As Pessoas de Eriador 2000 a 3017 da Terceira Era

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Escrito por Cassiano Ricardo Dalberto

“As terras vazias onde nenhum homem vive”

Esse artigo discute o cenário desolado da povoação de Eriador na época da Guerra do Anel. No início da Terceira Era, Eriador havia sido habitada principalmente por Elfos de Lindon, os Anões de Khazad-dûm e Pessoas de Anor. Anor foi arrasada por conflitos internos 861+, a guerra com Angmar 1300+ e a Grande Praga de 1636, “…na qual muitas partes de Eriador foi desolada” (SDA, Conto dos Anos 1636). Em 1974 Anor foi conquistada por Angmar e sua cidade que se mantinha (Fornost Erain) arruinada. Apesar da completa derrota de Angmar em 1975, o Reino do Norte poderia ainda ser revivido. Em 1981 a cidade dos Anões de Khazad-dûm foi perdida para um Balrog. Calmamente colonizadores entraram em Eriador durante a Terceira Era: os Hobbits desde 1050 instalaram-se por Anor e Anões reassentaram-se nas Montanhas Azuis desde 2799, mas a tendência era o declive da população.

No milênio antes da Guerra Do Anel, os sobreviventes de Eriador encararam desastres naturais (como por exemplo, o Inverno Longo em 2758 e o Inverno em) e a ameaça de criaturas do mal (trolls, orcs, lobos). Algumas povoações deterioraram-se (ex. Tharbad), outros sobrevivente (a Aldeia de Bri) e até mesmo prosperaram (ex. O Condado, de onde habitantes instalaram-se na Terra dos Buquês). Na época da Guerra do Anel, no entanto, “… uma grande parte de Eriador estava deserta” (SDA Apêndice F, p.1161). No sul a terra erma de Minhiriath ” tinha sido quase toda deserta … desde a Grande Praga” ( Unf Parte 2, IV, apêndice D, p.262), enquanto no leste, a Elfica Eregion não tinha sido colonizada desde a Segunda Era e Rhudaur era descrita como inabitada: “Ninguém vive nessa terra, Homem uma vez morou aqui, mas nenhum permanece agora.” (Aragorn, SDA L1, CXII, p.218;veja também TH C2 p.40).Exemplos de tipos de comunidades Hobbits ou povoações que continuaram em Eriador entre o ano de 2000 a 3017 da Terceira Era, inclui grupos de caçadores/nômades como os Lossoth, um camarada Másculo que vivia ao longo da Baia de Gelo de Forochel do extremo norte (SDA Apêndice A, I, iii, p.1078); Também na época da Guerra do Anel “… alguns caçadores sigilosos viviam na floresta” de Minhiriath (Unf P.262).

Tharbad: Oficialmente um porto maior, essa cidade declinou depois da Grande Praga em 1636, ainda sobreviveu até ser arruinada pela enchente de 2911 (SDA, Conto dos Anos), quanto então seus habitantes a deixaram deserta; a ‘ Hospedaria Esquecida’: uma casa publica um dia ao leste de Bri, na Estrada Leste-Oeste (SDA L1, CXI, p.204): Aldeia de Bri: Essa consiste nas vilas de Staddle, Coombe, Archet and Bri “Próximo às colinas de Bri estava um interior de campos e florestas insípidas, há apenas algumas milhas de distância. .” (SDA L1, CIX, p.165). Havia necessariamente uma comunidade auto-suficiente, embora eles fizessem negócios com o Condado para a Erva de Fumo e servirem viajante na estrada: O Condado: uma terra bem acentuada e de grande extensão, excepcional em Eriador, embora indique que fosse possível para colonização sobreviver e vicejar. Era em sua maioria agrícola e mantinha pouco contato com outras pessoas e comunidades. Uma variedade tão grande de tamanho de povoamento, mas tinham uma existência em comum: cultivo, colheita ou caça, enfrentando perigos ocasionais causados por bestas caídas, vigiados pelos Guardiões, visitados de tempo em tempo por Anões ferreiros e outros estranhos, pouco tocada por forças do mundo exterior.

Está claro pelos argumentos a cima que os povoamentos eram raros: A Aldeia de Bri é descrita como “… uma região habitada, como uma ilha com terras inabitadas em volta dela”. (SDA L1, CIX, p.165). A maioria dos povoamentos eram raças não Masculinas: Os Elfos de Lindon e Valfenda, os Anões das Montanhas Azuis, Criaturas selvagens ou malignas ( de Charneca Etten, Colinas dos Tumulos, Floresta Velha, etc), e os Hobbits do Condado. As pessoas do Condado, os moradores de Bri e os Guardiões do Norte são as únicas referencias claras de pessoas que ainda habitam de região antiga de Arnor (SDA, L1, CIX, p.165). Isso era tudo que restou?

Eu prefiro a existência de outras povoações pequenas de Homens (e Hobbits), isolados por distância, auto suficiência, e governo próprio, desde a passagem do Reino do Norte (1975). Essa visão faz mais sentido de vários comentários feitos no Senhor dos Anéis e nos Contos dos Anos (por exemplo: o esforço dos Guardiões em repelir os Orcs de Eriador 2740+), e ainda preservar a imagem de Eriador dada pelo professor Tolkien, porque em comparação com as terras do leste das Montanhas Sombrias e no contexto de uma região maior que a Península Ibérica na Europa, a terra ainda seria uma muito escassamente habitada.

As evidências para haver vários outros povoamentos inominados vem de dois comentários gerais. O primeiro diz respeito aos Hobbits:

“Os Hobbits do Condado se referiam a aqueles de Bri, e outros que viviam além das fronteiras como Forasteiros, e eles se interessavam pouco por eles, os considerando enfadonhos e rudes. Havia provavelmente mais Forasteiros dispersados no Oeste do Mundo naqueles dias do que as pessoas do Condado imaginavam”. (SDA L1,CIX, p.166)

O Leste do Mundo se refere a uma região entre o Mar de Rhûn e o Mar do Oeste. Então essa passagem não exclui a idéia que comunidades de Hobbits existiam em Eriador, outras além daqueles do Condado e da Aldeia de Bri, especialmente porque os Hobbits tinha se assentado primeiramente em outro lugar em Eriador, antes do Condado ser estabelecido no ano de 1601 da Terceira Era.

A próxima evidencia diz respeito aos Homens e Hobbits em geral. Os Guardiões do Norte eram descendentes dos Dunedain de Arnor, os quais, depois da queda do Reino, haviam se tornado protetores dos habitantes comuns de seu antigo reino. Eu presumo que eles viviam em acampamentos pequenos, talvez próximos as antigas cidades chefe nas Colinas Vesperturvo e nas Colinas do Norte, ou ainda viviam em casas élficas. Eles eram uma pequena família (SDA L2, CII, p.264): por exemplo, os trintas que vieram do Norte em ajuda a Aragorn na Guerra do Anel eram: “… foram todos de nossos parentes que pudemos reunir em pressa.” (Halbarad, SDA L5, CII, p.806). Quem eles protegiam? Aragorn no Conselho de Elrond falou a respeito de seus papéis e a quem eles serviam:

“Paz e liberdade, você diz? O Norte as conheceriam um pouco, mas por nós. Que estradas alguém ousaria viajar, que segurança haveria em terras tranqüilas, ou nas casas de homens simples à noite, se os Dúnedain estivessem dormindo?” (SDA L2, CII, p.265).

Essa gente “o homem simples”, são as pessoas restantes em Eriador (Pequenos e Homens), vivendo em paz em pequenas vilas ou fazendas. Mas como seus guardiões os Dúnedain, eles são pouco e escassos. Eriador entre o Rio Lune e as Montanhas Sombrias era menos habitada do que a maioria das partes de Rohan, Gondor, Harad ou Rhun e era desolado em partes. De qualquer forma mais povoamentos sobreviveram do que está diretamente mencionado em O Senhor Dos Anéis. Seus nomes e locação exata são desconhecidos a mim, mas com tudo, eu acho que é possível imaginar suas existências.

(* Artigo citado em sua maioria de O Lamento de Aragorn por Boromir*)

[Tradução de Taís ‘Linda Sacola’ Bachega]

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