Comecei no truco cedo, observando pais e tios jogarem. Com uns 8, 9 anos eu jogava com meus pais, primos e tios. Esporadicamente, quando ia à casa do meu avô nos juntávamos e passávamos a noite jogando.
No Ensino Médio, voltei a jogar com a galera da sala. A gente jogava durante os intervalos, depois das aulas e durante as aulas também.

Lembro que teve uma galerinha que tomou ocorrência e tudo mais por conta do jogo. Nada que nos impedisse de continuar jogando. No terceiro ano, assim que a gente saía da escola, íamos pruma lanchonete que ficava na rua da escola e ficávamos um tempo lá, jogando.
Sempre tive costume de jogar com manilha fixa também. É mais fácil de roubar, eu concordo, mas pelo menos galera com a qual eu jogava ninguém era babaca o suficiente pra chegar ao ponto de marcar o baralho. Era um passatempo divertido, me aproximou de uns caras que eu não tinha costume de conversar e tinha uma rivalidade sadia, tipo no futebol. E tinha a vantagem que eu mentia muito melhor do que jogava bola.
Nunca misturei grana no jogo também não. Aliás, uma vez a galera fez um campeonato lá que valeu alguma mixaria, mas foi um dia só. Como o Turgz disse, jogava pela diversão, pelos gritos e pelo blefe. Depois que entrei na faculdade, praticamente parei de jogar. Jogo uma vez ou outra, muito raramente.
Se rolar no Nacional (e se eu conseguir ir no Nacional dessa vez), eu tô dentro demais!