Little Big
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Esse foi um assunto que ocorreu a algum tempo comigo na faculdade; o fácil acesso à armas nos EUA. O que pensam sobre isso?
Este documentário apresenta como sua base, o fascínio dos americanos por armas e como isso afeta a população como um todo. Como foco dos filmes de Moore sempre são de modo crítico há algo, onde o mesmo já disse sem medo algum que seus filmes são militantes mesmo, percebemos a angústia de cidadãos comuns para com as armas.
O ocorrido no colégio de Columbine, na cidade de Littleton, em 20 de Abril de 1999, mostra que dois jovens, Dylan Klebold e Eric Harris, em certo dia, entraram em sua escola fortemente armados e simplesmente começaram a disparam contra alunos e professores. Esse massacre deixou 13 mortos e 24 feridos. Mas o que motivou esses jovens a fazerem isso? Ninguém sabe, afinal, os dois jovens se mataram depois de tudo. Outro fato, é que um dia antes do massacre, a maior fábrica de mísseis do país, bateu todos os seus recordes, e teve o maior número de seu conteúdo destrutivo atirado em Kosovo.
Uma comparação interessante que achei em uma crítica: " Os Estados Unidos são assim. Seus soldados são assim. Despejam sobre a população afegã ou a de Bagdá ouvindo peças de rock e mascando chicletes. Que diferença têm dos nazistas que testaram seus engenhos mortíferos em Guernica?
O mais estranho, ou irritante, dependendo do seu ponto de vista, é que dez dias após o massacre, o presidente da NRA (algo como Associação Nacional do Rifle) Charlton Heston, apareceu em Littleton fazendo um evento contra a proibição das armas, alegando que os americanos precisam se proteger, e com armas em casa eles se sentiriam mais seguros. Diante disso, Michael se dirigiu à casa de Heston para fazer uma entrevista com ele, e entender seu ponto de vista.
Moore queria entender como ele poderia defender as armas diante desse evento de Columbine (e muitas outras escolas que ocorreram algo do gênero). Ele se defende dizendo que os americanos tem o direito de possuir armas em casa para se proteger, que a grande quantidade de mortos no país é devido grande população e quantidade de armas. Entretanto, o Canadá, seu vizinho, possui uma quantidade de armas tão grande quanto eles, devido a grande quantidade de atividades de caça, mas quantia absurdamente menor de armas e uma facilidade muito grande para se comprar uma.
Charlton diz que o Canadá não teve um passado de conquista sangrenta como eles, mas ele usa isso a todo momento como desculpa para a violência (chega a ser irritante).
Em visita à algumas cidades do Canadá, Michael descobre que as pessoas não trancam a porta, porque ninguém rouba, nem invade, nem nada. Ele faz teste em casas, e olha só era verdade mesmo, haha. E também conversou com um xerife que nem se lembrava de quando tinha ocorrido o último assassinato, Ele acreditava que tinha sido talvez a dois ou três anos.
Apesar dos EUA, investir muito em armamento bélico, e muito de sua riqueza vir por causa disso, o grande fator da violência vem da mídia (olha o sensacionalismo ai gente). Onde tenta causar medo nas pessoas e procurar soluções fáceis, como por exemplo, filmes violentos, desenhos, games (como sempre) e também o rock e neste caso o Marilyn Manson pelo massacre.
E sabe, o curioso, é que na manhã do massacre de Columbine, os dois jovens jogaram boliche. O boliche é culpado pelo massacre também?
Uma parte interessante do filme é quando Moore fala sobre como a democracia americana é uma abstração diante da truculência invencível da indústria de armamentos. As bombas, como os canhões não querem os museus e o capitalismo americano, para sobreviver, necessita a injeção de 500 bilhões anuais na indústria de armamentos. Sozinho, esse orçamento é o equivalente ao orçamento militar das dez maiores potenciais mundiais depois dos Estados Unidos. E desse modo, dinheiro público financia a indústria privada para matar e destruir o público.

Documentário que investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo.Michael Moore, diretor e narrador do filme, questiona a origem dessa cultura bélica e busca respostas visitando pequenas cidades dos Estados Unidos onde a maior parte dos moradores guarda uma arma em casa. Entre essas cidades está Littleton, no Colorado, onde fica o colégio Columbine. Lá, os adolescentes Dylan Klebold e Eric Harris pegaram as armas dos pais e mataram 14 estudantes e um professor no refeitório. Michael Moore também faz uma visita ao ator Charlton Heston, presidente da Associação Americana do Rifle.
Este documentário apresenta como sua base, o fascínio dos americanos por armas e como isso afeta a população como um todo. Como foco dos filmes de Moore sempre são de modo crítico há algo, onde o mesmo já disse sem medo algum que seus filmes são militantes mesmo, percebemos a angústia de cidadãos comuns para com as armas.
O ocorrido no colégio de Columbine, na cidade de Littleton, em 20 de Abril de 1999, mostra que dois jovens, Dylan Klebold e Eric Harris, em certo dia, entraram em sua escola fortemente armados e simplesmente começaram a disparam contra alunos e professores. Esse massacre deixou 13 mortos e 24 feridos. Mas o que motivou esses jovens a fazerem isso? Ninguém sabe, afinal, os dois jovens se mataram depois de tudo. Outro fato, é que um dia antes do massacre, a maior fábrica de mísseis do país, bateu todos os seus recordes, e teve o maior número de seu conteúdo destrutivo atirado em Kosovo.
Uma comparação interessante que achei em uma crítica: " Os Estados Unidos são assim. Seus soldados são assim. Despejam sobre a população afegã ou a de Bagdá ouvindo peças de rock e mascando chicletes. Que diferença têm dos nazistas que testaram seus engenhos mortíferos em Guernica?
O mais estranho, ou irritante, dependendo do seu ponto de vista, é que dez dias após o massacre, o presidente da NRA (algo como Associação Nacional do Rifle) Charlton Heston, apareceu em Littleton fazendo um evento contra a proibição das armas, alegando que os americanos precisam se proteger, e com armas em casa eles se sentiriam mais seguros. Diante disso, Michael se dirigiu à casa de Heston para fazer uma entrevista com ele, e entender seu ponto de vista.
Moore queria entender como ele poderia defender as armas diante desse evento de Columbine (e muitas outras escolas que ocorreram algo do gênero). Ele se defende dizendo que os americanos tem o direito de possuir armas em casa para se proteger, que a grande quantidade de mortos no país é devido grande população e quantidade de armas. Entretanto, o Canadá, seu vizinho, possui uma quantidade de armas tão grande quanto eles, devido a grande quantidade de atividades de caça, mas quantia absurdamente menor de armas e uma facilidade muito grande para se comprar uma.
Charlton diz que o Canadá não teve um passado de conquista sangrenta como eles, mas ele usa isso a todo momento como desculpa para a violência (chega a ser irritante).
Em visita à algumas cidades do Canadá, Michael descobre que as pessoas não trancam a porta, porque ninguém rouba, nem invade, nem nada. Ele faz teste em casas, e olha só era verdade mesmo, haha. E também conversou com um xerife que nem se lembrava de quando tinha ocorrido o último assassinato, Ele acreditava que tinha sido talvez a dois ou três anos.
Apesar dos EUA, investir muito em armamento bélico, e muito de sua riqueza vir por causa disso, o grande fator da violência vem da mídia (olha o sensacionalismo ai gente). Onde tenta causar medo nas pessoas e procurar soluções fáceis, como por exemplo, filmes violentos, desenhos, games (como sempre) e também o rock e neste caso o Marilyn Manson pelo massacre.
E sabe, o curioso, é que na manhã do massacre de Columbine, os dois jovens jogaram boliche. O boliche é culpado pelo massacre também?
Uma parte interessante do filme é quando Moore fala sobre como a democracia americana é uma abstração diante da truculência invencível da indústria de armamentos. As bombas, como os canhões não querem os museus e o capitalismo americano, para sobreviver, necessita a injeção de 500 bilhões anuais na indústria de armamentos. Sozinho, esse orçamento é o equivalente ao orçamento militar das dez maiores potenciais mundiais depois dos Estados Unidos. E desse modo, dinheiro público financia a indústria privada para matar e destruir o público.
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