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Code Geas: Lelouch of the Rebellion (Code Geass - Hangyaku no Lelouch, 2006)

  • Criador do tópico Criador do tópico andrexdx
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Esse anime caiu no esquecimento né? Ninguém fala mais dele. Pra mim é um anime do nível de Death Note, Shingeki no Kyojin, Fullmetal Alchemist e Steins;Gate - ótimos animes de ação/fantasia que não são gigantescos como Dragon Ball, quer dizer, têm de 25 a 75 episódios, e têm começo, meio e fim. No caso de Code Geass, são 2 temporadas, cada uma com 25 episódios. Comecei a rever depois de 9 anos, e de início temi que a experiência não fosse tão legal, porque dos cinco, é o anime mais "caricato" e "otaku": tem duas dúzias de personagens, como o cientista gayzão, a princesa de cabelo rosa, o protagonista com roupa de vampiro e voz impostada, robozões, etc. Os traços são super alongados, todos personagens são magérrimos. Mas depois que você suspende a descrença e embarca, é muito foda.

É uma mistura de Death Note, V de Vingança e, sei lá, Power Ranger ou qualquer coisa japonesa que tenha robôs gigantes. É um mundo alternativo em que o Império Britânico (situado na América, a família real inglesa fugiu pra América após a invasão napoleônica, lembra o Brasil nesse ponto) dominou o Japão com a recém criada tecnologia de knightframe (aka robôs gigantes). O Japão passa a ser uma colônia do Império, denominado de área 11. Lelouch, o personagem principal, lembra o Raito de Death Noite: ganha um poder sobrenatural logo no primeiro episódio, o geass - ele dá comandos às pessoas e elas obrigatoriamente obedecem, do tipo "pule do precipício", etc. Como Death Note, esse poder está sujeito a uma série de regrinhas que o personagem descobre aos poucos e tenta inteligentemente manejá-las, a principal é que cada pessoa só pode sofrer os efeitos do geass uma única vez. Além disso, Lelouch também é um príncipe brittanian exilado no Japão, cuja mãe morreu. Ele, como o V (de Vingança), assume uma persona mascarada, o Zero, e, usando o seu poder, cria uma rebelião contra o Império. O segundo personagem principal é o Suzaku, que é um japonês amigo de infância de Lelouch, cuja família acolheu-o no exílio. Só que o Suzaku é um soldado pró-Império.

Tem uns momentos muito épicos, e em termos de último episódio (S02E25) e fechamento da história, bate fácil todos aqueles animes ali (exceto Shingeki, que não posso julgar pois só vi a primeira temporada). É um final foda, surpreendente e ainda por cima que admite duas interpretações e as duas igualmente coerentes e interessantes.

Por ser um anime bem otaku, tem seus defeitos, por exemplo alguns arcos em ambiente escolar mais voltados pra comédia, e algumas escolhas de roteiro, mas não vou detalhar aqui, até porque eles aparecem mais na segunda temporada, que ainda não revi. Talvez não me incomode tanto quanto da primeira vez. Já a primeira eu achei uma temporada bem redonda... Depois de ter assistido umas séries de 25 episódios, 40 min, 2, 3, 4 temporadas, tinha esquecido quanto bons animes conseguem ser econômicos, quer dizer, 25 episódios de um anime equivalem a 12.5 episódios de uma série regular.... Difícil uma série percorrer um arco narrativo completo de início, meio e fim em apenas duas temporadas de 12 episódios, por exemplo. Em geral uma história menor é concluída, mas resta muito a se desenvolver em termo de evolução de personagens e acontecimentos. Algumas ficam incompletas, como House of Cards, outras essa evolução sequer é feita, como Sopranos*, outras demoram muito mais temporadas, como GoT e Breaking Bad, e ainda assim têm várias falhas... fora séries que os acontecimentos se sucedem ao sabor da temporada, sem grande arco em mente, como House.


*Fãs da série podem querer chiar, mas convenhamos, Tony não evolui em nada durante a série, e a série tem inclusive um caráter cíclico, o que impede o último episódio desembocar no primeiro são apenas personagens mortos ou mais velhos. O arco com a psicóloga, por exemplo, que é um motor da série, é resolvido às pressas.
 
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Não sei pelo fato de ter menos temporadas e as mesmas serem mais curtas em relação aos mais midiáticos pesou.
De fato ficou mais esquecido, mas do pouco que vi na época achei muito bom.
 
Esse anime é realmente muito bom, gosto mais da primeira temporada que da segunda, mas o final é bem redondinho mesmo. Tem umas coisas que forçam a barra, mas normal hehe
Eu lembro que assisti Code Geass na mesma época que vi Death Note. Sinceramente não sei como tanta gente paga pau pra Death Note (que é um anime mais ou menos do mesmo tamanho de CG) e ninguém fala nada de Code Geass, que é bem melhor, IMO.

Aliás, to doido pra ver esse filme novo... alguém aí já viu?
 
Esse anime é realmente muito bom, gosto mais da primeira temporada que da segunda, mas o final é bem redondinho mesmo. Tem umas coisas que forçam a barra, mas normal hehe
Eu lembro que assisti Code Geass na mesma época que vi Death Note. Sinceramente não sei como tanta gente paga pau pra Death Note (que é um anime mais ou menos do mesmo tamanho de CG) e ninguém fala nada de Code Geass, que é bem melhor, IMO.

Aliás, to doido pra ver esse filme novo... alguém aí já viu?
Eu prefiro o Code Geass porque acho os personagens bem melhores do que os do Death Note.
Nem vi o filme, acho que no Brasil não tem... :-|
 
Recentemente lançaram um filme. Code Geass: Lelouch of the Re;surrection.
Aliás, to doido pra ver esse filme novo... alguém aí já viu?
Tem três filmes que sintetizam a série de TV, mas mudam alguns aspectos da história. Um aspectos importante é que, nos filmes...

Shirley não morre e está no Zero Requiem.

Daí esse filme recente funciona mais como um quarto filme, continuação dos três primeiros, do como uma continuação da série. São timelines diferentes. Tanto é que...

A Shirley, após o Zero Requiem, acaba exercendo algum papel junto à "ressurreição" de Lelouch.

Comecei a rever a série mais para ver os filmes, mas depois fui descobrir que são histórias diferentes, perdi um pouco a vontade de vê-los em um futuro próximo.... Até porque...

O quarto filme não parece seguir a teoria de que Lelouch virou imortal por ter adquirido um code, teoria que acho bastante coerente e uma interpretação alternativa sobre o final da série. Pois se assim fosse, a sua ressurreição seria mais ou menos automática, e pelo que vi, no quarto filme, ele fica em estado comatoso ou algo do tipo..
 
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Code Geass é um dos meu animes preferidos de todos os tempos.

Não vi os filmes, mas o fato de mudarem a história me desanimou totalmente.
A 1º temporada é simplesmente espetacular e, embora não tão boa, a 2º temporada tem um ótimo fechamento.

Voltando aqui só pra dizer isso mesmo :mrgreen:
 
SPOILERS!

Acabei de rever a segunda temporada... Tem uns momentos fodas e do nível de R1, mas tem muita gordura no meio, o que diminui a média da temporada. Acho que o ideal pra Code Geass era ter tido 3 temporadas de 12 episódios, e R2 ter sido condensada em uma 3ª temporada. O cliffhanger no final da primeira foi excelente, e o recurso de diminuir o ritmo e começar a série com o o Lelouch desmemoriado, para só depois explicar o que ocorreu, e nisso começar naturalmente a introduzir novos geasses.... também achei ótimas sacadas. Mas depois a série inventa de internacionalizar a história, envolvendo a UE e sobretudo a Federação Chinesa, aí acho que saiu muito do que a história pedia e viajou legal. De um revolucionário fracassado, bem de repente, o Zero não só derruba uma potência estrangeira que pouco tinha a ver com a história até então, mas ainda por cima constrói uma organização internacional do mesmo nível no seu lugar? Tudo isso enquanto fica oficialmente na escola? Putz, forçado pra caramba. E bem inútil em termos de roteiro, se for parar pra pensar... a etapa seguinte foi o ataque ao Culto ao Geass, para em seguida um segundo levante fracassado devido à bomba "atômica" Fleya e à revelação da identidade do Zero... Quer dizer, deram um grande salto no poder do Zero como líder político, mas no fundo isso não serviu de muita coisa, já que a etapa seguinte desemboca em Zero derrotado novamente. Seria muito mais econômico, realista e direito se o Zero fosse despertado e logo em seguida organizasse um ataque ao culto, e depois iniciaria um segundo levante que, com Zero menos poderoso, fracassaria de forma ainda mais plausível e ele seria derrotado e desmascarado.... Teria aquele lance meio Tolkien de que o futuro é sempre uma versão mais decadente do passado, a segunda rebelião teria que ser menos promissora do que a primeira, e Britannia mais imbatível - o que de quebra faria o Lelouch enquanto imperador uma figura demoníaca o bastante, não precisaria apelar para UE e Federação Chinesa com o fim de torná-lo "rei do mundo".

Há vários outros elementos forçados... (1) Jeremiah Gottwald muda de lado sem um motivo plausível. (2) Nos últimos dois episódios, Nina muda de lado também sem um motivo plausível. (3) Sayoko ser ninja e dublê do Lelouch via máscaras ultratecnológicas, também muito forçado e bem dispensável para a história. O episódio 21, crucial para a temporada, também é cheio de coisas do tipo... (5,6) A paralisia da Nunnally e a cegueira são explicadas por duas razões diferentes, e as duas bem implausíveis... (7) Pra que diabos estabelecer que Marianne estava viva mas em forma "espiritual" (?!), e fazendo o quê durante todo esse tempo? (8) Lelouch usar o geass em Deus. :lol:

Mas apesar disso, curto o vilão Charles e o episódio em si, e tem uma filosofia interessante por trás, se tivermos boa vontade com o jeito meio juvenil que o anime aborda-a.... Trata-se de um Thanos realista - Thanos queria trazer o paraíso que, no final das contas, não tinha chances nenhuma de ser paraíso... Mas e se houvesse um jeito real de fazer todo mundo atingir o Nirvana e superar o "véu de Maia", isto é, o véu que faria (em certas visões hindus) crermos que o outro é diferente da gente, de que há mais de uma pessoa no mundo? Aí é algo extremamente tentador moralmente e tornaria Charles quase um mocinho. Nesse sentido, desculpo as bobagens envolvendo Deus, inconsciência coletiva, etc. Para mim faz parte de uma série de coisas que a série tinha muito bem a capacidade de melhorar, mas não o fez sei lá porque. Por exemplo, pra citar algo menor mas que salta aos olhos... Lelouch declara-se imperador alguns dias após a morte de Charles, que até então era tido como desaparecido. Pergunta: por que diabos em um evento tão importante ele tinha que usar uniforme escolar?!?!?! É uma de várias coisas forçadas que me incomoda, mas consigo reescrever a história na minha mente e ficar menos insatisfeito.

Schneizel é outro que teria muito a ganhar enquanto personagem se também tivesse permanecido como um príncipe que luta contra Zero e tenta tomar o poder do pai com motivos bem plausíveis para tanto, ao invés daquele plano todo de dominar o mundo.

Enfim, essa segunda temporada pareceu GRRM, que resolveu se alongar para fora de Westeros (Britannia, incluindo Japão) sem tanto motivo, encheu-se de personagens secundários e não soube o que fazer com boa parte deles. Mas ainda assim é muito interessante e fecha bem a história, especialmente no que diz respeito ao Zero Requiem, épico pra caramba. E revendo o anime, fico convicto de que a leitura de que Lelouch tenha sobrevivido e cumprido a promessa de dar um "sorriso" a C.C. (isso é, amor sincero, o que o geass superativado de C.C. não permitia), é uma leitura indispensável, não no sentido de ser "inquestionável" ou a "versão correta", mas é uma possibilidade que está ali e enriquece o anime. Tipo O Labirinto do Fauno, cujo destino da protagonista é dúbio e ambas as possibilidades enriquecem a história. O episódio 15 - em que (1) Charles retira o código de V.V., (2) Charles mantém seu geass e ainda fica sujeito ao geass de Lelouch, isto é, o código parece estar dormente, (3) Charles comete suicídio influenciado pelo geass de Lelouch, (4) Charles acorda imortal e imune ao geass - parece dar a receita de como Lelouch poderia ter o código "dormente" (de Charles), para só posteriormente morrer e virar imortal. C.C. ensanguentada após tomar o código da freira também sugere que o ato de virar imortal peça, antes, a morte de quem tomou o código.
 
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Bom resumão.

Eu não lembro tanto da 2º temporada, pq, assim como vc, também achei que tinha muita encheção de linguiça e que se perderam em algo muito maior do que era necessário.
Então acho que foi o estímulo que precisava para ver novamente. :mrgreen:
 
Ainda não revi a série, mas vi Code Geass: Lelouch of the Re;surrection (descobri agora que tem no netflix).
Achei bem mediano.

Eu tava achando algumas coisas estranhas, então vi que o filme é continuação dos outros filmes que tem diferenças da série original.
Agora eu vi os spoilers do @Haran Alkarin dos filmes e vi q nos filmes a Shirley não morre, enquanto na série sim, algo que me deixou encucado o filme todo.

Curti o filme do ponto de vista da nostalgia e achei que a história tinha um bom potencial, mas é isso.

Achei corrido, queria ter visto com mais detalhes o Lelouch deduzindo o Geass da Shamna e queria um pouco mais de batalha entre os mechas.
As motivações do sequestro de Nunnally não me convenceram e não entendi pq CC não revela o sabe da Shamna antes.

Aparentemente eles deixaram o final meio em aberto pra uma possível continuação, mas não fiquei muito empolgado.
 
A premissa parece legal e vi os dois primeiros episódios. Achei tudo muito acelerado: o primeiro uso da habilidade Geass, o estudante navegando um Knightmare como uma bicicleta e um soldado ferido sendo alocado num Knightmare experimental e mitando forte.
 

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