘nós apenas arranhamos a superfície do que será esta personagem, mas na verdade não temos nada sólido, porque estamos esperando para ver quem nós escolhemos para o papel. E espero que essa pessoa nos ajude a construir a personagem.’ Passei um tempo maravilhoso ajudando-os a imaginar quem ela é. Eu acho que ela é uma personagem para o resto da minha vida. Na verdade, estou muito orgulhosa de tê-la interpretado. A ideia de fazer parte da história do cinema é realmente emocionante.”Ah, sim, a história do cinema. A Batalha dos Cinco Exércitos é provavelmente o filme que mais se distancia do romance de Tolkien, O Hobbit, pois está usando material dos Apêndices de O Senhor dos Anéis para criar uma ponte para outra mega-trilogia de Jackson, tornando-se uma das maiores e mais ambiciosas franquias de todos os tempos.
“O que estamos fazendo é um pouco diferente do que apenas adaptar o romance O Hobbit“, explica Jackson. “Acho que o que eu sempre tive em mente durante estes 20 anos que se passaram após estas estreias em dezembro/ dezembro/ dezembro, é fazer um só bloco com esses seis filmes. Estamos muito conscientes de que este é o último estágio dos filmes que estamos fazendo agora. Portanto, é um tipo de construção. Há um tom de desenvolvimento. Há coisas dos personagens desses filmes que fizemos para preparar você para o que acontece em O Senhor dos Anéis. Essa é a nossa estratégia.”
Fonte: Thorin Oakenshield.net