Fúria da cidade
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Com Bruno Senna, Nelsinho Piquet e Lucas di Grassi no grid, categoria é a primeira de carros 100% elétricos da FIA. Etapa no Rio de Janeiro chegou a ser cogitada
As questões ambientais já fazem parte da realidade da Fórmula 1, que começou a utilizar motores híbridos no início desta temporada. Mas a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu dar um passo adiante nas discussões sobre sustentabilidade nos esportes a motor ao chancelar a Fórmula E, primeira categoria com carros 100% elétricos. Com três pilotos brasileiros (Lucas di Grassi, Bruno Senna e Nelsinho Piquet) e até uma equipe fundada pelo astro de Hollywood Leonardo DiCaprio, a temporada inaugural da competição começa neste fim de semana em Pequim, na China.
O astro Leonardo DiCaprio é co-fundador de uma das equipes que disputam a Fórmula E (Foto: Divulgação)
O objetivo da nova categoria é promover o desenvolvimento de carros elétricos e do automobilismo sustentável. Para isso, o campeonato contará com 10 corridas de rua nos centros urbanos de grandes cidades do mundo - duas delas na América do Sul (Punta del Este, no Uruguai, e Buenos Aires, na Argentina). O Rio de Janeiro, com um circuito no Aterro do Flamengo desenhado por Di Grassi, embaixador da competição, chegou a ser incluído no calendário provisório, mas ficou fora da versão definitiva por conta do prazo apertado e poderá receber uma etapa na próxima temporada.
A categoria será disputada por 10 equipes, com dois pilotos cada. Além de duas escuderias que disputaram a Fórmula 1 (a Virgin e a Super Aguri), um dos destaques do grid é o time co-fundado por Leonardo DiCaprio, conhecido também pelo ativismo ambiental. A Venturi Grand Prix tem sede em Mônaco e será representada pelo alemão Nick Heidfeld, que competiu na F-1 entre 2000 e 2011, e o francês Stéphane Sarrazin, que participou do GP do Brasil de 1999, pela extinta Minardi. O astro de "Titanic" investiu 50 milhões de euros (cerca de R$ 150 milhões) na empreitada. Há também uma equipe comandada pelo tetracampeão Alain Prost, a E.Dams, que contará com o filho do francês, Nicolas Prost, e o suíço Sébastien Buemi, piloto da F-1 de 2009 a 2011.
Piloto da indiana Mahindra, Bruno Senna é um dos representantes brasileiros na F-E (Foto: Divulgação)
Cada etapa da F-E terá dois treinos livres, com durações de 45 e 30 minutos. O treino classificatório que define o grid terá ao todo 40 minutos de pista, com os pilotos divididos em quatro grupos de cinco carros. Cada piloto terá apenas um carro à disposição nos 10 minutos de pista de seu grupo. Além de largar na pole position, o autor da melhor volta receberá três pontos na tabela do campeonato. Na etapa de Pequim, os dois treinos livres serão realizados na noite desta sexta-feira, às 21h e 23h30 (de Brasília). No sábado, o classificatório ocorre à 1h, e a corrida, com duração de 1 hora, está marcada para 5h.
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Bacana a FIA constituir uma categoria só pros carros elétricos e assim abrir uma nova vitrine para as empresas desenvolverem um veículo sustentável.
As questões ambientais já fazem parte da realidade da Fórmula 1, que começou a utilizar motores híbridos no início desta temporada. Mas a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu dar um passo adiante nas discussões sobre sustentabilidade nos esportes a motor ao chancelar a Fórmula E, primeira categoria com carros 100% elétricos. Com três pilotos brasileiros (Lucas di Grassi, Bruno Senna e Nelsinho Piquet) e até uma equipe fundada pelo astro de Hollywood Leonardo DiCaprio, a temporada inaugural da competição começa neste fim de semana em Pequim, na China.

O objetivo da nova categoria é promover o desenvolvimento de carros elétricos e do automobilismo sustentável. Para isso, o campeonato contará com 10 corridas de rua nos centros urbanos de grandes cidades do mundo - duas delas na América do Sul (Punta del Este, no Uruguai, e Buenos Aires, na Argentina). O Rio de Janeiro, com um circuito no Aterro do Flamengo desenhado por Di Grassi, embaixador da competição, chegou a ser incluído no calendário provisório, mas ficou fora da versão definitiva por conta do prazo apertado e poderá receber uma etapa na próxima temporada.
A categoria será disputada por 10 equipes, com dois pilotos cada. Além de duas escuderias que disputaram a Fórmula 1 (a Virgin e a Super Aguri), um dos destaques do grid é o time co-fundado por Leonardo DiCaprio, conhecido também pelo ativismo ambiental. A Venturi Grand Prix tem sede em Mônaco e será representada pelo alemão Nick Heidfeld, que competiu na F-1 entre 2000 e 2011, e o francês Stéphane Sarrazin, que participou do GP do Brasil de 1999, pela extinta Minardi. O astro de "Titanic" investiu 50 milhões de euros (cerca de R$ 150 milhões) na empreitada. Há também uma equipe comandada pelo tetracampeão Alain Prost, a E.Dams, que contará com o filho do francês, Nicolas Prost, e o suíço Sébastien Buemi, piloto da F-1 de 2009 a 2011.
Piloto da indiana Mahindra, Bruno Senna é um dos representantes brasileiros na F-E (Foto: Divulgação)
Cada etapa da F-E terá dois treinos livres, com durações de 45 e 30 minutos. O treino classificatório que define o grid terá ao todo 40 minutos de pista, com os pilotos divididos em quatro grupos de cinco carros. Cada piloto terá apenas um carro à disposição nos 10 minutos de pista de seu grupo. Além de largar na pole position, o autor da melhor volta receberá três pontos na tabela do campeonato. Na etapa de Pequim, os dois treinos livres serão realizados na noite desta sexta-feira, às 21h e 23h30 (de Brasília). No sábado, o classificatório ocorre à 1h, e a corrida, com duração de 1 hora, está marcada para 5h.
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Bacana a FIA constituir uma categoria só pros carros elétricos e assim abrir uma nova vitrine para as empresas desenvolverem um veículo sustentável.