'Enem dos concursos' terá mais de 6,5 mil vagas em 20 órgãos

[Bruce Torres]

Mas você tentou em qual área?

Gestão Governamental e Administração Pública

 

[Melian]

A chuva de gente falando do povo que não leu as instruções que estavam no caderno de prova (pra não mencionar o Edital, que isso é pedir muito ) me fez ter certeza de que ninguém leva a sério o que nós, professores, falamos o tempo todo: as pessoas não leem nada. A gente escreve detalhe por detalhe no enunciado, mas os alunos perguntam o que é para fazer. A gente explica e lê o enunciado com a turma. Eles perguntam de novo. Quando a gente termina de explicar, aparece outro aluno perguntando o que é para fazer. E isso continua durante toda a aula.

Acontece com os trabalhos (a gente escreve no trabalho a data de entrega, e os alunos falam: "não trouxe, não sabia qual era o dia de entrega"). A gente escreve no quadro quais são as páginas do livro, escreve, em caixa alta: "PERGUNTAS e RESPOSTAS", e os alunos, além de perguntarem: "só resposta?" quando fazem/se fazem, mostram apenas respostas (incompletas, com uma linha, com "sim" ou "não", mesmo que a pergunta não apresente possibilidade de resposta com afirmativa ou negativa).​

 

[Mercúcio]

A chuva de gente falando do povo que não leu as instruções que estavam no caderno de prova (pra não mencionar o Edital, que isso é pedir muito ) me fez ter certeza de que ninguém leva a sério o que nós, professores, falamos o tempo todo: as pessoas não leem nada. A gente escreve detalhe por detalhe no enunciado, mas os alunos perguntam o que é para fazer. A gente explica e lê o enunciado com a turma. Eles perguntam de novo. Quando a gente termina de explicar, aparece outro aluno perguntando o que é para fazer. E isso continua durante toda a aula.

Acontece com os trabalhos (a gente escreve no trabalho a data de entrega, e os alunos falam: "não trouxe, não sabia qual era o dia de entrega"). A gente escreve no quadro quais são as páginas do livro, escreve, em caixa alta: "PERGUNTAS e RESPOSTAS", e os alunos, além de perguntarem: "só resposta?" quando fazem/se fazem, mostram apenas respostas (incompletas, com uma linha, com "sim" ou "não", mesmo que a pergunta não apresente possibilidade de resposta com afirmativa ou negativa).​

Boto fé nisso tudo, @Melian . Mas eu ainda fico assombrado com essas coisas.

Isso acontece em qualquer processo seletivo. Mas acho que no caso do CNU assustou por conta da escala, né? Como o Concurso foi gigantesco, essas coisas que são naturais de acontecer em qualquer processo seletivo são muito amplificadas.

Mas mano... o que me deixa mais em choque é a não leitura das instruções do caderno de prova e do cartão de respostas. Você tá ali de castigo, a prova já está na sua mesa, você não pode ainda começá-la. A única coisa que tem pra fazer é ler a porra das instruções que estão na capa do Caderno de Prova e do Cartão de Respostas. rsrs

 

[Béla van Tesma]

Pena que eu não fiz; adoro concorrer com gente burra.

 

[Mercúcio]

Eu prestei para o bloco 04.

 

[Melian]

Mas mano... o que me deixa mais em choque é a não leitura das instruções do caderno de prova e do cartão de respostas

Migo, o povo não entende que a função primordial do fiscal é evitar fraude. Ele acha que a função do fiscal é dizer o que ele tem de fazer. (Tô rindo, mas é de desespero).​

 

[Béla van Tesma]

Tem gente que só falta chamar o fiscal pra dizer: "Não entendi o que a questão tá pedindo".

 

[Jhulha]

Metade da minha sala, levou caneta azul, não sabia que tinha turno matutino, esqueceu de marca o nome na prova, nome gente , ainda teve uma doida que derrubou agua em cima do cartão resposta.
Na hora da redação nunca vi tanto desespero, eu sei que o tempo foi curto, mas tinha gente que nem os primeiros parágrafos conseguia fazer.

 

[Béla van Tesma]

Eu realmente deveria ter feito.
Por outro lado, imagino que essa gente boca-aberta já nem representaria concorrência de qualquer modo. Algo me diz isso.

 

[Bruce Torres]

Metade da minha sala, levou caneta azul, não sabia que tinha turno matutino, esqueceu de marca o nome na prova, nome gente , ainda teve uma doida que derrubou agua em cima do cartão resposta.
Na hora da redação nunca vi tanto desespero, eu sei que o tempo foi curto, mas tinha gente que nem os primeiros parágrafos conseguia fazer.

É por essas que metade de mim acredita que há uma chance.

 

[Turgon]

Eu não prestei, mas depois fiquei pensando que teria sido bom ter feito a prova. Boa sorte para o pessoal daqui que prestou.

 

[Omykron]

Metade da minha sala, levou caneta azul, não sabia que tinha turno matutino, esqueceu de marca o nome na prova, nome gente , ainda teve uma doida que derrubou agua em cima do cartão resposta.
Na hora da redação nunca vi tanto desespero, eu sei que o tempo foi curto, mas tinha gente que nem os primeiros parágrafos conseguia fazer.

Galera esqueceu como faz concurso né?
Primeira coisa: LEIA O EDITAL
Segunda coisa: LEIA O EDITAL

 

[Clara]

Mas mano... o que me deixa mais em choque é a não leitura das instruções do caderno de prova e do cartão de respostas. Você tá ali de castigo, a prova já está na sua mesa, você não pode ainda começá-la. A única coisa que tem pra fazer é ler a porra das instruções que estão na capa do Caderno de Prova e do Cartão de Respostas. rsrs

O que me deixa em choque é ver esses tipos contando isso nas redes sociais, demonstrando o quão idiotas são e ainda fazendo a injustiçada e reclamando que foram desclassificados.
Fosse eu que tivesse feito umas coisas assim jamais que ia contar pra alguém, ia falar que passei mal, que tava com caganeira, que fui abduzida, sei lá, e depois tratar de resolver essa falha comigo mesma numa próxima prova.
Mas né? Nos últimos anos parece que virou moda ter orgulho da própria estupidez, ser o idiota-arrogante das paradas, seguindo o exemplo de uns figuras aí.

 

[Clara]

me fez ter certeza de que ninguém leva a sério o que nós, professores, falamos o tempo todo: as pessoas não leem nada. A gente escreve detalhe por detalhe no enunciado, mas os alunos perguntam o que é para fazer. A gente explica e lê o enunciado com a turma. Eles perguntam de novo. Quando a gente termina de explicar, aparece outro aluno perguntando o que é para fazer. E isso continua durante toda a aula.

 

[Clara]

Só um desabafo.
Fiz inscrição prum concurso organizado pela vunesp e os arrombados me colocaram pra fazer prova (dia 08/09) na zona sul, perto da represa guarapiranga, sendo que eu moro na porra da zona leste.
Tománucu, sabe?

A viagem que vou ter que fazer pra ir nessa merda:

 

[Béla van Tesma]

Putz. Isso me lembrou como era o vestibular da Ufrgs nos longínquos anos 2000: a distribuição do local era conforme o curso para o qual se estava prestando a prova. Daí eu fazia para Letras e dava azar de cair lá na pqp e era obrigado a ir de carona com meu pai para ter o mínimo de segurança de que não chegaria atrasado neam (e um mínimo de conforto). Naquela época o vestibular durava cinco manhãs, duas disciplinas por dia, 30 questões por disciplina. Era uma maratona. Um verdadeiro teste de resistência.

Hoje o vestibular são duas tardes, sábado e domingo, 15 questões por disciplina, e os locais são definidos conforme a residência do candidato, reunindo concorrentes de diversos cursos num mesmo ponto, para facilitar a vida de todo o mundo. Uma dádiva. A gente faz a prova felizinho e tranquilinho da vida.

Amanhã tenho concurso público às 9h30. Por sorte, é na PUC e um Uber de R$14 deve resolver.

 

[Clara]

e os locais são definidos conforme a residência do candidato, r

Mas isso é o mais lógico a se fazer.
No caso da vunesp, os putos determinaram o local por ORDEM ALFABÉTICA DO NOME!
Tem um monte de claras e clarices no meu colégio.
Pra vunesp que se fodam a Clarice que mora na Brasilândia, o Cláudio de Guaianazes e a Clara da Vila Mirante, que terão que se deslocar em pleno domingo (quando o transporte público é mais precário) até a porra de Interlagos pra fazer a prova.
E o pior é que tava vendo a lista geral e tem local de prova pertíssimo de casa, da até pra eu ir a pé!
Tô puta num nível que nem sei se irei fazer essa merda viu?

 

[Béla van Tesma]

Só preguiça da organização né? É mais fácil distribuir alfabeticamente do que analisar em que bairro fica cada rua de cada candidato e ajustar algo mais perto. Além da prova em si, o concurso vira um teste de paciência e resistência...

 

[Clara]

Só preguiça da organização né? É mais fácil distribuir alfabeticamente do que analisar em que bairro fica cada rua de cada candidato e ajustar algo mais perto. Além da prova em si, o concurso vira um teste de paciência e resistência...

Ai sabe, logística de gente burra, incompetente, sendo que a taxa da inscrição é de quase cem reais, que no meu caso foram bem difíceis de conseguir, fiz o pagamento no último dia.
Se ao menos concentrassem tudo na região do centro, perto de estações de metrô ou na região de cada candidato, pra mim qualquer bairro da zona leste (que é enorme) fica mais fácil o acesso em vez de ter que atravessar a cidade toda chacoalhando em ônibus por mais de duas horas, só de ida, pra fazer uma prova.

 

[Clara]

E a prova do TJ que eu ia prestar foi cancelada!
Ainda bem que não saí de casa pra ir até Interlagos debaixo de um sol de 45º pra fazer essa merda, ia tá duplamente puta hoje.

"O Tribunal de Justiça de São Paulo comunica que anulou a prova realizada neste domingo (8) para o concurso de escrevente técnico judiciário da Comarca da Capital. Em um dos locais de prova, a fiscal de sala encerrou o certame uma hora antes do horário determinado e, para não prejudicar os candidatos que ali estavam, em homenagem à isonomia, a Presidência do TJSP decidiu que será realizada nova prova objetiva, em data a ser definida. A anulação alcança apenas a Capital. Nas demais regiões do estado seguem válidas as provas objetivas realizadas. Oportunamente serão divulgadas mais informações pela Vunesp e pelos canais de comunicação do TJSP."

Comunicação Social TJSP

O nível de incompetência da vunesp, como pode os fiscais não terem relógios nem compartilharem mensagens pra sincronizar os horários?