Lucas_Deschain
Biblionauta
Manu M. disse:Lucas, quando li tb pensei na tartaruga como metáfora. Ela vivia normalmente até que um carro a atirou pra fora da estrada etc. Mas acho que o mais importante dessa metáfora era a persistência irracional, instintiva. Era só o Tom dar uma brecha que ela já tentava se escapulir de volta pro seu rumo, que ele não entendia mas admitia. É só reler o trecho que dá pra perceber que ela faz uma síntese desinteressada da história dos Joad.
Ufa, não sou o único que achou isso então. O que acho que corrobora nossas reflexões Manu, é o contexto da obra. Se fosse em outro lugar e não falasse da dramática odisséia dos Joad na rodovia poeirenta, cheia de abnegações, crueldade e um senso de auto-preservação assombroso, podia ser só mais um evento ínfimo, mas dentro da perspectiva do livro acaba ganhando outro sentido, mais transcendental.
Manu M. disse:Quanto às mudas, não poetizei muito não. Pensei em prevenção do tráfico (lembra que ele cita botânicos e químicos e o escambal pra aperfeiçoar os frutos?) ou mesmo as leis peculiares de cada estado, já que cada federação funciona de um jeito diferente nos EUA.
[align=justify]É, aqui tentei entender mesmo, de forma mais "objetiva", não necessariamente de forma abstrata ou poética. Mas é que em cada parada eles eram questionados a respeito das mudas, então achei que, por ser algo recorrente, tivesse um correspondente real dos Estados Unidos. Vou pedir para a minha ex-orientadora, ela deve saber explicar. Quando souber volto a postar aqui.[/align]