zorba
VAI CORINTHIANS!
Em relação a Fëanor e Túrin terem tantos admiradores, a resposta é: Carisma e habilidades ímpares que o destacavam muito acima dos demais de suas raças, independente de terem feitos grandiosos ou nefastos, assim são forjados os mitos, vide Gilgamesh, Aquiles, Agamênon ou mais recentemente, Miyamoto Musashi.
falou e disse
Curiosamente estes são os meus dois personagens favoritos de todo o universo de Tolkien, seguidos bem de perto por Aldarion.
Fëanor é a criatura mais prodigiosa que Ilúvatar já criou. Ele sempre foi orgulhoso e prepotente - se é que se pode chamar alguém de prepotente quando as suas capacidades são de fato fenomenais -; mas nunca havia feito mal a ninguém pelos longos milênios de sua existência, até que forjou as Silmarills. As Silmarils eram tão fabulosas, que até o seu próprio criador ficou maravilhado e obcecado com a própria criação. Essa obsessão, somado ao ambiente envenenado confabulado por Melkor e, principalmente, o assassinato de seu pai, o enlouqueceram. A partir daí ele deixou as chamas da vingança consumirem seu espírito, e ficou cego às verdadeiras causas do orgulho "élfico", que emocionaram até a jóvem Galadriel em Valinor. Ele trilhou por caminhos errados? Sim, de fato... mas que outra escolha ele tinha? Nas circunstâncias em que ele se encontrava, e com o orgulho que tinha, não havia outra forma. E, ainda assim, em meio às suas loucuras e atrocidades que cometeu, ele fez o que julgo ser o ato mais lindo ocorrido em Arda... ele deu a liberdade aos Elfos, que antes nada mais eram do que crianças super-protegidas dos Valar. Isso é lindo.
Túrin Turambar é outro personagem maravilhoso. É um Sigurd, mas com os princípios de um Cavaleiro da Távola Redonda. Ele não é mal, e nunca o foi. Ele só sofreu de uma terrível infortúnia, mas sempre prezou por princípios nobres. Nunca se tornou um desvirtuado.
tbm considero os dois personagens maravilhosos e muito peculiares, porém não acho que Fëanor "deu liberdade aos elfos", ele ajudou da sua maneira, mas não colocaria assim... agora sobre Túrin concordo plenamente
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eu não acho certo tentarmos julgá-los com nossa própria razão, ambos tiveram seus papéis e seus atos foram julgados DENTRO DA OBRA com sofrimento e dor... portanto dizer que gosta ou não é normal, mas acho errado tentar julgar um personagem por seus atos (a não ser no Círculo Da Lei ) e considerar a partir daí se o mesmo é bom ou não, ou se gosta ou não dele...