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Cinco livros favoritos com Loveless

Da lista principal, não li nenhum dos livros; dos autores, li Demian, do Hesse, e As cidades invisíveis e Palomar, do Calvino. Lembro de ter detestado Demian, mas com relativas frequência me vejo lembrando do livro, e talvez releia no futuro. Quanto ao Calvino, gosto de As cidades invisíveis, mas tenho certa resistência ao estilo de escrita dele (não gostei, por exemplo, de Palomar).

Das menções honrosas, só li O processo, do Kafka, este ano, mas não me provocou grandes impressões; talvez por ter lido antes análises do livro, que acabou perdendo um pouco da estranheza. Aliás, acho que o exaustivo material explicando ou discutindo Kafka afeta negativamente minha apreciação do autor. Não tem nada que me interesse menos do que saber em qual inseto Gregor Samsa se transforma, por exemplo, ou especular se ele tinha asas...
 
Esse negócio de especular se algo tinha asas é muito nicho de tolkieners.
Eu gosto de ler análises sempre depois de ler a obra, nunca antes. Até os prefácios eu quase sempre pulo e deixo pra ler depois.
 
Ô gente, cês num leram Fausto, não? (Não tô julgando, tô apenas pensando no fato de que a gente podia se organizar procês apreciarem essa maravilha. Além disso, para quem vai ler Grande Sertão, ler Fausto, antes, enriquece, muito, a leitura do romance de Guimarães Rosa.)
Se for rolar uma organização eu faço um esforço pra aproveitar a promoção da 34.
 
Não resisti e sucumbi à promoção da 34. Quando o povo animar eu estou pronto pro nosso Domingão com Faustão. Quem engrossa o quórum?
Vamos ver quem anima e, se ninguém mais animar até segunda, a gente começa. O importante é ler. hahahahahah
Pelos meus cálculos, posso participar dentro de 29 meses.
Só por isso, vou te marcar, todos os dias, no tópico, migo. :hihihi:
 
Nunca tive dúvida de que viver é pactuar: seja consigo, com os outros, com um propósito, com um despropósito, enfim, viver é integrar; sentir-se parte, fazer-se parte e, às vezes, partir. Nunca tive dúvida de que viver é, em certa medida, buscar pela inalcançável e, talvez por isso, fascinante harmonia entre as muitas vozes responsáveis pela (re)criação do mundo. Inúmeras vozes passam muito tempo cantando sozinhas, ou apenas escutando o cantar de outras vozes. É que, num primeiro momento, só conhecemos aquela canção que, de início, Ilúvatar colocou em nossas mentes e, por mais que queiramos ouvir a canção que o outro guarda, diante do desconhecido, recuamos. Tememos que a canção do outro seja grandiosa e que a nossa seja pífia; tememos que o outro se encante por outra canção, que não a nossa, e nos deixe; tememos, sobretudo, que o outro se apaixone pela nossa canção, e que possamos, em harmonia, cantar e encantar o mundo. Viver é pactuar, seja com nossos pontos fortes ou fracos, seja com o Mefistófeles fictício, ou com o real, este que nos habita, este que nos constitui, este com o qual só conseguimos lidar após saborearmos uma deliciosa torta de cereja, enquanto tomamos consciência de que nunca vamos entendê-lo, e que é exatamente por esse motivo que ele sempre será fascinante.


Com um cadinho de atraso, eis o textinho de introdução da lista do menino Loveless. Migo @Fúria da cidade , você pode, por favor, editar o post inicial para botar o textinho?
 
Nunca tive dúvida de que viver é pactuar: seja consigo, com os outros, com um propósito, com um despropósito, enfim, viver é integrar; sentir-se parte, fazer-se parte e, às vezes, partir. Nunca tive dúvida de que viver é, em certa medida, buscar pela inalcançável e, talvez por isso, fascinante harmonia entre as muitas vozes responsáveis pela (re)criação do mundo. Inúmeras vozes passam muito tempo cantando sozinhas, ou apenas escutando o cantar de outras vozes. É que, num primeiro momento, só conhecemos aquela canção que, de início, Ilúvatar colocou em nossas mentes e, por mais que queiramos ouvir a canção que o outro guarda, diante do desconhecido, recuamos. Tememos que a canção do outro seja grandiosa e que a nossa seja pífia; tememos que o outro se encante por outra canção, que não a nossa, e nos deixe; tememos, sobretudo, que o outro se apaixone pela nossa canção, e que possamos, em harmonia, cantar e encantar o mundo. Viver é pactuar, seja com nossos pontos fortes ou fracos, seja com o Mefistófeles fictício, ou com o real, este que nos habita, este que nos constitui, este com o qual só conseguimos lidar após saborearmos uma deliciosa torta de cereja, enquanto tomamos consciência de que nunca vamos entendê-lo, e que é exatamente por esse motivo que ele sempre será fascinante.


Com um cadinho de atraso, eis o textinho de introdução da lista do menino Loveless. Migo @Fúria da cidade , você pode, por favor, editar o post inicial para botar o textinho?

Que lindo :oops:
 

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