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Lenda das HQs, George Pérez anuncia aposentadoria por problemas de saúde

Terminei de ler os doze volumes que compõem a história da Ravena e não foge muito daquilo que já tinha lido nas hq's de Os Novos Mutantes, X-men, Excalibur e Jovens Titãs: adolescente meio-humano/meio-demônio-anjo-alienígena que entra em crise de identidade enquanto enfrentas uma ameaça que destruirá a humanidade e o drama com os pais, no caso da Ravena, entre sua mãe e sua tia que é católica e vai a Missa do Galo; vou ignorar o fato de que ela é filha de um demônio estuprador e que a mãe dela brigou com sua irmã por divergências religiosas... aparentemente, rezar é um pecado imperdoável do que o que aconteceu com a Ângela. Até o volume 10 a história se desenrola sem supresas ou maiores conflitos, só algumas rápidas discussões enquanto fogem dos Cavaleiros das Sombras. O volume 11 até criou uma boa espectativa sobre a elemental do ar, skye, ser a grande adversária da Ravena, mas não. Aí no volume 12 surge a Ravena no modo Trigon pronta pra ir pras ideia e tirar a febre de todo mundo e... glu-glu ié-ié! Foi pegadinha e fim. Pqp. Nem consigo mais ficar irritado com isso pois da DC e da Marvel não espero boas surpresas. Só mais do mesmo.
De bônus ainda assisti o vídeo sobre a Tamaki aonde o YouTuber fala que as pessoas devem compreender que ela é uma artista indie e que suas histórias são introspetivas, diferente da ação desenfreada de Batman e Superman e por aí vai.
 
Bom...eu acabei a mini da Ravena terça-feira, uma semana depois do que eu queria ( Os Percy Jacksons estavam bem mais interessantes e agora eu estou no quarto volume). A maratona de The Reckoning e Blood of Zeus tb contribuiram pro delay. Eu acabei finalizando todos primeiro.

Eu achei a arte da mini muito boa mas o roteiro fica girando em círculos, o que retarda a leitura e o principal problema é que o Wolfman parece ter dificuldade de fazer a gente se importar com qualquer pessoa dentro da história, tirando a protagonista, pela qual, confesso, já sou afeiçoado, mesmo na versão rebootada.

Eu até gosto de ver as tramas dos anos oitenta repaginadas com um visual novo e inserindo a reciclagem do que o Wolfman queria fazer com a Night Force mas, puxa, como o Barão Winters é uma espécie de Monitor do Sobrenatural com a sua mansão fazendo o papel do satélite em Crise nas Infinitas Terras dá uma sensação de deja vu mas embutindo uma comparação onde o Winters perde em carisma. Dá vontade de socar a cara dele. 1609096923110.webp
 
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