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Coleção Biblioteca dos prêmios Nobel de literatura

  • Criador do tópico Criador do tópico -Jorge-
  • Data de Criação Data de Criação

-Jorge-

mississippi queen
Essa é para quem gosta de coleções e de prêmios Nobel (né, Lucas?).

Não sou bom com isso, mas notei ontem a existência dessa coleção da editora Opera Mundi lá na biblioteca e resolvi fazer uma busca. São [edit]pelo menos[/edit] 60 livros. A primeira edição era de [edit]1962[/edit] e tem uma segunda de 1971 (ou a coleção começou a ser publicada em 1964 e terminou em 71). Para quem se interessar:

[edit]
Editora Delta + Editora Opera Mundi:
[/edit]
1. Alfred Nobel - O homem e seus prêmios - livro de introdução – trad. Elias Davidovich
2. 1901 - Sully Prudhomme - Diário íntimo e pensamentos – trad. e notas de Mello Nóbrega
3. 1902 - Theodor Mommsen - História de Roma (excertos) – trad. Antônio Olinto
4. 1903 - Bjørnstjerne Bjørnson - Além das forças / Duas peças – trad. Guilherme Figueiredo
5. 1904 - Fredéric Mistral - Miréia – trad. Manuel Bandeira
6. 1904 - José Echegaray - Mancha que limpa – trad. R. Magalhães Jr.
7. 1905 - Henryk Sienkiewicz - O faroleiro e outros contos – trad. Lúcia Benedetti
8. 1906 - Giosuè Carducci - Poesias escolhidas – trad. Jamil Almansur Haddad
9. 1907 - Rudyard Kipling - A luz que se apagou – trad. João Távora
10. 1908 - Rudolf Eucken - O sentido e o valor da vida – trad. João Távora
11. 1909 - Selma Lagerlöf - De saga em saga – trad. Mário Teles
12. 1910 - Paul Heyse - Três novelas – trad. Herbert Caro
13. 1911 - Maurice Maeterlinck - O pássaro azul – trad. Carlos Drummond de Andrade
14. 1912 - Gerhart Hauptmann - O herege de Soana – trad. Augusto Meyer
15. 1913 - Rabindranath Tagore - Çaturanga – apresentação e trad. Cecília Meirelles
16. 1915 - Romain Rolland - Colas Breugnon – trad. Ivo Barroso
17. 1916 - Verner von Heidenstam - Os Carolinos: crônica de Carlos XII – trad. Rachel de Queiroz
18. 1917 - Karl Gjellerup - Minna – trad. Othon Moacyr Garcia
19. 1917 - Henrik Pontoppidan - O urso-polar e outras histórias – trad. Osman Lins
20. 1919 - Carl Spitteler - Prometeu e Epimeteu – trad. Manuel Bandeira
21. 1920 - Knut Hamsun - Fome – trad. Carlos Drummond de Andrade
22. 1921 - Anatole France - O crime de Sylvestre Bonnard – trad. Álvaro Moreyra
23. 1922 - Jacinto Benavente - Os interesses criados / Rosas de outono – trad. R. Magalhães Jr.
24. 1923 - William Butler Yeats - Teatro – trad. Paulo Mendes Campos
25. 1924 - Wladyslaw Stanislaw Reymont - A lei do Cnute e outros contos – trad. Valdemar Cavalcanti
26. 1925 - George Bernard Shaw - Santa Joana / Pigmalião – trad. Dinah Silveira de Queiroz, Miroel Silveira e Fausto Cunha
27. 1926 - Grazia Deledda - Caniços ao vento – trad. Mario de Murtas
28. 1927 - Henri Bergson - A evolução criadora – trad. Adolfo Casais Monteiro
29. 1928 - Sigrid Undset - Primavera – trad. Juvenal Jacinto
30. 1929 - Thomas Mann - A morte em Veneza / Tristão / Gladius Rei – trad. Herbert Caro
31. 1930 - Sinclair Lewis - Babbit – trad. Leonel Vallandro
32. 1931 - Erik Axel Karlfeldt - Poesias – trad. Ivo Barroso
33. 1932 - John Galsworthy - O proprietário – trad. Rachel de Queiroz
34. 1933 - Ivan Bunin - O amor de Mítia / O processo do tenente Ieláguin – trad. Boris Schnaiderman
35. 1934 - Luigi Pirandello - O finado Matias Pascal – trad. Helena Parente Cunha
36. 1936 - Eugene O'Neill - Quatro peças – trad. Luiz Drummond Navarro
37. 1937 - Roger Martin du Gard - O drama de Jean Barois – trad. Vidal de Oliveira
38. 1938 - Pearl S. Buck - A exilada – trad. Rachel de Queiroz
39. 1939 - Frans Eemil Sillanpää - Santa miséria – trad. Bella Jozef
40. 1944 - Johannes Vilhelm Jensen - Histórias do Himmerland – trad. Guttorm Hanssen
41. 1945 - Gabriela Mistral - Poesias escolhidas – trad. Henriqueta Lisboa
42. 1946 - Hermann Hesse - Sidarta: um poema indiano - trad. Herbert Caro
43. 1947 - André Gide - O imoralista – trad. Theodomiro Tostes
44. 1948 - T. S. Eliot - Crime na catedral / Quatro quartetos – trad. Maria da Saudade Cortesão e Oswaldino Marques
45. 1949 - William Faulkner - Paga de soldado – trad. Luiz Drummond Navarro
46. 1950 - Bertrand Russell - Ensaios céticos – trad. Wilson Velloso
47. 1951 - Pär Lagerkvist - Barrabás – trad. Guttorm Hanssen
48. 1952 - François Mauriac - O deserto do amor – trad. Rachel de Queiroz
49. 1953 - Winston Churchill - Sangue suor e lágrimas vol. 1 – trad. Lya Cavalcanti
50. 1953 - Winston Churchill - Sangue suor e lágrimas vol. 2 – trad. Lya Cavalcanti
51. 1954 - Ernest Hemingway - Adeus às armas – trad. Monteiro Lobato
52. 1955 - Halldór Laxness - A estação atômica – trad. Maria Jacintha
53. 1956 - Juan Ramón Jiménez - Platero e eu – trad. Athos Damasceno
54. 1957 - Albert Camus - A peste – trad. Valeria Rumjanek
55. 1958 - Boris Pasternak - Ensaio de autobiografia – trad. Helena Parente Cunha
56. 1959 - Salvatore Quasimodo - Poesias escolhidas – trad. Sílvio Castro
57. 1960 - Saint-John Perse - Poesias - trad. Darcy Damasceno
58. 1961 - Ivo Andritch - O pátio maldito e outros contos – trad. Juvenal Jacinto
59. 1962 - John Steinbeck - Boêmios errantes – trad. Edison Carneiro
60. 1963 - Giorgos Seferis - Poemas – trad. Darcy Damasceno

[edit]
Só Opera Mundi:
61. 1965 - Mikail Cholokov - Don silencioso vol. 1 – trad. Lígia Junqueira; parte poética Agnaldo Junqueira Filho
62. 1965 - Mikail Cholokov - Don silencioso vol. 2 – trad. Lígia Junqueira; parte poética Agnaldo Junqueira Filho
63. 1966 - Samuel Agnon - Noivado e outros contos – trad. Rachel de Queiroz
64. 1966 - Nelly Sachs - Poesias - trad. Paulo Quintela
65. 1967 - Miguel Ángel Asturias - O senhor presidente – trad. Antonieta Dias de Morais
66. 1968 - Yasunari Kawabata - Nuvem de pássaros brancos – trad. Paulo Hecker Filho com autorização da Editora Nova Fronteira
67. 1969 - Samuel Beckett - Malone Morre / Dias Felizes – trad. Roberto Ballalai
68. 1970 - Aleksandr Isaevic Solzenicyn - O pavilhão de cancerosos – trad. Áurea Weissenberg
[/edit]

Faltam os tradutores. Por sinal, parece que muitos dos títulos não têm outra tradução para português.

Não conheço quase ninguém... E Winston Churchill recebeu Nobel de literatura? :susto:
 
Muita gente ruim já ganhou Nobel... A imensa maioria é composta de escritores débeis e mais fracos que uma caneta sem tinta...

Desses aí compraria só o Mann mesmo (e olhe lá! Não considero Morte em veneza uma obra-prima...). O romance do Faulkner é ruim, e dele só considero O Som e a Fúria como legível; Eliot já possuo; Steinbeck leria As Vinhas da Ira (mas, sinceramente, não esse anunciado); não gosto muito de Hemingway (...)
 
É, como qualquer outro prêmio, tem gente que ganha sem merecer, mais por politicagem que por mérito. Mas se é a maioria, não sei.

O que achei interessante nessa coleção é justamente que ela não traz as "obras-primas" de cada autor. Então são autores e obras que não são muito traduzidos.

Lembrei agora ter visto na biblioteca "Nuvem de pássaros brancos" de Yasunari Kawabata nessa mesma coleção com data de 1971, se não me engano. Então, ou ela foi ampliada na segunda edição ou não são só 60 originalmente... :think:
 
Uma dúvida, o Nobel premia a obra ou o autor (conjunto da obra)?
 
Nunca ouvi falar da maioria e não li nenhum, quero ler MAURICE MAETERLINCK - O PÁSSARO AZUL, assisti o filme e é muito lindo, mas pesquisando descobri que é uma peça!
 
Mavericco disse:
Muita gente ruim já ganhou Nobel... A imensa maioria é composta de escritores débeis e mais fracos que uma caneta sem tinta...

Desses aí compraria só o Mann mesmo (e olhe lá! Não considero Morte em veneza uma obra-prima...). O romance do Faulkner é ruim, e dele só considero O Som e a Fúria como legível; Eliot já possuo; Steinbeck leria As Vinhas da Ira (mas, sinceramente, não esse anunciado); não gosto muito de Hemingway (...)
Você já leu outros do Mann? Eu não gostei tanto de Morte em Veneza, mas gostei de Tônio Kröger e gostei bastante de Os Buddenbrooks. E para quem gosta de Fausto, creio que Doutor Fausto seja um prato cheio. Eu comecei a ler, estava gostando, mas achei muito difícil. Parei pela metade. Daqui uns anos retorno...

Não gostei tanto da escolha dos títulos. Tem o lado bom de muitos não possuírem outras edições, porém como tem toda essa pompa de Prêmio Nobel, seria interessante escolher o melhor livro do autor. O único que li dessa coleção foi "A Peste" do Camus. E foi o livro que menos gostei dele. Tirando isso, os livros são bonitos, em capa dura e se não me engano possuem o discurso do autor ao ganhar o prêmio e outros "extras".

ps: até onde sei o Nobel é atribuido ao conjunto da obra.
 
que bela iniciativa, obnóxio! pois é, a gente acaba não lendo muitos autores que são maravilhosos (e marcos literários, tipos knut hamsun ou juan ramón jimenez), mas que por uma ou outra razão não são reeditados. uma pena. historiadores, filósofos, políticos, poetas, dramaturgos, romancistas, contistas: um belo painel!
uma hora que eu tiver um tempinho, vou levantar os nomes dos tradutores (que costumavam ser muitíssimo bons nessa coleção do prêmio nobel).
de fato, releio a lista e fico encantada: saint-john perse (era um de meus poetas favoritos quando jovem), selma lagerlöff, tagore, axel... e bom também que sai um pouco do eixo literário mais conhecido da literatura anglófona e francófona.
claro que sempre há um critério meio (ou bastante) político, meio geográfico, meio até um pouco mainstream e um tanto convencionalista, talvez, mas é normal, e aí basta a gente ter um pouco de discernimento - p.ex., a contribuição da pearl buck não é tanto literária, é mais pela aproximação china/ocidente, numa época em que não se conhecia praticamente nada da china, a não ser entre estudiosos, missionários, diplomatas e viajantes. theodore mommsen é um nome fundamental na renovação historiográfica do final do século 19, e sua história de roma é um marco fundamental nessa área, mas provavelmente hoje em dia só interessa a historiadores; os discursos de churchill são indispensáveis para uma visão do século XX, dos grandes conflitos, e o famosíssimo "só posso lhes prometer sangue, suor e lágrimas", frase que veio a simbolizar o momento em que se definiu a guerra contra hitler, mas tb não é todo mundo que se interessa por política e pela história contemporânea, e assim por diante.

a própria seleção do nobel em si fornece alimento farto para se refletir sobre a diplomacia das relações externas sob a forma de um prêmio consagrador, uma espécie de prêmio ONU das letras, um difícil equilíbrio político entre jogos de força num século terrivelmente dilacerado - basta lembrar também a premiação de pasternak! e isso em 1958, sendo que o famoso discurso de kruschev foi em 1956; e não se premiou dr. jivago, que é belíssimo, mas claro que o que se premiou foi a derrocada oficial do stalinismo.

fico feliz com o resgate de uma coleção que tem enormes méritos intelectuais em sentido amplo e literários em sentido mais restrito, e expressa também uma boa parte da política internacional do século XX, com um foco mais pan-europeu, com um delicado viés crítico tb ao imperialismo americano e à guerra fria. não é de vanguarda, claro, nem nunca pretendeu ser.
 
"Fome", de Knut Hamsun (não sei por que escreveram "Karl", se é "Knut"), é clássico e lido até hoje. Tem tradução do Drummond, inclusive. Ainda não li, mas leria numa boa.


Acho interessante a proposta da coleção: traz autores que, bem ou mal, foram premiados e consagrados em seu tempo, e traz obras diferentes para fugir da mesmice óbvia. Se nem todos os escritores se mantiveram consagrados, isso lá é outra história. Generalizar e dizer que a maioria não presta, sem ter lido quase nada, não me parece justo, nem sensato.
 
não conheço nada quase :doh:
Babbit, faz um tempinho que quero ler e esqueço xD
ainda bem que há o skoob, me ajudou a organizar o que eu quero ler
pior que mais livros para ler é inversamente proporcional ao meu tempo disponível...
hã 1 de cada vez, que dá certo :biblio:
 
O Nobel de Literatura premia o escritor (sua obra) E um livro relacionado que o levou a ganhar por assim dizer. O estalar, digamos assim.

O livro que Saramago levou o Nobel foi o Ensaio Sobre a Cegueira, se não me engano. Que, apesar de excelente, não é o melhor. Memorial do Convento é mais interessante.

O Thomas Mann é genial. Morte em Veneza também, mas é um conto. Doutor Fausto é uma obra-prima e é fantástico o jeito que é orquestrado (literalmente em algumas partes). O livro vale por determinados momentos geniais e tem "pouco" a ver com o Fausto do Goethe.
 
Descobri que a coleção foi publicada a partir de uma coleção francesa a "Collection Des Prix Nobel De Litterature" das Éditions Rombaldi que foi publicada entre 1960 e 1972.

Daí, no Brasil, os 60 primeiros volumes parecem ter sido publicados a partir de 1962 pela editora Delta no mesmíssimo formato da original (capa branca com desenho de Picasso com autor na lombada e ilustrações internas) até 1969 ou 1970. A partir daí, uma outra editora (ou a mesma com outro nome, já que essa 2º editora parece ter publicado só a coleção), a Opera Mundi, publicou a mesma coleção com capa marrom a partir de 1971 até 1973 incluindo alguns volumes que estavam faltando da coleção francesa.

Não sei se isso significa que as traduções foram feitas do francês, mas acho que nem todas, porque alguns títulos são diferentes.

Vou editar o post original colocando alguns tradutores que encontrei e adicionando os outros livros que saíram na França e que no Brasil saíram pela Opera Mundi.
 
obnóxio, esses foram os nomes que a Denise passou:

1. HENRIK SCHÜCKE ET AL., NOBEL - O HOMEM E SEUS PRÊMIOS – trad. Elias Davidovich
2. 1901 - SULLY PRUDHOMME - DIÁRIO INTIMO E PENSAMENTOS – trad. e notas de Mello Nóbrega
3. 1902 - THEODOR MOMMSEN - HISTÓRIA DE ROMA – trad. Antônio Olinto
4. 1903 - BJORNSTJERNE BJORNSON - ALÉM DAS FORÇAS - DUAS PEÇAS – trad. Guilherme Figueiredo
5. 1904 - FRÉDÉRIC MISTRAL – MIRÉIA – trad. Manuel Bandeira
6. 1904 - JOSÉ ECHEGARAY - MANCHA QUE LIMPA – trad. R. Magalhães Jr.
8. 1905 - HENRYK SIENKEWICZ - O FAROLEIRO E OUTROS CONTOS – trad. Lúcia Benedetti
9. 1906 - GIOUSUÉ CARDUCCI - POESIAS ESCOLHIDAS – trad. Jamil Almansur Haddad
10. 1907 - RUDYARD KIPLING - A LUZ QUE SE APAGOU – trad. João Távora
11. 1908 - RUDOLF EUCKEN - O SENTIDO E O VALOR DA VIDA – trad. João Távora
12. 1909 - SELMA LAGERLÖF - DE SAGA EM SAGA – trad. Mário Teles
13. 1910 - PAUL HEYSE - TRÊS NOVELAS – trad. Herbert Caro
14. 1911 - MAURICE MAETERLINCK - O PÁSSARO AZUL – trad. Carlos Drummond de Andrade
15. 1912 - GERHART HAUPTMANN - O HEREGE DE SOANA – trad. Augusto Meyer
16. 1913 - RABINDRANATH TAGORE – ÇATURANGA – apresentação e trad. Cecília Meirelles
17. 1915 - ROMAIN ROLLAND - COLAS BREUGNON – trad. Ivo Barroso
18. 1916 - VERNER VON HEIDESTAM - OS CAROLINOS - CRÔNICA DE CARLOS XII – trad. Rachel de Queiroz
19. 1917 - KARL GJELLERUP – MINNA – trad. Othon Moacyr Garcia
20. 1917 - HENRYK PONTOPPIDAN - O URSO POLAR E OUTRAS NOVELAS – trad. Osman Lins
21. 1919 - CARL SPITTELER - PROMETEU E EPIMETEU – trad. Manuel Bandeira
22. 1920 - KNUT HAMSUN – FOME – trad. Carlos Drummond de Andrade
23. 1921 - ANATOLE FRANCE - O CRIME DE SYLVESTRE BONNARD – trad. Álvaro Moreyra
24. 1922 - JACINTO BENAVENTE- OS INTERESSES CRIADOS / ROSAS DE OUTONO – trad. R. Magalhães Jr.
25. 1923 - WILLIAM BUTLER YEATS – TEATRO – trad. Paulo Mendes Campos
26. 1924 - WLADYSLAW STANISLAW REYMONT - A LEI DO CNUTE E CONTOS – trad. Valdemar Cavalcanti
27. 1925 - GEORGE BERNARD SHAW - SANTA JOANA E PIGMALIÃO – trad. Dinah Silveira de Queiroz, Miroel Silveira e Fausto Cunha
28. 1926 - GRAZIA DELEDDA - CANIÇOS AO VENTO – trad. Mario de Murtas
29. 1927 - HENRI BERGSON - A EVOLUÇÃO CRIADORA – trad. Adolfo Casais Monteiro
30. 1928 - SIGRID UNDSET – PRIMAVERA – trad. Juvenal Jacinto
31. 1929 - THOMAS MANN - A MORTE EM VENEZA / TRISTÃO / GLADIUS DEI – trad. Herbert Caro
32. 1930 - SINCLAIR LEWIS – BABBIT – trad. Leonel Vallandro
33. 1931 - ERIK AXEL KARLFELDT – POESIAS – trad. Ivo Barroso
34. 1932 - JOHN GALSWORTHY - O PROPRIETÁRIO – trad. Rachel de Queiroz
35. 1933 - IVAN BUNIN - O AMOR DE MÍTIA / O PROCESSO DO TENENTE IELÁGUIN – trad. Boris Schnaiderman
36. 1934 - LUIGI PIRANDELLO - O FINADO MATIAS PASCAL – trad. Helena Parente Cunha
37. 1936 - EUGENE O´NEILL - QUATRO PEÇAS – trad. Luiz Drummond Navarro
38. 1937 - ROGER MARTIN DU GARD - O DRAMA DE JEAN BAROIS – trad. Vidal de Oliveira
39. 1938 - PEARL S. BUCK - A EXILADA – trad. Rachel de Queiroz
40. 1939 - FRANS EEMIL SILLANPÄÄ - SANTA MISÉRIA – trad. Bella Jozef
41. 1944 - JOHANNES V. JENSEN - HISTÓRIAS DO HIMMERLAND – trad. Guttorm Hanssen
42. 1945 - GABRIELA MISTRAL - POESIAS ESCOLHIDAS – trad. Henriqueta Lisboa
43. 1947 - ANDRÉ GIDE - O IMORALISTA – trad. Theodomiro Tostes
44. 1948 - THOMAS STEARNS ELIOT - CRIME NA CATEDRAL/ QUATRO QUARTETOS – trad. Maria da Saudade Cortesão e Oswaldino Marques
45. 1949 - WILLIAM FAULKNER - PAGA DE SOLDADO – trad. Luiz Drummond Navarro
46. 1950 - BERTRAND RUSSELL - ENSAIOS CÉTICOS – trad. Wilson Velloso
47. 1951 - PAR LAGERKVIST – BARRABÁS – trad. Guttorm Hanssen
48. 1952 - FRANÇOIS MAURIAC - O DESERTO DO AMOR – trad. Rachel de Queiroz
49. 1953 - WINSTON CHURCHILL - SANGUE SUOR E LÁGRIMAS VOL 1 – trad. Lya Cavalcanti
50. 1953 - WINSTON CHURCHILL - SANGUE SUOR E LÁGRIMAS VOL 2 – trad. Lya Cavalcanti
51. 1954 - ERNEST HEMINGWAY - ADEUS ÀS ARMAS
52. 1955 - HALLDÓR LAXNESS - A ESTAÇÃO ATÔMICA – trad. Maria Jacintha
53. 1956 - JUAN RAMON JIMENEZ - PLATERO E EU – trad. Athos Damasceno CONFIRMAR
54. 1957 - ALBERT CAMUS - A PESTE – trad. Valeria Rumjanek
55. 1958 - BORIS PASTERNAK - ENSAIO DE AUTOBIOGRAFIA – trad. Helena Parente Cunha
56. 1959 - SALVATORE QUASIMODO - POESIAS ESCOLHIDAS – trad. Sílvio Castro
57. 1961 - SAINT-JOHN PERSE - OBRA POÉTICA - trad. Bruno Palma CONFIRMAR
58. 1961 - IVO ANDRITCH - O PÁTIO MALDITO E QUATRO CONTOS – trad. Juvenal Jacinto
59. 1962 - JOHN STEINBECK - BOÊMIOS ERRANTES – trad. Edison Carneiro
60. 1963 - GIORGIOS SEFERIS – POEMAS – trad. Darcy Damasceno
 
[align=justify]Ah sim, e até onde eu saiba, as duas edições que você apontou são essas mesmas, uma pela Delta e outra pela Opera Mundi.

A dúvida que me vem é essa: a obra publicada pela Delta para Thomas Mann, por exemplo, é a mesma que foi publicada pela Opera Mundi depois, certo?[/align]
 
Calib disse:
Alguém tem foto das capas, para ver como são?
Uma é branca com um desenho do Picasso (a da editora Delta) a outra é marrom com um relevo do prêmio (Opera Mundi)

Lucas_Deschain disse:
[align=justify]Ah sim, e até onde eu saiba, as duas edições que você apontou são essas mesmas, uma pela Delta e outra pela Opera Mundi.

A dúvida que me vem é essa: a obra publicada pela Delta para Thomas Mann, por exemplo, é a mesma que foi publicada pela Opera Mundi depois, certo?[/align]

Agradeço a vocês pelo trabalho, Lucas.

Sim, exceto pelos oito últimos (que só saíram pela Opera Mundi), são os mesmo títulos, mesmas traduções, quase tudo igual, só mudam as capas, o que me faz pensar que seja a mesma editora (que criou uma espécie de selo, ou algo assim). Pelo que eu pude pesquisar, a Opera Mundi também não publicou mais nada depois disso.

[attachment=3397]
[attachment=3398]
 
[align=justify]Vou pesquisar para montar um post depois obnóxio lá no blog, com informações e tudo o mais bem organizado.

A quantidade de títulos publicados pela Delta é diferente do número de títulos publicados pela Opera Mundi então, né? A da Opera Mundi, que é a que eu tenho é da década de 70. A Delta deve ser da década de 60 mesmo, acho que o Luciano tem alguns volumes desses de capa branca, vou pedir pra ele para ver que ano consta nas edições que ele tem.[/align]
 
Da coleção eu tenho apenas o De saga em saga de Selma Lagerlöf - 1909. O livro é realmente muito bonito, ilustrado e fechado ele tem aquele detalhe das páginas douradas que eu acho lindo.

Comprei no Estante Virtual.
 
retomando os títulos que obnóxio colocou (só pela opera mundi), com os nomes dos tradutores:
Só Opera Mundi:
61. 1965 - Mikail Cholokov - Don silencioso vol. 1 (Lígia Junqueira; parte poética Agnaldo Junqueira Filho)
62. 1965 - Mikail Cholokov - Don silencioso vol. 2 (Lígia Junqueira; parte poética Agnaldo Junqueira Filho)
63. 1966 - Shmuel Agnon - Noivado e outros contos (Rachel de Queiroz)
64. 1966 - Nelly Sachs - Poesias
65. 1967 - Miguel Ángel Asturias - O senhor presidente (Antonieta Dias de Morais)
66. 1968 - Yasunari Kawabata - Nuvem de pássaros brancos (Paulo Hecker Filho com autorização da Editora Nova Fronteira)
67. 1969 - Samuel Beckett - Malone Morre / Dias Felizes (Roberto Ballalai)
68. 1970 - Alexandre Soljenitzine - O Pavilhão de cancerosos (Áurea Weissenberg)

a nelly sachs não descobri quem traduziu. em portugal tem em trad. de paulo quintela, com o título "poemas".
 
[align=justify]Então, acho que fechou.

Procurei os tradutores dos títulos que a Denise não conseguiu encontrar (Hemingway e Nelly Sachs, que é de Paulo Quintela mesmo, mas o nome do livro ficou como Poesias) e adicionei, e tentei confirmar os outros: só o do Saint-John Perse foi diferente, não sendo Bruno Palma, e sim Darcy Damasceno. Aliás, o time de tradutores da coleção tem grandes nomes.

Além disso, descobri um Hermann Hesse faltoso em 1946 e já adicionei também com o tradutor.

Se for fazer um post, Lucas, pega a lista do primeiro post, que eu corrigi os nomes dos autores e obras (ou tentei).[/align]
 

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