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Rolezinho: adolescentes são barrados em shopping de SP

Medo de 'rolezinho' é reação de brancos, diz ministra



E aí? É isso mesmo? Os funcionários do shopping são todos brancos? Eles não ficaram com medo? Os negros não frequentam naturalmente os shoppings?

o G1 fez duas matérias com o pessoal que vai nos rolezinhos falando o que pensam do evento. o mais curioso é que as pessoas de dentro do rolezinho falam de roubos, de pessoas que não sabem se divertir e estragam o rolê, etc. ou seja, eles mesmos dizem que tinha gente tocando o horror ali mesmo. agora vai a ministra dizer que isso é só invenção de branco? que tava todo mundo de boa?

(links das matérias aqui e aqui.)

de novo, me parece óbvio que a questão aqui é um número grande de gente reunida, o que dificulta o controle/segurança. para 10 que estão indo para dar uns beijos, tem um que quer ver o circo pegar fogo (mais ou menos como no ano passado para 10 manifestantes "pacíficos" tinha um "vândalo infiltrado", engraçado como tudo se repete....). como não há uma forma de previamente saber quem é que vai para roubar, quem é que vai para curtir, o que os shoppings podem fazer é tentar evitar o evento em si. aí querem reduzir a questão toda num 8 ou 80: se você diz que concorda com a preocupação da administração do shopping por questão de segurança, você é um racista, reaça, coxinha. porque agora o pessoal só pode entrar em shopping se for em grupos de centenas, aparentemente.
 
Na boa, muito surreal essa declaração da ministra - que é da Igualdade Racial. Que piada, né? A declaração, por si só, é um preconceito descarado:

1) Nem todos do rolezinho são negros;
2) Nem todos os frequentadores dos shopping e lojistas são brancos - e muito menos de classe alta.

Se ela ainda falasse que é uma preconceito contra a periferia, seria uma declaração menos infeliz. Só que não adianta, questionar isso é, como você disse, coisa de coxinha. É o que mais vejo sendo compartilhado no Facebook, aliás.

Um outro questionamento que eu vi, esse sim podendo ser razoável, é pq não teve problema com outras grandes concentrações de pessoas nos shoppings - como o grupo de estudantes de economia da FEA/USP.

Volto a falar que não está claro o que veio primeiro, se a baderna ou a repressão. Continuo discordando do texto que @Mercúcio postou: Pq não tem vídeo sobre a entrada pacífica das pessoas no shopping? É pq não foi pacífica ou pq esqueram de filmar? Se esqueram de filmar, perderam uma ótima oportunidade de mostrar que o movimento é pacífico.
 
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Volto a falar que não está claro o que veio primeiro, se a baderna ou a repressão. Continuo discordando do texto que @Mercúcio postou: Pq não tem vídeo sobre a entrada pacífica das pessoas no shopping? É pq não foi pacífica ou pq esqueram de filmar? Se esqueram de filmar, perderam uma ótima oportunidade de mostrar que o movimento é pacífico.

Eu já penso em nem um e nem outro Grimnir. A conotação política e social foi dada por pessoas de fora, não pelo adolescentes do rolezinho. É o que o Neithan falou mesmo, são adolescentes querendo zuar, o que seria a coisa mais normal se não fosse um bando de 6000 deles. E como adolescentes também não foram preocupados com a repercussão ou ter que provar algo quando tudo começou. Por isso são poucas imagens. Salvo a grande exceção, mas que eu acho que não pode ser divulgado, que são as câmeras de segurança do shopping.


E aí? É isso mesmo? Os funcionários do shopping são todos brancos? Eles não ficaram com medo? Os negros não frequentam naturalmente os shoppings?

o G1 fez duas matérias com o pessoal que vai nos rolezinhos falando o que pensam do evento. o mais curioso é que as pessoas de dentro do rolezinho falam de roubos, de pessoas que não sabem se divertir e estragam o rolê, etc. ou seja, eles mesmos dizem que tinha gente tocando o horror ali mesmo. agora vai a ministra dizer que isso é só invenção de branco? que tava todo mundo de boa?

É! Parece que o PT quer politizar ainda mais o problema.

Juventude petista estará sábado no rolezinho do JK

Por que? Para que? :pray:




 
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Tudo bem, @Pearl, concordo com você. Só não sei pq as imagens das câmeras do shopping não poderiam ser divulgadas.

E sobre a politização, não tem jeito, @Pearl, não tem jeito, é o monopólio das virtudes da esquerda. Honestamente eu ainda estou surpreso com a afirmação da Ministra da Igualdade Racial - e também com a baixa repercusão dela.
 
Volto a falar que não está claro o que veio primeiro, se a baderna ou a repressão. Continuo discordando do texto que @Mercúcio postou: Pq não tem vídeo sobre a entrada pacífica das pessoas no shopping? É pq não foi pacífica ou pq esqueram de filmar? Se esqueram de filmar, perderam uma ótima oportunidade de mostrar que o movimento é pacífico.

Ué, não é exatamente isso que o texto coloca?

Uma curiosidade sobre os “rolezinhos” é o de que há filmagens dos momentos de sua repressão, e nenhuma do momento de sua realização, fato estranho no mundo dos celulares que filmam. [...] Não há cenas da forma e atitude de tal entrada ou de outras...

@Mercúcio , sobre o texto que você postou, achei o autor extremamente refratário e parcial no seu tratmento ao funk. Nem todo funk é proibidão, e mais ainda, nem todo funk é machista, no que o autor afirma sobre o "preconceito contra as mulheres". Tati Quebra Barraco e, em certos aspectos, Valesca Popozuda, são bem feministas ao retratarem suas fantasias sexuais. Ainda que sem cartilha.

O texto é parcial sim, ET. O que não é? :dente:
Foi meu professor na graduação e acho que é correta essa impressão que você colocou no tocante a uma postura um tanto "refratária" ao funk, ainda que o mesmo autor estabeleça o funk como algo "variado". No entanto, acho que a tipificação elaborada no texto pretende partir do funk da ostentação, em específico, como a manifestação de uma "estética conservadora", etc etc..., ainda que essa postura refratária ao funk de maneira mais ampla, como você colocou, seja perceptível.
 
única coisa que eu vi sobre essa fala da ministra foi isso aqui >> https://www.facebook.com/photo.php?...2.1073741828.1427894940759124&type=1&theater#

(como sempre, quem discorda da visão de que é caso de racismo, é racista. não que seja ok sair chamando os outros de anta, mas enfim...)

É como você disse, Ana, chamar de "anta" foi uma besteira. A afirmação da ministra é racista sim. Não basta falar que a reação do público foi errada, tem que falar que é coisa de branco.
 
“Não toleram as “patricinhas” e os “mauricinhos”, a riqueza alheia, a civilização mais educada. Não aceitam conviver com as diferenças, tolerar que há locais mais refinados que demandam comportamento mais discreto, ao contrário de um baile funk. São bárbaros incapazes de reconhecer a própria inferioridade, e morrem de inveja da civilização” Rodrigo Constantino-Colunista Veja.

Conseguiu superar Reinaldo Azevedo em todos os sentidos. Deve ser uma disputa interna dentro da redação da Veja.

“De um lado, assistimos ao sonho de consumismo da juventude suburbana, que pretende ser admitida à tertúlia, a imitar heróis novelescos e a sociedade de Caras, em busca da afirmação pelo acesso às grifes. Do outro, o pavor de sempre, o calafrio a percorrer a dorsal dos privilegiados, na expectativa da rebelião das massas. Sosseguem, leões. Por ora, não é o caso. Por ora, creio eu, e ainda por muito tempo.” Mino Carta.

Sensato, uma análise real da situação.
 
Última edição:
É como você disse, Ana, chamar de "anta" foi uma besteira. A afirmação da ministra é racista sim. Não basta falar que a reação do público foi errada, tem que falar que é coisa de branco.
Chamar de "anta" foi uma besteira, mas o contra-argumento foi mais ridículo ainda! Quem aprova essas colunas?

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Eu tenho evitado essa discussão porque não tem cabimento tentar discutir com pessoas que enxergam uma manifestação por igualdade social dentre um rolê de adolescente. Pra mim, o absurdo é um grupo enorme desse, ainda mais de galerinha na pior faixa etária do mundo, se reunir pra se pegar no shopping. Pra mim, é bem óbvia a merda que pode dar, independente da classe social, porque adolescente é um bicho idiota que precisa fazer macaquices pra aparecer, o que é menos provável (de novo: menos provável) num grupo de universitários.

Sobre o mimimi de "elite branca paulistana racista leitora da Veja", o @Neithan explicou bem. Nem de longe é esse tipo que frequenta os shoppings citados.
 
Não li o tópico completo*
Estive no "rolezinho" no shopping internacional de guarulhos.
Não foi legal, lojas fechando e a gerencia do cinema nos levando para as saídas de emergência, crianças e jovens chorando ligando para as mães, pais preocupados e todo tipo de corre-corre.
Não consigo imaginar ninguém que esteja aproveitando um dia no shopping e toda a galera do rolezinho chegasse fazendo a maior barulheira, algazarra, correria, vc ficaria parado e olhando e diria ''que lindo, a expressão dos excluídos sociais se manifestando''.

"Não entendo esse discurso de que shopping é lugar elitizado e mimimi, pq os ricos (ricos de verdade, não classe média 5 mil na clt ou pjotinha) não vão a shopping no Brasil, vão as compras fora do país. As pessoas que em maior parte dos rolezinhos estão lá são os pobres e os classe média que trabalham de segunda a sexta (muitas vezes sábado tbm) pra comer um lanche do Mc Donalds, Burguer King ou um prato do Spoleto. Rico almoça em restaurante com reserva nos Jardins.

Até mesmo esse JK Iguatemi, mesmo sendo um puta shopping, não tem ricão mesmo lá sempre, a gente vê umas ricas quando tem alguma loja nova abrindo e elas ganham uns dinheiros pra ir na abertura, ou vcs acham que Helena Bordon almoça em praça de alimentação de shopping?


Mas há quem ache isso uma forma de expressão cultural, um movimento social, sabe a ''galerinha intelectual'' com titica na cabeça, acha sim shopping é lugar de rico.

Mas se algum dia encontrar a Heleninha Bordon ou a Lala Rudge (que são muito ricas) num shopping qqr comendo um Mc manda um beijo)

Quem vai em shopping é pobre que quer parecer rico."

Ariane Bárbara.
Ela peca em algumas coisas, mas no geral ela resumiu muito o que eu penso a respeito.
 
Eu acho que a chave da questão é essa:

Por mais que existam já shoppings em áreas periféricas e/ou frequentados por gente de classe mais baixa (no caso de BH e entorno, Estação, Minas, Big, Itaú...), estes e suas lojas sempre tentam vender a ideia do "státis". Enfim, a ideia de que, pagando, pode-se sair de lá "algo a mais", em relação ao próprio nível de consumo da clientela local.

Independente de os rolezinhos serem ou não cabíveis prática e juridicamente, acho que eles e o funk ostentação têm o mérito - se é que assim pode-se chamá-los - de expor uma crise cultural, um padrão de consumo vazio criado para classes mais altas (que satisfazem suas pulsões por prestígio social por detrás de grossas camadas de eufemismo) e cuja falta de significado mais profunda fica escancarada com a sanha da ostentação em exibir com orgulho as marcas de luxo.
 
“Não toleram as “patricinhas” e os “mauricinhos”, a riqueza alheia, a civilização mais educada. Não aceitam conviver com as diferenças, tolerar que há locais mais refinados que demandam comportamento mais discreto, ao contrário de um baile funk. São bárbaros incapazes de reconhecer a própria inferioridade, e morrem de inveja da civilização” Rodrigo Constantino-Colunista Veja.

Conseguiu superar Reinaldo Azevedo em todos os sentidos. Deve ser uma disputa interna dentro da redação da Veja.

“De um lado, assistimos ao sonho de consumismo da juventude suburbana, que pretende ser admitida à tertúlia, a imitar heróis novelescos e a sociedade de Caras, em busca da afirmação pelo acesso às grifes. Do outro, o pavor de sempre, o calafrio a percorrer a dorsal dos privilegiados, na expectativa da rebelião das massas. Sosseguem, leões. Por ora, não é o caso. Por ora, creio eu, e ainda por muito tempo.” Mino Carta.

Sensato, uma análise real da situação.

Eu sigo os dois (oh rly?), mas nesse debate ambos estão só falando merda. Constatino então, está mostrando um lado cada vez mais conservador, no pior sentido da palavra.

@Tek: o contra argumento foi idiota mesmo. Bastava escrever: "Ministra da Igualdade Racial faz declaração racista".
 
É nessas horas que eu digo que concordo com várias coisas da esquerda, mas com essas coisas não tem como concordar.

Quebrar, "causar", invadir, vai causar que benefício na sociedade? Aliás, sociedade?! A galere do rolezinho tá pensando em consertar alguma coisa? Tem algum embasamento político?

Quebra-quebra não funciona em nada, e eu não costumo ter dó de quem não merece. Se fosse um protesto pacífico e com finalidade específica, ainda ia; mas quebra-quebra?!

Pelamor. O nome disso é desocupado, manda fazer rolezinho num lote cheio de mato pra capinar.
 
Por que que "rolezinho" virou sinônimo de "quebra-quebra"? Houve incidentes? Ninguém nega, mas compare o número de "rolezinhos" com incidentes com o número total deles. Infelizmente houve aproveitadores no meio, como em qualquer agrupamento. Vá lá que a preocupação com a quantidade de pessoas é válida, mas não quando ela beira o segregacionismo - e no que concerne as relações humanas, tudo é possível, principalmente quando se trata de preservar a fachada de aparente tranquilidade que os shoppings tentam transmitir como alternativa de lazer.
 
Qual o objetivo político do "rolezinho" então? Deixar de "segregar" jovens nos shoppings? Mas antes dos mesmos rolezinhos ocorrerem, havia alguma proibição de esses mesmos jovens frequentarem os shoppings?
 
Qual o objetivo político do "rolezinho" então? Deixar de "segregar" jovens nos shoppings? Mas antes dos mesmos rolezinhos ocorrerem, havia alguma proibição de esses mesmos jovens frequentarem os shoppings?

E quem falou em "objetivo político"? Vá lá um valor sociológico, mas isso nunca teve caráter político, é diversão pura e simples.

Não foram os "rolezinhos" que fizeram os shoppings ficarem "com o pé atrás", mas tumultos que ocorreram durante "rolezinhos". O problema é que agora todos tratam tais tumultos como inerentes à finalidade do "rolezinho".
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Alunos da USP fazem 'rolezinho' em shopping sem serem abordados

Matéria escrita por um conhecido meu, BTW.
 
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