Longlegs - Vínculo Mortal (Longlegs, 2024)

[Bartleby]

Sinopse:

Longlegs - Vínculo Mortal é dirigido pelo cineasta Oz Perkins. A narrativa segue a agente do FBI, Lee Harker (Maika Monroe), que é convocada para reabrir um caso arquivado de um serial killer em uma cidade tranquila. À medida que Lee mergulha na investigação, ela descobre indícios perturbadores de práticas ocultas ligadas aos crimes, levando-a por um caminho sinuoso e perigoso. Conforme desvenda pistas, Harker se vê confrontada com uma conexão pessoal inesperada com o assassino, lançando-a numa corrida contra o tempo para evitar novas vítimas. Contudo, à medida que avança, percebe que algo sinistro a observa de perto, ameaçando não só o desfecho do caso, mas também sua própria segurança. Enquanto luta para desvendar a verdade por trás dos assassinatos, Harker se vê numa encruzilhada entre o dever profissional e os segredos sombrios que emergem, transformando sua investigação em uma batalha intensa entre a razão e o desconhecido.

Trailer:

Data de lançamento no Brasil, por enquanto, está para 1 de Agosto! Esse Promete!!!

 

[Jacques Austerlitz]

Fui ver ontem, e achei péssimo. Nicolas Cage está muito mais constrangedor do que perturbador, principalmente quando abre a boca. Quando um personagem tem que dizer e repetir "hail satan" para mostrar porque é mau, é sinal de que não funciona. Espero que tenham pago bem para quem teve a ideia de fazer a publicidade do filme escondendo o máximo possível as aparições do Cage, enquanto condicionavam a audiência a achar perturbador.

Todos os diálogos são completamente robóticos e até pensei que talvez fosse para emular bonecas, mas mesmo que fosse, quando se aplica a todos os personagens, falta contraste para fazer efeito (como ocorre, por exemplo, em Get Out!). Também falta equilíbrio entre o que é mostrado e contado e o que é escondido, o que parece proposital para não demonstrar a falta de coerência interna da história.

 

[Bartleby]

Eu gostei do filme mais pela atmosfera, mas realmente, algumas coisas não caíram muito bem. Aquele final, com a história tentando ser amarrada meio às pressas, não desceu muito bem... Muita coisa pareceu tratada muito superficialmente também, as cartas e tal, mais pra se encaixar num tipo de filme de investigação do que para sê-lo. Também não sei se vi em um dia em que estava com um pouco de sono, me impedindo de apreciar melhor o todo, e também por ter bastante informação no filme... não sei muito bem o que achar em geral, mas por todos aspectos estéticos, eu gostei da experiência...

Como falei em algum outro tópico, eu gosto bastante do primeiro filme desse diretor, The Blackcoat's Daughter. Ali acho que ele acertou mais em ter menos acontecimentos, e mais foco nas personagens e nas metáforas. É um filme em que quase nada acontece, na verdade, mas cuja atmosfera carregada, e a bagagem toda que ela carrega, pesam bastante e se fazem sentir.

Caso alguém se interesse, eu recomendo, com menos entusiasmo, não por ter achado ruim, mas por ser ainda mais indireto, o I Am the Pretty Thing That Lives in the House, na Netflix. Esse então é um filme que é todo atmosfera, aí entendo se vcs caírem no sono rs mas pra quem ficar acordado e curtir, o todo acaba sendo bem hipnótico.

Já aquele Gretel and Hansel eu lembro de não ter curtido muito não, fora a fotografia bonita...

 

[Ana Lovejoy]

chateadíssima porque tinha embarcado no trenzinho do hype e aí depois que chegou no cinema começaram a sair as críticas dizendo que é maizomeno e agora já nem sei se quero ver.

(mas o marketing do filme tá de parabéns. aquele vídeo do primeiro encontro da atriz com o nicolas cage caracterizado fez com que eu partisse de "não tinha nem ouvido falar desse filme" para "eheita, já tá nos cinemas? preciso ver!")

 

[Béla van Tesma]

Pois é. Verei o filme.
Mas à moda Jack Sparrow.

 

[Bartleby]

Assisti ao filme de novo e gostei muito mais dessa vez, os detalhes se conectaram mais, e não me incomodou o que eu achava ruim antes. É um filme bom pra discussão pq as coisas estão bem "escondidas", nas entrelinhas, precisando de um entendimento menos lógico e mais sensitivo, intuitivo, como a protagonista experiencia as coisas...

Só achei mesmo, como já tinha reparado, que o filme é um pouquinho longo demais para o que tem a contar. Mas nada que comprometa demais o aproveitamento do filme.