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Saudades do jogo da cobrinha? Nokia 110 traz o clássico e custa R$ 169 Snake, "o jogo da cobrinha", no celular Nokia 110

Fúria da cidade

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Snake, o jogo da cobrinha, no celular Nokia 110 - Divulgação

Snake, "o jogo da cobrinha", no celular Nokia 110 Imagem: Divulgação


O primeiro aparelho da linha de basicões da HMD Global acaba de chegar ao Brasil. O Nokia 110 é uma releitura do Nokia 3310 "tijolão", icônico celular que fez sucesso nos anos 2000.

O aparelho está disponível no Brasil a partir desta quarta-feira (10) apenas na cor preta —em outros países há versão azul e rosa. O preço sugerido é R$ 169. O novo aparelho tem bateria de longa duração, leitor de MP3, rádio FM e cinco jogos, incluindo o "Snake", o famoso "jogo da cobrinha", em uma versão mais moderna. Com visual minimalista vintage, ele tem fabricação nacional.
Celular Nokia 110, que é uma versão moderna do Nokia 3310 Imagem: Divulgação


"Neste lançamento, estamos saudando os celulares Nokia que muitas pessoas lembram com carinho, mas trazemos uma experiência renovada com a tecnologia atual: o Nokia 110 traz aos nossos fãs brasileiros um aparelho divertido que inclui música, jogos e o essencial para o dia a dia que você espera de um celular, em um design moderno e durável", conta Junior Favaro, diretor de vendas e marketing da HMD Global no Brasil.

Os outros jogos incluídos de fábrica são: "Ninja Up", "Air Strike", "Football Cup" e "Doodle Jump". Dá para instalar aplicativos das principais redes sociais e comunicadores, como WhatsApp, Facebook e Twitter.
A bateria de 800 mAh —que parece pequena, mas neste modelo é bastante— é removível, como nos aparelhos antigos, e permite até 27 horas de reprodução contínua de música. Em modo de espera, pode durar até 18 dias. Para caber ainda mais faixas MP3, o armazenamento interno de 32 GB pode ser expandido com cartão de memória de até 32 GB.
Nokia 3310 - Reprodução - Reprodução


Este é o Nokia 3310, que era conhecido por "tijolão"
Imagem: Reprodução
Seguindo a tradição, o Nokia 110 foi feito para durar, com construção robusta, resistente a impactos, e tela pequena (1,77 polegadas, colorida, com resolução de 180 x 120 pixels). A câmera traseira tem resolução 0,3 MP QVGA, com flash.

O celular usa o KaiOS, um sistema operacional para telefones mais simples, e processador Unisoc 6531E. Há uma entrada de 3,5 mm para conectar fones de ouvido; o carregamento é feito pela porta micro USB; e é possível usar dois chips de operadora ao mesmo tempo (Dual SIM).

"Os telefones básicos continuam sendo muito relevantes no mercado global, principalmente para as pessoas que buscam por aparelhos mais acessíveis para continuar conectadas. Ou até mesmo para aqueles que querem fazer um 'detox' das redes sociais sem perder o contato com aqueles que amam", diz Favaro.

Nokia 110: ficha técnica​

  • Dimensões: 115,15 x 49,85 x 14,3 mm
  • Plataforma de software: Nokia Series 30+
  • RAM: 4 MB
  • CPU: SPRD 6531E
  • Tela: 1,77" tipo QQVGA
  • Micro USB (USB 2.0)
  • Cartões SIM: Dual SIM
  • Tipo de cartão SIM: Mini-SIM 4FF
  • Memória interna: 4 MB
  • Entrada para cartões microSD: Suporta até 32 GB
  • Rádio FM
  • Entrada de fone de ouvido de 3,5 mm
  • Câmara traseira tipo QVGA
  • Bateria amovível de 800 mAh
  • Tempo de standby de até 18,5 dias
  • Tempo de conversação de até 14 horas
  • Reprodução de MP3 durante, no máximo, 27 horas
  • Reprodução de rádio FM durante, no máximo, 18 horas
  • Teclado Qwerty

 
No meu caso eu conheci esse jogo por meio dos mini-games. Tive vários "99 mil em 1" que traziam toneladas de jogos de estilo "tijolinhos". Ainda tenho um deles hoje. Corrida, tiro, cobrinha, tetris, labirinto, as opções eram várias e era mais barato que os portáteis poderosos da época (Game-boy, game-gear, etc...).

Já celular pessoalmente nem o smartphone cheguei a colocar de fato alguma vez na minha rotina. Tenho um "dumb-phone" que uso pra ir pra lá e pra cá em 99% do tempo caso precise arriscar pegar transporte e o ladrão resolver levar (na faixa de uns 100 mangos um novo). E tenho um smartphone que fica pegando poeira em casa só pra acessar internet de forma rápida (prefiro usar o PC). A câmera eu precisava de uma razoável pra fazer meus laudos e uso a alguns anos uma Canon básica de entrada e me serve bastante bem com o zoom óptico e sensor noturno dela.

Países como o Japão se brincar ainda tem os celulares originais na caixa em lojinhas escondidas de lugares como Akihabara.
 
O celular usa o KaiOS, um sistema operacional para telefones mais simples, e processador Unisoc 6531E. Há uma entrada de 3,5 mm para conectar fones de ouvido; o carregamento é feito pela porta micro USB; e é possível usar dois chips de operadora ao mesmo tempo (Dual SIM).

Nokia 110: ficha técnica​

  • Dimensões: 115,15 x 49,85 x 14,3 mm
  • Plataforma de software: Nokia Series 30+
  • RAM: 4 MB
  • CPU: SPRD 6531E


O artigo fez uma baita confusão entre o texto e a tabela de especificações. Esse KaiOS é, exceto pelo foco em rodar com recursos mínimos, um SO baseado em Linux para hardware de arquitetura contemporânea, igual a qualquer outro embarcado de uso não-crítico que se vê hoje. Já o Series 30 foi um dos primeiros SOs de quase-smartphones da Nokia, antes dos Symbians completos e uns poucos ciclos depois do DCT-3 (o RTOS de arquitetura clássica que rodava no 3310 original... eu tive um que continua guardado num canto, se ligar direto na energia é capaz de ainda estar funcionando).

E isso trouxe memórias. Na época eu me interessei por desenvolvimento nativo para celulares (nada de deixar poder computacional subutilizado no meu bolso!) e fui tentar justamente com o sistema que criou uma tragédia digna do Darth Plagueis: depois de muitos anos com o 3310, comprei um Nokia E51 que tinha até WIFI (na época a gente tinha que citar) rodando o infame S60 3ª edição, a versão onde a Nokia inventou de exigir que aplicativos nativos precisassem ser assinados com um certificado de desenvolvedor bastante caro, especialmente para quem só queria brincar e não desenvolver comercialmente, e com isso ela destruiu toda a base de desenvolvedores potenciais. Eu coloco essa como a primeira tentativa de suicídio da Nokia -- e eles tentaram muitas vezes antes de conseguir no "Elopocalypse" em 2011, quando a empresa foi pro buraco levando junto o N900 (que eu sonhava ter na época!), a plataforma Maemo (um SO mobile feito do jeito certo, mas que já tinha virado aquele MeeGo estranho depois da fusão forçada com o Moblin). E aí eles migraram para o Windows Phone que nunca vingou.
 
Lançar um retrô do 3310, mesmo sendo um celular com poucos recursos, só seria possível se houvesse uma melhor compatibilidade com os chips e a geração mais atual de transmissão celular.
 
Caramba, você ainda tem um celular deste tipo? Eu queria um smartphone sem câmera ou pelo menos com uma cobertura, desde o filme do Snowden não me sinto seguro.
 
Esse nunca vai morrer, porque foi alçado à categoria "Tetris do fim dos anos 90 e início dos anos 2000" (apesar de, já ser encontrado muito antes dos celulares da Nokia, nos "Brick Games").
 
Oia só...
Tive um desse ou parecido.

Curioso pra ver como será...
 
E há quem compre não apenas pela nostalgia, mas por outros fatores como idosos e pessoas com deficiência que tem mais dificuldade de lidar com os atuais modelos de celulares apenas pra fazer ligações comuns ou de emergência e um celular Nokia retrô desses acaba sendo uma ótima opção.
 
E há quem compre não apenas pela nostalgia, mas por outros fatores como idosos e pessoas com deficiência que tem mais dificuldade de lidar com os atuais modelos de celulares apenas pra fazer ligações comuns ou de emergência e um celular Nokia retrô desses acaba sendo uma ótima opção.
Também por motivos ideológicos (Minimalismo, desapego, críticas ao estado online full time, etc.) e ainda para ser o "celular do ladrão". Nesses casos, um featurephone ou dumbphone cai bem.
 

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