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Tênis

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Federer anuncia que não disputará os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
Tenista suíço, um dos favoritos à conquista da medalha de ouro, está se recuperando de lesão no joelho e não joga mais em 2016

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A Olimpíada do Rio, que começará na semana que vem, perdeu nesta terça-feira um de seus maiores astros. O tenista suíço Roger Federer anunciou em seu site oficial que está fora dos Jogos Olímpicos por ainda não estar plenamente recuperado de uma cirurgia no joelho, realizada em fevereiro deste ano. O atual número 3 do mundo afirmou que precisará de mais tempo de recuperação e, por isso, não jogará mais nesta temporada.

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Scott Barbour/Getty Images
O suíço Roger Federer não virá ao Rio
"Caros fãs, estou extremamente desapontado em anunciar que não estarei apto a representar a Suíça na Olimpíada do Rio e, também perderei o restante desta temporada. Considerando todas as opções após consultar meus médicos e minha equipe, eu tomei a difícil decisão de anunciar um fim na minha temporada de 2016 para uma mais extensa reabilitação após minha cirurgia de joelho no início deste ano. Os médicos alertaram que se eu quero continuar a jogar no circuito profissional de tênis livre de novas cirurgias pelos próximos anos, o que eu pretendo fazer, eu devo dar ao meu corpo e joelho o tempo propício para uma recuperação completa", escreveu o suíço.

"É muito difícil perder o resto do ano. Mas o fato é que essa experiência me ajudou a entender como eu tive sorte durante minha carreira de ter poucas lesões. O amor que eu tenho pelo tênis, pelas competições, torneios e pelos torcedores, continua intacta. Minha motivação está alta como sempre e meu plano é de colocar toda energia para voltarem em 2017 forte, saudável e em forma para jogar um tênis ofensivo", completou.

Nos Jogos Olímpicos, Roger Federer vai desfalcar, e muito, a equipe da Suíça, já que atuaria na chave de simples, nas duplas masculinas com Stan Wawrinka - os dois foram medalha de ouro em Pequim-2008, na China - e nas duplas mistas com Martina Hingis. Em Londres-2012, o suíço foi um dos atletas que apelou para que os tenistas profissionais não deixassem de estar na Olimpíada - nela ficou com a medalha de prata ao perder para o britânico Andy Murray.

Com o anúncio, Roger Federer encerra a temporada de 2016 sem qualquer título. O suíço participou de sete competições - Aberto da Austrália, Wimbledon, Masters 1000 de Roma, Masters 1000 de Madri, ATP 500 de Halle (Alemanha), ATP 500 de Stuttgart (Alemanha) e ATP 250 de Brisbane (Austrália). Só chegou à final em Brisbane, quando perdeu para o canadense Milos Raonic. Nos dois torneios de Grand Slam, caiu nas semifinais. Por causa do joelho machucado, não jogou em Roland Garros.
 
Péssima notícia para o tênis.
Espantoso foi a longevidade do Roger Federer sem grandes lesões. Acho que há muitos anos ele não fica tanto tempo parado.
Ficamos pensando em sua aposentadoria e se ele ainda conseguirá vencer um slam.
 
Eu também lamento muito a ausência do Federer, pois queria muito ver ele na final fazendo a revanche de quatro anos atrás em Londres contra o Murray.
 
O tênis está um pouco esvaziado por 2 motivos: não dará pontos no ranking nem premiação para os tenistas.
Muitos desistiram por isso, outros por lesão, o caso dos dois suiços(Federer e Wawrinka).
Tentei comprar o ingresso das finais e semi em todas as vezes que o site possibilitou e não consegui. Irei infelizmente acompanhar no sofá de casa.
 
E o Nadal até jogará mas abaixo de suas totais condições.
Se der a lógica, não havendo nenhum cruzamento prematuro entre os dois tops do mundo, dentro da normalidade o esperado é a final Murray x Djoko repetindo a última de Londres.
 
Serenão e Djoko, dois líderes de ranking definitivamente fora dos jogos que por enquanto não estão sendo bons pros grandes favoritos.
 
Terminou o US Open com conquista do Wawrinka, mas com grande destaque mesmo pra mais nova n° 1 do Mundo, Angelique Kerber que se tornou a mulher mais velha a assumir esse posto aos 28 anos. Desde os tempos da Steffi Graff não tinha uma alemã no topo.

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Jovem tenista sul-coreano busca top 100 sem ouvir nada dentro de quadra

JEAN CHUNG/NYT
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O tenista sul-coreano Lee Duck-hee,18, durante competição na Coreia do Sul


O impacto entre a raquete e a bolinha, os gritos do adversário após rebater e as marcações do árbitro: nenhum desses sons é ouvido em quadra por Lee Duck-hee.

O sul-coreano de 18 anos é um dos raríssimos casos de tenistas surdos nos principais torneios do esporte. Atual 149º colocado no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), ele tem metas realistas para a temporada 2017, mas que se forem alcançadas o colocarão em outro patamar na modalidade.

"Em primeiro lugar quero entrar no top 100. Também ser campeão de um challenger [um nível abaixo dos torneios da ATP] e ganhar um jogo na chave principal de um Grand Slam", afirmou à Folha por e-mail.

A deficiência auditiva acompanha o tenista desde o seu nascimento. Ao longo dos anos, ele aprendeu a fazer leitura labial e a falar. Em alguns casos, porém, conta com a ajuda de seu primo, treinador e grande incentivador da carreira, Woo Chung-hyo, para se comunicar.

Ouvir os golpes dos adversários é considerado crucial para antecipar os movimentos no tênis. Segundo um estudo do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos publicado em 2015, o tempo de reação médio para estímulos visuais é 0,04 segundo mais lento se comparado à reação a estímulos auditivos.

É comum que os tenistas reclamem de barulhos que possam interferir durante os pontos. Em setembro do ano passado, o som da chuva caindo sobre o novo teto retrátil da quadra central do Aberto dos EUA incomodou o britânico Andy Murray.

"Usamos nossos ouvidos quando jogamos, não apenas os olhos. Isso nos ajuda a pegar a velocidade da bola, o efeito colocado e quão forte foi batida", disse à época.

Lee, no entanto, não considera sua deficiência uma desvantagem. "Eu jogo tênis sem nenhum som desde a primeira vez que joguei. Então, pelo menos para mim, isso não afeta muito", afirma.

De acordo com ele, a maior dificuldade é não ouvir as marcações do árbitro ao sacar, principalmente quando a bola toca a rede e passa para o lado do rival.

Nesse caso, se ela quica dentro da área de saque, o primeiro serviço é repetido, é o chamado "let". Se quicar fora, o tenista dá um segundo saque, normalmente com menos força e mais precisão.

"Se o árbitro não faz gestos corporais, eu não sei se ainda tenho duas chances para sacar ou apenas uma. Às vezes perco a oportunidade de sacar forte por achar que era um segundo saque", afirma.

ASCENSÃO

Finalista em um challenger em setembro de 2016, quando perdeu para o compatriota Hyeon Chung, 20, Lee está em ascensão.

Ele começou o ano passado na 229ª posição do ranking e chegou a atingir o 143º lugar, o melhor da carreira. Atualmente, é o segundo mais bem colocado da sua idade.

A primeira semana de 2017, porém, não foi boa para Lee, que era o terceiro favorito no challenger de Nouméa (Nova Caledônia), mas caiu logo na partida de estreia.

As chances de recuperação, todavia, estão logo à frente. Na próxima semana, o sul-coreano deve tentar uma vaga no Aberto da Austrália pelo qualificatório.

Ainda não há previsão de quando ele disputará um torneio no Brasil, mas o jovem já tem um pedido especial.

"Vi uma reportagem sobre o Aberto do Brasil, que treinou cachorros abandonados para que eles fossem pegadores de bola. Eu amo cães, então fiquei impressionado. Se eu tiver a chance de jogar no país, eu quero receber as bolas desses cachorros", disse.

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Já venho desde a metade do ano passado acompanhando os feitos desse sul-coreano no circuito mundial.
As pretensões dele podem parecer modestas para um tenista normal, mas para ele são fantásticas e históricas.
 
Como foi bom ver um gigante como o Federer voltar a vencer, diante de um grande rival que não derrotava em Grand Slam´s há vários anos e de forma épica.
Federer bate Nadal em final de titãs na Austrália, leva 18º Slam e encerra jejum

Após seis meses afastado por lesão, suíço vence batalha por 3 a 2 (6/4, 3/6, 6/1, 3/6 e 6/3), volta ao top 10 mundial e amplia coleção de Grand Slams no Aberto da Austrália
 
Final épica mesmo. Com cara de "último ato" do maior de todos os tempos.
 
Se ele não tiver mais nenhuma lesão e mantiver uma boa regularidade em outros torneios menores, volta sem grande dificuldade ao top 3 e ganha motivação pra não pensar em aposentadoria imediata não. É um gigante que ainda tem história pra escrever.
 
Ultimamente o tênis tem permitido a quebra de várias marcas.

Até alguns anos atrás muitos (pra não dizer quase todos) achavam que ninguém quebraria tão cedo as marcas do Pete Sampras que já eram excelentes e o Federer não só passou como colocou uma folga respeitável.

Tivemos de uns tempos pra cá, um bom número de partidas épicas longas marcantes e nisso é preciso dar um crédito a preparação física dos atletas que só tem melhorado ao longo das décadas.

Eu confesso que aquela vez que o André Agassi mostrou uma baita superação voltando ao topo do ranking aos 33 anos, depois de uma enorme despencada foi algo emocionante e que dificilmente alguém mais velho poderia repetir, mas se tem um cara que pode quebrar essa marca é o Federer. Se voltar a ser o n° 1 do mundo aos 35 anos será foda demais.
 
É que Federer tem oponentes muito fortes. Aos 35 não o vejo passando o Djokovic, que também é muito bom, por exemplo. Mas um TOP3 já seria fantástico.

E Federer já é, IMO, o maior da história desse esporte.
 
Pois é o Djoko ainda é pra mim o principal cara a ser batido, mas quem imaginaria ele sendo eliminado logo nas primeiras rodadas do Australia Open por alguém que nem era Top 100? Só o tempo dirá se aquele tropeço foi apenas casual.
 
E ontem o grande feito do mundo esportivo foi o 10° título de Nadal em R. Garros. Mais uma grande marca histórica que fica pra sempre.
 

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