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Livros em áudio (vulgo "audiobooks")

É só ver um ator em algum trabalho (sério, não na maioria das novelas) que precisa falar com um sotaque que não é o seu, um sotaque de outra região do país, estrangeiro ou de outra época.
Eles trabalham a maneira de falar e é isso que acredito que um locutor de livros deva fazer também.

Eles aprendem a falar com um sotaque que não é o dele, mas é o de alguém. Não existe sem sotaque.

A uns anos eu vi uma "polêmica" imbecil por que chamaram a Sabrina Sato pra dublar um personagem de uma animação de Asterix e Obelix, mas o pessoal caiu em cima porque um gaulês não deveria ter sotaque caipira, mas gaulês tem sotaque do Rio ou de SP?
 
Eles aprendem a falar com um sotaque que não é o dele, mas é o de alguém. Não existe sem sotaque.

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A uns anos eu vi uma "polêmica" imbecil por que chamaram a Sabrina Sato pra dublar um personagem de uma animação de Asterix e Obelix, mas o pessoal caiu em cima porque um gaulês não deveria ter sotaque caipira, mas gaulês tem sotaque do Rio ou de SP?
Porque um Gaulês deve ser dublado sem sotaque po**a!
É por isso que tinham que arrumar um dublador profissional, pra que merda enfiar a Sabrina Sato de dubladora?
Alguém vai assistir um filme ou levar as crianças pra assistir, só pra ouvir a Sabina Sato?
Outro dia comecei a assistir o filme "O Planeta dos Macacos" (o antigo, dos anos 70) na TV e ouvi um dos macacos falar: "Vamox fazer umax experinciax" (só faltou o "merrmão").
Desisti na hora de continuar assistindo.

Ó, prometo que esse é o último post que faço sobre sotaques.
O Guilherme Briggs é um dos principais dubladores brasileiros, e ele é carioca, reparem como nessa entrevista existe diferença quando ele fala como Guilherme (com sotaque carioca mas sem aquele carioquês global) e quando ele fala com a voz de algum de seus personagens.
É praticamente sem sotaque algum, como "não existe falar sem sotaque"?

 
Última edição por um moderador:
Voltando ao tópico, aos poucos vamos tendo mais opções para adquirir livros em áudio como os links abaixo:

www.tocalivros.com
www.livrariafalada.com.br
www.audiolivroplus.com

Recentemente tive a oportunidade conhecer e conversar com o dono de um deles (O tocalivros) que foi aluno de minha mulher.

Ele me falou que o potencial de mercado para esse formato no Brasil no momento ainda é pequeno, mas pode crescer e se tornar muito bom. A favor, não faltam narradores, pois vários deles são os já tradicionais dubladores de filmes que conhecemos, mas a única e grande limitação que impede que o formato decole pra valer é a velha burocracia com autores e/ou editoras para que haja consentimento para as obras serem finalmente liberadas para o formato em áudio.

Não fosse por isso já teríamos um acervo gigantesco a disposição, pois o trabalho dos narradores é bem mais rápido que essa burocracia e vários livros já estão convertidos em áudio apenas aguardando essa liberação.

No mais, de três anos pra cá estou curtindo cada vez mais esse formato, pois no passado já fui muito habituado a ouvir narrações em áudio de histórias narradas por (Antônio Carlos Tedeschi, Ely Correa, Gil Gomes, etc) e torcendo cada vez mais que tenhamos mais títulos a disposição.
 
Última edição:
Ressuscitando o tópico, por causa desse meme:


eu já até tentei, mas por vários motivos não me adaptei: o próprio ritmo de leitura, não me prende (sim, dá pra aumentar ou diminuir a velocidade, mas soa estranho); nomes de personagens, eu acabo ou não entendendo, ainda mais quando o nome é estranho, ou me confundo quem é quem a cada momento; palavras que não conheço em geral e não consigo pegar no contexto, dá nervoso; e o principal: o prazer mental da leitura em si, mesmo entendendo direitinho tudo não dá tesão ouvir um texto (literário ou não), perco a atenção fácil, me entedia.

O mesmo acontece com poesia, não só não entendo lhufas numa declamação (preciso seguir as palavras na página no meu próprio ritmo), como não dá prazer nenhum, por melhor que o declamador seja...

Podcast eu gosto; talvez por ouvir sempre sobre assuntos que eu já conheça e goste, e também por não dar tanta importância assim quanto dou pra uma obra impressa em livro, podcast é mais pra passar tempo mesmo, não tem problema perder uma coisinha ou outra.

Então no meu caso posso falar com experiência que não gosto desse troço aí de audiobook
:P
mas que sirva bem a quem goste!
 
Já tentei, mas não consigo me concentrar.
Sem contar que leitura, no meu caso, não é uma atividade feita numa tacada só. Em vários trechos eu paro, penso, leio de novo, e de novo se for preciso. Volto pra confirmar algo que li lá atrás. Paro pra pesquisar alguma coisa que fiquei perdido ou curioso. Tiro foto de um trecho e mando pra alguém pra comentar e conversar sobre. E por aí vai.
 
Pra mim a leitura em audiolivro sempre funcionou perfeito devido a:

1° Ter isso desde o berço: Logo na primeira infância desde bebê, ali a beira do berço minha mãe que antes de dormir sempre amou contar histórias, mas não bastava apenas ela gostar e sim ter dom pra fazer isso, pois a forma como ela conta é bem feita, sabendo impostar muito bem a voz de acordo com a situação e transmitindo emoção.

2° Ouvir muito programas de contação de histórias no rádio: Ouvi muito na vida locutores que se destacavam em ter programas ou um quadro dedicado a isso como Ely Correa, Antônio Carlos Tedeschi e aquele que pra mim era imbatível no rádio, o Gil Gomes que graças a ele sou fã de ler histórias do gênero policial e suspense.
 
Não tenho problema algum com audiobook, aprendi a gostar deles na época da faculdade e pegava aqueles ônibus mega lotados e não tinha ninguém para conversar e matar o tempo, e as vezes não dava a sorte de pegar uma cadeira e não dava para abrir um livro em pé, ai eu ligava o mp3, sim eu uso ainda hoje o aparelho, meus celular descarregava rápido quando usava, e assim aprendi a gostar a ponto de as vezes fazer meu prorpios audiobooks no balabolka, quando quero terminar o livro, mas não tenho coragem de continuar lê-lo.

Quanto ao sotaque, descobri recentemente que tem uns programas, onde as vozes possuem sotaque, eu jurava que eram pessoas, mas na verdade eram robóticas com sotaque.
 
Eu sinceramente hoje não leio um livro sem um audiolivro do lado.

1. Me ajuda a ler mais rápido, eu coloco no 1x5 e leio com mais rapidez.
2. Eu não me sinto sozinho. Curiosamente, a voz de uma outra pessoa ecoando e lendo comigo, me trás conforto.
3. Ajuda na pronúncia de certas palavras, tanto em inglês quanto em português e qualquer outra língua.

Já faz uns dois anos que eu só leio com o audiolivro do lado. Sim, isso limita bastante minhas opções em português (em inglês tem o audible que eu sou que nem foragido, entro e saio, entro e saio), mas é uma experiência literaria que me cativou bastante. Como leio no tablet, é um clique no audiolivro e outro clique no livro normal. Done.
 
Eu sinceramente hoje não leio um livro sem um audiolivro do lado.

1. Me ajuda a ler mais rápido, eu coloco no 1x5 e leio com mais rapidez.
2. Eu não me sinto sozinho. Curiosamente, a voz de uma outra pessoa ecoando e lendo comigo, me trás conforto.
3. Ajuda na pronúncia de certas palavras, tanto em inglês quanto em português e qualquer outra língua.

Já faz uns dois anos que eu só leio com o audiolivro do lado. Sim, isso limita bastante minhas opções em português (em inglês tem o audible que eu sou que nem foragido, entro e saio, entro e saio), mas é uma experiência literaria que me cativou bastante. Como leio no tablet, é um clique no audiolivro e outro clique no livro normal. Done.

O que você mencionou no seu terceiro argumento eu endosso totalmente. Pra quem foca totalmente num aprendizado de idioma, poder ouvir as palavras é melhor que ler muitas vezes sem saber qual é a pronúncia correta. É claro que quando me disponho a aprender, aí nesse caso faço questão de ter um audiolivro que reproduza fielmente o texto que está sendo lido, pois ai vamos vendo e ouvindo ao mesmo tempo.

Quanto a questão disponibilidade de material em português, é claro que curto muito mais ouvir um audiolivro cuja narração foi gravada em estúdio onde o narrador faz todas as impostações corretamente, mas na ausência disso, não tenho problema de ouvir audionarração feita por aplicativos de reconhecimento de texto que convertem em áudio, pois muitas vezes estou na estrada, no trabalho e pra otimizar tempo uso esses aplicativos e ajuda bastante ganhar tempo.

É claro que as vezes, esses aplicativos cometem algumas derrapadas se o texto não está bem pontuado, faltando virgulas por exemplo ou se o mesmo está em figuras que o reconhecimento de texto do aplicativo não foi capaz de detectar, mas de uns anos pra cá houve uma boa evolução e tenho usado mais, até porque os deficientes visuais dependem muito deles e a tendência futura é só desses aplicativos melhorarem.
 
Eu sinceramente hoje não leio um livro sem um audiolivro do lado.

1. Me ajuda a ler mais rápido, eu coloco no 1x5 e leio com mais rapidez.
2. Eu não me sinto sozinho. Curiosamente, a voz de uma outra pessoa ecoando e lendo comigo, me trás conforto.
3. Ajuda na pronúncia de certas palavras, tanto em inglês quanto em português e qualquer outra língua.

Já faz uns dois anos que eu só leio com o audiolivro do lado. Sim, isso limita bastante minhas opções em português (em inglês tem o audible que eu sou que nem foragido, entro e saio, entro e saio), mas é uma experiência literaria que me cativou bastante. Como leio no tablet, é um clique no audiolivro e outro clique no livro normal. Done.
De fato o audiolivro ajuda bastante quando se estuda outra língua, por ter um som mais claro do que ouvir uma serie ou filme facilita bastante, eu evolui consideravelmente no listening e speaking quando comecei a ouvir os livros do Doctor Who.
 
A minha demanda nesse formato só cresce cada vez mais. Se tem uma obra consagrada que ainda não li disponível no formato áudio, eu posso até lê-la depois, mas irei priorizar meu primeiro contato com ela na versão áudio.
 
Adoro audible. Vale muito a pena assinar para quem realmente ouve os livros. Só tem um detalhe: na minha humilde opinião, por conta do acervo, não vale fazer conta em nenhum país exceto os EUA. Felizmente é bem fácil de burlar e fazer uma conta nos EUA, o triste é pagar em dólar.
 
Aqui vai um episódio do podcast do Cory Doctorow explicando porque o Audible é uma cilada para ouvintes e escritores (spoiler: DRM, monopólio, pagamentos e conivência com um esquema que permite a publicação de livros sem que autores e narradores recebam sua parte).


Link direto: https://archive.org/download/Cory_D...none_of_my_books_are_available_on_Audible.mp3


Ao contrário dos outros episódios esse está, ao menos por enquanto, disponível apenas como podcast mesmo, não é a narração dos ensaios que ele normalmente publica no site. Também será o único "livro" dele legalmente disponível no Audible, como um aviso para leitores potenciais. Isso se a Amazon não usar a parte do monopólio para suprimi-lo, claro.
 
Meu consumo de áudiolivros não para de aumentar. Devo fechar esse ano como o terceiro seguido que mais consumo nesse formato, em relação ao formato escrito. Essa foi uma bela herança que a pandemia deixou pra mim.
 

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