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Harry Potter e as Relíquias da Morte (J. K. Rowling)

  • Criador do tópico Criador do tópico Melian
  • Data de Criação Data de Criação
Verdade, não da pra imaginar a Gina como uma segunda Sra. Weasley, não mesmo!
Não sei se é pelo fato de eu acha-la super sem graça, tanto nos livros quanto no filme, mas, a J.K que me desculpe, pra mim ela é quase desnecessária. Tudo o que aconteceu entre ela e o Harry foi muito forçado e monótono.
Uma partezinha de mim sempre vai ficar querendo o Harry com a Hermione... não tem jeito!

mais uma pro movimentooooo :iei:

:lol: :lol: :lol:

Isso já deu cada pega-pra-capar... que Deus u livre 8-O

E, não sei como, mas ainda vou ler todos os livros até 15 de Julho!

Idem!!!

Aliás, nem sei o que to fazendo aqui no fórum... devia tá lendo, pq to mega atrasada!!! [em PdA ainda...]

Lembro que na época que a J.K. lançou o livro e disse que o epílogo já estava pronto e que terminava com a palavra cicatriz (scar), as amiguinhas da filha dela, criança na época, fizeram um mutirão pra encontrar o capítulo final da saga. :lol:

Dessa história eu não sabia... imagino a cena das meninas vasculhando a casa :rofl:

"Paganus disse:
Posso ter sido o único a ADORAR esse livro?

Vc e todos os prevísiveis R/Hs do mundo!!!

Paganus disse:
Sinceramente, não sei que final surpreendente vocês esperavam, mas enfim...

Harry e Hermione
Ginny e Draco :grinlove:

Uma visão mais ampla de como ficou o mundo bruxo depois de tudo.
Uma coisa menos Manuel Carlos, menos caramelado e chato
Nomes menos ridículos [Albus Severus :blah:]
Uma Ginny mais forte, como ela mostrou ser durante a saga toda [ou melhor, de OdF pra frente]
Harry jogando quadribol - sim, eu sempre achei que quando tudo acabasse com o Voldemort, ele largaria mão pro povo se defender sozinho e viraria jogador...
Fred vivo!!!!

Um final inovador e maduro, ora!

Ao longo do tempo Harry Potter passou de infanto-juvenil pra uma série adulta também, e nada melhor que um epílogo condizente. A geração que começou com a pedra Filosofal cresceu, foi super wtf ela voltar a escrever 'pra criancinhas' num livro quase completamente adulto. Até quem, das gerações seguintes, começar com A Pedra Filosofal já vai ter cresido pelo menos um pouco quando chegar no final do RdM.

EXATAMENTE!!!

Eu não gostei dos 2 últimos porque, enquanto lia [só li 1x cada], achei muito cara de fanfic... tipo, durante os períodos de seca de lançamento, eu matava a ansiedade lendo fanfics a rodo... então, óbvio, eu esperava que a JK escrevesse algo muito superior a isso!!! Mas achei que ela ficou no mesmo nível do que eu já tava acostumada a ler...
Vou dar um exemplo prático. Só tem uma fic que é o FANTÁSTICA!!! Tipo... eu ousaria dizer que até melhor que a própria JK, até porque tem muitas inspirações externas. Infelizmente, essa autora morreu muito precocemente [ela nem chegou a conhecer o fim da série].
Chama-se "Todos Os Nossos Ontens" [Flora Fairfield]. Fácil de achar no fanfiction.net.
Não se espante por ver certos personagens vivos e saltitantes, como o Sirius... ela escreveu antes de OdF.
A história toda é muito comovente - aquele Draco é O Draco :lol: - e tem um quê de muito sombria também. Ela tratou a magia negra como algo realmente macabro a assustador!
Vale muito a pena!
Segue a linha policial no mundo bruxo. E ainda sugere como algum maluco poderia tentar ressucitar Voldemort de novo 8-O

Enfim... mas como eu disse, só li o livro uma vez... e pode ser que relendo agora, eu mude de idéia.
Tem coisas específicas nele que gostei muito, mas não gostei do conjunto como foi apresentado.
Gostei muito do Harry visitar o túmulo dos pais.
Gostei muito da Narcisa no final - superou expectativas!
Adorei a Molly no final "minha filha, não, bitch!" :lol: - mesmo não gostando da personagem a série toda...
Como comentei em outro tpc, gostei do que o Harry diz ao filho sobre a Sonserina [única parte que presta do epílogo] e dele cumprimentando Malfoy amigavelmente
Gostei das partes do Gringotes
Amei a lenda das Relíquias e de desobrirmos de onde vem a linhagem do Harry [minha teoria até então era que ele fosse descendente de Gryfindor :lol:]
Entre diversas outras coisas...

Agora, quando eu vi a primeira parte do filme, eu achei a história ótima!
Então cheguei à conclusão de que ela [a JK] planejou um final que funcionou melhor no cinema do que em livro. Se foi de propósito ou se foi porque ela teve que escrever meio que às pressas - lembro da pressão do povo na época e, consequentemente, deve ter havido da editora tbm -, eu não sei.
Falando nisso, na época saiu uma fanfic muito legal também dos próprios personagens reclamando com a JK sobre seus finais. Não lembro o nome, mas se eu achar passo aqui.
 
Acho que foi a Fernanda que falou algo bem interessante sobre romper laços. Ela disse que a J.K precisava colocar um fim na saga para poder seguir em frente. O que nós, fãs, temos dificuldade de aceitar é o fim da saga. Então, independente do que acontecesse, reclamaríamos. É a maneira que o nosso inconsciente encontra para manifestar a nossa dificuldade com o CORTE.

Enquanto lia o sétimo livro, na ocasião do lançamento, eu chorei tudo o que eu tinha para chorar. Chorei desde o primeiro capítulo. Eu sabia que era uma despedida. Eu sabia que, por mais que eu me esforçasse, não poderia viver esse último momento mais uma vez. Eu quis vivê-lo com intensidade. Eu tinha setecentas páginas para me despedir de uma saga, e começar a viver o florescer dos frutos advindos dela.

Eu senti cada feitiço pronunciado, cada tortura aplicada, cada lágrima derramada. Morri um pouco com cada personagem que morreu. O desmoronar de Hogwarts foi o desmoronar de um muro de proteção, da segurança, não só dos personagens, mas também dos leitores. Hogwarts era a casa de Harry. A proteção, o útero, o lugar seguro. Com a destruição do castelo, ele teria de construir outra casa, outra etapa de sua história. E nós que, independente da idade, crescemos com o Harry, estávamos sentindo as dores do parto. As dores de parirmos um novo amanhecer.

Então, tem muita gente dizendo que sexta-feira é o fim. O fim já aconteceu, há quase quatro anos. Agora nós vamos relembrar o fim, e não vamos deixar de nos emocionar e sofrer com isso. Relembrar a felicidade já não é felicidade. Relembrar a dor é sempre dor.
 
Em 2000, um amigo português da minha irmã sugeriu a ela que desse a minha sobrinha, que nessa época tinha 10 anos e já gostava de ler, os livros de Harry Potter que estavam fazendo muito sucesso em Portugal. Minha irmã comprou os dois primeiros, que mofaram um tempo na estante. Quando eu mostrei interesse de ler, minha sobrinha pegou primeiro. Assim que terminou de ler o primeiro, ela me ligou, totalmente eufórica, dizendo que eu precisava ler.
Vicio imediato das duas.

Eu comprei o Prisioneiro, e logo depois o Cálice que estava acabando de sair, e veio o longo processo de esperar pela Ordem da Fênix.

No final de 2001, eu já tinha lido O Hobbit em voz alta par ao meu filho, que tinha 7 anos, e comecei A Pedra Filosofal, ele terminou sozinho e emendou com os outros HP sozinho também. Foi assim que ele ficou viciado em Harry Potter, e depois mega viciado em literatura para sempre :D

Até hoje, são os únicos livros que meu sobrinho, que não gosta de ler, já leu.

A única hora que minha sobrinha dava moral de brincar com os primos era quando eles iam brincar de Hogwarts e ela fazia o papel de todos os professores. (todos eles ficavam com o jeitinho gentil do Snape, mas os pirralhos adoravam)

Imagina o laço que eles formaram com essa história? (eles e milhões que cresceram junto com os personagens dos livros).

Quando saiu Relíquias, minha sobrinha não conseguia ler. Ela começava e não chegava nem na primeira morte. (e como ela é um troll de TPM intimidou amigos, colegas e família e não levou nem um spoiler) Só foi ler dias antes da estreia do 7o filme.

Quando esse tipo de situação acontece, ninguém consegue ser imparcial com o livro, com final, com as mortes, com quem sobreviveu. Eu só consigo saber que me diverti horrores com Harry Potter. :grinlove:
 
Ontem achei um artigo na Wikipedia muito interessante.

Eu tenho um livro chamado "O Manual do Bruxo" que explica tudo relacionado às mitologias usadas em HP. O problema é que na época só tinha sido lançado até o Cálice de Fogo. As criaturas e coisas mágicas que aparecem nos outros livros não foram abordadas.
Eu tenho um razoável conhecimento daquilo que é mais comum na Mitologia Grega e coisas medievais, como caça às bruxas. Mas alguns que aparecem a partir de OdF, como testrálios e horcrux eu nunca tinha ouvido falar e portanto não conhecia sua origem cultural / mítica.

Ontem eu estava fazendo uma pesquisa sobre mitologia na internet - e não tinha nada a ver com HP. Estava à procura de outro assunto - quando encontrei um artigo na Wikipedia que explica a origem das Horcrux. E mais... tem ligação com O Senhor dos Anéis também.

Então, a quem interessar, aí vai:

LICH

Um lich, em obras de ficção, é um tipo de morto-vivo que, com uma magia, adquiriu a imortalidade. Geralmente foram, em vida, reis ou magos poderosos. Suas características são meio ósseas e também seus poderes são frios como o gelo. Acredita-se que vários dos Paladinos que acompanhavam Alexandre o Grande em suas guerras se tornaram Lichs também.

Um lich surge quando um mago que domina técnicas e conhecimentos avançadíssimos em magia e atingem a imortalidade selando sua própria alma em uma espécie de amuleto. Lichs podem usar magias como bem entenderem sem nenhuma restrição fisica ou espiritual, e podem ser feridos por magia ou por armas místicas. Mesmo depois de derrotado, a não ser que o amuleto seja destruído, o Lich volta a vida. O amuleto ou objeto usado para guardar a alma de um lich é chamado de filactéria. Em um caso especifico de um personagem da literatura atual com caracteristicas de um lich as filactérias ganham um novo nome: "horcruxes".

O personagem Voldemort, da série de livros Harry Potter, é uma visão nova do que seria um lich, tendo não apenas uma, mas sete filactérias nas quais depositou os fragmentos de sua alma dividida para sobrepujar a morte.

Poderiamos inferir também que outro lich famoso seria Sauron, o maligno senhor das trevas de Tolkien em "O Senhor dos Aneis" sendo sua filactéria o próprio Um Anel.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lich
 
Interessante. Eu achava estranho a profusão do nome Lich pelos RPGs, e normalmente com essas características, de Final Fantasy a Warcraft. Bem que achei a ideia genial demais pra ser original.
 
Acho que nem todos sabem / viram isso... então fica a título de curiosidade:

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Tentando decifrar a letra da JK:

Bill [Gui] casou com a Fleur Delacour e tiveram 3 filhos: Victoire, Dominique e Louis
Charlie não se casou
Percy casou com uma tal de Audrey [da qual nada se sabe a respeito] e tiveram 2 filhas: Molly e Lucy
Fred, falecido em 1997
George se casou com Angelina Johnson e tiveram 2 filhos: Fred e Roxane
Ron casou com Hermione :blah: e tiveram 2 filhos: Rose e Hugo

Harry casou com a Ginny :blah: e tiveram 3 filhos: James Sirius :blah:, Albus Severus :blah: :blah: :blah: e Lily Luna :blah: :blah:

Draco Malfoy casou com uma tal de Astoria Greengrass e tiveram um filho chamado Scorpius Hyperion Malfoy [POBRE CRIANÇA!!! :blah: :roll:]

Luna se casou com um tal de Rolf Scamander e tiveram 2 filhos: Lorcan e Lysander
 

Anexos

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Última edição:
Aqui está um post que fiz em outro fórum a respeito do final da série, no que tange ao retorno de Harry após a morte e a derrota de Voldemort. Essa discussão já aconteceu em outro tópico, onde expressei a mesma opinião, mas penso que nesse post o pensamento está mais sintético e claro.

Enquanto Harry estudava e conhecia donos antigos da Varinha Anciã, a passagem dessa varinha de um dono para outro se dava de um jeito usual: o novo dono simplesmente tomava, ou privava, a varinha do dono antigo. Poderia ser derrotando o dono antigo em um duelo, ou matando-o, ou roubando a varinha simplesmente, mas em si o que acontecia é que o bruxo em questão simplesmente ficava com a varinha, contra a vontade de seu dono. Nada mais simples ou intuitivo do que isso... é dono de um objeto quem fica com ele, quem tem poder sobre ele.

JK porém lança mão, no último momento, de dois outros modos:

- Passagem da varinha de Dumbledore para Draco... Ok, Draco desarma Dumbledore. Mas isso seria suficiente? Primeiramente ele nunca tomou a varinha para si, nunca tocou na varinha ou clamou sua posse. Segundo que outras pessoas tomaram a varinha para si, a ponto de devolvê-la ao cadáver de Dumbledore (ora, mesmo supondo que Draco teve a lealdade da a varinha por um tempo, isso já não é motivo para não tê-la mais?). Terceiro que, se aceitarmos que Snape não tomaria a varinha por Dumbledore estar de acordo com o fato de Snape matá-lo, não poderíamos dizer algo semelhante para Draco? Afinal interpreto que Dumbledore não fez nenhuma questão de se defender, e se quisesse poderia fazê-lo e ainda assim ocultar Harry, era poderoso suficiente para isso. Deixar-se desarmar é como colocar a varinha no chão...

- Passagem da varinha de Draco para Harry... Esse foi o pior argumento, a meu ver. Quer dizer então que se eu simplesmente tomo uma varinha de alguém, e por acaso esse alguém é dono da Varinha Anciã (mesmo por sua vez nunca tendo-a tomado), esta Varinha Anciã será minha? Natural seria no máximo se a varinha que eu tomei fosse minha... Por que a Varinha Anciã se importa com o que ocorre com outras varinhas? E se eu tomasse uma espécie de arma mágica, como um guarda-chuva mágico, um canhão mágico, etc, aconteceria o mesmo? Ou uma arma comum como uma espada, uma faca, etc? Afinal cada grupo de coisas difere do anterior levemente...

Com esses dois exemplos fica-se na impressão que, se eu esbarrar em um bruxo e por sorte derrubar sua varinha, essa varinha será minha até segunda ordem.

Curioso é que JK não deixa muito claro como Harry entendeu que a varinha era dele - ele simplesmente sai falando, de forma bem inesperada. Seria diferente se, por exemplo, JK apresentasse exemplos históricos onda a varinha fora passada de modo não convencional, então Harry, em uma conversa com Hermione, descobrisse por fim que a Varinha Anciã era dele. JK sempre procedeu dessa maneira - o fato já estava ali, no começo ou no meio do livro, embora só viéssemos a saber disso no final. Havia dicas de que se tratava de um basilisco na Câmara (fugas das aranhas, galos mortos...), ou que Hermione voltava no tempo... Ou que Moody não era de fato Moody... Mas sempre sabíamos a causa daqueles eventos estranhos no final. Porém, no caso da varinha, não havia nenhuma dica anterior, esses fatos simplesmente caem do céu para salvar Harry. Ele adivinha isso sei lá como.

Para mim foi um jeito indigno de JK terminar a história. Ora, não tendo como Harry vencer em um duelo sem esse tipo de recurso deus ex machina, interessante seria se ele nem retornasse da morte (mesmo porque a desculpa principal dada no livro, isso é, a questão do sangue de Lílian como horcrux benigna, também é uma possibilidade que JK deveria ter trabalhado anteriormente antes de lançar mão, é o tipo de coisa cuja possibilidade deve ser informada ao leitor antes de acontecer de fato - embora haja aquela dica nebulosa no quarto livro), aceitasse de bom grado a morte, como fizera seu antepassado. Isso não implica que aquela conversa com Dumbledore não pudesse existir, pelo contrário. Poderia ser feito algo nos moldes de O Labirinto do Fauno, onde essa experiência existe mas fica-se dúbio se foi ou não uma fantasia. Voldemort poderia ter sido morto de uma forma menos épica, ardilosamente (como Snape). Se em algumas versões do mito até Aquiles fora morto por Paris (este bem menos magnífico que aquele), não seria Voldemort que estaria imune a esse tipo de destino. Lúcio poderia tê-lo matado por exemplo, sei lá como (o pretexto já estava criado). Ou mesmo Rabicho - havia toda uma questão no livro 3, de uma dívida que ele tinha com Harry, mas toda essa questão não teve na prática repercussão nenhuma. Seria legal se Rabicho tivesse uma participação importante no último livro, haveria uma reflexão semelhante àquela que se seguiu quando Frodo poupa a vida de Gollum.

Fico intrigado como a JK cria um universo fantástico - o mais difícil de se fazer - mas se atrapalha para terminá-lo...
 
Última edição:
Haran, vou responder mas aviso que só li o 6º e o 7º livro 1x à época do lançamento e muita coisa me escapa a memória. Estou relendo a série, mas ainda estou no 5º livro.

De qualquer forma, eu nunca fiz segredo de que achei os 2 últimos livros muito inferiores aos restantes [o 5º já foi fraco... mas não tanto assim]. Na época eu comentei que pareciam mais fanfics do que algo escrito pela JK. E o que me pareceu é que ela foi pressionada a terminar a série em um tempo menor do que o que ela necessitava para escrever e revisar com mais cuidado. Mas claro, essa é apenas a minha impressão!

Eu lembro de ter visto um tempo atrás uma matéria falando que Cálice de Fogo tinha demorado muito a ser lançado porque ela tinha descoberto um grande furo na trama e teve que revisar tudo... [eu não sei quanto tempo levou isso... pois quando comecei a ler CdF já tinha sido lançado... só esperei do 5º em diante]. Me parece que não houve o mesmo cuidado com os demais livros.

Agora, respondendo sobre as varinhas [repito que preciso reler o livro... então eu falo mais baseado no que vi no filme]:

Há alguns pontos muito importantes a considerar neste caso.

* O 1º é que, segundo o Sr. Olivaras, as varinhas tem, de certa forma, "vida própria" ou "alma". A varinha escolhe o bruxo. E isso pode acontecer a qualquer momento e por qualquer motivo.

* Lembre-se que o Harry vem da linhagem do único descendente dos três irmãos da história / lenda Relíquias da Morte. Então poderia-se considerar que talvez a varinha o tivesse "reconhecido". Pode-se especular sobre isso.

* O Harry é totalmente incomum. Relendo a série agora, com outros olhos, percebo que há um grande equívoco quando as pessoas - e até o Snape - dizem que o Harry "não tem nenhum talento" ou "não tem nada de especial". Olha, sinceramente, a JK nem precisava ter inventado aquela bobagem de profecia [eu achei péssimo :roll:].
Harry Potter é o único bruxo quase que 100% resistente às Artes das Trevas. Ele não sobreviveu à Avada Kedrava na infância porque houve a profecia... O Voldemort foi atrás dele por causa da profecia... mas essa resistência lhe é nata, tenha Voldemort ido atrás dele ou não.
Além de ser o único sobrevivente desta maldição, ele consegue aos 13 ANOS produzir um Patrono que é um feitiço - segundo os professores - super difícil até mesmo para adultos.
Aos 14 ANOS ele foi o único a conseguir resistir à Imperius logo de cara.
Mesmo às vezes indo mal em outras matérias, ele é sempre o 1º aluno, com nota mais alta, em Defesa.
Claro que às vezes a falta de informação e de treinamento atrapalham - pois todo talento deve ser lapidado - daí a ele se confundir facilmente e fazer merda no final de OdF e as dificuldades de ter aula de DCAT com Snape.
Mas o que eu quero dizer é que o Harry é especial e diferente de qualquer outro bruxo vivo! E isso, creio eu, a varinha pode ter reconhecido!
Lembre-se que a história dela é escrita à sangue - um mantando o outro por séculos - e ela certamente reconheceria alguém que fosse mais valente e mais resistente às maldições fatais.

* O indício de que a varinha era leal ao Harry é que ela da "tilti" na mão do Voldemort. Não funciona bem com ele... não o obedece, não o aceita como seu mestre.
Como Dumbledore não reagiu quando Draco o desarmou, ela deve ter sentido sua fraqueza e imediatamente tornou-se leal a quem desarmou Dumbledore... ou seja, a quem aparentemente tinha o poder de derrotá-lo. Snape terminou o serviço, mas não tirou a varinha da mão de Dumbledore... Foi o Draco quem tirou através do feitiço.
Quando Harry desarma Draco depois, a varinha 'comum' de Draco muda sua lealdade para o Harry... e isso é interessante de notar... porque, apesar do Harry ter desarmado Draco, esse não foi o único motivo da varinha ter mudado de lado, porque se fosse assim, todas as varinhas capturadas na Mansão Malfoy [incluindo a da Bellatrix], teriam mudado de lado também.
Mas, naquele momento, o Draco já estava indeciso, cambaleando para o lado do bem... apavorado por Voldemort e Bella e desesperado pra sair daquele rolo, percebendo que aquilo era demais pra ele... Uma coisa é a teoria, dar uma de bad boy na escola, outra bem diferente é estar no meio de uma guerra! E a varinha pode ter sentido isso... E por isso ela passa a pertencer ao Harry ou porque mudou de lado junto com seu antigo dono [Draco] ou porque sentiu fraqueza em Draco. Isso tudo me referindo à varinha 'comum' de Draco.
E o que isso tem a ver com a Varinha das Varinhas?
Será que ela poderia ter seguido a mesma 'orientação' da varinha 'comum' de Draco que passa para Harry?
Apesar do Harry ter chegado à conclusão que a Varinha das Varinhas lhe pertencia por esse raciocínio, isso pode não ter nada a ver...

* Draco nunca empunhou a Varinha das Varinhas. Como saber então se ela o obedeceria?
Acho que a Varinha das Varinhas na verdade reconheceu que Harry era incomum e mais poderoso que os demais, além de ser o único descendente vivo de seu primeiro dono! Também podemos considerar que poderia ter sido a vontade de Dumbledore? E sendo Dumbledore o bruxo poderoso que era, a varinha pode ter mantido a lealdade a ele e ter obedecido sua última vontade expressa apenas em sentimento / pensamento.

* Nada que acontece com Harry tem precedente histórico e tudo que gira em torno de sua história é esquisito e anormal, mesmo para o mundo bruxo. Então, levar por esse lado não é uma argumento muito válido.

Bom... acho que é isso! :mrgreen:
 
Como deveria ter terminado.


De fato os artefatos mais poderosos e apelativos duravam apenas o suficiente pra terminar a história. Quase como o um anel do poder.
 
Última edição por um moderador:
Hahahah... já vi esse vídeo! Tem ele legendado em português, inclusive!

Alguém mais notou a referência a Star Wars??? [a referência a SdA estava óbvia!]
 
Então, na releitura, fiquei com umas dúvidas tardias:

1. Harry não morreu ou morreu e ressuscitou?
2. Se não morreu, por que só a parte dele que era a alma de Voldemort morreu? É como se fosse o "pedaço" não protegido pelo amor de Lily?
3. Se ressuscitou, a pedra tem alguma coisa a ver com isso?
4. O fato de ele ser o dono das 3 relíquias naquele momento o tornava imune à morte?
5. Harry foi a 7ª Horcrux, e Voldemort não pretendia nem soube disso, certo? Mas Voldemort já não tinha a intenção de fazer 7 Horcruxes? Ou ele achava que só existiam 6? Ou ele próprio era considerado o 7º pedaço?
 
Como alguém que não leu os livros ainda, me parece que, para ficarem tantas dúvidas assim, a coisa toda deve ser uma grande lambança... :timido:
 
Então, na releitura, fiquei com umas dúvidas tardias:

1. Harry não morreu ou morreu e ressuscitou?
Acho que foi uma EQM, ou algo entre a morte a vida.
Na conversa com Dumbledore, o velho deixa a entender que o Harry poderia sim morrer se quisesse.

2. Se não morreu, por que só a parte dele que era a alma de Voldemort morreu? É como se fosse o "pedaço" não protegido pelo amor de Lily?
Exatamente, era uma parte corrompida de Voldemort.
3. Se ressuscitou, a pedra tem alguma coisa a ver com isso?
Acredito que não, a pedra só tinha o poder de fazer os mortos aparecerem, mas como é dito, eles não são desse mundo.
4. O fato de ele ser o dono das 3 relíquias naquele momento o tornava imune à morte?
Imune não, mas senhor da Morte.
Algo como um controlador, e poderoso, mas mortal, de qualquer forma.
5. Harry foi a 7ª Horcrux, e Voldemort não pretendia nem soube disso, certo? Mas Voldemort já não tinha a intenção de fazer 7 Horcruxes? Ou ele achava que só existiam 6? Ou ele próprio era considerado o 7º pedaço?
Harry foi uma horcrux não intencional, lembro que é explicado que a alma do Vold estava fragilizada de tantas horcruxes que ele fez.
Acredito que ele pretendia fazer uma sétima, conforme é dito pela mística do número 7, mas o tiro saiu pela culatra, e sua sétima horcrux, foi uma pessoa que ele queria matar.


Bem faz muitos anos que li, então pode ser que alguma coisa esteja mal interpretada.
 

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