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Summoning – Resenha de Dol Guldur

 
Banda: Summoning
Álbum: Dol Guldur
Selo: Napalm Records
País de origem: Áustria
Ano de lançamento: 1997

Formação:
Silenius – Vocais, baixo e teclados
Protector – Vocais, guitarras e teclados

Este álbum pode ser facilmente considerado o melhor da carreira do Summoning. Ele é explicitamente a versão lapidada e plena do estilo próprio que a banda havia começado a forjar para si no "Minas Morgul", o álbum anterior. Os elementos das histórias de J.R.R. Tolkien estão fortemente impregnados por todo o CD, principalmente nas letras, que foram quase totalmente escritas por PK (do Abigor). A música e a atmosfera do álbum contribui muito para que o ouvinte simplesmente se imagine nos cenários dos contos de Tolkien já que adjetivos como "épico" e "heróico" são apropriados tanto para os livros do afamado autor quanto para a música desta dupla austríaca. O clima é quase mágico. As guitarras têm um distorção cheia e pesada e os riffs são graves, mas ainda belos. No entando quem comanda o espetáculo em 90% do tempo são mesmo os teclados. Sinfônicos e épicos, estes eventualmente preenchem o ambiente com melodias de forte influência medieval e de trilhas sonoras de filmes alá Conan e outros do tipo. Aliás, se não fosse pelas guitarras, a música do Summoning freqüentemente soaria como uma trilha sonora. A bateria eletrônica é alta e marcante, tão épica quanto os próprios teclados, e, intencionalmente, não se parece com uma bateria de verdade. Tanto os vocais de Silenius quanto os de Protector são carregados de emoção. Os de Silenius são mais rasgados e agudos, enquanto que os de Protector são mais roucos e graves. O andamento das músicas é lento, até um pouco arrastado, mas não moroso. A ambientação épica não as deixa ficar monótonas, mesmo com a duração média das faixas girando em torno dos 10 minutos. Escutar canções como "Nightshade Forests", "Elfstone" ou "Over Old Hills" e não se imaginar sobre uma montanha, com uma espada na mão em meio a ventos cortantes, contemplando uma paisagem desolada é quase impossível. E só por isso este álbum já merece todos os elogios.

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