Bolero, de Maurice Ravel, orquestrado pelo maestro André Rieu:
[ame="http://www.youtube.com/watch?v=NaZJWSTuE00"]YouTube - Bolero "Maurice Ravel " André Rieu[/ame]
Extraido de Wikipedia.org:
A origem do
Bolero provém de um pedido da dançarina Ida Rubinstein, que encomendou a Ravel a criação de um balé a caráter espanhol. Ravel pensou poder arranjar alguns extratos de
Iberia, um conjunto de peças para piano de Isaac Albéniz, mas ele não pôde obter os direitos de fazer como desejava, pois Albéniz havia dado os direitos de arranjo a seu pupilo Ferdinand Enrique Arbos.
Em vez disso, Ravel compôs uma nova obra.
A estreia deu-se em Paris, na Ópera Garnier, em 22 de Novembro de 1928 sob direcção de Walther Straram, com coreografia de Bronislava Nijinska e cenários de Alexandre Benois. Uma das dançarinas foi Ida Rubinstein, e a peça causou escândalo devido à sensualidade da coreografia.
Curiosidades:
- Existe também um tipo de dança denominado Bolero.
- O saxofone sopranino na partitura original é um saxofone em Fá; todavia, hoje há somente saxofones em Mi bemol. Não se sabe se alguma vez um saxofone sopranino em Fá terá existido, ou se Ravel pretendia uma transposição. Tanto as partes de saxofone como de saxofone sopranino são tocadas no saxofone soprano em Si bemol.
- Por brincadeira a peça é por vezes chamada de "o mais longo crescendo do mundo".
- O maestro português Pedro de Freitas Branco, amigo de Ravel, dirigiu uma execução lenta da obra (
= 54, sendo que o original é
= 72 ), o que fez com que a obra durasse 18m30s.
- O Bolero é tocado diariamente na Praia do Jacaré em João Pessoa-PB durante o pôr-do-sol.
- A Música pode ser ouvida em muitos momentos do anime Digimon.
Ao ser executada, dificilmente há quem não pare o que está fazendo para ouví-la. Bolero é uma das grandes obras criativas da mente humana, pois de maneira quase inexplicável, uma música "repetitiva" consegue chegar profundamente nos corações das pessoas, a ponto de fazer alguns chorarem e outros exclamarem no ápice de seu êxtase que trata-se da própria melodia dos pátios celestes acessíveis apenas aos de índole pura.