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Alinhamento Politico

Qual seu alinhamento politico?


  • Total de votantes
    28
E não me julgue, @Fëanor:

Re: Espectro político

O resultado do meu teste:

Economic Left/Right: 1.50
Social Libertarian/Authoritarian: -6.56

pcgraphpng.php

:lol:
 
Ué, tô em right-libertarian, tá de boa. Tudo bem que tá um pouco perto do meio no eixo right-left, mas é melhor do que
"centrista", mais pra esquerda do libertário. 70% liberdade civil e 40% liberdade econômica. :g:

Cadê teu resultado do Nolan? :lol: E nada de usar de cheat mode.
 
Não me identifiquei muito com as opções colocadas na enquete.
No teste que o Fëa postou, deu Estatista.
No Political Compass ficou assim:

Economic Left/Right: -8.12
Social Libertarian/Authoritarian: -5.69
pcgraphpng.php
 
Tentar mostrar o ideário politico-ideológico de alguém em uma enquete é de demasiada complexidade. Foi por isso que pûs a opção Outros, de nível extremamente abrangente.
 
O mais engraçado desse plano cartesiano político é que tanto "esquerda" quanto "direita" querem para si o direito de ser libertário. Vejo o tempo todo no Facebook o pessoal do liberalismo dizendo que não existe left-lib (que seria o caso do @Mercúcio), já que não existe liberdade individual sem liberdade econômica. Já o pessoal de esquerda diz que sem a intervenção do estado o capital financeiro acaba por oprimir as liberdades individuais. Muita zoeira mesmo.
 
Eu acredito que liberdade cívica ou individual, possa sim, coexistir com a falta de liberdade econômica, apesar de ser raro e no que me recordo, não chegou a existir na história. O mais próximo seria talvez, a politica escandinava. Afinal, a liberdade civica é inegável, mas o país continua tomando posições protecionistas e de esquerda(Impostos altos, serviços públicos de alta qualidade, auxílios aos "pobres" nórdicos.).
 
Eu acredito que liberdade cívica ou individual, possa sim, coexistir com a falta de liberdade econômica, apesar de ser raro e no que me recordo, não chegou a existir na história. O mais próximo seria talvez, a politica escandinava. Afinal, a liberdade civica é inegável, mas o país continua tomando posições protecionistas e de esquerda(Impostos altos, serviços públicos de alta qualidade, auxílios aos "pobres" nórdicos.).

Eu penso por aí. Acho que é uma questão de pensar menos em ter de esquerda como comunismo e mais, nesse caso, em estado de bem-estar social. Sei lá, é bem complicado. Não que uma direita libertária não acredite na necessidade do bem-estar social, mas a questão é que existe a crença de que nada gera maior bem-estar social do que a diminuição da intervenção econômica do estado.
 
O mais engraçado desse plano cartesiano político é que tanto "esquerda" quanto "direita" querem para si o direito de ser libertário. Vejo o tempo todo no Facebook o pessoal do liberalismo dizendo que não existe left-lib (que seria o caso do @Mercúcio), já que não existe liberdade individual sem liberdade econômica. Já o pessoal de esquerda diz que sem a intervenção do estado o capital financeiro acaba por oprimir as liberdades individuais. Muita zoeira mesmo.

Olha, eu até simpatizo com algumas bandeiras de uma galera mais left-liber, especialmente os bleeding-heart libertarians. Mas em geral mantenho minha posição de que as liberdades econômicas não podem ser dissociadas das liberdades individuais, sendo apenas mais uma face das mesmas. O Estado não pode dizer com quem eu posso ou não transacionar voluntariamente, assim como não pode dizer com quem eu devo ou não manter relações sexuais ou que substâncias eu posso ou não ingerir.

E esse negócio que a intervenção estatal é necessária para impedir os "abusos do capital financeiro" ignora por completo que o próprio Estado é composto por pessoas que, usando de suas prerrogativas dentro da máquina política, também cometerão abusos; e que essas pessoas estão tão sujeitas à falhas e a agir em interesse próprio quanto quaisquer outras - com a diferença, nesse caso, que ao agir de maneira auto-interessada, os homens do poder podem usar do poder do Estado, isto é, a coerção, para conseguir o que querem, enquanto que no mercado as transações são voluntárias. Também ignora que muitos "absusos do capital financeiro" são gestados pelo próprio governo, como um BNDES que dá mais crédito para quem menos precisa.

Basicamente, o que parece faltar às vezes é uma visão de public choice: adotar para os sistemas políticos as mesmas suposições sobre o comportamento humano auto-interessado tradicionalmente usadas para o mercado.
 
Olha, eu até simpatizo com algumas bandeiras de uma galera mais left-liber, especialmente os bleeding-heart libertarians. Mas em geral mantenho minha posição de que as liberdades econômicas não podem ser dissociadas das liberdades individuais, sendo apenas mais uma face das mesmas. O Estado não pode dizer com quem eu posso ou não transacionar voluntariamente, assim como não pode dizer com quem eu devo ou não manter relações sexuais ou que substâncias eu posso ou não ingerir.

E esse negócio que a intervenção estatal é necessária para impedir os "abusos do capital financeiro" ignora por completo que o próprio Estado é composto por pessoas que, usando de suas prerrogativas dentro da máquina política, também cometerão abusos; e que essas pessoas estão tão sujeitas à falhas e a agir em interesse próprio quanto quaisquer outras - com a diferença, nesse caso, que ao agir de maneira auto-interessada, os homens do poder podem usar do poder do Estado, isto é, a coerção, para conseguir o que querem, enquanto que no mercado as transações são voluntárias. Também ignora que muitos "absusos do capital financeiro" são gestados pelo próprio governo, como um BNDES que dá mais crédito para quem menos precisa.

Basicamente, o que parece faltar às vezes é uma visão de public choice: adotar para os sistemas políticos as mesmas suposições sobre o comportamento humano auto-interessado tradicionalmente usadas para o mercado.

Dafuq is bleeding-heart?

You are a: Right-Leaning Libertarian Non-Interventionist Bleeding-Heart Progressive
Collectivism score: -17%
Authoritarianism score: -50%
Internationalism score: -17%
Tribalism score: -100%
Liberalism score: 67%
 
Bleeding-heart libertarianism, sometimes referred to as the Arizona School, is a libertarian political movement and ideology that focuses on the compatibility of support for civil liberties and free markets on the one hand, and a concern for social justice and the well-being of the worst-off on the other. Adherents of bleeding-heart libertarianism broadly hold that an agenda focused upon individual liberty will be of most benefit to the economically weak and socially disadvantaged.[1]
http://en.wikipedia.org/wiki/Bleeding-heart_libertarianism
Libertarismo não passa de uma variante extremada e quase idêntica ao liberalismo. Não vi motivos para adiciona-lo à enquete. Ponha liberalismo ou Outro.
cara.
não.
pfvr, não.

fala que não sabe mas não fale isso. obgdo
 

Teste bizonho esse, mil classificações. Meu resultado:

You are a: Right-Leaning Libertarian Non-Interventionist Bleeding-Heart Libertine
Collectivism score: -33%
Authoritarianism score: -67%
Internationalism score: -33%
Tribalism score: -83%
Liberalism score: 100%
 
You are a: Centrist Anti-Government Non-Interventionist Cosmopolitan Libertine
Collectivism score: 0%
Authoritarianism score: -17%
Internationalism score: -33%
Tribalism score: -33%
Liberalism score: 83%

:eek:
 
Só faltaram umas definições, né? Tipo, o que é exatamente tribalismo?

juro pra você que a primeira coisa que pensei foi

tribalistas.webp

eu sou de ninguém
eu sou de todo mundo
e todo mundo me quer bem :ping:

vou pesquisar e já edito aqui.

edit: acho que tem a ver com isso:

Tribalism is the state of being organized in, or advocating for, a tribe or tribes. In terms of conformity, tribalism may also refer in popular cultural terms to a way of thinking or behaving in which people are more loyal to their tribe than to their friends, their country, or any other social group.[1]

Tribalism has been defined in engaged theory as a 'way of being' based upon variable combinations of kinship-based organization, reciprocal exchange, manual production, oral communication, and analogical enquiry.[2] Ontologically, tribalism is oriented around the valences of analogy, genealogy and mythology. This means that customary tribes have their social foundations in some variation of these tribal orientations, while at the same time often taking on traditional practices (including through religions of the book such asChristianity and Islam), and modern practices, including monetary exchange, mobile communications, and modern education.[3]

The social structure of a tribe can vary greatly from case to case, but, due to the relatively small size of customary tribes, social life in those kinds of tribes usually involves a relatively undifferentiated role structure, with few significant political or economic distinctions between individuals.[4]

Tribalism implies the possession of a strong cultural or ethnic identity that separates one member of a group from the members of another group. Based on strong relations of proximity and kinship, members of a tribe tend to possess a strong feeling of identity. Objectively, for a customary tribal society to form there needs to be ongoing customary organization, enquiry and exchange. However, subjectively, intense feelings of common identity can lead people to feel tribally connected.[5] The distinction between these two definitions for tribalism - objective and subjective - is an important one because, while tribal societies have been pushed to the edges of the western world, tribalism, by this second definition, is arguably undiminished. A few writers have postulated that the human brain is hard-wired towards tribalism due to its evolutionary advantages, however this claim is usually linked to equating original questions of sociality with tribalism.[6]

Many tribes refer to themselves with their language's word for "people," while referring to other, neighboring tribes with various epithets. For example, the term "Inuit" translates as "people," but they were known to the Ojibwe by a name 'Eskimo' translating roughly as "eaters of raw meat."[7]

http://en.wikipedia.org/wiki/Tribalism
 
Tentar mostrar o ideário politico-ideológico de alguém em uma enquete é de demasiada complexidade. Foi por isso que pûs a opção Outros, de nível extremamente abrangente.

Então... também entendo que seja difícil representar em enquete - a menos que se tome classificações mais genéricas.
Eu me considero socialista. Mas não fecho com essa ideia de "socialista moderado", porque isso cheira a pragmatismo político. E nesse sentido, o PT está cheio de "socialistas moderados", que defendem o atual paradigma de governabilidade, o que implica as alianças com os setores mais reacionários e parasitários da política nacional.
A outra opção na enquete era comunista. A bem dizer, dialogo bem com os comunistas, tenho muitas afinidades com eles e admiro muitos intelectuais que reclamam essa designação. Gosto da tese que colocam - bastante defendida pelo Mauro Iasi nos poucos espaços que conseguiu nessas eleições - sobre a necessidade de uma desmercantilização da vida. O que me impede de me identificar como comunista? Acho que eu quero acreditar, mas sou descrente diante do horizonte de expectativa que concebem - de construir uma sociedade sem Estado (vixe, sou estatista mesmo... :dente: ), sem classes, etc.

Daí a questão que se coloca é: sou socialista, mas de que tipo de socialismo estamos falando? São tantas as escolas, as teorizações, os projetos... e eu me identifico com mais de um. Me identifico, por exemplo, com o nacionalismo progressista do PTB dos anos 1960, herdado pelo brizolismo e pela linha interpretativa do PDT dos bons tempos, que tinha em suas fileiras intelectuais do quilate de Darcy Ribeiro e uma acurada leitura de Brasil - que as Brigadas Populares agora tentam resgatar. Eu me identifico com o socialismo bolivariano e o ideal antiimperialista e contra-hegemônico. Eu me identifico com intelectuais de esquerda de tendências diversas, desde um Darcy Ribeiro e um Florestan Fernandes, passando pelos teóricos marxistas da dependência - Theotônio dos Santos, Ruy Mauro Marini - que embora superados sob diversos aspectos, tocam em algumas questões chaves, comunistas como Caio Prado Junior, Carlos Nelson Coutinho - até mesmo elementos vindo da esquerda católica, como Plínio de Arruda Sampaio. Eu também me identifico com algumas correntes de alguns coletivos dentro do PSOL. É uma salada socialista... :lol:

Enfim... acho que essa questão de alinhamento político não é e não pode ser linear - e, nesse sentido, acho interessantes alguns desses testes, mas não sei se dá pra colocar tudo em planilha. Há que se considerar que cada um de nós também temos as nossas contradições.
 

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