Olam havia mudado muito desde a queda de Olamir. Os opostos mais do que nunca se colocavam em rota de colisão. Luz e sombras, céus e terra, fogo e gelo, mundo e submundo. E eu sabia que era só o começo.
A queda de Olamir e o vácuo do poder em Olam lançam as cidades à guerra umas contra as outras. Apesar de vitoriosos, os shedins recuam para trás da cortina de trevas a fim de se recuperarem das baixas causadas pela energia da pedra branca. Enquanto isso, preparam-se para consumar seu antigo plano de libertar todos os demônios do Abadom. Após tomar posse de Herevel, mas, ainda sem revelar as plenas potencialidades da espada sagrada, Ben, o Guardião de Livros, precisa tolerar tanto a morosidade de seu mestre Enosh em tomar parte na guerra quanto o silêncio dele a respeito de muitos fatos do passado do jovem que permanecem obscuros e ameaçadores. Em Olam, o dragão-rei e os behemots enfrentam-se em batalhas mortais. Enquanto isso, os rebeldes tentam formar um pequeno exército para enfrentar a escuridão. Diante da situação trágica, a era dos homens parece ter chegado ao fim. Os esforços quase insignificantes daqueles que não se conformam com isso parecem desarticulados e fadados ao fracasso, porém aos poucos se vê uma luz surgindo em Olam: a luz do Guardião de Livros. Seria essa luz suficiente para enfrentar as trevas, principalmente quando o Guardião de Livros precisar enfrentar a verdade sobre si mesmo?
