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Lançamentos 2022

Mais lançamentos da Companhia das Letras:

O passageiro (Cormac McCarthy)
A longa marcha (Stephen King / Richard Bachman)
A loteria e outros contos (Shirley Jackson)
Murphy e Watt (Samuel Beckett)
O antigo futuro (Luiz Ruffato)

Para o lado de Swann e À sombra das moças em flor (Marcel Proust) e já têm capa.
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A menção a este livro já tinha sido feita nos tópicos de lançamentos em 2019, 2020 e 2021...
Agora, finalmente, é uma realidade.
À venda a partir do dia 8 próximo.
Tradução do Leonardo Antunes (que já prometeu que sua Ilíada deve estar à venda muito em breve também):

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Tradução de Leonardo Antunes
Edição bilíngue
Prefácio de Guilherme Gontijo Flores

448 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-65-5525-130-2
2022 - 1ª edição

Um dos principais poetas líricos da Grécia antiga, ao lado de Safo, Píndaro e outros, anacreonte nasceu na cidade de Teos, no século VI a.C., viveu em Samos e Atenas e conquistou enorme fama ainda em vida, cantando como nenhum outro os prazeres do amor e do vinho. Segundo testemunhos antigos, sua obra era vasta, distribuída em cinco livros, dos quais sobreviveram apenas fragmentos.
Esta é a primeira reunião em língua portuguesa da totalidade desses fragmentos, bem como das Anacreônticas, o corpus de poemas tardios, anônimos, feitos em sua homenagem ou imitando seu estilo, e celebrados ao longo dos séculos por poetas-tradutores como Lord Byron e Almeida Garrett. Nuns e noutros, alternam-se os temas da brevidade da vida e da necessidade de desfrutá-la (carpe diem), da paixão homo e heterossexual, do jogo erótico, da leveza e do antibelicismo, entre outros sentimentos insuflados por Baco e Afrodite. Também recorrente é a imagem do poeta já velho que, apesar dos cabelos brancos, não se furta aos prazeres, antes os procura com ainda mais avidez.
Responsável pela tradução e apresentação da obra, Leonardo Antunes, professor de língua e literatura grega na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tece também comentários detalhados a cada poema ou fragmento, indicando suas fontes, interpretando-os e elucidando as opções de tradução, sempre lastreadas pelo rigor do pesquisador acadêmico e pela sensibilidade do tradutor que é também músico e poeta.


Sobre o autor
Segundo a tradição, Anacreonte, poeta do amor e do vinho, nasceu na cidade jônia de Teos, na Ásia Menor, por volta da metade do século VI a.C. Por conta dos ataques de Harpago, general de Ciro, contra as cidades gregas da região, os habitantes de Teos se viram obrigados a fugir, tendo rumado para a Trácia, onde fundaram Abdera em 540 a.C. Anacreonte depois passou pela corte do tirano Polícrates, em Samos (533-22 a.C.), e por Atenas em seguida, à época governada pelos dois filhos de Pisístrato, quando possívelmente conviveu com Simônides, outro importante poeta lírico do período. A obra de Anacreonte foi compilada posteriormente, no período helenístico, em cinco volumes. Desses cinco volumes, restam-nos alguns poemas em estado mais ou menos fragmentário, além de um corpus mais amplo de poemas tardios, feitos à sua moda, ou em sua homenagem, conhecidos como Anacreônticas.


Sobre o tradutor
Leonardo Antunes (São Paulo, 1983) é poeta, tradutor e professor de língua e literatura grega na UFRGS. É autor de João & Maria: dúplice coroa de sonetos fúnebres (Patuá, 2017), que recebeu os prêmios AGES (melhor livro de poesia) e Açorianos (melhor livro de poesia e livro do ano), Lícidas (Zouk, 2019) e Casa dos Poetas (Zouk, 2021). Tradutor do Édipo Tirano de Sófocles (Todavia, 2018), atualmente dedica-se a uma tradução da Ilíada e da Odisseia de Homero em decassílabos duplos.

Fonte: Editora 34
 
Última edição:
Perdi o interesse depois desta resenha:
Quase caio nesse hype... Ufa. :dente:

eu vi um monte de gente elogiando, tava colocando na lista de livro para ler e aí de repente apareceu um monte de gente metendo o pau e aí ele foi lá pro fim da fila.

mas não deixa de ser curioso observar o movimento ao redor dos livros hypados, né. estava lembrando de uma reportagem que li uma vez sobre como livros premiados normalmente costumam receber mais avaliações negativas nos goodreads da vida. a conclusão do autor é que o hype aumenta as expectativas do leitor, e aí a pessoa não avalia o livro com os mesmos olhos de quem leu sem a chuva de crítica positiva.
 
eu vi um monte de gente elogiando, tava colocando na lista de livro para ler e aí de repente apareceu um monte de gente metendo o pau e aí ele foi lá pro fim da fila.

mas não deixa de ser curioso observar o movimento ao redor dos livros hypados, né. estava lembrando de uma reportagem que li uma vez sobre como livros premiados normalmente costumam receber mais avaliações negativas nos goodreads da vida. a conclusão do autor é que o hype aumenta as expectativas do leitor, e aí a pessoa não avalia o livro com os mesmos olhos de quem leu sem a chuva de crítica positiva.
Eu vi o mesmo acontecendo com "Torto Arado". Muita gente elogiando e dizendo que era o grande livro brasileiro do século. Agora mais recentemente estão começando a sair críticas bastante negativas.

Me parece que é uma mistura de hype exacerbado com o medo que a crítica possui de criticar, no sentido positivo do termo, de fato os livros. E é um medo justificável, vc se queima com o público, o mercado editorial, feiras literárias etc. Vide o que aconteceu este ano com o Luiz Maurício Azevedo
 

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