Peço desculpas, pois vou fugir bastante das regras. Mas os quadrinhos que mais me marcaram foram:
1°) Minha coleção do Príncipe Valente, lançado pela EBAL. Hal Foster em toda a sua habilidade e glória. Livros enormes, em preto e branco, capa dura e papel de boa qualidade. Junto com Hogarth e Raymond, Foster é o que o quadrinho americano apresentou de melhor em técnica de desenho. A prosa do artista era simples, mas eficiente;
2°) Os trabalhos de Auraleon e José Ortiz nas publicações da Warren. Os espanhóis davam um baile em seus colegas norte-americanos. Também vi trabalhos de Ortiz na Heavy Metal, em quadrinhos de artes marciais (O Corvo) e bang-bang. Você gosta de um desenho “sujo”? Conheça esses dois mestres, infelizmente já falecidos.
3°) Lobo Solitário de Koike e Kojima. Não creio que preciso me estender.
4°) CINCO POR INFINITUS de Esteban Maroto (outro espanhol e também pela EBAL). Minha ligação é por puro saudosismo, apesar do material ser razoável/ingênuo no roteiro. Os desenhos são muito bonitos, mas Maroto iria melhorar no correr dos anos, trabalhando para a Warren, a Marvel e criando quadrinhos de obras clássicas como A Máquina do Tempo, Os Três Mosqueteiros e O Homem Invisível.
5°) Os trabalhos de Joe Kubert, seja no Tarzan, em Tor, no Sargento Rock. Li pouco "O Retalho", mas o material era bom.