De todas as sagas que engalanam a Literatura Universal, cujo argumento central seja a luta cósmica entre o Bem e o Mal, nenhuma delas parece colocar tão de relevo que o segredo da vitória esteja na humildade quanto “O Senhor dos Anéis” de J. R. R. Tolkien. Entre todos aqueles personagens que se envolvem na Guerra dos Anéis, dois grandes heróis se destacam notoriamente: Frodo-dos-Nove-Dedos e seu fiel companheiro, Sam Gamgee, dois simples hobbits do Condado, as criaturas racionais mais pequenas e indefesas da epopéia tolkiana.
Quem poderia esperar, ao ler a obra-prima de Tolkien, que, para enfrentar os perigos mais terríveis e apavorantes na árdua missão de salvar a Terra Média do domínio do Senhor das Trevas, o grande estrategista da Guerra dos Anéis, Gandalf, confiaria a esses dois pacatos hobbits, o papel mais destacado e fundamental? Que qualidades o Mago Cinzento teria visto nesse povo miúdo, que passava praticamente despercebido entre os povos e reinos da Terra Média, capaz de nele depositar a última esperança de vitória sobre as forças poderosas e pavorosas vindas de Mordor?
Ao descrever, no primeiro capítulo de “O Senhor dos Anéis”, os hobbits, Tolkien esclarecia, na sua fantasia, sobre as virtudes desse povo discreto:
“Em grande parte, este livro trata de hobbits, e através de suas páginas o leitor pode descobrir muito da personalidade deles e um pouco de sua história. Os hobbits são um povo discreto mas muito antigo, mais numeroso outrora do que é hoje em dia. Amam a paz e a tranqüilidade e uma boa terra lavrada (…).
Mesmo nos tempos antigos, eles geralmente se sentiam intimidados pelas “Pessoas Grandes”, que é como nos chamam, e atualmente nos evitam com pavor e estão se tornando difíceis de encontrar. Têm ouvidos agudos e olhos perspicazes, e, embora tenham tendência a acumular gordura na barriga e a não se apressar desnecessariamente, são ligeiros e ágeis em seus movimentos. Possuem, desde o início, a arte de desaparecer rápida e silenciosamente (…).
São um povo pequeno, menores que os anões: menos robustos e troncudos, quer dizer, mesmo que na realidade não sejam muito mais altos, a sua altura é variável, indo de 60 centímetros a 1 metro e 20 centímetros em nossa medida (…).
Quanto aos hobbits do Condado, enfocados nesses contos, nos tempos de paz e prosperidade eram um povo alegre. (…) Em geral seus rostos eram mais simpáticos que bonitos; largos, com olhos brilhantes, bochechas vermelhas e bocas prontas para rir e para comer e beber. Assim eles riam, comiam e bebiam, freqüentemente e com entusiasmo, gostando de brincadeiras a qualquer hora, e também de cinco refeições por dia (quando podiam tê-las). Eram hospitaleiros e adoravam festas e presentes que ofereciam sem reservas e aceitavam com gosto (…).
A origem dos hobbits se situa nos Dias Antigos, agora perdidos e esquecidos. Os hobbits, de fato, viveram sossegadamente na Terra-média por muitos anos antes que qualquer outro povo tomasse conhecimento deles. E estando o mundo afinal de contas cheio de inumeráveis criaturas estranhas, esse pequeno povo parecia ter muito pouca importância. Mas na época de Bilbo e de Frodo, seu herdeiro, eles repentinamente se tornaram, sem que o desejassem, tanto importantes quanto renomados, e atrapalharam as deliberações dos Sábios e dos Grandes” (grifos nossos).
Esse descrição dos hobbits (pedindo-se desculpas pela longa transcrição) não é a de pessoas normais, que se encontram ao nosso lado e que somos nós mesmos? Com uma gordurinha a mais, com uns centímetros a menos, amantes da boa comida e bebida, brincalhões, “mais simpáticos que bonitos”? E, no entanto, com mais fraquezas que virtudes, em cada um de nós late no coração um desejo de grandes feitos, de grandes ideais, de heroísmo em suma. Penso que o próprio Tolkien, ao descrever os hobbits, fazia uma descrição de sua própria condição. Eram o povo de “seu” mundo com o qual mais se identificava. Em Bilbo escrevendo o “Livro Vermelho da Marca Ocidental” em Rivendell vejo o retrato do próprio Tolkien escrevendo “O Senhor dos Anéis”.
Mas como um povo tão pacato e “normal”, tão simples e desprovido de ambições poderia gerar “heróis” e influir tão decisivamente na transformação do mundo de seu tempo? Como nós próprios podemos, no lugar e condições em que nos encontramos, não obstante misérias e limitações, ter semelhante influxo benéfico, a ponto de conseguir mudar para melhor a sociedade em que vivemos, tão violenta e materialista, tão pouco solidária?
Impressiona a Gandalf a resistência que Bilbo teve aos efeitos deletérios do Um Anel, que tornava invisível a pessoa que o usava, mas que a corrompia paulatinamente, pelo domínio polarizador que exercia sobre a pessoa. Talvez o que explique essa força de vontade do velho hobbit, único a se desfazer espontaneamente do Um Anel (lembre-se que tanto Sauron quanto Isildur, Gollum e Frodo perderam o Um Anel contra sua vontade), fosse o fato de ser alguém simples, pacífico, leal, despojado, alegre, cordato, discreto, tranqüilo e humilde, virtudes essas que não o faziam ambicionar o poder, nem mesmo riquezas (pois sabe repartir aquelas que recebeu por ocasião da vitória na Montanha Solitária), mas fundamentalmente alegrar seu sobrinho e as pessoas da sua vila. Não seriam essas virtudes aquelas capazes de forjar no indivíduo uma fibra moral sólida?
Ser leal, por exemplo, supõe não mudar de lado ou de amigos, conforme o interesse pessoal ou as vantagens que se oferecem, firme nas convicções e fiel aos compromissos assumidos, o que não é nada fácil em determinados momentos e ambientes. Em contraste, a deslealdade parece ser a tônica, pó exemplo, da política, com o fisiologismo próprio daqueles que hoje militam num partido, amanhã em outro, de princípios diametralmente opostos ao anterior, mas com melhores possibilidades de êxito na conquista do Poder num dado momento histórico.
A humildade, como moderação do amor-próprio, é o sal que dá sabor às relações interpessoais, enquanto a soberba, que faz se achar melhor do que os outros, pode ser comparada à pimenta, que indispõe a muitos. Quando Frodo oferece o Um Anel a Galadriel, que o recusa, vencendo a tentação do Poder, percebe aquilo no que a dama élfica se tornaria, se sucumbisse à tentação da soberba: “Em pé diante de Frodo, ela parecia incomensuravelmente alta e insuportavelmente bela, ao mesmo tempo terrível e digna de adoração”.
Como a beleza pode ser insuportável? Sendo um dos transcendentais do ser (junto com a verdade e o bem), deveria causar admiração e atrair. Para Josef Pieper (1904-1997), o belo (junto com a filosofia, a religião, o amor e a morte) teria o condão de provocar um abalo no sujeito que o contempla, capaz de fazer transcender o mundo do trabalho: é a natural admiração pela proporção das formas, pela perfeição do ser, que faz desligar das atividades do dia a dia, para se embevecer com a beleza. No entanto, o desejo de posse da coisa ou pessoa bela, vivenciado cada vez com maior profundidade e intensidade, se não puder ser saciado, torna insuportável a captação do belo, corrompendo em vez de sanar o mundo (já que, como Dostoievsky dizia, “A beleza salvará o mundo”, especialmente a beleza moral). E a pessoa bela pode, intencionalmente, com seus atavios, agravar o abalo do sujeito que a contempla, passando de atraente a provocante.
Talvez uma explicação que não esteja longe das causas reais da violência contra a mulher, a vulgarização do sexo e a transformação da mulher em mero objeto de prazer no mundo moderno esteja, usando a analogia da Galadriel insuportavelmente bela, no fato da mulher estar “sucumbindo à tentação do anel”, ou seja, do brilho efêmero da vaidade corporal: será que um “decote provocante”, em que se vê “até a alma” da mulher (tanto no sentido conotativo quanto denotativo da palavra “alma”), aparentemente inofensivo, não teria o potencial de provocar, mesmo não intencionalmente, incontrolados desejos de satisfação instintiva nos homens que contemplam tal exposição corporal, incompatíveis com a racionalidade e uma visão personalista da mulher, “coisificada” por si própria?
Podemos imaginar que fim teria Galadriel se tivesse cedido à tentação de trocar sua dignidade élfica pela vaidade anular. Não seria diferente, com o passar do tempo, da triste e repulsiva figura de Gollum, de corpo murcho e alma corrompida.
Poder-se-ia dizer que de tão pouco – um decote ousado – não se pode extrair conseqüências tão catastróficas para a mulher. O mesmo se poderia pensar de qual o problema de não se levantar imediatamente quando toca o despertador. Mas é justamente a idéia de que o grande é feito de muitos pequenos que plasma o que chamamos do “heroísmo do cotidiano”: vencer no pequeno é o segredo de se poder vencer no grande. Nesse luta no pequeno é que forja a vontade forte, que resiste, depois, nos grandes embates e persevera na busca do bem árduo, pois tudo o que vale custa (um vestibular, um concurso, um doutorado, etc).
O segredo do heroísmo e da vitória está no pequeno, cuidado com esmero no dia a dia. Na História se tem visto que o descuido dos detalhes pode marcar a diferença entre o sucesso e o fracasso, entre a vitória e a derrota, entre a vida e a morte. Em seu livro “O Minuto Decisivo de Waterloo” (Livraria Civilização Editora – 1937 – Porto), Stefan Zweig traz alguns relatos históricos sobre momentos decisivos nos quais um pequeno descuido foi o responsável por um desastre:
a) Na batalha de Waterloo, em 18 de julho de 1815, quando o General Grouchy, que perseguia os prussianos, ouviu os canhões troarem em outra direção, não fez caso do conselho de seus subordinados, no sentido de que o combate deveria estar sendo travado em outras plagas, e continuou seguindo a sua trajetória, que o conduziu para longe do local da refrega, fazendo com que Napoleão não pudesse contar com os reforços que esperava… um pequeno engano, que custou a coroa do Imperador!
b) Na luta pela conquista do Pólo Sul, em janeiro de 1912, o capitão inglês Robert Scott, apesar de haver previsto tudo meticulosamente, deixou-se seduzir por seus companheiros que queriam também chegar à meta com ele e, quando tudo estava preparado para que a etapa final fosse percorrida por apenas 4 homens, o comandante permitiu que um quinto fosse também… Resultado: na volta faltaram suprimentos e o grupo acabou morrendo antes de conseguir chegar ao acampamento, que estava a poucas centenas de metros de sua posição… Um pequeno detalhe, que lhes custou a vida! (Cfr. também Apsley Cherry-Garrard, “A Pior Viagem do Mundo” (Companhia das Letras – 1999 – São Paulo).
c) Para a conquista de Constantinopla pelos turcos, em 1453, conta-se que colaborou, ainda que involuntariamente, o guarda que esqueceu aberta a porta de uma muralha lateral, pela qual penetraram os invasores, depois de um longo cerco àquela que parecia uma fortaleza inexpugnável… Foi um pequeno deslize, mas que custou a queda do Império Romano do Oriente!
Outro exemplo paradigmático do efeito catastrófico de ceder no pequeno encontramos no clássico do cinema “Julgamento de Nuremberg” (fime de 1961, premiado com 2 Oscars e contando com elenco de 1ª grandeza: Spencer Tracy, Burt Lancaster, Richard Widmark, Marlene Dietrich, Judy Garland, Maximilian Schell e Montgomery Clift). No diálogo final entre o juiz alemão Janning condenado e o juiz americano Haywood que o condenou, aquele diz a este: “Saiba que tens o respeito de um dos condenados” (por não ter cedido às pressões políticas para absolvê-los, já que a atmosfera da Guerra Fria fazia com que não fosse politicamente correto tocar na ferida da Alemanha, quando talvez os americanos precisassem dos alemães para fazer frente aos russos; e isso contrastava com a fraqueza dos condenados, que cederam às pressões do Estado nazista para condenarem os dissidentes do regime). E a seguir Janning completa, preocupado com a imagem que Haywood pudesse formar dele: “Aqueles milhares de pessoas… Não podia imaginar que chegaria àquilo” (sobre os filmes de campos de concentração mostrados durante o julgamento). A resposta de Haywood nos serve de reflexão: “Quando você condenou o primeiro inocente, começou a trilhar o caminho que levaria àquilo”.
S. Josemaria Escrivá, o santo do cotidiano, em sua homilia “A grandeza da Vida Corrente” (pronunciada em 11/03/1960), acorda-nos do sonho idealista para o realismo do que pode efetivamente ser o “heroísmo do cotidiano”:
“Pensando naqueles que, com o passar dos anos, ainda andam sonhando – com sonhos vãos e pueris, como Tartarin de Tarascon – em caçar leões pelos corredores da casa, onde porventura não há senão ratos e pouco mais; pensando neles, insisto, recordo-vos a grandeza do caminhar à maneira divina no cumprimento fiel das obrigações habituais da jornada, com essas lutas que cumulam de alegria o Senhor e que só Ele e cada um de nós conhecemos. Convencei-vos de que, geralmente, não encontrareis espaço para façanhas deslumbrantes porque, entre outras razões, não costumam apresentar-se. Em contrapartida, não vos faltam ocasiões de demonstrar através do que é pequeno, do que é normal, o amor que tendes por Jesus Cristo. Também nas coisas diminutas se mostra a grandeza da alma, comenta São Jerônimo. Não admiramos o Criador só no céu e na terra, no sol e no oceano, nos elefantes, camelos, bois, cavalos, leopardos, ursos e leões; mas também nos animais minúsculos, como a formiga, os mosquitos, as moscas, os vermes e outros animais deste jaez, que distinguimos melhor pelos seus corpos do que pelos seus nomes; tanto nos grandes como nos pequenos admiramos a mesma maestria. De igual modo, a alma que se dá a Deus põe nas coisas menores o mesmo fervor que nas maiores” (in “Amigos de Deus”, Quadrante, n. 8).
Ou seja, o verdadeiro heroísmo a nós acessível é o das cosias pequenas do dia a dia, de falar a verdade quando esta nos pode ser desfavorável, de honrar os compromissos assumidos, de trabalhar ou estudar quando a tentação é de ir ver televisão ou “flautear”. No fundo, o verdadeiro heroísmo está em cumprir a própria missão no mundo, grande ou aparentemente pequena que seja. Há duas mentalidades pelas quais podemos encarar o mundo:
a) parque de diversões – como se entrássemos na existência com a perspectiva de nos divertirmos nos vários brinquedos que o parque oferece – hobbies, trabalho encarado como pedestal para aparecer e triunfar, família composta por bibelôs que nos satisfazem – até que termine o tempo que poderíamos desfrutar das diversões que oferecia;
b) missão – estamos no mundo para alguma coisa além da pura satisfação dos instintos: realizar-se através do serviço aos demais, de descobrir a felicidade de fazer felizes os que estão ao nosso redor – familiares, amigos, colegas, vizinhos.
Nesse diapasão, não se pode pensar que as tarefas duras são para os outros e que nós estamos apenas para desfrutar da vida e que os outros nos sirvam. Stephen Ambrose, em seu livro Band of Brothers, retratando uma Companhia da 101ª Divisão de Paraquedistas do Exército Amaericano na 2ª Guerra Mundial, fala que a união que construíram fazia com que distinguissem um do outro na penumbra, pelo seu modo de mover-se e postar-se, e que a disposição de dar a vida na guerra não era pela pátria ou pela família, mas pelo colega do lado, que, se não fosse cumprida a tarefa de cada um, estaria correndo o risco de morrer.
A certa altura do livro, transcreve trechos de cartas que o soldado Webster escrevia para sua mãe, mostrando a necessidade do desprendimento pessoal para se chegar a realizar os grandes ideais do homem e da humanidade. Dizia o paraquedista, falando da sua possível morte em combate (peço perdão pela transcrição em inglês):
“I am living on borrowed time. I do not think I shall live through the next jump. If I don’t come back, try not to take it too hard. I wish I could persuade you to regard death as casually as we do over here. In the heat of battle you expect casualties, you expect somebody to be killed and you are not surprised when a friend is machine-gunned in the face. You have to keep going. It’s not like civilian life, where sudden death is so unexpected”.
When his mother wrote to express her considerable alarm at this attitude (and her worries about his younger brother, who had just joined the paratroopers), Webster was blunt in his reply: “Would you prefer for somebody else’s son to die in the mud? You want us to win the war, but you apparently don’t want to have your sons involved in the actual bloodshed. That’s a strangely contradictory attitude.
“Somebody has to get in and kill the enemy. Somebody has to be in the infantry and the paratroops. If the country all had your attitude, nobody would fight, everybody would be in the Quartermaster. And what kind of a country would that be?” (Stephen Ambrose, “Band of Brothers”, Pocket Books – 2001 – London, pgs. 110-111).
O soldado Webster captou bem um princípio básico do heroísmo do cidadão comum: se todos pudessem tirar o corpo fora nas situações difíceis ou deixar para outros aquilo que deve ser feito para o bem da sociedade, nunca haveria progresso, vitória ou avanço.
Esse desprendimento próprio e espírito de sacrifício, que tem como exemplo emblemático o do próprio Cristo morrendo na Cruz, para a redenção de toda a Humanidade (a ser revivido de alguma forma por cada cristão, como “alter Christus”), é bem estampado no diálogo final entre os dois hobbits protagonistas da grande aventura que salvou a Terra Média do domínio das forças das Trevas, Sam e Frodo: “Mas – disse Sam, com lágrimas brotando nos olhos – achei que o senhor também fosse aproveitar a vida no Condado, por muitos e muitos anos, depois de tudo o que fez”. E Frodo responde “– Foi o que também pensei, antes. Mas meu ferimento é profundo demais, Sam. Tentei salvar o Condado, e ele está salvo, mas não para mim. Muitas vezes é preciso que seja assim, Sam, quando alguma coisa está em perigo: alguém precisa desistir dela, perdê-la, para que outros possam tê-la”.
Em suma, a idéia do “heroísmo do cotidiano” tem uma dupla vertente:
a) que podemos viver o heroísmo diário de vencer as pequenas batalhas que se nos apresentam – levantar da cama quando o despertador toca; chegar pontualmente às aulas, trabalho ou compromissos sociais; tratar com paciência os maçantes e inoportunos; controlar-se na comida e na bebida para não engordar ou embriagar-se;
b) só tendo a vontade fortalecida nessa luta diária pela aquisição das virtudes é que teremos condições de vencer nas grandes batalhas que eventualmente possam aparecer, a par de, com o nosso exemplo no meio em que vivemos, podemos estar influindo positivamente no nosso ambiente e mais além…. mas este aspecto será objeto de nosso próximo artigo!