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Treta do Ronaldo Bressane com os youtubers

  • Criador do tópico Criador do tópico Clara
  • Data de Criação Data de Criação

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Ouviram falar do rolo entre o escritor Ronaldo Bressane e (ao que parece) a Tatiana Feltrin?

O escritor postou isso aqui no facebook:
Screenshot_2018-09-02 (1) Ronaldo Bressane.webp

E logo os fãs da youtuber caíram matando nos comentários.
Eu tinha entendido que fora ele, Bressane, quem escreveu pra moça dizendo que ia enviar o livro, mas, pelo texto que ele escreveu depois no site Medium, o acontecido foi com um outro escritor, que ele não revela o nome.

"Bem, já que abri a caixa de Pandora, não me resta nada a fazer senão (tentar) fechá-la. Semanas atrás um amigo me encaminhou o e-mail que recebeu de uma famosa professora de literatura e digital influencer. Ele havia pedido o endereço da influencer para enviar seu livro, recém-publicado — do mesmo modo como um autor pede o endereço de um crítico, ou escreve para o jornal avisando que irá mandar seu livro. Surpreso, recebeu um e-mail que avisava: o livro só seria “recebido após a aprovação de um orçamento”. A influencer, ou, melhor dizendo, booktuber, oferecia a este escritor uma tabela de preços para falar do lançamento em seu canal, um dos mais acessados do universo de pessoas que falam de livros no YouTube. O amigo — que, a propósito, é um dos escritores mais conhecidos do Brasil, dispondo, além de texto, de mídia própria –, achou engraçado, jogou a proposta da booktuber no lixo e, a meu pedido, me encaminhou o e-mail.

Movido pela surpresa com os valores cobrados, resolvi, sem pensar muito, vazar o e-mail no meu mural do Facebook, além de postá-lo no perfil do Instagram em que comento livremente os livros que estou lendo, @ronaldobressane, sob a hashtag #pilhadeleiturasperdidas. Para resguardar o amigo, que nem no Brasil está, postei o e-mail como se tivesse sido dirigido a mim mesmo: “Boa tarde, Ronaldo”. E adicionei a legenda provocativa: “É assim que funciona o universo dos booktubers: JABÁ”. Nas primeiras horas, os comentários variaram entre o assombro e a indignação. A maioria dos comentadores — pessoas do meio cultural que eu realmente conheço — ficou também estarrecida com o desassombro da proposta financeira: cobrar diretamente ao autor pela resenha de um livro? Isso é correto?"

Eu sinceramente não acho isso correto.
Tenho acho que uma ideia romântica de canais e blogs sobre livros e música, a de que a pessoa faz aquilo por amor à arte e o que vier disso (propaganda, livros e coisa grátis) é lucro.
Mesmo. Acredito nisso puramente.
Mas não me surpreendeu nem um pouco saber que existe pessoas que cobram por isso, muito menos que essa pessoa seja a tatiana feltrin e que existam centenas de bocós que a defendem e babam ovo de tipos assim.
Afinal, jacus que apoiam tosqueiras é o que mais existe no youtube, no instagram e demais redes, de modo que ficou meio difícil descobrir detalhes da treta porque os outros you/booktubers, claro, defendem a Tatiana e massacram o escritor.

De qualquer forma, vale a pena ler o texto completo do Bressane na Medium, ele fala bastante sobre o esquema do jabá e cita outras discussões sobre o tema "escritores vs booktubers".
 
Última edição:
Dei uma olhada no canal dela e vi que ela lê varios livros por amor a literatura, mas para ler e divulgar o seu livro ela cobra por isso. Divulgar livro no Brasil não é barato. No caso dela, são mais de 300 mil inscritos que verão pelo menos o titulo do video (logo, o titulo do livro) quando abrirem o youtube. Imagine que desses 300 mil, apenas 1/3 e assista o video. É mais divulgação do que um autor comum terá em qualquer lugar. E pelo que ele diz no post ainda tem divulgação em outras redes sociais, onde não só as pessoas que seguem a Tatiana Feltrin, mas também os amigos dessas pessoas verão o post de divulgação. Considerando todos esses numeros, acredito que muitos poderão achar que ela cobra até barato pelo alcance que ela tem.
Por amor a literatura o autor escreveria e distribuiria o livro de graça. Mas ele tem que pagar contas, viver a vida dele, assim como ela também tem.
Recentemente o Livrada! fez um vídeo pago pela editora Intrínseca. Se uma grande editora paga para um youtuber (que tem 25 mil inscritos, muito menos que a Tatiana Feltrin) fazer a divulgação de um livro é porque ela acha que vale o investimento. Quantos aqui nesse forum já pensaram em ganhar dinheiro vivendo do amor pelos livros? Nao vejo nada de errado nisso. Paga quem acha que vale o investimento.
O YouTube é um grande meio de divulgação e hoje já é o emprego de muita gente. Tempos modernos.
Espero que nao me ache um bocó.
 
Dei uma olhada no canal dela e vi que ela lê varios livros por amor a literatura, mas para ler e divulgar o seu livro ela cobra por isso.
Você tem certeza de que ela lê esses livros por amor à literatura? Ou editoras pagaram pra ela divulgar e falar bem?
Sim, tem que falar bem. É sabido no meio blogueiro que determinadas editoras quando um resenhista fala mal de alguma obra, não enviam mais livros pro blogueiro resenhar.
Screenshot_2018-09-02 (2) Yur.webp


O próprio bressane fala sobre isso no texto:
É bizarro que os booktubbies não compreendam esta verdade irrefutável: ao cobrar por uma resenha, o booktuber tira todo o valor e a credibilidade das outras resenhas que ele mesmo fez. Para dar um exemplo surgido desta treta: o booktuber Yuri RA, comenta que, depois de fazer uma resenha negativa de um livro de certa editora, nunca mais recebeu livros de tal selo. A própria booktuber em questão já teve apagar um vídeo por pressão popular. Falou mal de A Amiga Genial, da Elena Ferrante, e os seguidores caíram matando. Ela mesma diz que ganhou hater, neste vídeo aqui. Que independência editorial é essa, amiga?

Esse é o ponto, como confiar numa pessoa que divulga uma tabela de preços pra ler um livro e publicar resenha sobre?
Eu não confio. Se fosse seguidora dela (nunca gostei, acho essa moça tosquissíma) pararia de seguir depois dessa.
 
Você tem certeza de que ela lê esses livros por amor à literatura? Ou editoras pagaram pra ela divulgar e falar bem?
Está escrito na imagem do seu post: "O publico será devidamente avisado de que se trata de publicidade", e mais abaixo "Impressões de leitura pessoais, sem interferencia de autor/editora". E pelo que vi, tanto nos videos de publicidade dela quanto do Yuri, eles avisam quando é publicidade logo no titulo do vídeo, pra ninguém ter duvida. Outros canais do YT fazem o mesmo.
Ela cobra pelo trabalho dela de ler, resenhar e divulgar o livro do autor que por decisão própria a procura para pagar por esse serviço. Depois de ver seu topico eu fui procurar sobre isso e achei um comentario de um autor que já pagou para a Tatiana Feltrin divulgar o livro dele e disse que valeu muito a pena pelo retorno que ele teve.

nunca gostei, acho essa moça tosquissíma
O que claramente parece afetar o seu julgamento.
 
vcs sabem que peguei ranço da moça depois daquela treta com o caetano, mas nesse caso aqui eu acho que o bressane está apontando o canhão para o lado errado.

lá vou eu de novo com o "nos tempos do meia", mas enfim, nos tempos do meia recebíamos livros das editoras para resenhá-los, mas sempre deixamos claro que jamais elogiaríamos livro ruim só porque ele foi dado de presente. nos termos da parceria éramos obrigados a resenhar o que recebíamos, e dentro de um prazo de um mês. fora isso, se quiséssemos descer a lenha, tava liberado. lembro do caso dos 50 tons de cinza, que na real eu nem recebi os livros da editora, baixei no meu kindle por curiosidade. fiz três resenhas desancando, e nosso contato com a intrínseca nem tchuns, não afetou em nada nossa parceria.

por outro lado, geral desconfiava de qualquer resenha nossa, justamente porque tínhamos as tais das parcerias. era algo que me ferrava a cara e me tirava um tico o tesão de escrever: se minha palavra não conta, por que estou perdendo tempo com isso? e por aí vai. mas isso é sobre parceria, não sobre monetização.

o lance da monetização eu vejo assim: eu não faria. uma das tretas responsáveis pelo fim do meia palavra é que eu batia o pé sobre não irmos para o lado de "profissionais" justamente porque já tinha essa desconfiança do público sobre as parcerias e também porque (e aqui é o ponto importante) profissionalização requer uma outra postura, não é mais um passatempo, não é um "upz, não deu para subir a resenha a tempo, na próxima vai". é um trampo mesmo. e se você vai cobrar, tem que entregar também. e isso em termos de site já custava um tempo enorme, calculo que para vídeos deva também exigir bastante.

o que quero dizer é: não dá para viver do puro amor pela literatura, e se o tempo que ela está investindo no negócio é grande, então tá ok cobrar. eu não faria, pelos motivos já explicados. mas não vejo nada de errado em cobrar pelo tempo de ler o livro do sujeito quando eu tenho tanta coisa para ler. é sobre isso, sobre o tempo. é tipo sugerir que o cara escreva um romance e disponibilize de graça na internet. o que me pegou no discurso do bressane é isso: parece que o tempo dele vale mais porque o conteúdo que ele cria é, no fim, o romance. o conteúdo que ela cria não vale, não é nada.

não sei se estou conseguindo deixar claro, mas é tipo a gente ficando puto e dando jeito de não pagar paywall em jornal online para ler reportagem, mas depois ficar triste quando rola mais um passaralho ou alguma revista que adoramos acaba. a gente toma qualquer conteúdo produzido na internet como inferior, assume que deveria ser gratuito pois "internet", quando não é por aí. deveríamos é incentivar a produção, seja lá como for. nem todo mundo pode se dar ao luxo de gastar horas do dia para falar sobre livro por amor. no meia palavra não nos preocupávamos com nada porque vivíamos no servidor da valinor, o visual era feito na camaradagem por pessoas que curtiam o meia, então nem dinheiro precisávamos gastar, dava para ser por amor à literatura. mas como fica quando você tem que bancar tudo? é justo pedir de uma pessoa que invista tempo e dinheiro e que seja tudo feito "por amor" só para que não duvidemos dela quando for elogiar um livro?

sobre ser "crítica inferior" (é a ideia que ronda toda a fala do bressane e do outro autor que ele citou que publicou aquele artigo estúpido na época), vou repetir o que já disse lá no twitter. o formato de vídeo me aborrece, não me desce de maneira alguma. tanto que senti muito quando o Yuri acabou migrando para o youtube, porque eu adorava os textos dele. mas é um negócio pessoal. não dá para querer comparar o Yuri com youtubers cabeça oca tipo o Lucas Neto (que obviamente tem uma proposta diferente, e por isso são cabeça oca em vídeo). Jogar todo mundo no mesmo balaio de "esse conteúdo não presta e a guria ainda tem a pachorra de cobrar dois paus para ler um livro?" é complicado, mostra mais preconceito sobre o formato. E no fim das contas é isso, só um formato diferente.

eu quase não tenho escrito sobre livros (mesmo no Hellfire) pois isso consome tempo. perco praticamente uma tarde para falar de um livro para meia dúzia de gatos pingados que vão lá ler. faço por puro prazer de passar adiante a palavra sobre um livro que achei foda e que acho que merece ser conhecido. só. acho que sou crítica literária por isso? não. estou só fazendo uma coisa num formato diferente. e certamente, melhor do que o textinho de orelha de livros que grandes periódicos têm publicado recentemente. e o lance é esse: não deveria existir briga. no meio literário, quanto mais gente falando sobre livros, melhor.

a pira do 2 paus para ler um livro parece na realidade apontar um outro problema: que o marketing das editoras esteja disposto a gastar do orçamento apertado em determinados livros, e não nos livros que o autor acha que mereçam divulgação. mas a treta é com o marketing das editoras, não com a booktuber.

enfim. de novo: eu não faria, porque não acho que conseguiria entregar o esperado. mas é um posicionamento pessoal, não uma crítica a quem faz. eu veria a coisa toda como um jabá se a guria se comprometesse a falar bem e convencer as pessoas a ler o livro, mas ela deixa claro que é a opinião dela, então sei lá, não consigo ver a coisa do modo que o bressane está vendo.
 
Fosse eu a pagar 5 mil pilas, queria vídeo de 40 min, garantia de venda a 10% do total de seguidores e carta de indicação pro Nobel :D

Concordo com a essência do que a Anica disse. Quem trabalha tem todo o direito de receber pelo seu trabalho.

Só faço um à parte pela tangente do assunto: se for pra cobrar pela resenha, assuma-se como publicitário e dê uma "crítica" positiva ao livro. Eu tava zoando antes, mas é meio sacanagem cobrar 2 ou 5 pila pelo trabalho e depois dizer na cara do sujeito que o livro não presta. O autor não quer os dois cents do cidadão sobre o livro, quer é que os amiguinhos do cidadão comprem o livro. Então bora deixar de show e assumir a coisa como ela realmente é: YouTuber que ganha $ pra fazer vídeo é um publicitário especializado - e eles têm todo o meu apoio, são dignos de receberem pelo trabalho que fazem. Mas não me venham botar banca de jornalista cultural. É muita arrogância querer se reservar o direito de cuspir no prato que comeu. Não tenho paciência.

Se quer dar resenhas de forma imparcial, ou faz jornalismo literário do jeito que o Meia fazia lindamente sem ganhar um centavo (se a editora/autor não paga, enviar o livro gratuitamente é o mínimo esperado, convenhamos), ou entra no Patreon e deixa que os leitores, que se importam com sua opinião sincera, te paguem pra isso, oras.

(Não sei pq estou com tanta raivinha no meu coração, haha)
 
Última edição:
O ruim desses tópicos é que você tem que correr pra postar antes da Anica, se não ela fala tudo... Mas é. Isso aí. Sempre muito difícil saber que no mundo da arte há quem cobre pelo seu trampo.
 
Sei lá, eu já acho absurdo "youtuber" ser considerado profissão, quanto mais alguém cobrar pra ler um livro e dizer sua opinião sobre ele sem ser um Otto Maria Carpeaux ou ao menos um jornalista.
Mazenfim, parodiando o Roger Murtaugh, acho que estou muito velha pra essa merda.
.
Você conhece pessoalmente o Yuri do Livrada, @Ana Lovejoy ?
Ele é aí de Curitiba, não?
 
Sei lá, eu já acho absurdo "youtuber" ser considerado profissão, quanto mais alguém cobrar pra ler um livro e dizer sua opinião sobre ele sem ser um Otto Maria Carpeaux ou ao menos um jornalista.
Mazenfim, parodiando o Roger Murtaugh, acho que estou muito velha pra essa merda.

eu ainda acho mais loco o marketing de uma editora topar pagar o valor que ela pede, sinceramente falando. a gente criou um formato da coisa (ganha livro/resenha), que para as editoras é muito, mas muito mais vantajoso. teoricamente é mais barato mandar um livro para 10 youtubers não tão conhecidos fazer buzz do que já mandar um 2.500 de cara na mão de uma youtuber só. e o fato de que tem editora que pague significa que talvez eles tenham um retorno que a gente não consiga compreender porque não faz parte do processo. mas como disse: não condeno a guria por cobrar, só não faria.
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Você conhece pessoalmente o Yuri do Livrada, @Ana Lovejoy ?
Ele é aí de Curitiba, não?

já vi ele na reitoria mais de uma vez mas sou tão patologicamente (e pateticamente) tímida que nem tchauzim de longe rolou

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eu ainda acho mais loco o marketing de uma editora topar pagar o valor que ela pede, sinceramente falando. a gente criou um formato da coisa (ganha livro/resenha), que para as editoras é muito, mas muito mais vantajoso. teoricamente é mais barato mandar um livro para 10 youtubers não tão conhecidos fazer buzz do que já mandar um 2.500 de cara na mão de uma youtuber só. e o fato de que tem editora que pague significa que talvez eles tenham um retorno que a gente não consiga compreender porque não faz parte do processo. mas como disse: não condeno a guria por cobrar, só não faria.

Nesse caso é mais simples de entender: visibilidade, alcance e influência. A guria lá tem o que, quase 300.000 inscritos no canal dela? A editora vê isso e pensa que são quase 300.000 leitores em potencial. É um investimento que se justifica e pelo visto tem dado resultado, ou não continuariam fazendo. Vale muito mais a pena para a editora pagar 2.500 pra uma youtuber "de peso" do que dividir o mesmo valor entre 10 youtubers menores com meia dúzia de inscritos cada um. Isso vale pra qualquer tipo de youtuber e de empresa, claro. Os youtubers com mais de 1.000.000 de inscritos cada têm facilmente pencas de patrocínio caindo no colo a todo momento. Se tu conseguir acumular esses números por lá, invarialmente tu vai conseguir ganhar um (bom) dinheiro fazendo vídeos.
 
Pois é, analisar a quantidade de inscritos e a responsividade deles é o que faz com que a youtuber cobre o que cobra. E acho que quanto a isso da responsividade, alguns mecanismos do canal dela, como o Sebinho ou o Você Escolhe, ajudam a criar uma interatividade com o público que é uma verdadeira mina de ouro. Implica dizer que um maior número potencial de leitores pode ser levado a comprar uma obra guiado pelas indicações que a youtuber dá.

Agora só pra puxar um gancho que a Manu colocou, sei que parece um absurdo você pagar não-sei-quantos dinheiros num youtuber que pode, no fim das contas, falar mal do seu livro. Bem. O que vc pode cobrar nessas horas é por profissionalismo, ou seja, que o cara não tripudie seu livro feito um adolescente no cio. Que ele demonstre seriedade na leitura, boa vontade e até um pouco de acuidade. Ok. Mas não nos esqueçamos que literatura é negócio de risco. O editor que concorda em injetar 20 mil pra tornar seu original num livro físico também está se arriscando em algo que pode não dar em nada. O risco da recepção crítica é só mais um deles...
 
Ressuscitando o tópico rapidinho. Como estou na minha semana de férias na faculdade, estou com tempo para gastar com coisas como YT, por exemplo. Hoje apareceu pra mim o vídeo mais recente da Tatiana, vídeo com perguntas dos inscritos pra ela. O vídeo tem 40 minutos e, como eu tenho coisa muito melhor pra fazer, coloquei em 2x e fui pulando pra ver se tinha alguma pergunta sobre o assunto do tópico. Só no final apareceu uma, mas tudo bem.
No vídeo ela diz que o pagamento tem que ser feito antes da leitura pq já levou calote do tipo "Lê que depois a gente acerta o pagamento" e o dinheiro nunca aparecer.
Ela também falou sobre os livros ruins: quando ela lê um livro e acha que o livro não está pronto, que não vale a pena fazer divulgação dele ainda, ela entra em contato com o autor e diz os pontos que ele ainda pode melhorar, e aí ela devolve o dinheiro, e que isso já aconteceu várias vezes. Ela só faz o vídeo se o autor achar que vale a pena mesmo assim.
Achei interessante também outro ponto do vídeo em que ela recomenda ao autores que procurem investir em um revisor profissional antes de gastar dinheiro pra fazer a divulgação com ela. Sei lá, achei honesto.
Não vou parar pra ver esses vídeos de publi porque não tenho muita paciência pra esse tipo de vídeo no YT, mas esse vídeo de hoje esclareceu alguns pontos que discutimos aqui sem ao menos ir no canal da moça ou até mesmo entrar em contato pra procurar saber o que de fato ela faz.
No fim das contas ela não está aí tirando dinheiro dos trouxas pra depois esculhambar o livro, nem sendo paga pra falar maravilhas dos livros. O tempo que eu passei julgando e fazendo textão podia ter sido usado mandando pra ela uma mensagem/e-mail para esclarecer tais pontos. Ficou a lição (desculpa, pessoal. Ainda estou sob efeito d'Os Miseráveis hahahah)
 

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