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Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
O Brasil passou já passou das 211,8 mil mortes que comparado aos 211,8 milhões de habitantes daria 0,1% da população, ou 1 uma morte por 1000 habitantes.

Sempre vai aparecer uma turma a la Roberto Justus pra dizer que 1 em 1000 matematicamente é muito pouco, mas vai olhar por outro lado: pouco mais de 211 mil habitantes é como se fosse varrida completamente do mapa uma cidade de médio porte.
 
Que triste modo de encerrar uma carreira de tantas glórias...
Que decadência, dona Regina.


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“Isso (vacina) não elimina a necessidade de proibições de viagens. Não elimina a necessidade de fechar negócios. Não elimina a necessidade de fechamentos em geral. Não elimina a necessidade de uso de máscaras. Então… que diabos esta vacina está realmente fazendo?”, disparou ela na web.
 
pouco mais de 211 mil habitantes é como se fosse varrida completamente do mapa uma cidade de médio porte.

É duas vezes a população da cidade em que vivo.

Que triste modo de encerrar uma carreira de tantas glórias...
Que decadência, dona Regina.


Ver anexo 89196
“Isso (vacina) não elimina a necessidade de proibições de viagens. Não elimina a necessidade de fechar negócios. Não elimina a necessidade de fechamentos em geral. Não elimina a necessidade de uso de máscaras. Então… que diabos esta vacina está realmente fazendo?”, disparou ela na web.

Quando a pessoa já está se afundando em areia movediça, mas decide que a solução é mergulhar mais e mais e mais...
Nem consigo ter pena. ¡Que se vaya a la mierda!
 

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Artigo na Lancet escancara ataques à ciência do governo Bolsonaro na pandemia de Covid-19


“S.O.S.: A ciência brasileira está sob ataque”. Esse é o título de um artigo publicado na prestigiosa revista científica The Lancet nesta sexta-feira (22), escrito pelo epidemiologista e ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) Pedro Hallal.

No texto, escrito para a seção Correspondências da revista, o pesquisador elenca diversos eventos de descrédito à ciência e ataques diretos aos pesquisadores brasileiros orquestrados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus apoiadores.

As consequências dos ataques, diz Hallal, levaram o país a ocupar a trágica posição de segundo colocado em número absoluto de mortes por Covid-19 e terceiro em casos registrados no mundo. “Como cientista, tendo a não acreditar em coincidências.”

Apesar de ter acompanhado as políticas de condução da pandemia, que classifica serem muito piores do que as declarações do presidente, que já chamou de “gripezinha” a maior emergência sanitária do último século e disse “E daí? Não posso fazer nada”, em resposta a jornalistas após ser questionado sobre o recorde de mortes no país, em abril de 2020, Hallal resolveu escrever a carta à Lancet após sofrer ele mesmo ataques pessoais.

O agora ex-reitor da Ufpel (seu mandato acabou no último dia 8 de janeiro) conta que participou no último ano de três reuniões no Ministério da Saúde, as duas primeiras para discutir o Epicovid-19, estudo sorológico do coronavírus que encabeçava como pesquisador principal, e a última em dezembro para discutir ações não relacionadas à pesquisa (que acabou em junho). Quatro dias após a última reunião, em Brasília, apresentou sintomas da Covid-19.

“A minha infecção foi divulgada e usada por defensores do governo. Eu fui atacado pelo deputado bolsonarista Bibo Nunes (PSL-RS) por ser hipócrita, por falar para as pessoas fazerem uma coisa [o distanciamento social] e fazer outra. Fui questionado durante uma entrevista a uma rádio em Guaíba (RS) e o próprio presidente tuitou no dia 14 de janeiro o trecho da entrevista na qual sou atacado por esse assunto.”

O pesquisador diz que, após ver a derrocada de cientistas em cargos importantes que se posicionaram contrários ao que o governo pretendia disseminar, como o ex-diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) Ricardo Galvão [que divulgou os dados de desmatamento em 2019 e foi exonerado por isso] e os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich [que não concordaram com as medidas de enfrentamento do vírus], não imaginava ser o próximo.

O Epicovid-19 já havia encontrado resistência no Ministério da Saúde ao apontar para a maior incidência da Covid-19 em indígenas entre os grupos de cor ou etnia autodeclarada. A pasta questionou os dados e cortou o financiamento do estudo após a segunda etapa —estavam previstas três fases.

Para o pesquisador, não é atacando a ciência que o país vai conseguir enfrentar a pandemia. As medidas adotadas até aqui pelo governo são desastrosas: faltam testes, não há rastreamento de contatos, a adesão ao distanciamento social está cada vez mais baixa.

“Apesar de muito esforço dos cientistas do [Instituto] Butantan e da Fiocruz, fortemente envolvidos na corrida pela vacina, não houve por parte do governo esforços para a compra de seringas e agulhas para começar a campanha de vacinação”, diz o artigo.

O autor cita, inclusive, um editorial da mesma revista The Lancet, publicado em maio de 2020, em que os editores afirmam que "a maior ameaça à resposta do Brasil à Covid-19 parece ser seu presidente, Jair Bolsonaro, mais empenhado em uma guerra contra a ciência do que contra o novo vírus".

“Coincidentemente ou não, no dia que o presidente Bolsonaro me atacou no Twitter, Manaus estava enfrentando a pior situação desde o início da pandemia, com a falta de oxigênio e pacientes morrendo asfixiados. Na mesma semana, o Ministério da Saúde teve uma publicação no Twitter marcada por violar as regras da plataforma ao disseminar informações enganosas e potencialmente danosas relacionadas à Covid-19.”

Para Hallal, os ataques do governo à ciência não começaram na pandemia, mas foram intensificados por ela. "Os cortes do presidente à ciência e tecnologia desde o início do seu governo e o negacionismo, inclusive dizendo —o único chefe de Estado que disse isso, para meu conhecimento— que não vai tomar a vacina [contra Covid-19], já eram preocupantes."

“Essas políticas têm um preço. Se o Brasil, cuja população de 211 milhões de habitantes representa 2,7% da população mundial, tivesse contabilizado 2,7% do número de mortes global por Covid-19 [considerando a mortalidade de Covid em torno de 2,1%], 56.311 pessoas teriam morrido. No entanto, até o último dia 21 de janeiro, 212.893 brasileiros morreram por Covid-19. Em outras palavras, são mais de 150 mil vidas perdidas no país devido à condução abaixo do esperado da pandemia. Atacar os cientistas definitivamente não vai resolver o problema”, finaliza o artigo.
 
Sabe o que me deixa triste? É saber que tiveram pessoas que cortaram fila para tomar a vacina. Sem contar o fato que duas doses de vacina foram roubadas em Diadema.

Já temos poucas doses para nossa população e ainda temos que enfrentar os tais "espertinhos" dentro da população.

nada fora do esperado, né. brasil é o país do farinha pouca, meu pirão primeiro. a questão agora é sobre a segunda dose dos furadores. se eles não tomarem, a primeira dose não serviu pra nada (ou seja, serão todas desperdiçadas, uma coisa que nesse momento não estamos podendo nos dar ao luxo de fazer). tem que haver algum outro tipo de punição, mas os fdp infelizmente precisam tomar a segunda dose qdo começarem a aplicar.
 
Tem mais isso aí: a coisa no Brasil é tão bagunçada que é bem capaz de geral tomar a primeira dose e depois não terem a outra pra aplicar ou não terem o controle direitinho sobre quem já tomou etc. Tudo indica que a da Johnson & Johnson vai funcionar e ser em dose única, mas ainda leva um tempo pra estar aprovadinha. Seria uma baita mão na roda pela praticidade e celeridade no processo se já estivesse disponível.
 
Isso não será surpresa porque infelizmente não há uma mínima organização e coordenação entre governo federal, estados e municípios desde que a pandemia começou.

E notícias como essas abaixo continuarão infelizmente sendo comuns

 
AM: Planalto analisa há 9 dias oferta de aviões de EUA e ONU para oxigênio

"O Ministério da Saúde e o governo do Amazonas receberam nos dias 16 e 18 de janeiro as ofertas de três aeronaves, duas da ONU (Organização das Nações Unidas) e uma do governo dos Estados Unidos (EUA), para transportar de forma mais rápida oxigênio até o Amazonas. A autorização para a utilização destes aviões, que deveria ser dada pelo governo federal, segue sob análise, segundo apurou o UOL.

Manaus tem ligação por terra precária com o restante do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a melhor solução na crise de desabastecimento de oxigênio no estado é o transporte aéreo."
 
eu sei que tá mole botar tudo no lombo do biroliro (por motivos óbvios), mas estou vendo umas notícias que são meio PUTAQUEOPARIUUUU, sabe.

tipo:

RO fraudou número de vagas de UTI para evitar decreto de isolamento, diz MP

quantos governos estaduais e municipais não estão fazendo a mesma coisa, fico pensando. é muito tragédia anunciada. estava lembrando de um estudo que saiu pela UFPR apontando que a prefeitura aqui de curitiba não fez nada para impedir o avanço do covid, foi só política de administração de pandemia. eu não duvido que muitos outros lugares fizeram igual - e por "escaparem" na primeira onda, acham que vão escapar na segunda.
 
eu sei que tá mole botar tudo no lombo do biroliro (por motivos óbvios), mas estou vendo umas notícias que são meio PUTAQUEOPARIUUUU, sabe.

tipo:

RO fraudou número de vagas de UTI para evitar decreto de isolamento, diz MP

quantos governos estaduais e municipais não estão fazendo a mesma coisa, fico pensando. é muito tragédia anunciada. estava lembrando de um estudo que saiu pela UFPR apontando que a prefeitura aqui de curitiba não fez nada para impedir o avanço do covid, foi só política de administração de pandemia. eu não duvido que muitos outros lugares fizeram igual - e por "escaparem" na primeira onda, acham que vão escapar na segunda.
Sem dúvida @Ana Lovejoy, não é só o Jair que tá fazendo coisa errada não. Ele só ganha mais espaço na mídia.

A Lei do SUS é MTO clara na distribuição de responsabilidades em cada esfera do executivo, e todos falham.

Aqui em BH o Kalil, prefeito, ainda tem algum pulso pra manter fechamento de comércio e tal, mas ele é a exceção da exceção, considerando mais de 5000 municípios no Brasil.

A grande maioria não tem idéia do tanto de m**** q tá fazendo, e qndo tem, faz assim msm pq é fdp!
 
O Instituto Lowy, think tank australiano, desenvolveu um índice para avaliar o desempenho dos países no combate à pandemia, o Covid Performance Index.

O indicador considera 98 países, avaliados em termos de números de casos, mortes e testes realizados. Os resultados também são apresentados em comparativos geográficos, políticos, populacionais e econômicos.

O melhor país no combate à Covid, segundo tal índice, foi a Nova Zelândia, atingindo nota 94,4 (de um máximo possível de 100).

E o pior?

Pois é.

Sim.

Brasil.

Nota?

4,3.

Não, não errei. Repito:

QUATRO VÍRGULA TRÊS.

E por hoje é isso.

covid_ranking_first.jpg

covid_ranking_last.png

-
Link do índice: https://interactives.lowyinstitute.org/features/covid-performance/

P.S.: tenho algumas ressalvas com as variáveis que compõem o indicador. Inseriram valores ponderados pela população, mas também em termos absolutos, o que obviamente tende a pesar mais para países de alta população. Mas é preciso esperar uma publicação completa, com todos os detalhes metodológicos, para poder fazer uma crítica mais embasada.
 

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