Obama é um psicopata?
Por: Felipe Moura Brasil 19/04/2014 às 4:33
@Bruce Torres
A Vide Editorial, de Campinas, está para publicar em tradução brasileira de Adelice Godoy o extraordinário livro “Ponerologia. Estudo Psiquiátrico do Mal na Política”, do psiquiatra polonês Andrej (Andrew) Lobaczewski (1921-2007), sobre o qual já escrevi no post
O mínimo que você precisa saber para não ficar histérico. Olavo de Carvalho apresentou e aplicou à situação brasileira atual o conteúdo da obra também em seu artigo “
O mal na política“, no qual explica que, “quando os
psicopatas dominam, a insensitividade moral se espalha por toda a sociedade e aquelas mentes menos ativas que, meio às tontas, vão se adaptando às novas regras e valores, se tornam presas de uma sintomatologia claramente histérica, ou histeriforme“.
Foi isto que aconteceu no Brasil. É isto que está acontecendo nos Estados Unidos. O artigo
Polícia do pensamento em patrulha, de Charles Krauthammer, traduzido por mim, mostrava alguns sintomas da histeria no debate público americano. Como se tampouco bastassem as
Duas listas (básicas) das mentiras de Barack Obama, já apresentadas neste blog, o excelente artigo abaixo, da doutora Gina Loudon [ver
livro,
site,
facebook,
youtube] examina o comportamento e as decisões do presidente à luz do perfil dos psicopatas. Não tenho a menor dúvida de que os histéricos brasileiros reagirão histericamente…
Obama é um psicopata?
Por Gina Loudon
Publicado no
World Net Daily em 6 de abril de 2014 / Tradução de Tamas Souza, encomendada, revisada e acrescida de grifos, links e imagens por Felipe Moura Brasil *
É possível dizer com segurança que numerosos políticos atuais poderiam ser diagnosticados com as mais variadas doenças mentais e que muitos deles seriam rotulados como sociopatas ou psicopatas.
Os termos “psicopata” e “sociopata” costumam ser usados de maneira intercambiável, mesmo por profissionais da área de saúde mental. Os sintomas, de maneira geral, são os mesmos nos dois casos: falta de consciência moral, manipulação, pouca variedade de emoções, insensibilidade interpessoal.
O psicopata é extremamente perigoso: é bem articulado, carismático, não sente medo, é controlador, exerce forte influência no meio social, é um habitual mentiroso, mostra uma calma perturbadora em situações caóticas, é sangue-frio e um mestre em culpar os outros.
David Freeman, em
artigo no Huffington Post, cita a psicóloga clínica dra. [Martha] Stout, que mostra que, embora o psicopata não sinta “grandes emoções” como amor e culpa e não tenha uma consciência moral própria, ele estuda bem a das pessoas normais – e “simplesmente finge que tem uma”.
Psicólogos dizem que
sinais precoces de psicopatia incluem mentir compulsivamente, culpar outros por qualquer fracasso ou deficiência e, não raro, torturar animais só por curiosidade. Psicopatas tendem a fazer coisas só para estudar suas consequências, sem levar em conta impactos a longo prazo. Sei que isso lembra muitos de nossos políticos, e eles provavelmente apresentam muitos destes sintomas, mas deixemos isso de lado.
Como Freeman mostra em seu artigo,
psicopatas impressionam muito à primeira vista. Ele ainda aponta outras características: ressalta, por exemplo, a popularidade inicial de Pol Pot, Hitler, Ceausescu e outros,
embora rapidamente esta boa imagem desapareça para dar lugar a uma pessoa manipuladora, desumana, sem piedade, cheia de maldade.
Não é possível fazer um diagnóstico de alguém que está a uma distância tão grande, e certamente não sou capaz de fazer isso, mas é interessante tentar fazer um paralelo entre algumas dessas características citadas e as ações do presidente Obama a partir do momento em que ele tomou posse. Ele com certeza tinha essa simpatia e esse carisma que impressionam à primeira vista. Tinha também uma família perfeita e um rosto perfeito, tudo isto se encaixando perfeitamente para que os Estados Unidos se apaixonassem por ele. E a despeito das denúncias de seus adversários, ninguém o questionou por medo de ser taxado de racista.
Psicopatas frequentemente agem de forma audaciosa, sem consideração por aqueles que possam ser afetados por suas ações. Permanecem impunes em situações em que outros não permaneceriam, isso por causa da habilidade que têm de permanecer calmos ao praticarem atrocidades e da habilidade de manipular grupos inteiros de pessoas.
Obama tirou mais férias em
locais luxuosos do que qualquer outro presidente, e fez isso enquanto a economia americana se arruinava por causa de suas decisões políticas. Levou toda a sua família e gastou mais de dez milhões de dólares em lugares exóticos e luxuosos, como Havaí, a cidade Vail do estado do Colorado, Europa e África. Seus antecessores tornaram familiares aos americanos lugares como Camp David e Martha’s Vineyard, ou suas próprias casas de veraneio, como a de Kennebunkport dos Bush, o Cape Cod dos Kennedy, o Rancho Del Cielo de Ronald Reagan, na Califórnia, ou mesmo um local mais exótico, como Crawford, no Texas, de George W. Bush. Outros presidentes foram bastante sensíveis aos sentimentos do povo americano, privando-se de férias em momentos nos quais a economia debilitada afetava a todos – mas não a família Obama. Quando a economia estava no seu pior momento, com o preço da gasolina batendo recordes, e americanos abrindo mão de férias e outras necessidades, Obama estendeu suas férias com mulher e filhas na Espanha.
Mas férias de luxo são apenas o começo. Obama passou mais tempo jogando golfe do que qualquer outro presidente. Jogou golfe quando os Estados Unidos estavam sendo atacados, jogou quando heróis de guerra morriam, quando a nação estava de luto – e, mesmo nestas situações, Obama sempre encontrava tempo para dar umas tacadas com algum rapper famoso ou com algum aliado importante. Seus assessores tiveram de arrancá-lo do campo de golfe para convencê-lo a perseguir Osama Bin Laden.
Quando os conservadores condenam essas práticas, a mídia governista só faz debochar. Insensibilidade e excessos pessoais só são relevantes quando os acusados são os republicanos. Lembram-se da farsa, na campanha pela reeleição em 1992, quando o presidente Bush-pai foi supostamente apresentado pela primeira vez a uma caixa registradora que lia código de barras – uma tecnologia já bastante comum, mesmo na época –, e como ele aparentemente ficou espantado com algo tão banal, tão comum na vida de cidadãos americanos? E essa proteção da mídia estimula. Nada mudou.
Depois de mais um ataque resultando em mortes de soldados na semana passada na base militar de Fort Hood, dentro da qual eles foram impedidos pelo governo de portar armas, Obama derramou umas poucas lágrimas em frente às câmeras antes de sair pela porta dos fundos para ir a uma festa preparada para ele, com pratos que custavam U$ 32.000 cada.
Esse modelo de falsidade já seria bem complicado para alguém que tivesse uma consciência normal.
Mas audácia é uma manifestação de psicopatia, e Obama é um mestre nela. Ele já conseguiu aprovar mais leis por decretos por mero capricho do que qualquer outro presidente em um período tão curto de tempo. Tradicionalmente, isso só é feito em casos bem raros, porque os presidentes sabem que o povo americano não vai admitir este tipo de abuso. No caso de Obama, tudo isso é justificado – isso quando chega a ser noticiado pela mídia – com desculpas esfarrapadas do tipo “foi tudo por causa dos atos obstrucionistas de uma oposição truculenta”, ou ainda “o presidente foi forçado a agir dessa forma arrogante”.
Esses fatos trazem à tona outro hábito dos psicopatas: culpar os outros. Primeiramente, Obama e seus comparsas culparam o presidente Bush por tudo. Agora, culpam o Tea Party por qualquer publicidade negativa, bilionários críticos do governo por qualquer deslize, e culpam o Congresso pelos decretos abusivos de Obama e pela retirada das táticas obstrucionistas usadas pela oposição como uma forma de impedir as nomeações do presidente.
O verdadeiro psicopata consegue fazer com que seus próprios preconceitos pareçam pertencer, na verdade, ao seu adversário. Quando os Novos Panteras Negras surgiram, ameaçando eleitores com porretes na escolha para presidente em 2008, os que expressaram preocupação foram taxados de preconceituosos e alarmistas por ficar falando sobre isso. Só que, uma vez eleito, Obama fez com que seu procurador-geral da República, Eric Holder, retirasse não só todas as acusações contra o grupo, mas como também todas as condenações! O presidente Obama acusa os outros de preconceito racial, quando, na verdade, é ele o mais preconceituoso.
Uma das táticas preferidas pelos psicopatas é a autopiedade. Em entrevista recente à New York Magazine, Obama continuou reclamando daqueles que o
odeiam por causa de sua cor. O psicopata usa aqueles que o criticam por suas ações para ganhar solidariedade, e Obama está habituado a usar qualquer um que o critica para conseguir que as pessoas sintam pena dele. Como já foi dito, ele é capaz de jogar a culpa do seu abuso tirânico do poder de baixar decretos naqueles malditos republicanos que o odeiam porque ele é negro.
Outro traço comum de psicopatas é um passado obscuro e misterioso. Sabemos muito pouco sobre a juventude de Obama e menos ainda sobre sua vida universitária. O acesso a registros desta época está completamente vedado, e qualquer pedido é rejeitado sob a alegação de serem solicitações sem fundamentos de críticos paranoicos.
Psicopatas são bons em se conectar com as pessoas e convencê-las de que são iguais a elas. Obama é só um cara normal que gosta de filmes, basquete, golfe e de jogar videogames. Especialistas chamam isso de espelhamento.
Talvez o sintoma mais assustador de um psicopata é assassinar alguém sem sujar as próprias mãos. Obama quis tanto ficar com o crédito pelo assassinato de Osama bin Laden que chegou a roubar o mérito dos nossos Navy SEALs ao mesmo tempo em que traía o SEAL Team Six – a unidade militar diretamente responsável pela morte de bin Laden – e expunha os oficiais ao risco de serem assassinados, o que resultou na mais catastrófica perda de vidas da história dos SEALs. Obama assumiu a responsabilidade por isso? O presidente certamente gastou menos tempo chorando a morte desses soldados ou se responsabilizando pela morte deles do que levando o crédito por ter sido duro com terroristas.
Enquanto se vangloriava pelo assassinato de Bin Laden, Obama nem pensou em se responsabilizar pela
Fast and Furious – aquela operação de venda [ilícita] que colocou armas nas mãos dos traficantes dos cartéis mexicanos [com o suposto objetivo de rastrear os grandes receptores finais] e custou a vida de muitos cidadãos americanos e estrangeiros.
Obama nunca se responsabilizou por esta operação, e nem mostrou o menor sinal de remorso pelas suas consequências, por mais mínimo que fosse. E ainda se aproveitou da situação, declamando maravilhas sobre as vantagens do desarmamento.
Talvez o ato mais escandaloso do presidente, quando procuramos provas de psicopatia, seja a sua falta absoluta de arrependimento ou de senso de responsabilidade pelo que aconteceu a dois combatentes do Navy SEALS, um embaixador americano e um funcionário do escritório de gerenciamento de informação nas mãos dos terroristas em Bengasi, na Líbia. O povo americano manifestou repetidamente sua raiva e sua indignação pelas
mentiras e manipulações que custaram a vida desses valorosos americanos, mas o governo, de forma arrogante, rejeitou, ignorou e se esquivou de qualquer culpa, sem que ninguém assumisse a responsabilidade por estas perdas.
Ninguém se deu conta de que Pol Pot, Hitler ou Ceausescu eram psicopatas até o momento em que sofreram as consequências. Será que os americanos não poderiam ser mais perceptivos, mais perspicazes, mais sensíveis e capazes de notar a presença de um psicopata em uma posição de liderança antes que seja tarde demais?
Felipe Moura Brasil – http://www.veja.com/felipemourabrasil
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* Traduções para o blog são feitas na pressa do dia e podem conter imprecisões de detalhe.