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A prática das botas e cassetetes está internalizada em nossa cultura social. A opressão e a violência policial não ocorrem apenas em regimes de exceção. O autoritarismo é nossa lei, é ele quem permeia muitas de nossas relações, inclusive em mínimas manifestações. Mas, como não sei de onde foi tirado o poster, não posso dizer categoricamente que a discussão seja sobre a opressão e a violência - que, em última instância, ao menos em nossa caso e no atual momento, independe do personagem presidencial. No entanto, pela montagem, dá pra notar que a preocupação não é com as balas de borracha. Pretende-se a desqualificação desonesta e pobre dos governantes da "esquerda", comparando toscamente momentos históricos e reforçando a alcunha de "terrorista" que lhes legou a ditadura (Pep Mujica e Dilma). Em outras palavras: a esquerda terrorista (que eu procuro, mas não encontro: nem a esquerda, nem a terrorista) é tão déspota quanto os militares que nos assombraram.
Um cartaz que pode ser usado pelos integrantes da Marcha da Família 2014. Inclusive na comissão de frente, com Rodrigo Constantino e Olavo de Carvalho.
Sobre a Venezuela, não estou acompanhando. Mas uma coisa chama a atenção: o discurso homogêneo da nossa imprensa. É qualquer coisa de se desconfiar.
Até onde entendi, o poster compara as situações de ditadura nos respectivos países com o que está acontecendo na Venezuel. Os líderes da América Latina em questão não reconhecem como autoritarismo ditatorial o comando de Maduro.
Sinceramente acho que você não entendeu a imagem.
Denuncian la situación política en Venezuela con imágenes de Mujica, Rouseff, Fernández y Bachelet
Atualizado: 08/03/2014 15:19 | Por Agência Brasil, Agência Brasil
Decisão da OEA de não convocar reunião repercute de forma positiva
A decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA), de não convocar uma reunião de chanceleres e não enviar uma missão observadora à Venezuela, para discutir a situação de protestos continuados em algumas regiões, foi comemorada pelo governo venezuelano e repercutiu de forma positiva na imprensa local, sobretudo nos meios de comunicação ligados ao governo.
Na sexta-feira (7), durante uma reunião extraordinária do organismo, 29 países, incluindo o Brasil, votaram contra uma interferência, e somente o Canadá, os Estados Unidos e o Panamá solicitaram à OEA uma ação no país.
O embaixador da Venezuela na OEA, Roy Chaderton, considerou a decisão como 'histórica' pelo fato de o organismo ter optado pela não ingerência. O governo venezuelano reiterou, em diversas ocasiões, que é contra a ação da OEA na mediação ou observação dos prolongados conflitos que deixaram ao menos 22 mortos e mais de 260 feridos em três semanas de manifestações, bloqueios de vias e atentados ao patrimônio público.
'A resolução que votamos será conhecida nos próximos dias e fala de solidariedade, que é uma palavra bonita e histórica, porque a OEA está se afastando de decisões anteriores', comentou Chaderton, referindo-se à críticas anteriores que a Venezuela lançava contra o organismo, por considerá-lo mais alinhado aos interesses dos Estados Unidos que aos latino-americanos.
Em entrevista à televisão estatal Telesur, Chaderton comentou que o Canadá teria sido mais 'agressivo' que os Estados Unidos nas manifestações contrárias 'a atuação do governo venezuelano'. Ele também disse que a reunião ter um caráter privado acabou sendo favorável à melhor condução da conversação. 'Não tivemos um circo midiático'.
Anteriormente, a decisão da reunião não poder ser acompanhada pela imprensa, divulgada na última quinta-feira (6), provocou críticas e reações negativas, inclusive do governo venezuelano. Chaderton informou que a Venezuela 'aplaudia o respeito da OEA à soberania de um país ameaçado por ações desestabilizadoras e golpistas'.
O chanceler venezuelano Elías Jaua disse, em entrevista à emissoras de televisão locais, que a OEA 'conseguiu ver que a Venezuela trabalha pela paz e que não têm atuado contra os manifestantes, mas sim contra grupos infiltrados de extrema-direita que tentam romper a estabilidade'. Ele acrescentou que é contra esse tipo de ação que o governo está atuando para preservar a lei.
A União das Nações Sulamericanas (Unasul) convocou, a pedido do governo da Venezuela, para quarta-feira (12), uma reunião extraordinária em Santiago, no Chile, para analisar a situação. Chanceleres dos países membros terão um encontro no dia seguinte à posse da presidenta eleita Michelle Bachelet.
Hoje (8), em San Cristóbal, estado de Táchira, local em que foram iniciadas as manifestações estudantis no país, uma Conferência Regional de Paz está sendo realizada com a participação do governo, da sociedade civil e setores da oposição.
Na conferência de paz são discutidos discute temas sensíveis que geram conflito, como os problemas econômicos, escassez de alimentos e criminalidade. Neste sábado, grupos estudantis e representantes da sociedade civil preparam a marcha 'de panelas vazias, que será realizada ao mesmo tempo em que acontece a conferência.
Táchira foi o primeiro estado militarizado pelo governo venezuelano após o início da onda de protestos. Há três semanas com ações diárias de manifestações, algumas pacíficas outras de caráter violento, o comércio da cidade reduziu a jornada de trabalho e as lojas estão sendo fechadas por volta de quatro da tarde.
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Fonte: http://noticias.br.msn.com/brasil/decisão-da-oea-de-não-convocar-reunião-repercute-de-forma-positiva
Mas os lideres citados na imagem têm o respaldo da OEA.
— Não cabe ao Brasil discutir a História da Venezuela nem o que ela deve fazer, pois iria contra o que defendemos em termos de politica externa. Não nos manifestamos sobre a situação interna dos países — disse a presidente. — É importante que se olhe para a Venezuela sempre do ponto de vista também dos efetivos ganhos sociais que eles tiveram nesse processo, em termos de saúde e de educação para o seu povo.
Dilma defendeu que o diálogo, o consenso e a construção democrática são muito melhores do que qualquer tipo de ruptura institucional.
— Quando há o vazio politico, é possível que outro o ocupe. Mas há sempre um outro candidato que busca ocupá-lo. Ele se chama caos. Com o caos vem toda a desconstrução econômica, social e politica. O caso da Venezuela é distinto, não é uma situação igual à da Ucrania. Sempre tivemos dentro dos órgãos latino-americanos uma posição de dar apoio À democracia, e vamos continuar — afirmou.
"Aqui manifestamos a nossa integral solidariedade ao governo da Venezuela, porque foi soberanamente eleito e está, portanto, dentro dos marcos da democracia"
A decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA), de não convocar uma reunião de chanceleres e não enviar uma missão observadora à Venezuela,
Na sexta-feira passada, a deputada foi convidada como representante pelo governo panamenho a fazer uso da palavra na sessão da Organização de Estados Americanos (OEA) que incluía um ponto de debate sobre a Venezuela, mas, depois de uma votação, sua participação foi excluída.
A ONG "Foro Penal Venezolano" informou nesta quinta-feira que apresentou à missão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) um relatório com 59 casos de tortura e quase 2.000 detenções arbitrárias desde 12 de fevereiro, quando se acentuou a onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro.
"Na reunião realizada na quarta-feira com membros da missão, apresentamos um relatório preliminar sobre as violações aos direitos humanos e, particularmente, casos de tortura e tratamento cruel e desumano", disse o diretor da ONG, Alfredo Romero, em uma entrevista coletiva.
"Falamos de um padrão de tortura, porque as atuações lascivas e humilhantes são muito similares em, pelo menos, 19 Estados";, acrescentou.
De acordo com Romero, o relatório apresenta detalhes de 59 casos de tortura, 1.919 detenções arbitrárias e 30 assassinatos no marco das manifestações, além de denunciar os supostos excessos no uso da força por policiais.
O grupo entregou também um documento no qual pede à Unasul que solicite ao governo da Venezuela o "cessar imediato" da repressão contra os manifestantes, o uso de substâncias tóxicas proibidas para dispersar os protestos e o "desarmamento de grupos paramilitares";.
"Após a apresentação deste relatório, nenhum país pode dizer que não está ciente do que se passa na Venezuela", afirmou o advogado Gonzalo Himiob, membro da ONG, que disse esperar que os casos apresentados sejam avaliados com cuidado.
A Venezuela vive desde o início de fevereiro uma onda de protestos que derivaram em fatos de violência e deixaram, até agora, 36 pessoas mortas, centenas de feridos e quase 2.000 detidos, a maioria deles já em liberdade devido a medidas cautelares.