Este post me faz pensar no passado (olhando a população do planeta na idade média, por exemplo) e me faz olhar para o futuro (imaginar o que estaremos recebendo como fatura lá na frente).
Sabe, 7 bilhões consumindo, BOA parte comprando celular, cerveja, ingressos, roupas, comida, sapatos, livros, computadores, carros, plásticos, brincos, colares, um animal de raça, ração, bota, revólver, sabão, tênis, aquela blusa liiiiinda, aquele cd novo que saiu...
Nas favelas, faz tempo que tá todo mundo antenado.
Pobres ou ricos, estamos consumindo, consumindo, consumindo, consumindo...tudo ligado na tomadinha lá da parede, que tá ligada na caixa de força, que fica grudada no poste, ligado a bilhões de quilômetros de fios, por onde passam os dons da eletricidade. Que NÂO tem pra todo mundo, aliás.
O patriarca aqui da região onde moro produzia tudo em seu terreno. Ele só comprava na vendinha sal e querosene. O resto ele tirava tudo da terra.
Me lembrei de um conto do Issac Assimov, onde um menino das cavernas é resgatado por uma máquina. Trazido ao laboratório, fica sob os cuidados de uma cientista, que acaba amando o menino como á um filho. Vira problema quando a experiência acaba e a criança tem que voltar para as cavernas, já completamente civilizada.
Com tanta gente no mundo fico pensando em dois pontos: água e eletricidade. Sem o primeiro, fica meio "Os 4 cavaleiros do Apocalipse", manja?. E sem o segundo, voltar para as cavernas, já completamente civilizados, vai ser a mesma coisa do conto. É punk.
Divaguei, né??
As perspectivas do planeta não são lá aquelas coisas com tanta gente acumulada, mas o conto é bem legal.