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[AMC] Entrevista com o Vampiro

benzadeus que a cultura pop já tem o blade e pelo menos o "nunca vi vampiro preto" eu não vou ter que ler/ouvir de fã pentelho :dente:
Tem o Laurent também.

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Ou ele não é considerado vampiro só pq ele brilha no sol? :dente:
 
já tem o primeiro episódio disponível nas locadoras. eu aqui só no autocontrole esperando chegar a noite para assistir nas condições normais de temperatura e pressão :dente:

mas já tem piada do tumblr :lol:

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tem uma nsfw que é uma cena do lestat com o louis numa cena de sexo no melhor estilo wth de true blood e a legenda "GIIIIRL, WHAT KIND OF INTERVIEW IS THAT?" mas eu não vou colocar aqui porque não é cti e talz.
 
assisti ao primeiro episódio e achei perfeito. as mudanças todas fazem sentindo, e MELHORAM a história original. sim, do livro, não do filme de 94. é um negócio que nem sei explicar, mas estou aqui de queixo caído. ainda bem que amanhã já tem mais um episódio novo :dente:
 
O lance de transportar a história pra 200 anos no futuro , de fins do século 18 pro 20 torna, a relação de Lestat com Louis mais paritária se eles tem a intenção de torná-la interacial como o fizeram.

Louis não poderia ser um senhor de escravos da Louisiana sendo negro. Que era a crítica principal que estavam dirigindo à série antes dela estrear. Mas tem outras.


Só comecei a ver mas, de modo geral parece muito bem feito. E a Nova Orleans do presente ficou linda.

A abertura já batiza o universo da Rice de The Immortal Universe or something like this.

Eles provavelmente vão fazer o mesmo mish mash de continuidade que a série do Hannibal fez com os livros do Harris e, considerando o tanto de gordura que até mesmo os 3 primeiro livros das Crônicas Vampirescas, os mais populares de longe, tem pra queimar eu acho que dá, sim, pra melhorar bastante certas premissas dos livros que não funcionariam tão bem no audivosisual.


Das Crônicas Vampirescas eu li os 3 primeiros, Memnoch the Devil e Principe Lestat e os Reinos da Atlântida.
 
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A julgar por esse post do Reddit, estão dando uma abordagem mais draculesca para os vampiros? Esse lance de não queimar no sol e tal... :think:
 
Os quatro primeiros livros estão adaptados nos comics aí e são até bem bonzinhos pelo que vi. E tem mais livros da Rice adaptados de forma similar, uns 3 ou 4.
 
O lance de transportar a história pra 200 anos no futuro , de início do século 18 pro 20 torna, a relação de Lestat com Louis mais paritária se eles tem a intenção de torná-la interacial como o fizeram.

Louis não poderia ser um senhor de escravos da Louisiana sendo negro. Que era a crítica principal que estavam dirigindo à série antes dela estrear. Mas tem outras.

exatamente, não faria o menor sentido. transferindo para new orleans do começo do século 20 o ponto principal de conflito para o louis passa a ser o fato de que ele se sente atraído por homens, mas se recusa a admitir. o que lestat faz na série é seduzi-lo, convencê-lo de que juntos eles podem viver sem negar sua natureza - e aí há uma conversa interessante com o livro, porque lá o problema principal para louis é se recusar a admitir sua natureza de vampiro (o que acho que também será explorado nos próximos episódios).


Só comecei a ver mas, de modo geral parece muito bem feito. E a Nova Orleans do presente ficou linda.

A abertura já batiza o universo da Rice de The Immortal Universe or something like this.

Eles provavelmente vão fazer o mesmo mish mash de continuidade que a série do Hannibal fez com os livros do Harris e, considerando o tanto de gordura que até mesmo os 3 primeiro livros das Crônicas Vampirescas, os mais populares de longe, tem pra queimar eu acho que dá, sim, pra melhorar bastante certas premissas dos livros que não funcionariam tão bem no audivosisual.


Das Crônicas Vampirescas eu li os 3 primeiros, Memnoch the Devil e Principe Lestat e os Reinos da Atlântida.

já tem uma outra série baseada em obras da anne rice que sairá também pela amc, as bruxas de mayfair. no primeiro episódio a mãe do louis faz uma piada com a filha dizendo que ela era "uma bruxa como as mayfairs", conectando um universo com o outro.

edit: já tá disponível o segundo episódio :iei:
 
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O original de Anne Rice tem só uma pitadinha de yaoi, e totalmente dentro do contexto. Pra mim o que ela escreve é cânon vampírico, o resto é siriricagem de fanfiqueira. :lol:

mas óia, eu acho que dá para assistir como uma fanfic mesmo. tem lá o lestat e o louis, vampiros, vão criar a claudia e blablablabla. mas a história muda completamente, desde os primeiros minutos. o daniel que entrevista o louis não é mais um garoto, é um cara mais velho que já viveu de tudo, uma espécie de bourdain. ele está reencontrando o louis em dubai e aí fica a chave: louis vai recontar a história, mas agora de outro jeito.

edit: segundo episódio tá ótimo tb :grinlove:
 
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O original de Anne Rice tem só uma pitadinha de yaoi, e totalmente dentro do contexto. Pra mim o que ela escreve é cânon vampírico, o resto é siriricagem de fanfiqueira. :lol:
E há quem pense que ela própria acabou "fanficzando" as Crônicas. No sentido negativo do termo.





Dado o grau de self insertion que a Anne Rice fez nos livros, se projetando tanto pra cima tanto da Gabriele quanto do próprio Lestat e transformando o Louis num estepe careca, rebaixado pra co-protagonista de quinto grau de importância. E mudando a metafísica e história do seu mundo ao sabor das suas próprias oscilações de fé..

Eu, pessoalmente, a despeito disso tudo, gostei do que li. Mesmo quando pintaram os alienígenas na parada. E Atlântida junto com Fantasmas auto-encarnados com ectoplasma, e livros inteiros tendo a toda a sua metafísica questionada retroativamente.

E, isso tudo ironicamente a despeito da opinião negativa da própria Rice sobre Fanfiction que mudou pelo menos duas vezes da água pro vinho.



A grande crise dela que culminou com a sua interrupção das Crônicas e seu "encontro com Jesus" depois da caçada às bruxas dos fanfiqueiros quatro anos antes.


E uma ode às virtudes da série e seu pioneirismo.

 
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@Ilmarinen , confesso que ler mesmo só li o 'Entrevista'. Assistir eu assisti o clássico com Cruise/Pitt e 'A Rainha dos Condenados', que assisti com uma expressão meio :eek: , mas pensei no final "essas adaptações nunca são 100%, preciso caçar o livro".

Em Entrevista adorei a forma como ela descreve o vampirismo como sendo algo além de uma maldição, mas algo que também envolve um processo físico da morte do corpo de forma muito consciente descrita por Louis: a dor, seguida da contemplação e, depois, do entorpecimento emocional que se segue da ideia da imortalidade.

Achei incrível como ele descreve a passagem de Claudia para a maturidade, enclausurada num corpo infantil como a perfeita metáfora de como Louis projetou a busca desesperada por sua inocência perdida nela. O conflito com um Lestat lascivo e doentio é outra metáfora do próprio conflito entre o que lhe restou de consciência humana e sua natureza de predador.

Uma pena a Rice ter se perdido dentro da própria criação. Vou procurar os demais volumes pra ler (hoje são raridade, acredito eu, porque Entrevista eu encontrei meio escondido num canto da seção de fantasia da Biblioteca) e tentar não perder o respeito, hahaha.
 
Uma pena a Rice ter se perdido dentro da própria criação. Vou procurar os demais volumes pra ler (hoje são raridade, acredito eu, porque Entrevista eu encontrei meio escondido num canto da seção de fantasia da Biblioteca) e tentar não perder o respeito, hahaha.
Se você tem kindle, são bem fáceis de achar.
 
Os livros são muito bons, Seiko mas eu recomendaria ler principalmente os cinco primeiros, até Memnoch the Devil e, depois, pular já pra Prince Lestat, Prince Lestat e os Reinos da Atlântida e Comunhão de Sangue. Esse hiato que tem crossover com as Bruxas Mayfair é universalmente considerado o nadir da série. Foi depois dele que a Anne Rice deu uma interrupção de 10 anos na saga, que também ocorre dentro do Mundo ficcional.

Eu mesmo não li o quarto, a História do Ladrão de Corpos. E ainda estou pra ler o Prince Lestat e o Comunhão de Sangue. O bom é que ela recapitula a continuidade de maneira enciclopédica no Reinos da Atlântida e faz uma cirurgia retcon que, a meu ver, já familiarizado com universo de super-heróis onde tem DE TUDO ao mesmo tempo, torna a ambientação mais rica e interessante. Mas, óbvio, muita gente não gostou.
 
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Non tenho. Boa hora pra cotar um, né ;-)
Eu acho que os livros receberam edições novas depois do revival da série em 2014.

A série das Mayfair tem um livro que é considerado um dos melhores dela, o primeiro, Witching Hour ( que vai virar a série da qual a Ana falou), já os dois seguintes, Lasher e Taltos, são bem mais controversos.

A série de televisão, pelo jeito, vai amarrar todo esse universo de maneira bem integrada.
 
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