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The Ring of Darkness – uma Resenha

“The Ring of Darkness” (“Кольцо Тьмы” na língua do original, “O Anel da Escuridão” em português) é uma série de livros do escritor russo Nik Perumov. Foi escrita no final dos anos 80 e publicada na sua versão final em 1995. A série é composta por três livros: “A Faca Élfica”, “A Lança Negra” e “O Diamante de Henna”. Segundo o autor, há planos para escrever um quarto livro.
 
 
A trilogia é uma continuação de “O Senhor dos Anéis”, falando sobre acontecimentos da Quarta Era. Conta a história de um hobbit chamado Folko que, 300 anos depois do fim da guerra dos Anéis, embarca numa viagem juntamente com alguns gnomos, viagem essa que acaba por se transformar numa perigosa jornada para salvar a Terra-Média.

As avaliações dos leitores e dos críticos variam bastante, desde adoração até a não-aceitação. Entre as qualidades do livro, aponta-se principalmente a parte literária. Já o maior defeito, segundo a maioria absoluta dos fãs, é a ambientação (novos povos, territórios e forças) e a concepção moral e ética. Por outro lado, é notável uma certa semelhança do início do “Anel da Escuridão” com “A Nova Sombra” de Tolkien, planejada como uma continuação de “O Senhor dos Anéis”.

Os países do Oeste na Trilogia, mesmo sendo chamados bons, são apresentados como prepotentes e orgulhosos, ignorando os perigos crescentes nas fronteiras. Ao mesmo tempo, os antagonistas – o guerreiro Olmer e os seus aliados – não são descritos como forças do Mal, mas como pessoas comuns. Os aliados do Líder, diferentemente das hostes de Sauron, não estão totalmente desprovidos de traços positivos. Os Orcs também são mais humanos e simpáticos do que os do original. Perumov assume que, dessa forma, que tentou discutir a posição de Tolkien, que descreveu uma luta entre o Bem e o Mal absolutos.

Para os interessados em conhecer o site do autor, visitem:
http://www.perumov.com/eng/index.shtml (Inglês)
http://www.perumov.com/ (Russo)

Minha opinião sobre o livro:
“Eu gosto. É razoavelmente bem escrito e bastante interessante. Empolga, mesmo eu que não gosto muito de fireballs pipocando na tela e hobbits-guerreiros-temidos. Gostaria mais ainda do livro se não tivesse esquecido, por volta da quinta páginas, que ele se passa na Terra-Média. E, apesar da insistência do autor em me lembrar disso, nunca consegui de fato acreditar que aquilo é mesmo a Terra-Média”.

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