Aqui é preciso mesmo uma noção de gramática para entender, mas é relativamente simples.
Existem ditongos crescentes (semivogal+vogal) e ditongos decrescentes (vogal+semivogal). Semivogais são sempre sons de /i/ e /u/. Esses sons podem ser escritos com [i.] e [u.], mas também com [e], [o] ou [l], a depender da forma como as palavras são pronunciadas.
Ditongos crescentes, portanto, são aqueles que começam fracos, com a semivogal, e terminam na vogal: histór
ia, fem
ea, resíd
uo, mág
oa (semivogais grifadas).
Ditongos decrescentes são bem mais comuns no português: começam fortes, com a vogal, e terminam na semivogal: p
eixe, mam
ãe, s
olto, por
ão (semivogais grifadas).
As tengwar
anna h,
wylia n,
yanta l e
úrë . servem para transcrever semivogais, no MTP.
Anna h e
wylia n substituem /i/ e /u/ em ditongos crescentes. A tehta aposta acima representa a vogal subsequente.
Yanta l e
úrë . substituem /i/ e /u/ em ditongos decrescentes. A tehta aposta acima representa a vogal precedente.
Então, respondendo a sua dúvida, você só precisa identificar quem é a vogal e quem é a semivogal nos encontros /iu/. Perceba qual é a "tônica" dentro do ditongo. Em "mil", por exemplo, a semivogal é /u/. Não consegui pensar em um ditongo crescente em /iu/.