Ontem, terminei de ver a série. Gostei, bastante. Não sei se é culpa da empolgação que me é peculiar, mas acho que gostei mais do que de WandaVision. Acredito que isso seja pelo fato de que Loki, como conjunto, é melhor do que WandaVision, que, apesar de ter uns episódios muito bons, conta com episódios exaustivos. Não houve um único episódio de Loki que eu achasse ruim. Achei cansativo todo o arco daquele punhado de Loki brigando? Achei, mas tá dentro do contexto e da proposta de mostrar a personalidade do personagem.
Quanto ao último episódio, acho que ele foi essencial por dois motivos: o primeiro, é que entregou o vilão que prometeu, mesmo que uma variante do Kang, o Conquistador em toda a sua plenitude, porque o Kang Ditador virá na segunda temporada e/ou no filme do Homem-Formiga. Não sei se a Marvel vai bancar a ideia de gastar um vilão na série, já que tem o precedente para continuar a brincar com as variantes. O segundo, é que inverteu a lógica da coisa: sejamos sinceros, até o último episódio, o Loki foi coadjuvante em sua própria série; o que eu adorei, porque a Lady Loki (tá, mezzo Lady Loki mezzo Encantor) ficou sensacional.
No episódio final, no entanto, nos momentos derradeiros, de modo mais específico, foi possível ver a evolução do Loki, quando ele consegue, apesar de tudo por que passou, pensar nas consequências da escolha que eles teriam de fazer, naquele momento. A Sylvie, por outro lado, não abre mão de ter a vingança por que lutara. Determinação ou teimosia? Direito ou egoísmo? Sem querer problematizar, mas é meio frustrante o fato de a personagem dona da porra toda repetir o estereótipo de "mulher é bicho vingativo", né?
Terceiro motivo (eu disse que listaria dois, mas quem se importa?): Multiverso, né, gente? Finalmente! A princesa Ravonna, ou uma variante dela, aparecer, logo no início da série, já dá aquela preparada para as coisas todas, né? Tudo bem que o nome é o mesmo, mas a abordagem da personagem é diferente, mas, nos quadrinhos, ela surgiu na Terra-6311, uma linha do tempo variante, um futuro derivado da Terra-616, que poderíamos chamar de "Linha do Tempo Sagrada". Isso já dá a dica de que a coisa vai ferver. (Sim, gente, Vingadores: Eternamente está entre os meus quadrinhos preferidos da vida. Inclusive, a série me deixou com vontade de reler essa preciosidade. Mas, por tudo o que é mais sagrado, não pensem que eu sou nerd, porque eu não suportaria tamanha ofensa).