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Os elfos são insípidos?

  • Criador do tópico Criador do tópico EduAC
  • Data de Criação Data de Criação
Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

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Eregion,

a união de Mithrellas com aquele senhor de Gondor havia acontecido muitos séculos antes da Guerra do Anel, já havia passado tempo suficiente para que tivessem muitos descendentes.

E quanto à atitude dela, acho que ela não queria ter muito apego a seus filhos e a seu marido. Afinal eles eram todos mortais, e ela não.

Penso que o casamento com o nobre gondoriano e o casal de filhos que ela deu a ele foram a recompensa pelo seu (de Mithrellas) salvamento.

Já vi coisa parecida na vida real.

E esta história contradiz mesmo o que Tolkien escreveu sobre a sexualidade élfica.

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Eu acho que essa segunda possibilidade seria muito dificil, ela não trataria os filhos como presentes a serem dados ao nobre gondoriano. Ela era mãe antes de ser elfa, mesmo que não amasse o marido, amaria os filhos.
Acho mesmo que ela pode ter ficado louca quando viu que os filhos que ela tinha tido teriam o mesmo destino dos homens. É engraçado o tolkien nunca explorou esse tema de uma mãe elfa criando filhos mortais. Todas as elfas que eu me lembro morrem logo depois de terem seus filhos ou abandonam eles como o caso de Mithrellas.
É uma pena eu ficaria curioso pra ver esse relacionamento mãe e filho, e tambem um possivel relacionamento amoroso em um Ainur e um mortal estilo Thingol e Melian( apesar de Thingol ser um elfo)
 
Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

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Eregion.

o caso parecido aconteceu com um amigo meu, que se apaixonou por uma garota de programa, ele propôs casamento formal a ela, mas ela não quis, mas aceitou morar junto com ele. Eles tiveram dois filhos, primeiro um menino e depois uma menina, quando o garoto tinha seis anos e a menina quatro, a mulher desapareceu. Ele, é claro, a procurou em tudo que é lugar e até os poucos parentes e amigos dela, que ele conhece, alegam não ter conhecimento do paradeiro da desaparecida.

Segundo este meu velho e querido amigo, ela sempre teve um olhar distante, como se não fizesse parte daquele lar. Quando tomei conhecimento do fato, pensei imediatamente em Mithrellas, e fazia anos que não abria o "Contos Inacabados".

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Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

Então os elfos não tinha nada de insipidos mesmo. Não ser que prove ao contrario uma mãe abadonar um filho é uma falha de caracter grave. Não sei como foi o do seu amigo. Talvez ela tivesse medo que os filhos viessem a ter vergonha dela por ter sido uma prostituta e tal ou então não dava a minima pra eles. Mais isso é rarissimo de se acontecer, 99,9% das mãe amam seus filhos e fazem de tudo por eles. Bem tolkien não explica a razão do abandono dela, então podemos considerar como tema de livre interpretação :lol:
 
Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

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Eregion.

há casos em que a mulher passa a odiar os filhos da mesma forma que odeia o pai deles, não me lembro ao certo se é um problema psicológico ou psiquiátrico, e, infelizmente, não é possível ligar para a chata da minha ex-cunhada para perguntar de qual especialidade é o caso e o nome correto dele.

Quanto à insipidez élfica, aquilo foi uma brincadeira.

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Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

Tokien tem um efeito engraçado. Ele projetou seres livres também para darem efeito de estranheza. (No silma falam em seres estranhos e maravilhosos). É tão realista que me pego imaginando porque não sinto o mesmo sabor nos Ents como na raça dos homens enquanto outros se sentem a vontade entre anões ou no meio dos elfos. Sei que Tolkien fez um Eru capaz de fazer seres livres e divertidos, mas não sei porque escolho essa ou aquela raça :)
 
Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

Bem tolkien não explica a razão do abandono dela, então podemos considerar como tema de livre interpretação :lol:
Na verdade, explica sim, no estatuto de Finwë e Míriel em HoME X. O elemento logístico, a causa metafísica, tá no Leis e Costumes dos Eldar (HoME XI). A concepção e gravidez élfica drena energia vital de ambos os progenitores, Fëanor "consumiu" a energia vital da mãe durante a gestação de uma tal forma que ela queria a "morte verdadeira", morrer e abandonar o Espaço-Tempo, Eä, e não reencarnar como os elfos, meio que "invejando" o destino dos Homens.

Quanto à Mithrellas, me parece que , no fim, Peter Jackson não deu TANTA bola fora assim ao teorizar que o aumento do poder de Sauron na Terra Média podia ser uma ameaça à vida e bem estar dos elfos ( como a Arwen no filme). O "Elemento Morgoth" disperso na natureza e constituíndo parte da matéria dos corpos de elfos e homens, despertado e manipulado por Sauron, APRESSA o processo de "fading" dos elfos, o "cansaço do mundo Mortal" sob o Sol que é produto do Desfiguramento de Arda ( infusão de EM); isso COMBINADO com o fato dela permanecer imortal num mundo em que seus filhos e marido são mortais, tende a transformar os elfos em "peixes fora d'água" à medida que o "estiolamento", a decadência élfica na Terra Média se torna mais pronunciada.

Confiram detalhes aí Elves aging

Aí em cima no comentário do "peixes fora d'água" , Fanfic muito bom centrado em cima de Mithrellas, me parece muito bem escrito e vale uma conferida.
 
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Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

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Esta, do feto drenar energia também do pai, é um absurdo biológico tão grande que só poderia ter vindo de uma mente tão genial quanto a de Tolkien. Em nossa realidade, dentre muitas espécies, o pai deve estar em plena forma para para proteger a gestante e, após o parto, também os filhotes, o que não seria possível para um elfo, afinal ele também estaria debilitado.

Este vídeo de um casal de jaguares (onças) dá uma boa ideia do que eu quero dizer: http://www.youtube.com/watch?v=YYoH9aDuKoU&list=FL6mOVJbFrmqRfLrYPL-GuVw&index=24&feature=plpp_video

Fica a dúvida, teriam eles sido "projetados" para um mundo sem predadores?

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Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

Na verdade, explica sim, no estatuto de Finwë e Míriel em HoME X. O elemento logístico, a causa metafísica, tá no Leis e Costumes dos Eldar (HoME XI). A concepção e gravidez élfica drena energia vital de ambos os progenitores, Fëanor "consumiu" a energia vital da mãe durante a gestação de uma tal forma que ela queria a "morte verdadeira", morrer e abandonar o Espaço-Tempo, Eä, e não reencarnar como os elfos, meio que "invejando" o destino dos Homens.

Quanto à Mithrellas, me parece que , no fim, Peter Jackson não deu TANTA bola fora assim ao teorizar que o aumento do poder de Sauron na Terra Média podia ser uma ameaça à vida e bem estar dos elfos ( como a Arwen no filme). O "Elemento Morgoth" disperso na natureza e constituíndo parte da matéria dos corpos de elfos e homens, despertado e manipulado por Sauron, APRESSA o processo de "fading" dos elfos, o "cansaço do mundo Mortal" sob o Sol que é produto do Desfiguramento de Arda ( infusão de EM); isso COMBINADO com o fato dela permanecer imortal num mundo em que seus filhos e marido são mortais, tende a transformar os elfos em "peixes fora d'água" à medida que o "estiolamento", a decadência élfica na Terra Média se torna mais pronunciada.

Confiram detalhes aí Elves aging

Aí em cima no comentário do "peixes fora d'água" , Fanfic muito bom centrado em cima de Mithrellas, me parece muito bem escrito e vale uma conferida.

Eu gosto mais dessa possibilidade. Não acredito ou pelo menos não quero acreditar que Mithrellas abandonaria seus filhos levianamente. Eu acho que ela não conseguia suportar a ideia de ver seus envelhecerem e morrerem. Eu acho que isso fez ela fugir, não muito pelo marido mas pelos filhos, o envelhecimento e mortes "precoce" com certeza levariam ela a loucura. Afinal nenhuma mãe gosta de ver o filho definhar e morrer.
 
Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

Sobre esse assunto da homossexualidade em Lewis e Tolkien eu ainda sou cético. Tudo o que essa carta diz é o mesmo que diz a doutrina moral católica sobre a homossexualidade. São tendências desordenadas mas que não são imorais em si por não se tratarem propriamente de escolha. O que é imoral é o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo, por não envolver afetos naturalmente legítimos e procriação, por isso, não se procede ao casamento. E sem casamento não há ato sexual moralmente legítimo.

A Igreja recomenda ao homossexual 'carregar sua cruz' através da ascese, do celibato, enfim, evitar praticar o ato e santificar sua condição. E ninguém tem o direito de ofender, discriminar um homossexual por ser o que ele é, um ser humano como eu e você, filho de Deus, mas... sujeito a tendências desordenadas.

Foi exatamente isso que o Lewis disso. O que isso tem de liberal?
 
Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

Acho que ele não se refiria ao comportamento da igreja em relação ao homosexualismo e sim a visão cultural inglesa laica. Só lembro que a frança, brasil e italia eram paises catolicos tradicionais e tinha uma posição de mais "vanguarda" em relação a homosexualidade.
 
Re: Da tecnologia Númenoreana e sua força aérea (hã?)

A Igreja recomenda ao homossexual 'carregar sua cruz' através da ascese, do celibato, enfim, evitar praticar o ato e santificar sua condição. E ninguém tem o direito de ofender, discriminar um homossexual por ser o que ele é, um ser humano como eu e você, filho de Deus, mas... sujeito a tendências desordenadas.

Foi exatamente isso que o Lewis disso. O que isso tem de liberal?

Esse pode até ser o posicionamento católico e puritano ( protestante luterano, calvinista ou anglicano) a respeito da matéria ( divulgado bastante entre o público católico brasileiro), mas tal postura, em comparação com as posições Evangélicas/Pentescostais que servem de base pra estruturar o posicionamento da Direita Conservadora Republicana nos EUAhttp://www.huffingtonpost.com/2011/...dates-gay-rights-gop-hopefuls-_n_1028680.html e mesmo a correspondente doutrinação massiva da Bancada Evangélica no Brasil que, de modo nenhum, considera a homossexualidade "condição" ( como Lewis) mas sim "escolha", a posição de ( presumivelmente) Tolkien e Lewis era, sim, MUITO liberal.

Though it is true that his longest lifetime friend, Arthur Greeves, was homosexual. He wasn't ignorant of sexual diversity; and he apparently wasn't judgmental of homosexuality in his personal affairs. (Though a very public "Christian," C.S. Lewis was NOT an example of the current day "Family Values" Fundamentalist Christian.)

"I think it's a sin because of my biblical beliefs and, although people don't agree with me, I happen to think that it is a personal choice," Cain, who has also spoken out in favor of a constitutional ban on same-sex marriage, told talk show host Piers Morgan last week. "I respect their right to make that choice. You don't see me bashing them. I respect them to have the right to make that choice. I don't have to agree with it."

Especialmente, no caso de Lewis, se essa visualização como "condição" serve pra considerar expressões de homoafetividade, como a mostrada no Perelandra, aceitáveis pelos padrões ocidentais do século XX. Vide a citação com o beijo na boca entre Tor e Ransom incluída no meu post.

They made him go across the water to them, wading, for it came only to his knees. He would have fallen at their feet but they would not let him. They rose to meet him and both kissed him, mouth to mouth and heart to heart as equals embrace. They would have made him sit between them, but when they saw that this troubled him they let it be. He went and sat down on the level ground, below them, and a little to the left. From there he faced the assembly - the huge shapes of the gods and the concourse of beasts. And then the Queen spoke.
Perelandra

“Those are the golden sessions, when our slippers are on, our feet spread out towards the blaze and our drinks at our elbows; when the whole world, and something beyond the world, opens itself to our minds as we talk; and no one has any claim or responsibility for another, but all are freemen and equals as if we had first met an hours ago, while at the same time an Affection mellowed by the years enfolds us. Life – natural life – has no better gift to give.”" (The Four Loves, 1960)

Voltando a falar do posicionamento do Extremismo Ortodoxo de nossos dias, Evangélico ou Pentecostal típico, até aqui no Brasil, não acha só que o homossexual tem que ficar "abstinente", ele acha que ele tem uma obrigação de MUDAR ou anular via "milagre" sua inclinação homossexual e fazer tratamento psicológico pra garantir tal "transformação". O que vai contra os ditames da ética profissonal da área psicanalítica no Brasil que deixou de considerar a Homossexualidade "doença" e não aconselha a tentativa da "reversão" da orientação homossexual. É interessante observar quais são os artigos da Wikipedia que ainda não têm equivalentes pra versão em português, ou quais informações são frequentemente omitidas da versão nacional... Esse artigo sobre terapia de conversão é muito elucidativo e explica que algumas versões radicais dela incluem eletrochoque e drogas indutoras de náusea em conjunção com estímulo homoerótico...(hauhauhau).

Wikipedia-conversion therapy

Conversion therapy, sometimes called reparative therapy, is one type of sexual orientation change effort that attempts to change the sexual orientation of a person from homosexual or bisexual to heterosexual.[1] These types of therapies have been a source of intense controversy in the United States and other countries.[2] The American Psychiatric Association states that political and moral debates over the integration of gays and lesbians into the mainstream of American society have obscured scientific data about changing sexual orientation "by calling into question the motives and even the character of individuals on both sides of the issue."[3] The most high-profile contemporary advocates of conversion therapy tend to be conservative Christian groups and other religious organizations.[4] The main organization advocating secular forms of conversion therapy is the National Association for Research & Therapy of Homosexuality (NARTH); however, NARTH often partners with religious groups.[4]

Psychologist Douglas Haldeman writes that conversion therapy comprises efforts by mental health professionals and pastoral care providers to convert lesbians and gay men to heterosexuality by techniques including aversive treatments, such as "the application of electric shock to the hands and/or genitals," and "nausea-inducing drugs..administered simultaneously with the presentation of homoerotic stimuli,". masturbatory reconditioning, visualization, social skills training, psychoanalytic therapy, and spiritual interventions, such as "prayer and group support and pressure."[7] NARTH repudiates aversive techniques and stresses therapeutic efforts toward growing more fully into one's biologically appropriate gender identity.[8]

Bancada evangélica quer legalizar tratamento para gays


A homossexualidade deixou de ser considerada doença pelas Nações Unidas na década de 1990. Portanto, um psicólogo não poderia fazer alguém mudar sua orientação sexual. Contudo, os parlamentares evangélicos pensam diferente e desejam reverter uma resolução do Conselho Federal de Psicologia.

Segundo um projeto de decreto legislativo, encaminhado pelo deputado João Campos (PSDB-GO), o conselho “extrapolou seu poder regulamentar ao “restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional”. Esse projeto pode suspender dois artigos (instituídos em 1999) que proíbem um psciólogo de emitir opiniões públicas ou tratar a homossexualidade como doença.

Campos é líder da Frente Parlamentar Evangélica. O pivô da questão que agora chega à Brasília é Marisa Lobo, 39, um “psicóloga cristã” que luta contra o Conselho Regional de Psicologia do Paraná. Ela tem lutado contra o que chama de “privilégios gays” e pediu união dos pastores e parlamentares cristãos no tratamento desta questão

Hilária pra quem viu foi a sequência do filme Bruno em que o protagonista entrevistou um pregador da Terapia de conversão...E melhor ainda, mas não achei o vídeo, foi quando ele mesmo se submeteu à tal Terapia...

Trope Cure your gays

Brüno. The title character (played by Sasha Baron Cohen) attempts to go straight with the help of a man who specialized in "curing" gay men.

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