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Espero mesmo que soltem esta "bomba" nos depoimentos.

Agora é vergonhoso demais 4 gigantes do Exército Brasileiro participar disto. Militares esses do alto escalão. É julgar este pessoal primeiro e depois ir atrás do Bolsonaro com todas as armas possíveis para não ter escapatória.

O bom que o Lula vai ter finalizado este encontro do G20 e quem sabe consegue acompanhar mais de perto esta história, ainda mais que era um dos alvos.
 
talvez alexandre de moraes tenha sido o único acerto do governo temer :hihihi:
Falando em Temer, parece que o mesmo está sendo cotado por alguns candidatos na próxima eleição para se tornar o vice-presidente de novo. Alguns partidos já estão sondando ele para aceitar. Dizem que ele possui uma forte amizade com o Moraes ainda nos dias de hoje.
 
Falando em Temer, parece que o mesmo está sendo cotado por alguns candidatos na próxima eleição para se tornar o vice-presidente de novo. Alguns partidos já estão sondando ele para aceitar. Dizem que ele possui uma forte amizade com o Moraes ainda nos dias de hoje.
PT sendo PT. Eu não me surpreenderia.
 
Oi, gente. Tô passando aqui para lembrar um detalhe: como tem gente capaz de ser ideologicamente cega pelo ódio ao PT a ponto de dizer que os dois candidatos eram duas faces de uma mesma moeda, e anular o voto, sendo que um deles participou para tramar a morte do outro, enquanto o outro, mesmo quando preso em um processo deveras suspeito, jamais aceitou cogitar a ideia de fugir do país ou fazer qualquer coisa que não fosse provar sua inocência pelos meios legais?​
 
Oi, gente. Tô passando aqui para lembrar um detalhe: como tem gente capaz de ser ideologicamente cega pelo ódio ao PT a ponto de dizer que os dois candidatos eram duas faces de uma mesma moeda, e anular o voto, sendo que um deles participou para tramar a morte do outro, enquanto o outro, mesmo quando preso em um processo deveras suspeito, jamais aceitou cogitar a ideia de fugir do país ou fazer qualquer coisa que não fosse provar sua inocência pelos meios legais?​
Tendo. Eu, embora jamais anulasse o meu voto.

Primeiro, porque na época da eleição não se sabia que um tentou matar o outro, embora as tentativas de golpe fossem ficar claras logo em seguida.

Segundo, porque é perfeitamente possível pensar que a tentativa de um condenado em provar sua inocência tenha razões muito menos puras: restaurar sua reputação e liberdade jurídica para voltar ao poder. Assim como a prisão dele só ocorreu porque havia intenção de retornar ao poder, não vejo porque a liberdade, além do valor próprio e irrenunciável da liberdade, servia também a um projeto de poder.

Toda a ressurreição jurídica e moral de Lula, a absolvição, o palanque da liberdade (assumindo o rolo com a Janja), a campanha eleitoral, a vitória, aquele teatrinho identitário da posse, tudo corresponde a uma narrativa de poder.

Agora, claro, você pode ignorar tudo isso e criar uma mitologia de salvacionismo em torno da figura populista dele. É seu direito. Os bolsonaristas farão o mesmo: alegar que a prisão é ilegal, que houve forja de provas, vai se forma uma aura de misticismo messiânico em torno do calvário do pobre capitão injustiçado, e ele logo vai retornar, renascido, e pronto para mais aventuras políticas.

Claro que os dois casos não são iguais, os crimes não têm a mesma gravidade, Lula e Bolsonaro não são a mesma coisa. Lula não é um assassino, nem golpista, é um democrata que transita bem nos corredores políticos e democráticos, apesar de te uma veia autoritária. Mas o processo político e semiótico é o mesmo. É o padrão dessas figuras messiânicas das quais a América católica, infelizmente, não consegue se livrar.
 
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