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A dialética das fanfics de esquerda

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A República brasileira é "inspirada" em alguns tópicos da Constituição Americana. No grosso, ela continuou com os mesmos vícios da monarquia; como a distribuição de cargos e terras para os apaniguados, a tomada de empréstimos a juros exorbitantes, a ascensão dos Coronéis, fraudes eleitorais e outros desmandos que abriram caminho para o nacionalismo populista da Era Vargas.

Filho de Portugal? Só se for um grande bastardo filho de rameira sem direito nenhum ao trono lusitano. Essa mistura que tanto laureiam não teve nada de carinho e beijo na boca. Foi no seco e sem cuspe nas índias e nas mucamas.
 
A República brasileira é "inspirada" em alguns tópicos da Constituição Americana. No grosso, ela continuou com os mesmos vícios da monarquia; como a distribuição de cargos e terras para os apaniguados, a tomada de empréstimos a juros exorbitantes, a ascensão dos Coronéis, fraudes eleitorais e outros desmandos que abriram caminho para o nacionalismo populista da Era Vargas.

Filho de Portugal? Só se for um grande bastardo filho de rameira sem direito nenhum ao trono lusitano. Essa mistura que tanto laureiam não teve nada de carinho e beijo na boca. Foi no seco e sem cuspe nas índias e nas mucamas.

A história é outra hein, cara. Tá certo que a parte dos negros foi no abuso mesmo, afinal eram escravos... mas os índios. Esses foram mais apoiadores dos portugueses do que inimigos.
 
Cara, importada foi a nossa ré-pública positivista e humanista que não tinha e não tem qualquer vínculo de identidade com nosso povo ou nossa história.

Ué, e quem disse o contrário?

Ocorre que uma democracia não necessita dessa identidade cultural profunda, ela é antes um valor a ser colocado e realizado através de instituições concretas. A democracia é algo que se está sempre a construir, nunca uma forma político-cultural acabada.

Mas vc tbm deve saber q a nossa Ré-Pública foi uma tentativa de imitação do modelo norte-americano. E Portugal possui mais ligações históricas com o nosso país q o USA. E tbm vc esquece o fato q o Brasil como país é praticamente um filho de Portugal, a nossa ligação com Portugal é mto forte. Como Arlindo da Veiga dos Santos diria, o Brasil nasce da mistura entre Lusitanos, Africanos e Ameríndios(prefiro o termo Brasíndigenas). Não podemos negar a nossa conexão com Portugal, foram praticamente eles q definiram nosso território e cultura.

Nos meus sonhos mais Ufanistas, eu imagino um Império com Capital no Rio de Janeiro e unindo todos os povos lusófonos em um só governo ou país. Angola, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e etc.

Já imaginou se na seleção brasileira o Cristiano Ronaldo estivesse presente? Ou se o Eusébio e Pelé jogassem juntos na mesma seleção? Só no futebol e no esporte já teríamos enormes vantagens. Em outras áreas eu nem precisaria dizer. Sem falar na vantagem de uma cultura tão singular em uns aspectos porém diversa em outros.

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É exatamente por conta desse tipo de delírios que eu me afasto dessas ideias de Lusitanidade.

Você pode se masturbar com o império que você quiser. Portugal e Brasil seguiram rumos históricos e culturais diversos desde o século XIX, pelo menos, e suas histórias sempre foram afastadas no sentido de uma metrópole que explora sua colônia. A 'civilização' europeia que recebemos foi a de um povo dominado, subjugado, uma terra explorada por uma força imperialista do que já se poderia denominar como Ocidente.

Essa historieta de amizade entre índios e portugueses é uma das maiores babaquices já produzidas pelo nacionalismo de direita. É um mito, uma fabricação espúria que tenta encobrir séculos de dominação com um discurso legitimador do estupro político e social, atendia aos interesses da nobreza e da grande burguesia extrativista lusitana em um primeiro momento e, depois, o das burguesias aristocráticas que não mantinham nenhuma solução de continuidade mesmo até a época da Revolução de 30 com o mesmo sistema colonial e feudalista de exploração colonial de Portugal.

Isso é discurso de integralista, de TFP, ou seja, de gente demente.

É negar a realidade social, política e econômica para fazê-la caber em narrativas metafísicas triunfalistas. É distorcer a realidade.
 
Última edição:
A questão é que acredito que a monarquia constitui o melhor modelo democrático. A separação governo x estado (que não é exclusiva do monarquia parlamentarista) e a questão do poder moderador por si só já são melhores do que qualquer sistema presidencialista republicano.

Isso, é claro, dentro dos modelos de "representação política". Não acho realmente que eleger representantes seja democracia em sua melhor forma.
 
O que é democracia em sua melhor forma? Autogoverno aos moldes anarquistas?

Complicado demais para explicar em um post.

Pra começar, acabar com hierarquia de esferas de poder. (extinguir esferas municipais, estaduais e federais). Depois, acabar com qualquer sistema onde a vontade de uma maioria possa sobrepujar uma minoria (eleição como conhecemos hoje).

Não sei, realmente, se existe viabilidade para algo do tipo. Penso que pequenas comunidades auto-geridas sem poder de governo sobre outras comunidades seja o ideal. Gosto muito do conceito de Arcologia de Paolo Soleri, que parte do pressuposto de que o meio físico afeta a organização social e não o contrário.
 
Extinguir o federalismo vai melhorar a democracia? Wtf?

E você fala em extinguir eleições e impedir que a vontade da maioria sobrepuje à da maioria. Mas... isso não significaria necessariamente a vontade de minorias, ou de elites, sobrepujando o povo?
 
E você fala em extinguir eleições e impedir que a vontade da maioria sobrepuje à da maioria. Mas... isso não significaria necessariamente a vontade de minorias, ou de elites, sobrepujando o povo?

Obviamente não.

Falo justamente de acabar com qualquer sistema onde a vontade de outrem se sobrepuje a sua. Um sistema onde, por exemplo, se eu não votei no presidente X (que foi quem ganhou a eleição) então eu não preciso ser presidido pelo Presidente X. Mas claro, isso é impossível ou quase impossível portanto, a via lógica é extinguir o cargo de presidente.

Sujeição a governos deveria ser voluntária e não compulsória como ela é hoje em dia em praticamente todos os países.

Embora eu não seja libertário, simpatizo muito com as ideias de associações voluntárias e liberdade máxima.

O modelo de Arcologia, que é um sistema arquitetônico-urbanístico (e não sociológico) propõe a ideia de comunidades construindo cidades-estado autocráticas de participação voluntária e de governo comunal (ou familiar). Embora não seja uma analogia perfeita, mas se assemelharia a uma Comunidade Amish, com o diferencial de que não necessariamente existiriam regras religiosas ou aquele mesmo tipo de conduta social.
 
A questão é que acredito que a monarquia constitui o melhor modelo democrático. A separação governo x estado (que não é exclusiva do monarquia parlamentarista) e a questão do poder moderador por si só já são melhores do que qualquer sistema presidencialista republicano.

Isso, é claro, dentro dos modelos de "representação política". Não acho realmente que eleger representantes seja democracia em sua melhor forma.
Platão tende a concordar com você, porém ele dizia que a sociedade fica um pouco a mercê da índole do regente.

Já na democracia representativa, o próprio povo através de eleição tem "controle" de quem assume o poder, podendo assim escolher aquele no qual representa as suas demandas de momento.


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Para mim é bem claro que a monarquia do Brasil foi algo bem próprio nosso, começando pela Constituição, e indo para várias experiências, como a regência, a implantação do parlamentarismo nos anos 40, os mais diversos gabinetes, a nobreza não-hereditária, etc, tudo desenvolveu-se naturalmente a partir das dificuldades e vivências nacionais de então. Aliás, nossa monarquia já nasceu constitucional e liberal, diferente das monarquias europeias - claro, aqui entra uma influência do liberalismo europeu, mas querer imputar por causa disso um caráter "importado" ao nosso Estado de então é forçar a barra, menos importado que isso só se criássemos um modelo do zero.

Seguem trechos que pincelam o caráter essencialmente nacional e liberal da nossa monarquia - desde o reinado de D. Pedro I, que longe de contrapor o "liberal" D. Pedro II, tinha forte mentalidade liberal e com ela fundou o Império:

Como Imperador Constitucional, e mui especialmente como Defensor Perpétuo deste Império, disse ao povo no dia primeiro de dezembro do ano próximo passado, em que fui coroado e sagrado – que com a minha espada defenderia a Pátria, Nação e a Constituição, se fosse digna do Brasil e de mim…, uma Constituição em que os três poderes sejam bem divididos… uma Constituição que, pondo barreiras inacessíveis ao despotismo quer real, aristocrático, quer democrático, afugente a anarquia e plante a árvore da liberdade a cuja sombra deve crescer a união, tranquilidade e independência deste Império, que será o assombro do mundo novo e velho. Todas as Constituições, que à maneira de 1791 e 1792 têm estabelecido suas bases, e se têm querido organizar, a experiência nos tem mostrado que são totalmente teóricas e metafísicas, e por isso inexequíveis: assim o prova a França, a Espanha e, ultimamente, Portugal. Elas não tem feito, como deviam, a felicidade geral, mas sim, depois de uma licenciosa liberdade, vemos que em uns países já aparecem, e em outros ainda não tarda a aparecer, o despotismo em um, depois de ter sido exercido por muitos, sendo consequência necessária ficarem os povos reduzidos à triste situação de presenciarem e sofrerem todos os horrores da anarquia. (D. Pedro I nos idos da constituinte)

Meu filho tem sobre mim a vantagem de ser brasileiro, e todos os brasileiros gostam dele. Ele reinará sem dificuldade e a Constituição garantirá as suas prerrogativas. Descerei do trono com a glória de terminar como comecei, constitucionalmente. (D. Pedro I nos idos de sua abdicação)

O Presidente do Conselho no Brasil não era o chanceler russo, criatura do soberano, nem o primeiro-ministro britânico, feito apenas pela confiança dos Comuns: a delegação da Coroa era para ele tão necessária e importante quanto a delegação da câmara, e para exercer com segurança as suas funções, ele tinha que dominar o capricho, as oscilações e as ambições do Parlamento, bem como preservar sempre inalterável a boa vontade do imperador. (Joaquim Nabuco)​

A diferença entre os dois imperadores é uma diferença em grau e não em essência, decorrente de seus diferentes contextos e temperamentos.

PS: No plebiscito de 1993, com condições bem adversas de campanha - censura estrita e difamação por um século, herdeiros dinastas não aparecendo na TV ou em grandes meios de comunicação, época anterior à internet - foram obtidos quase 7 milhões de eleitores em favor da monarquia, cerca de 10% dos eleitores de então. Comparemos isso com Eduardo Jorge e Luciana Genro, que representaram a "esquerda esclarecida" no Brasil em 2014, não atingiram sequer 3 milhões de votos, em um universo eleitoral bem maior e condições bem mais amenas de espalhar suas ideias. Então antes de rir de monarquistas por serem 'minoritários', temos no mínimo que rir dessa esquerda aí.
 
Última edição:
Em geral eu discordo do Haran nessa caracterização da monarquia mas, também, geralmente, achei uma análise mais centrada do que simplesmente fazer uso desses juízos simplistas sobre monarquia e democracia. Então, nem voltaria mais aqui no tópico.

Mas...

Na verdade é função de qualquer pessoa de boa índole rir da cara de qualquer um que se diga "de esquerda".

O Haran falava de certa esquerda que se diz esclarecida mas é marcada pela sua irresponsabilidade, por um uso notório e antidialético do marxismo como marco referencial e teórico de análise, pela masturbação política, pelo individualismo pós-moderno, pelo hedonismo. Não é de maneira alguma representativa de todos os movimentos de esquerda, nem mesmo no Brasil.

Mas você generaliza isso para toda a esquerda. Sei lá o que você quer dizer com 'esquerda', imagino que seja um daqueles rótulos genéricos que certa casta de conservadores joga para o progressismo, mas não é isso que me preocupa. A generalização não é um pecado. É só burrice, mas não é um pecado.

O que me preocupa é você dizer que 'gente de bem' deva 'rir da cara da esquerda'.

O que seria essa gente de bem? Você acha mesmo possível aplicar a um espectro político qualquer a pecha de gente de bem ou gente má? Em suma, fazer um juízo de valor moral se baseando nas convicções políticas de uma pessoa ou grupo social... seria isso... moral? Nem pergunto se é politicamente inteligível, claramente que não é. Mas pergunto se é moral.

E me preocupa ainda mais você fazer essa análise assim. Essa gente de bem é de bem mesmo? Porque uma coisa é rir de certas pessoas e posições ideológicas pelo seu infantilismo e responsabilidade. Talvez nem isso seja moral, mas vá lá que seja, seria correto estender o riso irônico do Haran a todo um espectro político imenso? Seria tão 'moral', tão 'bem', 'bondoso' esse tipo de postura?

Fora que você dá a entender com esse 'gente de bem' um tipo de legitimação de um discurso que me parece bem rasteiro. Sabe, a fundamentação teológica do discurso? O respeito pela palavra do outro? Ele parece faltar aqui. Parece que você quer legitimar moralmente um discurso enquanto deslegitima moralmente um outro, um outro digno de chacota, um outro diminuído, espezinhado, desumanizado, ofendido.

Eu concordo, como conservador, que é exatamente assim que somos tratados pelo progressismo de direita e de esquerda, mas... precisamos fazer o mesmo?

Eu rio de liberais às vezes, de olavetes, de muitos conservadores bem como de muitos esquerdistas, mas... eu não sou 'gente de bem'. Nem eles 'merecem esse riso'. Esse riso advém de circunstâncias concretas onde eles assumiram as decisões políticas mais ridículas. Isso não tem nada a ver com moral.

Você não é gente de bem. Eu não sou. Não fale assim. É feio.
 
Cara, te dar uma dica (duas, pensando bem):

1- Não leve tão a sério um comentário em um fórum de um cara que não mostra o nome e nem a cara. Isso vale pro que eu posto, isso vale pro que cada outra pessoa posta.

2- Essa "filosofação" em cima de qualquer frase que qualquer pessoa fala/escreve é chato para caramba... digo isso com sinceridade e por experiência própria. Já fui assim pra praticamente tudo que falavam, quer fosse política, religião, teologia, filosofia, sociologia, arquitetura e até coisas banais do cotidiano. Precisei de um "toque" de amigos para maneirar nisso.

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Quanto a mensagem em si:

Obviamente que fiz uma generalização. Embora eu não admire nenhum "tipo de esquerda", e tenho ojeriza especial por ditos "cristãos de esquerda", não sou uma pessoa de na prática rir ou desdenhar do que falam. Em geral eu somente tento mostrar o absurdo do discurso. Claro que ali eu banalizei o dito "ser de esquerda" pro carinha que senta todo dia a noite no PC, entra no facebook e compartilha frases de Karl Marx, se achando o revolucionário vermelho. Mas no geral o discurso da esquerda (ao menos da esquerda faz discurso) não foge disso: pessoas que pregam uma utopia social que já se mostrou não somente falha a nível mundial, mas também como a mais assassina jamais concebida por uma mente humana, enquanto vivem bem distantes do própria ideal que pregam (tanto no sentido prático, quanto no sentido geográfico).
 
Obrigado pelos conselhos. Mas não tem jeito, seja em um fórum de internet ou na vida real, eu falo sério. Não represento personagens.

Falo com você aqui como falaria na rua, em uma mesa de bar, em um futuro encontro, quem sabe. Eu falo com pessoas reais, não com personagens. Não falo com ideias, falo com pessoas.

Mas enfim, como você parece já ter na sua cabeça uma ideia tão clara do que seja essa coisa que você chama 'esquerda', ou 'cristãos de esquerda', pelas quais tem tanta ojeriza (ojeriza sem conhecer mesmo, olha só que coisa), não vejo relevância alguma em continuar essa discussão. Tratar como Outro quem não me vê como Um.

Um bom final de semana.
 
A República brasileira é "inspirada" em alguns tópicos da Constituição Americana. No grosso, ela continuou com os mesmos vícios da monarquia; como a distribuição de cargos e terras para os apaniguados, a tomada de empréstimos a juros exorbitantes, a ascensão dos Coronéis, fraudes eleitorais e outros desmandos que abriram caminho para o nacionalismo populista da Era Vargas.
Na vdd não eram vícios da Monarquia e sim uma herança nacional q tínhamos desde mto antes de virarmos um país independente. Mesmo quando se faz uma Revolução Radical, dependendo da Revolução, vc não erradica todos os elementos da ordem social anteriormente existentes(e em nenhun lugar do mundo nunca foi assim) até pq isso é algo q leva tempo para ocorrer. Na vdd o Coronelismo da Velha Ré-Pública Positivista foi consequência da derrubada da Monarquia, já q a balança de poder entre as elites regionais e o Estado foi rompida. Vargas só restaurou essa balança de poder.

Filho de Portugal? Só se for um grande bastardo filho de rameira sem direito nenhum ao trono lusitano. Essa mistura que tanto laureiam não teve nada de carinho e beijo na boca. Foi no seco e sem cuspe nas índias e nas mucamas.
Sim. Um filho q foi sede de um Império Trans-Atlântico e q infelizmente a Revolução Liberal em Portugal fez com q isso fosse desfeito.
Não sabia q vc era um Racialista, ou Segregacionista ou Contra a Miscigenação Brasileira, eu sempre fui a favor do q o nosso Patriarca Zé Bonifácio defendia sobre a miscigenação ser orientada e política de Estado para a criação de uma etnia brasileiras. Sabe uma coisa q eu não gosto no termo índio é a generalização q tal termo causa, prefiro q em um assunto de tal importância seja usado um termo um tanto quanto específico para sabermos as Tribos q são referidas.

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Obrigado pelos conselhos. Mas não tem jeito, seja em um fórum de internet ou na vida real, eu falo sério. Não represento personagens.

Falo com você aqui como falaria na rua, em uma mesa de bar, em um futuro encontro, quem sabe. Eu falo com pessoas reais, não com personagens. Não falo com ideias, falo com pessoas.

Mas enfim, como você parece já ter na sua cabeça uma ideia tão clara do que seja essa coisa que você chama 'esquerda', ou 'cristãos de esquerda', pelas quais tem tanta ojeriza (ojeriza sem conhecer mesmo, olha só que coisa), não vejo relevância alguma em continuar essa discussão. Tratar como Outro quem não me vê como Um.

Um bom final de semana.

Não, cara.

O que estou falando é que nem todos tem essa disposição de ficar fazendo textão sobre uma frase que alguém diz/escreve, principalmente em um fórum.

Não quer dizer que a opinião que posto aqui é a de um personagem ao invés da minha, quer dizer apenas que aqui eu a faço sem me preocupar em torná-la um dissertação de mestrado em filosofia.
 
Essa historieta de amizade entre índios e portugueses é uma das maiores babaquices já produzidas pelo nacionalismo de direita. É um mito, uma fabricação espúria que tenta encobrir séculos de dominação com um discurso legitimador do estupro político e social, atendia aos interesses da nobreza e da grande burguesia extrativista lusitana em um primeiro momento e, depois, o das burguesias aristocráticas que não mantinham nenhuma solução de continuidade mesmo até a época da Revolução de 30 com o mesmo sistema colonial e feudalista de exploração colonial de Portugal.

Isso é discurso de integralista, de TFP, ou seja, de gente demente.

É negar a realidade social, política e econômica para fazê-la caber em narrativas metafísicas triunfalistas. É distorcer a realidade.
Bom acho q Antônio Dias Cardoso, João Fernandes Vieira e Filipe Camarão mostram o contrário disso q vc afirma.

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Claro que a história de portugueses e índios não era só amizade. As próprias tribos viviam em guerras e tanto portugueses, como franceses, se aproveitaram disso para seus interesses. Agora, é inegável que os índios receberam as ajudas dos europeus de muito bom grado. Na maioria dos casos, os indígenas avançaram suas sociedades em centenas de anos com a ajuda de europeus.

Outro erro é imaginar índios como um aglomerado cultural homogêneo, ou romantizá-los como "seres naturais" e que viviam em harmonia com a natureza, cultivando a paz e a harmonia. A principal atividade econômica indígena - para muitas tribos - era a guerra (em especial para os da região Sudeste). Não era incomum a coexistência pacífica de europeus e indígenas, visando a manutenção da posse das terras diante de invasores de outras nações europeias e de tribos rivais.

A cidade do Rio de Janeiro é o maior exemplo concreto desse tipo de cooperação já que sua fundação e efetiva criação só foi possível com a ajuda indígena.
 
Na vdd não eram vícios da Monarquia e sim uma herança nacional q tínhamos desde mto antes de virarmos um país independente. Mesmo quando se faz uma Revolução Radical, dependendo da Revolução, vc não erradica todos os elementos da ordem social anteriormente existentes(e em nenhun lugar do mundo nunca foi assim) até pq isso é algo q leva tempo para ocorrer. Na vdd o Coronelismo da Velha Ré-Pública Positivista foi consequência da derrubada da Monarquia, já q a balança de poder entre as elites regionais e o Estado foi rompida. Vargas só restaurou essa balança de poder.


Sim. Um filho q foi sede de um Império Trans-Atlântico e q infelizmente a Revolução Liberal em Portugal fez com q isso fosse desfeito.
Não sabia q vc era um Racialista, ou Segregacionista ou Contra a Miscigenação Brasileira, eu sempre fui a favor do q o nosso Patriarca Zé Bonifácio defendia sobre a miscigenação ser orientada e política de Estado para a criação de uma etnia brasileiras. Sabe uma coisa q eu não gosto no termo índio é a generalização q tal termo causa, prefiro q em um assunto de tal importância seja usado um termo um tanto quanto específico para sabermos as Tribos q são referidas.

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Muito desses vícios que citei foram trazidos por Dom João VI ao desembarcar com sua família e comitiva na Colônia e foi com ele surgiu a estrutura de grandes latifúndios que - através de sesmarias - deram aos conquistadores carta branca para tomar a posse de grandes lotes de terras que eram consideradas sem dono. Isso no início, pois, conforme aumentava a concentração de terras, aumentava o poder do posseiro e como consequência a disputa contra outros sesmeiros por lotes mais produtivos e próximos de núcleos urbanos.

E foi somente com José Bonifácio que o sistema teve fim, pelo menos no papel. Aliás, é estranho alguém que defende a monarquia evocar o maior responsável pela ruptura com Portugal e que praticamente estabeleceu as bases da Constituição do Brasil.
 

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