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Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

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  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
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Necrotérios enchem, e corpos se acumulam em hospitais no Rio
Com a disparada de casos de coronavírus e o colapso no sistema de saúde do Rio de Janeiro, cenas de corpos acumulados do lado de fora dos necrotérios dos hospitais se tornaram mais recorrentes nas últimas semanas.


O estado registrou 9.453 casos e 854 óbitos confirmados até esta quinta (30), o segundo maior número do país. Pacientes já esperam dias por vagas de UTI na rede pública, principalmente na capital, onde fica o único dos dez hospitais de campanha estaduais inaugurado até agora.


Um dos casos mais recentes de corpos acumulados ocorreu no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca (zona oeste). Uma foto tirada na segunda (27) mostra cinco pessoas mortas enfileiradas em cima de macas em corredor do lado de fora da unidade.


Os hospitais têm necrotérios, mas, quando o fluxo aumenta muito em curto período, as câmaras refrigeradas disponíveis não dão conta de todos os corpos. Eles ficam, então, em local inadequado por certo tempo, aguardando a remoção.


"Quando é alguém mais abastado que morre, imediatamente contrata uma funerária e já tira. Se está demorando muito, provavelmente é uma família que não tem dinheiro para retirar e tem que passar pelo processo de solicitar à prefeitura", diz o médico Raphael Câmara, representante do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do RJ).

No Lourenço Jorge, uma médica denuncia que funcionários estão pedindo demissão pelas péssimas condições de trabalho, incluindo plantões sem médico na sala onde são atendidos pacientes com Covid-19, o que resulta em mais mortes.


Segundo Câmara, que tem participado de vistorias nos hospitais do estado, pelo menos 5 dos 14 plantões semanais da unidade estão sem clínicos. Isso significa que por dois dias e meio somados na semana, os enfermeiros e técnicos ficam sozinhos com os pacientes.


Procurada, a secretaria municipal de Saúde afirmou que os corpos não ficaram acumulados no corredor do hospital, como sugere a foto. E diz que a imagem foi feita entre o momento do transporte e a entrada no necrotério.


Segundo a secretaria, o hospital tem 18 gavetas refrigeradas e foi instalado contêiner com espaço para mais 12 corpos. A pasta não se pronunciou sobre a falta de médicos.


Outro local que teve 15 corpos acumulados fora das gavetas refrigeradas no sábado (25) foi o Hospital Municipal Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Foi a prefeitura que divulgou as fotos, culpando a funerária --com quem trava batalha judicial há anos pela administração dos cemitérios.


Segundo o município, os corpos começaram a se acumular na sexta (24) e só foram retirados no dia seguinte pela empresa, após cerca de 15 horas.


"Os corpos estavam no local, acondicionados de maneira perigosa, oferecendo grande risco para os servidores e demais pacientes internados na unidade. A prefeitura cobrou da empresa a remoção dos corpos", informou em nota a prefeitura da cidade.


A empresa AG-R Eye Serviços Funerários alega que a prefeitura só solicitou a remoção no sábado e que imediatamente enviou veículos. "Somos empresa privada. Portanto, não temos ingerência sobre a administração do hospital."


Os corpos têm se acumulado também em UPAs, que são menores e sem estrutura adequada, onde muitos pacientes estão ficando até conseguirem transferência para hospitais ou morrerem.


Diante desse cenário, a prefeitura colocou contêineres frigoríficos em outros quatro hospitais: Souza Aguiar, Evandro Freire, Lourenço Jorge e Ronaldo Gazolla. Neste último, são três instalações para 18 corpos em cada uma.


O governo do RJ fez o mesmo no Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda, único da rede estadual com vagas de UTI.
 
Eu não sei vocês mas estou completamente sem esperança de que as coisas melhorem nos próximos dias.
Na verdade, confesso que estou entrando rápida e profundamente em desespero depois de testemunhar, na mesma semana em que tivemos cenas dantescas em Manaus e no Rio de Janeiro:

- cariocas em congestionamento pra Cabo Frio e
paulistas descendo a serra pra "aproveitar" o feriado prolongado na praia;

-
eleitores bolsonaristas cuspindo e agredindo enfermeiros que protestavam em Brasília;

- o escrotíssimo
onix lorenzoni afirmando que fazer fila (pra receber os mirrados 600 reais de ajuda que o governo faz o possível pra dificultar o recebimento) faz parte da cultura do brasileiro;

- e fechando com
o imbecil genocida da faixa dizendo que, no dia do trabalho, ele desejava que as pessoas voltassem ao trabalho.

Estamos fodidos.
E não sou eu quem diz isso, é a matemática.


Um estudo divulgado pelo Imperial College de Londres apontou nesta semana que o Brasil está com uma taxa de contágio da doença de 2,81, a mais alta entre 48 países analisados.

Isso significa que uma pessoa infectada transmite a covid-19 para cerca de três pessoas.

O indicador, conhecido como R0 (“r zero” ou “r naught”), mede aqui o número médio de infecções geradas por alguém que contraiu o novo vírus (Sars-CoV-2).

Assim, se esse R0 é menor do que 1, o número de casos cairá gradualmente até zero, já que haverá cada vez menos gente infectada. Se é maior do que 1, o vírus se espalha de modo exponencial.


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No Brasil, 10 pessoas infectam hoje outras 28, e estas infectam mais 78. Quanto mais alto for o R0, maior a bola de neve. Nos primeiros quatro meses de 2020, o Ministério da Saúde brasileiro registrou 85.380 casos de coronavírus e 5.901 mortes da doença no Brasil.

Essa taxa de reprodução básica do vírus pode ser calculada a partir do modelo epidemiológico SIR, que se baseia em dados como o número de pessoas Suscetíveis, Infectadas e Removidas (recuperadas ou mortas, por exemplo). A qualidade das estatísticas oficiais influencia diretamente a precisão das estimativas.

Hoje, a estratégia mais eficiente ao redor do mundo para diminuir essa taxa, contendo a pandemia, tem sido o isolamento social.

No Reino Unido, por exemplo, esse indicador beirava 4 em 12 de março, quando a única recomendação do governo era o autoisolamento apenas de quem apresentasse sintomas. Ou seja, à época, 10 pessoas infectadas transmitiam o vírus para outras 40. Duas semanas mais tarde, após o início de uma quarentena não obrigatória, o R0 despencou para 0,72. Ou seja, 10 pessoas infectadas espalham o vírus para outras 7.

Segundo o Imperial College de Londres, a Itália está atualmente com uma taxa de 0,67, com queda gradual do número de novos infectados e mortos.

Os dados indicam forte aceleração da pandemia no país. "Eu odeio dizer, mas o Brasil está muito alto, o gráfico está muito, muito alto. Lá em cima, quase vertical", afirmou o presidente americano Donald Trump nesta quinta-feira (30).

Trump se refere à linha que conecta os pontos em um gráfico com o número de casos (eixo Y) ao longo do tempo (eixo X). À medida que a pandemia acelera, a linha se torna uma curva cada vez mais inclinada para cima.

Mas a qual velocidade?

Um monitoramento feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) aponta que o número de pessoas infectadas e mortas no Brasil dobra a cada 5,1 dias. Apenas dois países aparecem acima do Brasil: Rússia e Sudão.


Fonte
 
Bolsonaro: 'Desconheço qualquer hospital que esteja lotado, desconheço'.

O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta quinta-feira, 2, que desconhece hospitais lotados no Brasil por conta da covid-19 e que a doença "não é tudo isso que estão pintando". "Eu desconheço qualquer hospital que esteja lotado. Desconheço. Muito pelo contrário", afirmou para apoiadores na frente do Palácio da Alvorada. O presidente citou caso de hospital no Rio de Janeiro para exemplificar sua opinião: "Tem um hospital no Rio de Janeiro, um tal de Gazolla (Hospital Municipal Ronaldo Gazolla), que se não me engano tem 200 leitos, só tem 12 ocupados até agora".
Bolsonaro justificou que o Brasil é um caso "diferente".

Nesta quinta-feira, o País registrou 299 mortes por covid-19 e 7.910 casos confirmados. Em todo o mundo, são cerca de 37 mil mortes e mais de 783 mil casos confirmados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). "O vírus é uma coisa que 60% (da população) vai ter ou 70%", declarou Bolsonaro.

O presidente reforçou o posicionamento contra o isolamento social. Ele destacou que desde o começo defendeu que a população "não pode deixar de trabalhar" em meio a crise. "A segunda onda que vem em função do desemprego vai ser terrível", declarou. Segundo ele, o País ainda terá "muita tormenta", mas sairá "muito mais forte" da crise.
 
Como acho esse termo importado bem escroto.

Por eu ter a possibilidade de viajar a trabalho nos finais de semana cruzando várias cidades pelo caminho, o que me deixa tranquilo é ver cada vez mais, cada uma delas adotando medidas de acordo com a sua realidade local e não baseado em uma política nacional (que simplesmente não existe) e nem estadual, pois a realidade das capitais é bem diferente do interior.
 
Em São Paulo estão prevendo o retorno gradual às atividades a partir de 11 de maio já né? Em Porto Alegre é por aí também. Parece que, sem apoio firme da União (aliás, com a firme decisão de pregar contra) e sem um plano robusto para a economia, o isolamento não aguenta mais que isso, dado que as pessoas estão se desesperando pela falta de dinheiro e sem vislumbrar um futuro...

Enquanto isso, Donald Trump diz em entrevista que as escolas e universidades dos EUA devem reabrir "em setembro". Vejam a discrepância. Aqui será um genocídio, sem dúvida. A turminha das passeatas que se prepare para enterrar seus mortos sem velório. E que "Deus tenha misericórdia desta nação", como já disse Eduardo Cunha.
 
Em São Paulo não tem nada decidido. O Governador irá fazer outro pronunciamento parece que dia 08 de maio sobre o assunto. Fato que hoje eles começaram a fechar as principais vias daqui de acesso para o centro. Hoje está funcionando apenas uma faixa e parece que a partir de amanhã elas serão totalmente bloqueadas, isto para incentivar as pessoas ficarem em casa.

O jeito será aguardar, mas esta guerra política que virou esta pandemia deixa tudo incerto do que será feito.
 
Eu ainda não entendi o raciocínio por trás dessa ideia de SP fechar ruas; o natural seria deixar como está para que as pessoas que precisam sair (idealmente poucas) ficassem o menor tempo possível no trânsito para minimizar a exposição -- mas considerando que eu também nunca entendi o trânsito de SP, vai que tem sentido.


Aqui eu classifico a situação como angustiante. Não saber quando essa praga vai passar acaba com qualquer plano futuro. Como trabalho de casa mesmo, tenho saído muito pouco (só mercado, padaria etc. a coisa menos comum foram umas lojas de material elétrico) e já tenho uns 36 tipos diferentes de medos catalogados.
 
Acontece que a taxa de isolamento na cidade de São Paulo caiu para 47% na última quinta-feira. Segundo o Secretário Municipal da Saúde seria mais na base "com que as pessoas se desestimulem a sair de casa". Hoje os números já apontam que o trânsito na região aumentou.

 
Em São Paulo estão prevendo o retorno gradual às atividades a partir de 11 de maio já né? Em Porto Alegre é por aí também.

O governador já autorizou a flexibilização de diversos setores. Tive que ir no centro pagar conta semana passada e tá cheio de camelô, ambulante e haitiano/senegalês nas ruas. Galera do "compro ouro" também, em peso. Todo o pequeno comércio aberto, ruas cheias. Gente conversando em várias rodinhas, fazendo absolutos nadas e falando merda (entreouvi um cara berrando que "ah os cara quer comer bicho vivo, né. Aí pega essas tranqueira e passa pro mundo inteiro"). Fim de semana e feriado a orla lota, fileira de carro estacionado e tudo. Só não tá pior porque os shoppings estão fechados e os mercados grandes estão bem organizados.
 
Segundo o SPTV de hoje, a prefeitura chegou a interditar 283 estabelecimentos, mas eles mesmo mostraram vários lugares abertos e trabalhando normalmente.


"Já há uma decisão tomada, nós não temos como relaxar as medidas de isolamento a partir do dia 10 de maio. Na capital é absolutamente impossível fazermos isso, ao contrário, nós estamos iniciando uma discussão na prefeitura para que a gente possa fortalecer algumas dessas medidas para que a gente consiga fazer com que o isolamento na cidade possa crescer desse patamar de 48%", afirmou o secretário.
 
A região Sul-Sudeste do Brasil tem tudo pra virar o Norte da Itália

Não concordaria com toda essa extensão porque grande parte do interior paulista e mineiro por onde mais viajo não encaixam nisso e sim Grande SP e Grande Rio onde a população desses dois centros lamentavelmente estão deixando muito a desejar no cumprimento da quarentena.
 
Impedir a pessoa de entrar num estabelecimento ou transporte público já é uma razoável punição. Cobrar multa já acho algo de difícil fiscalização.
 
Indústria cai 9,1% no coronavírus; produção de caixões, luvas e papel higiênico sobe
Do lado positivo, estiveram apenas ramos de impressão e reprodução de gravações (8,4%) — que inclui impressão de jornais, revistas, periódicos, cartões e formulários, por exemplo — de perfumaria e produtos de limpeza e de higiene pessoal (0,7%) e de manutenção e instalação de máquinas e equipamentos (0,3%).
Macedo diz que a pesquisa identificou crescimento na produção de bens com elevada demanda durante a pandemia, além dosde produtos de limpeza e higiene. Na atividade de produtos diversos, por exemplo, houve alta na fabricação de caixões, luvas e seringas. Na indústria de papel e celulose, cresceu a fabricação de papel higiênico.


Em novo recorde, Brasil registra 600 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas
O Brasil registrou 600 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas. Trata-se do maior número de mortes por covid-19 registrado em um único dia desde o primeiro óbito pela doença no País. Com isso, o total oficial de vítimas do novo coronavírus no Brasil subiu de 7.321 para 7.921. As informações são de atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, 5.

De acordo com os dados disponíveis, o número total de casos confirmados da covid-19 subiu de 107.780 para 114.715 , um acréscimo de 6.935 casos entre segunda-feira, 4, e hoje.

O secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, afirmou que o número de mortes, apesar de recorde, traz dados de óbitos ocorridos em dias anteriores, mas que estavam sendo investigados para ter a confirmação ou não de que se tratava de covid-19. É fato, porém, que isso tem ocorrido desde o início da pandemia. Portanto, o dado divulgado diz respeito ao recorde de registros oficialmente comunicados pelo Ministério da Saúde a cada dia.

São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Amazonas continuam a ser os cinco Estados mais impactados pela covid-19 em todo o País. Em março, o Ministério da Saúde afirma que o pico das transmissões e mortes pelo coronavírus se concentraria entre o fim de abril e início de maio, ou seja, estes locais já estariam vivendo essa situação, conforme previsto um mês atrás.

As dificuldades enfrentadas pelo governo para fazer um teste em massa da população, ainda que concentrado em determinadas capitais, impedem que se tenha uma avaliação mais detalhada da situação. No mês passado, o próprio Ministério da Saúde havia ponderado que o pico da doença dava sinais de que poderia se estender por maio e entrar em junho. O fato é que a doença avança no Brasil de forma constante, mas não uniforme, conforme o Estado.

Pouco antes da divulgação dos dados, o presidente Jair Bolsonaro chegou a insinuar que o número de mortes e casos teria caído. "Lamentavelmente, veio o vírus. Todo mundo está sofrendo, o mundo está sofrendo. Nós estamos sofrendo com mortes aqui, mas nós temos que enfrentar isso aí. Eu não sei se hoje caiu o número de mortes, foi menor do que ontem, eu não sei ainda, mas se foi, vai ser o sexto dia, se não me engano, consecutivo de queda no número de mortes. É um sinal de que o pior já passou. Peço a Deus para que isso seja verdade e vamos voltar à normalidade".


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