Fúria da cidade
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Respirar pela boca aumenta captação de oxigênio e ajuda na corrida
Respirar de forma natural é uma das recomendações dos especialistas Imagem: Buda Mendes/Getty Images
Você já deve ter ouvido que a melhor forma de respirar é inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Na corrida, no entanto, não é bem assim. Durante um exercício físico aeróbico como esse, o mais importante para o organismo é captar o máximo possível de oxigênio. E a boca é um canal de entrada fundamental nessa equação.
Especialistas e treinadores de corrida concordam que quanto mais oxigênio estiver circulando pelo sangue durante a atividade física melhor será o desempenho durante a mesma. Afinal, o oxigênio é fundamental na produção da energia que é usada na contração muscular, tão necessária para a corrida.
Assim, embora a inspiração pelo nariz tenha vantagens fisiológicas como filtrar e aquecer o ar que chega aos pulmões, durante a corrida a demanda por oxigênio é maior.
“Dependendo da necessidade de oxigênio, que é determinada pela intensidade do exercício, a pessoa vai precisar respirar também pela boca para dar um aporte maior de ar e, consequentemente, de oxigênio”, diz Diego Leite de Barros, diretor da DLB Assessoria Esportiva e fisiologista do esporte do HCor, em São Paulo (SP).
“Na corrida não tem como [respirar só pelo nariz], você precisa aumentar a captação de oxigênio, não tem como ficar filtrando e aquecendo todo o ar”, acrescente Rodrigo Lobo, educador físico pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor-técnico da Lobo Assessoria Esportiva.
“O nariz tem orifícios muito pequenos, você não dá conta de puxar todo o ar necessário [só pelo nariz] para fazer as trocas gasosas durante a corrida. Precisamos puxar o ar pela boca, ela é a via principal durante o exercício”, complementa Lobo.
A boa notícia é que o corredor não precisa se forçar a respirar de uma forma ou de outra. O sistema respiratório tem a capacidade de ser autônomo. Ou seja, mesmo que um corredor queira inspirar só pelo nariz, uma maior intensidade no exercício o obrigará a puxar o ar também pela boca.
“O importante é que devemos respirar da maneira que o organismo entender ser mais confortável, não precisamos pensar para respirar”, completa Barros.
Respirar de forma natural é uma das recomendações dos especialistas Imagem: Buda Mendes/Getty Images
Você já deve ter ouvido que a melhor forma de respirar é inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Na corrida, no entanto, não é bem assim. Durante um exercício físico aeróbico como esse, o mais importante para o organismo é captar o máximo possível de oxigênio. E a boca é um canal de entrada fundamental nessa equação.
Especialistas e treinadores de corrida concordam que quanto mais oxigênio estiver circulando pelo sangue durante a atividade física melhor será o desempenho durante a mesma. Afinal, o oxigênio é fundamental na produção da energia que é usada na contração muscular, tão necessária para a corrida.
Assim, embora a inspiração pelo nariz tenha vantagens fisiológicas como filtrar e aquecer o ar que chega aos pulmões, durante a corrida a demanda por oxigênio é maior.
“Dependendo da necessidade de oxigênio, que é determinada pela intensidade do exercício, a pessoa vai precisar respirar também pela boca para dar um aporte maior de ar e, consequentemente, de oxigênio”, diz Diego Leite de Barros, diretor da DLB Assessoria Esportiva e fisiologista do esporte do HCor, em São Paulo (SP).
“Na corrida não tem como [respirar só pelo nariz], você precisa aumentar a captação de oxigênio, não tem como ficar filtrando e aquecendo todo o ar”, acrescente Rodrigo Lobo, educador físico pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor-técnico da Lobo Assessoria Esportiva.
“O nariz tem orifícios muito pequenos, você não dá conta de puxar todo o ar necessário [só pelo nariz] para fazer as trocas gasosas durante a corrida. Precisamos puxar o ar pela boca, ela é a via principal durante o exercício”, complementa Lobo.
A boa notícia é que o corredor não precisa se forçar a respirar de uma forma ou de outra. O sistema respiratório tem a capacidade de ser autônomo. Ou seja, mesmo que um corredor queira inspirar só pelo nariz, uma maior intensidade no exercício o obrigará a puxar o ar também pela boca.
“O importante é que devemos respirar da maneira que o organismo entender ser mais confortável, não precisamos pensar para respirar”, completa Barros.