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Notícias Livros de Roald Dahl, autor de 'Matilda', serão editados para tirar termos ofensivos

Bilbo Bolseiro

Bread and butter

🤦‍♂️
 
Não adianta essa turminha imbecil e chata de agora maquear e ocultar no melhor estilo Xuxa fez com seu famoso filme dos anos 80 em relação as crianças. Quem tem as edições originais (e o mesmo aplica-se aos livros do Monteiro Lobato entre outros) graças a digitalização podemos replicar e disseminar o conteúdo na rede com facilidade.
 
Não gosto dessas mexidas em livros antigos.

Muito melhor do que ficar re-editando as obras, é voce informar o contexto historico onde houver necessidade, para que não repitamos os erros do passado. Se realmente há um tom no livro que pode levar crianças a um comportamento discriminatório com outras pessoas/;crianças, poderiamos ter uma edição adapatada ao publico infantil(sei que já é o publico alvo das obras, mas em alguns casos existe sim a necessidade de que as ciranças não sejam induzidas a reforçar certos preconceitos e discriminações, para evitar bullying e promover e aceitação e tolerancia), mas mexer nos livros de forma definitiva, querendo apagar o que foi escrito, acho que isso não ajuda...
 

Matéria vagamente interessante sobre o assunto em pauta; traz dois exemplos do que haviam mudado na obra do Dahl e depois analisa a função dos "sensitivity readers" no mercado. Destaco só este trechinho:

Para Gould, a função de um "leitor para sensibilidade" é mais útil quando se trata de obras ainda não publicadas. Ela acha frustrante quando lhe pedem para ler algo que já foi publicado previamente.

"Pessoalmente, não acho que a 'leitura sensível' seja útil se a obra já está publicada, pois ela já está no mundo – o cavalo já fugiu do estábulo, por assim dizer."
 
E por falar em cavalo...



As histórias que não serão mais publicadas serão as que incluem aparição desse personagem:


 
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As histórias que não serão mais publicadas serão as que incluem aparição desse personagem:



P****, mas o Don Rosa conseguiu fazer uma subversão incrível à idiotice do Carl Barks com a personagem — pra quem não leu o original, Patinhas enganava um povo africano pra pegar um tesouro deles. Os caras colocaram uma maldição em que esse zumbi devia entregar um objeto que faria a cabeça do Patinhas encolher. Na história, o Donald recebia o objeto porque se havia passado décadas e o zumbi só lembrava da cara do Patinhas jovem. Quando o Donald conta isso pro tio, este dá risada e manda o sobrinho se virar com o problema.
Agora, na releitura do Rosa, o zumbi continua uma ideia concreta, mas em várias histórias — incluindo uma que envolve um inception no Patinhas — ele também representa a) o legado imperialista, visto de forma negativa dessa vez, e b) um peso na consciência do Patinhas, pois foi o momento em que ele traiu seus próprios princípios de obter lucro sendo honesto (ah, o delírio dos liberais...).
 
P****, mas o Don Rosa conseguiu fazer uma subversão incrível à idiotice do Carl Barks com a personagem — pra quem não leu o original, Patinhas enganava um povo africano pra pegar um tesouro deles. Os caras colocaram uma maldição em que esse zumbi devia entregar um objeto que faria a cabeça do Patinhas encolher. Na história, o Donald recebia o objeto porque se havia passado décadas e o zumbi só lembrava da cara do Patinhas jovem. Quando o Donald conta isso pro tio, este dá risada e manda o sobrinho se virar com o problema.
Agora, na releitura do Rosa, o zumbi continua uma ideia concreta, mas em várias histórias — incluindo uma que envolve um inception no Patinhas — ele também representa a) o legado imperialista, visto de forma negativa dessa vez, e b) um peso na consciência do Patinhas, pois foi o momento em que ele traiu seus próprios princípios de obter lucro sendo honesto (ah, o delírio dos liberais...).
Também achei super bizarro o banimento dessas histórias do Rosa. Elas são claramente uma crítica ao modo colonialista de produção americano.

Mas digo bizarro pra quem realmente se importa com tais questões. Não é uma surpresa vindo de uma empresa que coloca atores e atrizes negras na linha de frente para serem massacradas por extremistas, enquanto a alta cúpula executiva permanece sendo majoritariamente branca, enriquecendo sob às custas desses artistas.
 
Falando em censura e alteração....


Este artigo analisa a tradução feita na União Soviética de As Reinações de Narizinho (1961) Orden jioltogo diatla (1961) (em português, “Ordem do Pica-Pau Amarelo”), que também inclui trechos de Memórias de Emília. Para ser publicada a tradução teve que sofrer várias mudanças: referências à propriedade particular foram alteradas; o comportamento das personagens ganhou tom educacional e moralizante; críticas aos historiadores e filósofos foram cortadas; e comentários sobre Tia Nastácia hoje em dia considerados racistas precisaram ser amenizados. Além disso, todas as referências às figuras hollywoodianas que visitam o sítio foram omitidas.

Palavras chaves: Monteiro Lobato em russo; Literatura infanto-juvenil soviética; As Reinações de Narizinho; Emília de Lobato; Adaptação
 
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Vou presumir que os próximos vão ser Robert E. Howard e H.P. Lovecraft juntos com Enid Blyton*.
*Essa já foi, como dito no vídeo acima.


 
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