Gente !!!! Achei um texto bem bacana.... como é muita coisa, vou dividir em mensagens, cada um de um tema...aqui vai o primeiro :
Origem dos Celtas
Origem dos Celtas Acreditava-se que os celtas foram os primeiros arianos que das bases do Himalaia se dirigiram para Europa. Sob o nome de gaëls e de kymris fizeram essa longa viagem e deixaram a lembrança do seu linguajar nos limites extremos da Europa ocidental.
Também se afirmou que eram um povo guerreiro e acredita-se que algumas de suas falanges se dirigiram para o Oriente. Os primeiros, ou sejam os gaëls, haviam se estabelecido na Irlanda e na Escócia, na ilha de Man e nas montanhas do norte. Todos eles, entretanto, conservam a linguagem gaélica, língua que no século VI também se falava em Gales e em Devon.
O outro ramo,o dos kymris, tornou-se, entre outras, ma língua britânica falada por gauleses e bretões. Estes últimos, a que chamamos britanos para diferencia-los dos bretões da França, são considerados como galos que passaram a estabelecer-se na país que deverá seu nome a essa imigração, assim como ficou na França o nome de Bretanha.
Durante o século XIII houve muitas controvérsias sobre a questão das origens do idioma celta: alguns o consideravam como raiz de todas as línguas da Terra; outros, todavia, não viam nele mais que um dialeto bastante pobre e uma espécie de cruzamento ou de mistura entre idiomas latinos e germânicos. Todavia parece haver-se provado, posteriormente, que o idioma celta seria um dos primeiros da família indo-européia.
Migração dos Celtas
Dentro do continente tem-se considerado que a conquista das Gálias pelos romanos, do mesmo que as invasões germânicas e escandinavas, os fizeram retroceder até os cantões extremos de Armórica ( na antiga Gália ) e até o arquipélago britânico, em Cournouailles, Cambray, a alta Escócia e Irlanda, onde, como dissemos mais acima, ainda se fala o antigo idioma céltico, claro está que com as alterações que o tempo determina. Como também havíamos dito, o celta compreendia dois ramos distintos e fundamentais.
Estes dois ramos de uma mesma língua oferecem entre si diferenças tão notáveis que não podem deixar de ser consideradas duas línguas distintas, embora comparando certas palavras do vocabulário da Bretanha francesa, do País de Gales, da Escócia e da Irlanda, verifica-se que são muito semelhantes entre si e que, o que é mais importante, tem o mesmo significado. Poderíamos então, com a ajuda de dicionários bretãos e gaélicos, compor um vocabulário onde cada expressão correspondesse a cada um dos idiomas célticos em particular e ao idioma céltico em geral.
Monumentos atribuídos aos Celtas
Uma série de construções de dimensões variáveis, algumas delas colossais, denominadas sob o nome de monumentos célticos ou druídicos, foram atribuídos por alguns historiadores como pertencentes aos celtas. Entre elas encontram-se os dolmens, os túmulos,os menires, as pedras movediças etc. Estas construções não se encontram só nas regiões que possivelmente foram ocupadas pelos celtas, como o são certos lugares da França, Inglaterra, Escócia, Irlanda e a península Ibérica.
São encontradas pelo menos com aspectos semelhantes, também em outros países, sobretudo na Dinamarca, Suécia, Noruega, Córsega, Sicília, Sardenha e, ademais, em certos lugares da Ásia. Também se havia conjeturado que estes monumentos podiam ter sido sua origem em tempos pré-históricos, tendo sido construído por algum povo nômade que tivesse semeado suas obras praticamente pelo mundo inteiro e que essa houvesse sido a única pegada de seus passos.
Outros, em troca, tem atribuído a existências dos mesmos monumentos, em tão diversas regiões, as grandes migrações gaulesas das primeiras idades históricas. A razão de ter atribuído aos celtas a paternidade destas construções é por que se acreditou que eles eram muito afeiçoados aos monumentos de grandes pedras e que esse gosto eles mantiveram até a Idade Média. E os Celtas abarcaram toda esta Terra Da leitura das tábuas cronológicas do teólogo e historiador egípcio Mâneton (do Séc 2 aC), os Celtas Lamaístas dominaram o Egito por 953 anos, entre as dinastias 15 e 18, sendo que até à época de Mâneton haviam governado 31 Faraós...
Se esta é uma leitura à luz dos documentos da História, há uma outra leitura mais abrangente: aquela que nos fala da Civilização Céltica através dos símbolos do Poder, como o Touro (na Europa e Ásia), a Águia (dos romanos e alemães); dos chifrudos capacetes reais; da essência feminina pelas famosas Três Matres e das Druidinas (as sacerdotizas), até ao cisma que levaria o teocrata Ram (que significa Carneiro) a transformar-se em Lam (que significa Cordeiro) e fugir dos adoradores fanáticos do deus Tor - e, depois, a essência masculina desse mesmo mundo através da perseguição cultural à figura da Mulher tornada maldita pelo Homem (movimento do qual veio a surgir um novo povo: os Fenícios)..., assim como o Cordeiro, ou Lam, passou a ser uma simbologia que atravessou culturas e cultos chegando aos nossos dias como algo-cristão, da mesma maneira que a festiva Modra-Nect (a Noite-Mãe) que os católicos passaram a chamar de Natal!
Em traços gerais, eis a Civilização Céltica que tanta lenda e tanta história tem feito correr.. Nomeada em diversos locais, a Civilização Celta, pulverizada em vários povos, é etrusca, é vasca (ou basca), é germana, é viking, é gaulesa, é polonesa, é russa, é irlandesa, é portuguesa, é escandinava...
Há milhares de anos atrás, a Raça Negra (ou Sudeana, por ser de origem equatoriana) dava a si mesma o nome de Atlantes e dominava a fraca Raça Branca, que autodenominava-se de Man (que significa Ser); Atlantes significava Os Senhores, pelo que os Man deram a si mesmos, também, o nome de Kelts (que significa Heróis). Eis aqui a origem do nome Celta, ou Kelt. Enquanto isso, estes brancos apelidavam os negros de Pelasgos (que significa Peles Curtidas).
Quanto àquele primeiro nome Man, ainda usado nos idiomas setentrionais, vem do radical ân ou ôn, que em céltico é o verbo único Ser; daí, o latim ens, o inglês an... E, a talhe de foice, ou de chifre: que Atlantes vem das palavras Atta (Senhor) e Lant (Terra).
Encontramos os sinais da Destruição humana - diremos melhor: da autodestruição - em todas as culturas tocadas pelos Celticos: até entre os Aztecas (leiam o que Vargas Llosa escreveu em Lituma Nos Andes), cujos sacrifícios foram uma continuação daqueles oferecidos ao deus Tor; e, mesmo entre os Tupi, os Guarani e outros grupos amazônicos (já leram a crônica quinhentista do alemão Hans Staden?...); o Minotauro dos gregos, o auto-sacrifício dos Faraós ao deus Thor (Tor), depois à Águia e ao Falcão; as ofertas votivas tão características dos povos africanos e dos cultos afro-brasileiros são, na verdade, uma variante dos Cultos Célticos.
E encontramos o Lamento nos cultos indiano, judaico, essênio, nazareno (seita na qual Jesus era o "cristo" ou o guia espiritual), chinês e japonês, tendo quase sempre o Cordeiro como símbolo: um símbolo que o próprio teocrata Ram (feito Lam durante o êxodo) viria a colocar como figura primeira, como Carneiro, para iniciar o Zodíaco e assim nos contar a sua fantástica história.
Quando se fala da Raça Branca é comum estabelecer certa ligação com a chegada do Ram ao norte da Índia denominando esses brancos como arianos. Isso tem levado alguns a confundir os Celtas com a seita fundada pelo líbio Ario (250-336 dC) que, de Alexandria, ensinava que Jesus não era de origem divina e sim um humano dotado de poderes espíritas... Mas, não posso deixar de dizer que o êxodo do Ram, logo nomeado Lam, fez dos seus seguidores um povo colonizador dando origem, na Ásia, ao lamaísmo; e este, sim, talvez seja o mesmo povo de língua indo-européia que avançou pela Índia através da Pérsia: eram os arianos.
Entretanto, se a semelhança é grande, acrescento que esses Celtas nada têm a ver com os Celtas que ficaram na Europa... Por isso, estorietas publicamente estúpidas e estupidificantes, como aquela da "raça ariana" na exaltação hitleriana, serviram e servem somente para mascarar intenções ideologicamente direcionadas à simples tomada do Poder temporal.
Vejam este exemplo: os Godos (também um povo céltico), quando invadiram Roma estavam imbuidos do ensinamento de Ario e nem por isso podem ser denominados como arianos..!
Sobre a Civilização Céltica é interessante (a)notar que quer os lamaístas quer os cristãos seguiram-lhe a Tradição telúrica e contemplativa. Também, a Arte Céltica revive entre lamaístas e cristãos pela riquíssima Tradição decorativa em iluminuras (recordo, aqui, o famoso The Book Of Kells do início do nosso milênio), as estátuas e os relevos hindus e etruscos; já os velhos cultos a Tor sobrevivem na Arte Tauromáquica (touradas nas arenas, em Portugal, México, Espanha, França); no Touro do Ano (animal que vencendo outros torna-se o Touro da região e o macho primeiro) e na Largada do Touro (nos Açores, na Espanha, no Brasil). Riquíssimo artesanato e joalheria estão expostos um pouco por todo o mundo.
Das artes mais famosas desses povos são a Prática da Adivinhação e a Prática das Runas. Interessante, também, é lembrar que além da atualidade dessas práticas, convivemos muito com as lendas de anjos e fadas e animais grotestos tão caros à Cultura oral céltica.