Evento Flip 2024

[Clara]

Análise: Flip prejudica editores brasileiros ao proibir venda de livros durante o evento

Essa medida, que visa proteger os interesses comerciais da organização, acaba por prejudicar gravemente as editoras brasileiras, que perdem uma oportunidade única de comercializar suas obras para um público altamente engajado e interessado em literatura.
Além disso, a proibição da venda de livros durante a Flip vai na contramão do próprio propósito do evento, que visa celebrar e promover a literatura. Ao impedir que os visitantes adquiram obras diretamente das editoras, a organização está limitando o acesso do público aos livros e dificultando a difusão da cultura literária no país. Aumentando o monopólio e atacando a pluralidade democrática.
A Flip "pede" uma contribuição das casas parceiras. A taxa básica de contribuição é R$ 13 mil. Como eles podem cobrar ou "pedir" uma taxa de contribuição para as casas parceiras e, ao mesmo tempo, tentar impedir a venda de livros?
Outro ponto preocupante é que a medida afeta desproporcionalmente as editoras de menor porte, que muitas vezes dependem de eventos como a Flip para divulgar seus autores e aumentar suas vendas. Sem poder comercializar seus livros durante a festa, essas editoras enfrentarão mais dificuldades financeiras e podem até mesmo ter sua sobrevivência ameaçada.

Fonte

 

[Béla van Tesma]

É feito pro carinha ir lá, ouvir a palestrinha sagaz do Fulano e, convencido de que o livro comentado deve ser muito bom, já com o celular na mão, encomendar o livro no app da Amazon.

 

[Bartleby]

Que absurdo! Um evento literário em que não se pode adquirir os livros, como assim!?

 

[Béla van Tesma]

Não pode comprar os livros.
Pra adquirir existem meios alternativos.
Tem que passar no teste de furtividade.

 

[Turgon]

Sem noção isto.

Além do fato de ter que marcar em algum lugar os livros de seu interesse, pois até chegar em casa, capaz de ter esquecido já metade dos títulos que viu no evento.

 

[Ana Lovejoy]

eu estava pensando que a iniciativa não fazia o menor sentido A NÃO SER QUE a flip tivesse sua própria livraria dentro da festa e aí estivesse contando com o lucro de venda dos livros. mas pensei "hum, não, não pode ser" e agora saiu essa matéria na publishnews:

Flip cria selo de ESG para casas parceiras venderem livros em Paraty por R$ 1 mil

e óia, não tem como defender, não. tem tintas de responsabilidade social e ambiental, mas é pelo visto pura maracutaia. cito:

"Levando em consideração a demanda manifestada pelas Casas Parceiras, anunciamos com satisfação que a iniciativa da Livraria da Flip foi estendida às Casas Parceiras de pequenas editoras por meio do Selo Livraria da Flip, promovendo o conceito de bibliodiversidade", diz uma nota da coordenação de parcerias da Flip enviada aos responsáveis pelas casas nesta semana. "A Casa Parceira que adquirir o Selo poderá vender livros e produtos correlatos, tornando-se parte da Livraria Oficial da Flip".

ou seja, tem uma livraria oficial da flip que tecnicamente seria o único lugar onde as pessoas poderiam comprar os livros. agora pagando milão para a flip, outras casas podem vender seus livros.

 

[Mavericco]

Gente, mas não tinha ninguém pra avisar na reunião de pauta? Sei lá, dar um toque.....

 

[Béla van Tesma]

Sendo que milão pra Cia é troco de pinga e pra outras pode ser boa parte do lucro mensal

 

[Fúria da cidade]

A Flip vai Flopar cada vez mais rápido desse jeito, até porque Paraty já é uma cidade cara pra se turistar na época desse evento. Vai ser um tiro no pé.

 

[Bruce Torres]

Gente, mas não tinha ninguém pra avisar na reunião de pauta? Sei lá, dar um toque.....

Ninguém quer arriscar emprego.
O departamento de VDM ainda é um sonho.