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A Revolução Cultural do PT
Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII
O Ministério da Educação está preparando uma Revolução Cultural que transformará Mao Tsé-Tung em um moderado pedagogo, quase um “reacionário burguês.” Sob o disfarce de “consulta pública”, pretende até junho “aprovar” uma radical mudança nos currículos dos ensinos fundamental e médio — antigos primeiro e segundo graus. Nem a União Soviética teve coragem de fazer uma mudança tão drástica como a “Base Nacional Comum Curricular.”
No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.
Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval. Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.
O apagamento da História, ao estilo Ministério da Verdade de “1984,” não perdoou a história dos Estados Unidos — neste caso, abriu exceção somente para a região onde esteve presente a escravidão. Do século XIX europeu, tudo foi jogado na lata de lixo: as unificações alemã e italiana, as revoluções — como a de 1848 —, os dilemas político-ideológicos, as mudanças econômicas, entre outros temas clássicos e indispensáveis à nossa História.
Os policiais da verdade não perdoaram também a História do Brasil. Os movimentos pré-independentistas — como as Conjurações Mineira e Baiana — não existiram, ao menos no novo currículo. As transformações do século XIX, a economia cafeeira, a transição para a industrialização foram desconsideradas, assim como a relação entre as diversas constituições e o momento histórico do país, isto só para ficar em alguns exemplos.
Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? No primeiro ano, “mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros.” Qual objetivo? “Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.” E também: “interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.” Sem esquecer de “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro.”
No segundo ano — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os “mundos americanos.” Objetivo: “analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê.” Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.
No terceiro ano, chegamos aos “mundos europeus e asiáticos.” Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.” Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.”
Quem assina o documento é o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro, um especialista brasileiro em Thomas Hobbes. Porém, Hobbes ou o momento em que viveu (o século XVII inglês) são absolutamente ignorados pelos comissários-educadores. Para eles, de nada vale conhecer Hobbes, Locke, Platão, Montesquieu, Tocqueville, Maquiavel, Rousseau ou Sócrates. São pensadores do mundo europeu. O que importa são as histórias ameríndias, africanas e afro-brasileiras.
O documento está recheado de equívocos, exemplos estapafúrdios, de panfletarismo barato, de desconhecimento da História. Os programas dos cursos universitários de História foram jogados na lata de lixo e há um evidente descompasso com a nossa produção historiográfica. A proposta é um culto à ignorância. Nenhuma democracia no mundo ocidental tem um currículo como esse. Qual foi a inspiração? A Bolívia de Morales? A Venezuela de Chávez? A Cuba de Castro? Ou Lula, aquele que dissertou sobre a passagem de Napoleão Bonaparte pela China?
Marco Antonio Villa é historiador
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/a-revolucao-cultural-do-pt-18407995#ixzz3wNFiiDdR
© 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
§§§
A proposta, conforme site do BNC:
CIÊNCIAS HUMANAS
ENSINO MÉDIO
HISTÓRIA
1º ANO
2º ANO
3º ANO
Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/conhecaDisciplina?disciplina=AC_CIH&tipoEnsino=TE_EM
Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII
O Ministério da Educação está preparando uma Revolução Cultural que transformará Mao Tsé-Tung em um moderado pedagogo, quase um “reacionário burguês.” Sob o disfarce de “consulta pública”, pretende até junho “aprovar” uma radical mudança nos currículos dos ensinos fundamental e médio — antigos primeiro e segundo graus. Nem a União Soviética teve coragem de fazer uma mudança tão drástica como a “Base Nacional Comum Curricular.”
No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.
Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval. Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.
O apagamento da História, ao estilo Ministério da Verdade de “1984,” não perdoou a história dos Estados Unidos — neste caso, abriu exceção somente para a região onde esteve presente a escravidão. Do século XIX europeu, tudo foi jogado na lata de lixo: as unificações alemã e italiana, as revoluções — como a de 1848 —, os dilemas político-ideológicos, as mudanças econômicas, entre outros temas clássicos e indispensáveis à nossa História.
Os policiais da verdade não perdoaram também a História do Brasil. Os movimentos pré-independentistas — como as Conjurações Mineira e Baiana — não existiram, ao menos no novo currículo. As transformações do século XIX, a economia cafeeira, a transição para a industrialização foram desconsideradas, assim como a relação entre as diversas constituições e o momento histórico do país, isto só para ficar em alguns exemplos.
Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? No primeiro ano, “mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros.” Qual objetivo? “Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.” E também: “interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.” Sem esquecer de “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro.”
No segundo ano — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os “mundos americanos.” Objetivo: “analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê.” Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.
No terceiro ano, chegamos aos “mundos europeus e asiáticos.” Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.” Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.”
Quem assina o documento é o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro, um especialista brasileiro em Thomas Hobbes. Porém, Hobbes ou o momento em que viveu (o século XVII inglês) são absolutamente ignorados pelos comissários-educadores. Para eles, de nada vale conhecer Hobbes, Locke, Platão, Montesquieu, Tocqueville, Maquiavel, Rousseau ou Sócrates. São pensadores do mundo europeu. O que importa são as histórias ameríndias, africanas e afro-brasileiras.
O documento está recheado de equívocos, exemplos estapafúrdios, de panfletarismo barato, de desconhecimento da História. Os programas dos cursos universitários de História foram jogados na lata de lixo e há um evidente descompasso com a nossa produção historiográfica. A proposta é um culto à ignorância. Nenhuma democracia no mundo ocidental tem um currículo como esse. Qual foi a inspiração? A Bolívia de Morales? A Venezuela de Chávez? A Cuba de Castro? Ou Lula, aquele que dissertou sobre a passagem de Napoleão Bonaparte pela China?
Marco Antonio Villa é historiador
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/a-revolucao-cultural-do-pt-18407995#ixzz3wNFiiDdR
© 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
§§§
A proposta, conforme site do BNC:
CIÊNCIAS HUMANAS
ENSINO MÉDIO
HISTÓRIA
1º ANO
PROCEDIMENTOS DE PESQUISA
CHHI1MOA001 CHHI1MOA002 CHHI1MOA003
CHHI1MOA001
Utilizar criativa e criticamente diferentes fontes históricas para construir conhecimentos sobre as culturas africanas, afro-brasileiras, ameríndias e europeias.
CHHI1MOA002
Realizar pesquisas sobre as diferentes matrizes culturais envolvidas na formação da população brasileira, sistematizando conhecimentos históricos sobre o tema a partir da utilização de diferentes recursos tecnológicos.
CHHI1MOA003
Comunicar, por meio de múltiplas linguagens, tais como a musical, dramatúrgica e telemática, resultados de pesquisas sobre processos históricos relacionados à colonização do Brasil e aos mundos ameríndios, africanos, afro-brasileiros e europeus a partir do século XVI.
REPRESENTAÇÕES DO TEMPO
CHHI1MOA004 CHHI1MOA005 CHHI1MOA006
CHHI1MOA004
Aprofundar as noções de diferentes temporalidades em sociedades africanas e ameríndias, relacionando diversas formas de percepção e de contagem do tempo, especialmente em relação às europeias.
CHHI1MOA005
Refletir, discutir e posicionar-se sobre os sentidos, os significados e as representações de datas comemorativas alusivas às presenças ameríndias, africanas, afro-brasileiras e europeias no Brasil e no mundo.
CHHI1MOA006
Identificar e analisar as instituições e as relações do Estado brasileiro com as populações ameríndias, imigradas e negras ao longo dos séculos XIX, XX e XXI.
CATEGORIAS, NOÇÕES E CONCEITOS
CHHI1MOA007 CHHI1MOA008 CHHI1MOA009 CHHI1MOA010 CHHI1MOA011
CHHI1MOA007
Reconhecer a África como o espaço de origem dos deslocamentos de populações que vieram a constituir uma das matrizes de formação da sociedade brasileira, interpretando essa formação como um processo ocorrido ao longo dos séculos XVI a XIX.
CHHI1MOA008
Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionadas a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.
CHHI1MOA009
Contextualizar processos históricos de surgimento das diversas sociedades étnicas nos continentes africano e americano, em reinos, impérios, confederações e civilizações, nas Áfricas e nas Américas, reconhecendo relações de convivência, conflitos e interações com o meio dessas sociedades.
CHHI1MOA010
Interpretar criticamente os processos de colonização, de partilha e de descolonização das Áfricas e o Pan-Africanismo, entre os séculos XIX e XXI.
CHHI1MOA011
Conceituar a Afro-América e/ou o espaço Afro-Atlântico, compreendendo sua formação a partir do século XVI, relacionando-a à colonização europeia.
DIMENSÃO POLÍTICO-CIDADÃ
CHHI1MOA012 CHHI1MOA013 CHHI1MOA014 CHHI1MOA015 CHHI1MOA016
CHHI1MOA012
Avaliar as relações África-Brasil em suas diferentes dimensões: do comércio transatlântico de pessoas, das culturas material e imaterial, do desenvolvimento econômico do Brasil, da polissemia religiosa, dos processos de negociação e de resistência e da dinâmica política nacional, sobretudo entre os séculos XVI e XIX.
CHHI1MOA013
Valorizar o protagonismo de ameríndios, africanos, afro-brasileiros e imigrantes, em diferentes eventos da História do Brasil.
CHHI1MOA014
Interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.
CHHI1MOA015
Respeitar e promover o respeito às presenças ameríndias, afro-brasileiras e de outras etnias locais (região, estado e município), analisando e criticando as concepções raciais e suas influências na formação brasileira.
CHHI1MOA016
Valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e de ser afro-brasileiro.
CHHI1MOA001 CHHI1MOA002 CHHI1MOA003
CHHI1MOA001
Utilizar criativa e criticamente diferentes fontes históricas para construir conhecimentos sobre as culturas africanas, afro-brasileiras, ameríndias e europeias.
CHHI1MOA002
Realizar pesquisas sobre as diferentes matrizes culturais envolvidas na formação da população brasileira, sistematizando conhecimentos históricos sobre o tema a partir da utilização de diferentes recursos tecnológicos.
CHHI1MOA003
Comunicar, por meio de múltiplas linguagens, tais como a musical, dramatúrgica e telemática, resultados de pesquisas sobre processos históricos relacionados à colonização do Brasil e aos mundos ameríndios, africanos, afro-brasileiros e europeus a partir do século XVI.
REPRESENTAÇÕES DO TEMPO
CHHI1MOA004 CHHI1MOA005 CHHI1MOA006
CHHI1MOA004
Aprofundar as noções de diferentes temporalidades em sociedades africanas e ameríndias, relacionando diversas formas de percepção e de contagem do tempo, especialmente em relação às europeias.
CHHI1MOA005
Refletir, discutir e posicionar-se sobre os sentidos, os significados e as representações de datas comemorativas alusivas às presenças ameríndias, africanas, afro-brasileiras e europeias no Brasil e no mundo.
CHHI1MOA006
Identificar e analisar as instituições e as relações do Estado brasileiro com as populações ameríndias, imigradas e negras ao longo dos séculos XIX, XX e XXI.
CATEGORIAS, NOÇÕES E CONCEITOS
CHHI1MOA007 CHHI1MOA008 CHHI1MOA009 CHHI1MOA010 CHHI1MOA011
CHHI1MOA007
Reconhecer a África como o espaço de origem dos deslocamentos de populações que vieram a constituir uma das matrizes de formação da sociedade brasileira, interpretando essa formação como um processo ocorrido ao longo dos séculos XVI a XIX.
CHHI1MOA008
Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionadas a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.
CHHI1MOA009
Contextualizar processos históricos de surgimento das diversas sociedades étnicas nos continentes africano e americano, em reinos, impérios, confederações e civilizações, nas Áfricas e nas Américas, reconhecendo relações de convivência, conflitos e interações com o meio dessas sociedades.
CHHI1MOA010
Interpretar criticamente os processos de colonização, de partilha e de descolonização das Áfricas e o Pan-Africanismo, entre os séculos XIX e XXI.
CHHI1MOA011
Conceituar a Afro-América e/ou o espaço Afro-Atlântico, compreendendo sua formação a partir do século XVI, relacionando-a à colonização europeia.
DIMENSÃO POLÍTICO-CIDADÃ
CHHI1MOA012 CHHI1MOA013 CHHI1MOA014 CHHI1MOA015 CHHI1MOA016
CHHI1MOA012
Avaliar as relações África-Brasil em suas diferentes dimensões: do comércio transatlântico de pessoas, das culturas material e imaterial, do desenvolvimento econômico do Brasil, da polissemia religiosa, dos processos de negociação e de resistência e da dinâmica política nacional, sobretudo entre os séculos XVI e XIX.
CHHI1MOA013
Valorizar o protagonismo de ameríndios, africanos, afro-brasileiros e imigrantes, em diferentes eventos da História do Brasil.
CHHI1MOA014
Interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.
CHHI1MOA015
Respeitar e promover o respeito às presenças ameríndias, afro-brasileiras e de outras etnias locais (região, estado e município), analisando e criticando as concepções raciais e suas influências na formação brasileira.
CHHI1MOA016
Valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e de ser afro-brasileiro.
2º ANO
PROCEDIMENTOS DE PESQUISA
CHHI2MOA017 CHHI2MOA018 CHHI2MOA019 CHHI2MOA020
CHHI2MOA017
Comunicar criativamente, por meio de múltiplas linguagens, tais como a musical, dramatúrgica e telemática, resultados de pesquisas acerca de processos históricos relacionados ao Brasil e às experiências de colonização nas Américas.
CHHI2MOA018
Realizar pesquisas sobre eventos e fenômenos históricos relacionados à formação do chamado Novo Mundo a partir da utilização de diferentes recursos tecnológicos.
CHHI2MOA019
Conhecer o passado indígena das Américas a partir do patrimônio material e imaterial desses povos.
CHHI2MOA020
Utilizar criativa e criticamente diferentes fontes históricas para construir conhecimentos sobre as culturas americanas, especialmente a América Latina.
REPRESENTAÇÕES DO TEMPO
CHHI2MOA021 CHHI2MOA022
CHHI2MOA021
Analisar a organização de diferentes povos existentes em território americano, no final do século XV, relacionando-a com as distintas formas de ocupação do espaço em tempos passados , como nos casos do Império Inca e dos deslocamentos dos povos Tupi em busca da Terra sem Mal.
CHHI2MOA022
Reconhecer e problematizar conflitos armados nas Américas no século XIX, tais como a Guerra de Secessão (1861-1869), a Guerra do Paraguai (1864-1870) e a Guerra do Pacífico (1879-1883), compreendendo-os como resultado de tensões sociais, geopolíticas e nacionais.
CATEGORIAS, NOÇÕES E CONCEITOS
CHHI1MOA023 CHHI2MOA024 CHHI2MOA025 CHHI2MOA026 CHHI2MOA027CHHI2MOA028 CHHI2MOA029 CHHI2MOA030 CHHI2MOA031 CHHI2MOA032CHHI2MOA033
CHHI1MOA023
Relacionar a diversidade dos povos americanos ao desdobramento de diásporas diversas tais como africana, indigena, asiática e europeia, entre os séculos XVI e XXI.
CHHI2MOA024
Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias relacionadas a memórias, mitologias, tradições orais e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias Inca, Maia, Tupi e Jê.
CHHI2MOA025
Interpretar criticamente as colonizações inglesa, espanhola, francesa e holandesa nas Américas, comparando-as com as formas de colonização e de trabalho humano no Brasil ao longo dos séculos XVI a XIX.
CHHI2MOA026
Analisar os processos culturais (mestiçagens, hibridismos, miscigenações, crioulizações e diásporas) e identitários nas Américas, relacionando-os às migrações, deslocamentos forçados e presenças ameríndias nas histórias locais.
CHHI2MOA027
Identificar e analisar diferenças e semelhanças entre processos de independência política nas Américas, considerando as tensões sociais, políticas e econômicas, nos séculos XVIII e XIX, tais como a Independência dos Estados Unidos, do Haiti e do Paraguai.
CHHI2MOA028
Identificar e analisar diferenças e semelhanças entre processos de formação de fronteiras e limites dos países latino-americanos entre os séculos XVIII e XX, tais como os casos Estados Unidos/México, Haiti/República Dominicana, Brasil/França e Brasil/Uruguai.
CHHI2MOA029
Analisar a formação de elites políticas, econômicas e intelectuais nas Américas entre os séculos XIX e XX, a partir de processos de independência política e dependência econômica.
CHHI2MOA030
Analisar as tensões entre as elites e outros grupos sociais e as tensões intraelites, a partir do estudo da formação de Estados oligárquicos nas Américas, tais como o Porfirismo (Mexico), Caudilhismo (Argentina) e Coronelismo (Brasil).
CHHI2MOA031
Interpretar processos e formas de dominação conhecidos como imperialismos nas Américas, entre os séculos XIX e XX, discutindo o papel dos Estados Unidos da América nesses processos e as políticas da Doutrina Monroe, o “Big Stick”, o Plano Marshall e a Aliança para o Progresso, vinculando-os a interesses das elites locais.
CHHI2MOA032
Analisar processos revolucionários na América Latina do século XX, tais como a Revolução Mexicana (1910-1920), a Revolução Boliviana (1952), a Revolução Cubana (1959) e a Revolução Sandinista (1979).
CHHI2MOA033
Estabelecer relações entre as Américas e os mundos europeu e asiático, associando tais relações à formação de blocos político-econômicos: Mercosul (1991), União Europeia (1992), NAFTA (1994) e BRICS (início do século XXI).
DIMENSÃO POLÍTICO-CIDADÃ
CHHI2MOA034 CHHI2MOA035 CHHI2MOA036 CHHI2MOA037
CHHI2MOA034
Reconhecer e discutir criticamente os autoritarismos, os populismos e outros fenômenos políticos nas Américas ao longo do século XX, tais como Peronismo (Argentina), Cardenismo (México) e Varguismo (Brasil).
CHHI2MOA035
Reconhecer e discutir criticamente os processos de participação politica (extensão do voto feminino no Brasil) e ampliação de direitos políticos (direitos civis norte-americanos), as lutas pela democracia (Redemocratizacão da Argentina) e a emergência das ditaduras nas Américas (Governo de Pinochet, no Chile), no século XX.
CHHI2MOA036
Compreender e posicionar-se em relação aos racismos, preconceitos e discriminações referentes às pluralidades nas Américas nos séculos XIX, XX e XXI.
CHHI2MOA037
Interpretar criativa e criticamente as relações culturais entre o Brasil e outros países americanos, expressas, por exemplo, em influências musicais caribenhas, platinas e norte-americanas.
CHHI2MOA017 CHHI2MOA018 CHHI2MOA019 CHHI2MOA020
CHHI2MOA017
Comunicar criativamente, por meio de múltiplas linguagens, tais como a musical, dramatúrgica e telemática, resultados de pesquisas acerca de processos históricos relacionados ao Brasil e às experiências de colonização nas Américas.
CHHI2MOA018
Realizar pesquisas sobre eventos e fenômenos históricos relacionados à formação do chamado Novo Mundo a partir da utilização de diferentes recursos tecnológicos.
CHHI2MOA019
Conhecer o passado indígena das Américas a partir do patrimônio material e imaterial desses povos.
CHHI2MOA020
Utilizar criativa e criticamente diferentes fontes históricas para construir conhecimentos sobre as culturas americanas, especialmente a América Latina.
REPRESENTAÇÕES DO TEMPO
CHHI2MOA021 CHHI2MOA022
CHHI2MOA021
Analisar a organização de diferentes povos existentes em território americano, no final do século XV, relacionando-a com as distintas formas de ocupação do espaço em tempos passados , como nos casos do Império Inca e dos deslocamentos dos povos Tupi em busca da Terra sem Mal.
CHHI2MOA022
Reconhecer e problematizar conflitos armados nas Américas no século XIX, tais como a Guerra de Secessão (1861-1869), a Guerra do Paraguai (1864-1870) e a Guerra do Pacífico (1879-1883), compreendendo-os como resultado de tensões sociais, geopolíticas e nacionais.
CATEGORIAS, NOÇÕES E CONCEITOS
CHHI1MOA023 CHHI2MOA024 CHHI2MOA025 CHHI2MOA026 CHHI2MOA027CHHI2MOA028 CHHI2MOA029 CHHI2MOA030 CHHI2MOA031 CHHI2MOA032CHHI2MOA033
CHHI1MOA023
Relacionar a diversidade dos povos americanos ao desdobramento de diásporas diversas tais como africana, indigena, asiática e europeia, entre os séculos XVI e XXI.
CHHI2MOA024
Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias relacionadas a memórias, mitologias, tradições orais e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias Inca, Maia, Tupi e Jê.
CHHI2MOA025
Interpretar criticamente as colonizações inglesa, espanhola, francesa e holandesa nas Américas, comparando-as com as formas de colonização e de trabalho humano no Brasil ao longo dos séculos XVI a XIX.
CHHI2MOA026
Analisar os processos culturais (mestiçagens, hibridismos, miscigenações, crioulizações e diásporas) e identitários nas Américas, relacionando-os às migrações, deslocamentos forçados e presenças ameríndias nas histórias locais.
CHHI2MOA027
Identificar e analisar diferenças e semelhanças entre processos de independência política nas Américas, considerando as tensões sociais, políticas e econômicas, nos séculos XVIII e XIX, tais como a Independência dos Estados Unidos, do Haiti e do Paraguai.
CHHI2MOA028
Identificar e analisar diferenças e semelhanças entre processos de formação de fronteiras e limites dos países latino-americanos entre os séculos XVIII e XX, tais como os casos Estados Unidos/México, Haiti/República Dominicana, Brasil/França e Brasil/Uruguai.
CHHI2MOA029
Analisar a formação de elites políticas, econômicas e intelectuais nas Américas entre os séculos XIX e XX, a partir de processos de independência política e dependência econômica.
CHHI2MOA030
Analisar as tensões entre as elites e outros grupos sociais e as tensões intraelites, a partir do estudo da formação de Estados oligárquicos nas Américas, tais como o Porfirismo (Mexico), Caudilhismo (Argentina) e Coronelismo (Brasil).
CHHI2MOA031
Interpretar processos e formas de dominação conhecidos como imperialismos nas Américas, entre os séculos XIX e XX, discutindo o papel dos Estados Unidos da América nesses processos e as políticas da Doutrina Monroe, o “Big Stick”, o Plano Marshall e a Aliança para o Progresso, vinculando-os a interesses das elites locais.
CHHI2MOA032
Analisar processos revolucionários na América Latina do século XX, tais como a Revolução Mexicana (1910-1920), a Revolução Boliviana (1952), a Revolução Cubana (1959) e a Revolução Sandinista (1979).
CHHI2MOA033
Estabelecer relações entre as Américas e os mundos europeu e asiático, associando tais relações à formação de blocos político-econômicos: Mercosul (1991), União Europeia (1992), NAFTA (1994) e BRICS (início do século XXI).
DIMENSÃO POLÍTICO-CIDADÃ
CHHI2MOA034 CHHI2MOA035 CHHI2MOA036 CHHI2MOA037
CHHI2MOA034
Reconhecer e discutir criticamente os autoritarismos, os populismos e outros fenômenos políticos nas Américas ao longo do século XX, tais como Peronismo (Argentina), Cardenismo (México) e Varguismo (Brasil).
CHHI2MOA035
Reconhecer e discutir criticamente os processos de participação politica (extensão do voto feminino no Brasil) e ampliação de direitos políticos (direitos civis norte-americanos), as lutas pela democracia (Redemocratizacão da Argentina) e a emergência das ditaduras nas Américas (Governo de Pinochet, no Chile), no século XX.
CHHI2MOA036
Compreender e posicionar-se em relação aos racismos, preconceitos e discriminações referentes às pluralidades nas Américas nos séculos XIX, XX e XXI.
CHHI2MOA037
Interpretar criativa e criticamente as relações culturais entre o Brasil e outros países americanos, expressas, por exemplo, em influências musicais caribenhas, platinas e norte-americanas.
3º ANO
PROCEDIMENTOS DE PESQUISA
CHHI3MOA038 CHHI3MOA039 CHHI3MOA040
CHHI3MOA038
Comunicar criativamente, a partir de múltiplas linguagens ( tais como musical, dramatúrgica e telemática), resultados de pesquisas acerca de processos históricos relacionados ao Brasil e aos mundos europeus e asiáticos a partir do século XVI.
CHHI3MOA039
Coletar dados e informações, a partir do uso de diferentes tecnologias, para construção do conhecimento histórico acerca dos distanciamentos e aproximações entre a história brasileira e as histórias da Ásia e da Europa.
CHHI3MOA040
Utilizar criativa e criticamente fontes históricas diversas para o estudo das culturas europeias e asiáticas.
REPRESENTAÇÕES DO TEMPO
CHHI3MOA041 CHHI3MOA042
CHHI3MOA041
Contextualizar processos de migrações, deslocamentos e diásporas que envolveram populações europeias e asiáticas, tais como a migração japonesa para o Brasil, Paraguai e Estados Unidos, na primeira metade do século XX, e a diáspora judaica pelo mundo, a partir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
CHHI3MOA042
Identificar e analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos asiáticos e europeus, relacionadas a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.
CATEGORIAS, NOÇÕES E CONCEITOS
CHHI3MOA043 CHHI3MOA044 CHHI3MOA045 CHHI3MOA046 CHHI3MOA047CHHI3MOA048 CHHI3MOA049 CHHI3MOA050
CHHI3MOA043
Conhecer as formas de sociabilidade que marcaram o cotidiano de diferentes grupos que compõem a sociedade brasileira entre os séculos XIX e XXI.
CHHI3MOA044
Analisar e compreender o Liberalismo europeu e suas consequências e inter-relacões com a dinâmica histórica, social, cultural e política brasileira.
CHHI3MOA045
Interpretar criticamente os processos de imperialismos e de descolonizações, ocorridos desde o século XIX, que relacionam a Europa, a Ásia e o Brasil e as configurações políticas, sociais e culturais advindas desses processos.
CHHI3MOA046
Analisar e compreender contextos de guerras no mundo contemporâneo, analisando a participação do Brasil nessas guerras, sobretudo nos conflitos mundiais de 1914 a 1918 (1ª Guerra) e de 1939 a 1945 (2ª Guerra).
CHHI3MOA047
Interpretar criticamente os contextos ideológicos e políticos que envolveram diferentes concepções religiosas presentes no Brasil e no mundo: Islamismo, Judaísmo, Cristianismo, Hinduísmo e Budismo, entre os séculos XIX e XXI.
CHHI3MOA048
Analisar os efeitos dos processos conhecidos como mundialização/globalização, entre os séculos XIX e XXI, na Europa e na Ásia, relacionando-os à formação de fronteiras étnicas, nacionais, culturais, religiosas e econômicas.
CHHI3MOA049
Analisar e relacionar processos de produção de riquezas às diferentes formas de organização/exploração do trabalho em distintos espaços no Brasil, na Europa e na Ásia na contemporaneidade.
CHHI3MOA050
Discutir e argumentar criticamente sobre noções espaciais e temporais consagradas, relacionadas aos continentes europeu e asiático, tais como “Leste europeu”, “Oriente Médio”, “Primavera árabe”, “Revolução cultural chinesa”, “Perestroika e Glasnost”, “Queda do Muro de Berlim”, “formação do Estado de Israel”.
DIMENSÃO POLÍTICO-CIDADÃ
CHHI3MOA051 CHHI3MOA052 CHHI3MOA053 CHHI3MOA054 CHHI3MOA055CHHI3MOA056
CHHI3MOA051
Compreender conflitos de natureza política, religiosa e identitária nos cenários europeus e asiáticos contemporâneos, tais como terrorismos, guerras religiosas, migrações e extermínios em massa, considerando os contextos históricos desses conflitos.
CHHI3MOA052
Discutir e posicionar-se sobre os Direitos Humanos, as pluralidades e as exclusões ao longo do século XX, a partir de processos históricos tais como o fascismo, o nazismo e o stalinismo.
CHHI3MOA053
Reconhecer as presenças europeias e asiáticas nas histórias locais, valorizando-as e promovendo o respeito a essas presenças.
CHHI3MOA054
Relacionar e problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.
CHHI3MOA055
Valorizar os patrimônios materiais e imateriais de povos europeus e asiáticos, tais como gregos, romanos, fenícios e mesopotâmicos, reconhecendo os legados culturais e as diversas formas de se relacionarem com a Estética, a Ética e a Política.
CHHI3MOA056
Relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.
CHHI3MOA038 CHHI3MOA039 CHHI3MOA040
CHHI3MOA038
Comunicar criativamente, a partir de múltiplas linguagens ( tais como musical, dramatúrgica e telemática), resultados de pesquisas acerca de processos históricos relacionados ao Brasil e aos mundos europeus e asiáticos a partir do século XVI.
CHHI3MOA039
Coletar dados e informações, a partir do uso de diferentes tecnologias, para construção do conhecimento histórico acerca dos distanciamentos e aproximações entre a história brasileira e as histórias da Ásia e da Europa.
CHHI3MOA040
Utilizar criativa e criticamente fontes históricas diversas para o estudo das culturas europeias e asiáticas.
REPRESENTAÇÕES DO TEMPO
CHHI3MOA041 CHHI3MOA042
CHHI3MOA041
Contextualizar processos de migrações, deslocamentos e diásporas que envolveram populações europeias e asiáticas, tais como a migração japonesa para o Brasil, Paraguai e Estados Unidos, na primeira metade do século XX, e a diáspora judaica pelo mundo, a partir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
CHHI3MOA042
Identificar e analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos asiáticos e europeus, relacionadas a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.
CATEGORIAS, NOÇÕES E CONCEITOS
CHHI3MOA043 CHHI3MOA044 CHHI3MOA045 CHHI3MOA046 CHHI3MOA047CHHI3MOA048 CHHI3MOA049 CHHI3MOA050
CHHI3MOA043
Conhecer as formas de sociabilidade que marcaram o cotidiano de diferentes grupos que compõem a sociedade brasileira entre os séculos XIX e XXI.
CHHI3MOA044
Analisar e compreender o Liberalismo europeu e suas consequências e inter-relacões com a dinâmica histórica, social, cultural e política brasileira.
CHHI3MOA045
Interpretar criticamente os processos de imperialismos e de descolonizações, ocorridos desde o século XIX, que relacionam a Europa, a Ásia e o Brasil e as configurações políticas, sociais e culturais advindas desses processos.
CHHI3MOA046
Analisar e compreender contextos de guerras no mundo contemporâneo, analisando a participação do Brasil nessas guerras, sobretudo nos conflitos mundiais de 1914 a 1918 (1ª Guerra) e de 1939 a 1945 (2ª Guerra).
CHHI3MOA047
Interpretar criticamente os contextos ideológicos e políticos que envolveram diferentes concepções religiosas presentes no Brasil e no mundo: Islamismo, Judaísmo, Cristianismo, Hinduísmo e Budismo, entre os séculos XIX e XXI.
CHHI3MOA048
Analisar os efeitos dos processos conhecidos como mundialização/globalização, entre os séculos XIX e XXI, na Europa e na Ásia, relacionando-os à formação de fronteiras étnicas, nacionais, culturais, religiosas e econômicas.
CHHI3MOA049
Analisar e relacionar processos de produção de riquezas às diferentes formas de organização/exploração do trabalho em distintos espaços no Brasil, na Europa e na Ásia na contemporaneidade.
CHHI3MOA050
Discutir e argumentar criticamente sobre noções espaciais e temporais consagradas, relacionadas aos continentes europeu e asiático, tais como “Leste europeu”, “Oriente Médio”, “Primavera árabe”, “Revolução cultural chinesa”, “Perestroika e Glasnost”, “Queda do Muro de Berlim”, “formação do Estado de Israel”.
DIMENSÃO POLÍTICO-CIDADÃ
CHHI3MOA051 CHHI3MOA052 CHHI3MOA053 CHHI3MOA054 CHHI3MOA055CHHI3MOA056
CHHI3MOA051
Compreender conflitos de natureza política, religiosa e identitária nos cenários europeus e asiáticos contemporâneos, tais como terrorismos, guerras religiosas, migrações e extermínios em massa, considerando os contextos históricos desses conflitos.
CHHI3MOA052
Discutir e posicionar-se sobre os Direitos Humanos, as pluralidades e as exclusões ao longo do século XX, a partir de processos históricos tais como o fascismo, o nazismo e o stalinismo.
CHHI3MOA053
Reconhecer as presenças europeias e asiáticas nas histórias locais, valorizando-as e promovendo o respeito a essas presenças.
CHHI3MOA054
Relacionar e problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.
CHHI3MOA055
Valorizar os patrimônios materiais e imateriais de povos europeus e asiáticos, tais como gregos, romanos, fenícios e mesopotâmicos, reconhecendo os legados culturais e as diversas formas de se relacionarem com a Estética, a Ética e a Política.
CHHI3MOA056
Relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.